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DOENÇA RESPIRATÓRIA

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DOENÇAS 
RESPIRATÓRIAS
RELEMBRANDO:
CRÔNICAS
 DPOC
Condição patológica caracterizada pela presença de 
obstrução do fluxo aéreo usualmente progressiva.
- Alto grau de incapacidade
- Previsível
- Irreversível
A DPOC compreende a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.
 BRONQUITE CRÔNICA:
 Hipertrofia das glândulas mucosas nos grandes
brônquios
 Evidência de alterações inflamatórias crônicas
nas pequenas vias aéreas, que estão estreitadas
e mostram infiltração celular e edema das
paredes;
 Tecido de granulação presente e fibrose
peribrônquica pode desenvolver-se.
Produção excessiva de muco na árvore brônquica,
suficiente para causar expectoração excessiva de
escarro (na maioria dos dias durante pelo menos 3
meses no ano durante pelo menos 2 anos sucessivos).
ENFISEMA PULMONAR:
 Aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal
 Perda de paredes alveolares com conseqüente destruição de partes
do leito capilar; filamentos de parênquima que contém vasos
sangüíneos podem às vezes ser vistos correndo através de grandes
espaços aéreos dilatados.
 Vias aéreas (com menos de 2 mm de diâmetro) estão estreitadas,
tortuosas e reduzidas em número, além de possuírem paredes finas,
atrofiadas .
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DPOC:
Tipo A (Tipo PP - pink puffer - soprador rosado - enfisema):
 Falta de ar cada vez maior durante os últimos três ou quatro anos; 
 Tosse ausente ou produtiva de pouca expectoração branca; 
 Astenia com evidência de recente perda de peso; 
 Tórax hiperexpandido; 
 Sons respiratórios quietos e ausência de ruídos adventícios; 
Tipo B (Tipo BB - blue bloater - cianótico pletórico - bronquite 
crônica):
 Tosse crônica com expectoração por vários anos (inicialmente
apenas nos meses de inverno e mais recentemente durante a maior
parte do ano);
 Exacerbações agudas com expectoração purulenta
 Falta de ar com o esforço que piora gradualmente
 Tolerância ao exercício limitando-se progressivamente
 Compleição atarracada com aparência pletórica e alguma cianose
Ausculta de estertores e roncos esparsos
Sinais e sintomas clínicos:
 Tosse crônica, a produção de escarro
 Dificuldade respiratória tipicamente ao esforço
 Má tolerância ao exercício e troca gasosa prejudicada.
 Falta de ar freqüentemente lenta e progressiva
 Sibilos ou diminuição dos ruídos respiratórios
Aumento do diâmetro ântero-posterior decorrente de
hiperinsuflação
Achatamento do diafragma
 Uso dos músculos respiratórios acessórios;
 Edema decorrente de cor pulmonale
Alterações do estado mental causadas pela hipoxia ou pela
hipercapnia, especialmente nas exacerbações agudas da
doença
FATORES DE RISCO:
•O tabagismo
•Exposição a irritantes no ar
•Exposição à poluição
•Fumaça de lenha,
•Infecções respiratórias graves na infância
• Problemas respiratórios freqüentes,
• Dia a dia compartilhado com um fumante (exposição
secundária ao fumo),
• Condição sócio-econômica.
TRATAMENTO:
 Terapia broncodilatadora
 Corticosteróides 
 Metilxantinas 
 Suplementação de oxigênio
 Antibióticos orais
 Assistência ventilatória
 Transplante de pulmão 
Cirurgia de redução do volume pulmonar
 Exercícios regulares 
 Fisioterapia respiratória 
 Boa Nutrição 
Estratégias Durante os Exercícios e as Atividades Diárias:
• Controlar a respiração 
• Eliminar atividades desnecessárias 
• Solicitar auxílio quando necessário 
• Organizar o tempo 
• Mudanças no local de trabalho 
• Evitar o contato com pessoas que fumam e com toxinas no 
ar (desodorantes, spray para cabelo, inseticidas, etc) em casa. 
ASMA BRÔNQUICA
Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-
responsividade das vias aéreas manifestando-se por
obstrução ao fluxo aéreo.
1. Espessamento da membrana basal
2. Hipertrofia e hiperplasia do músculo liso
3. Elevação no número de células caliciformes
4. Aumento das glândulas submucosas
5. Alteração no depósito/degradação dos 
componentes de matriz extracelular
 Dispnéia
 Tosse crônica
 Sibilância
Aperto no peito ou desconforto torácico
Sintomas deflagrados particularmente
à noite ou nas primeiras horas da manhã.
Ao exame físico: 
 Dispnéia de grau variável, com ciclos respiratórios mais 
longos e diminuição da frequencia, 
 Sibilos que podem ser ouvidos à distãncia. 
 Aumento do diâmetro torácico, 
 Frêmito toracovocal diminuído 
 Hipersonoridade à percussão devido à hiperinsuflação. 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
 Um ou mais dos seguintes sintomas: dispnéia, tosse crônica,
sibilância, aperto no peito ou desconforto torácico.
 Melhora espontânea ou pelo uso de medicações específicas para
asma (broncodilatadores, antiinflamatórios esteróides).
 Diagnósticos alternativos excluídos.
DIAGNÓSTICO FUNCIONAL:
 Espirometria
 Teste de broncoprovocação
ASMA
 Manifestação inicial 
geralmente precoce
 Associada a outras 
manifestações alérgicas
 Testes cutâneos 
positivos
 Sintomas desaparecem 
fora da crise
 Pode evoluir para DPOC
DPOC
 Manifestação inicial 
geralmente tardia
 Associada a tabagismo
 Testes cutãneos
negativos
 Sintomas permanecem 
fora das crises
ASMA x DPOC
Tratamento:
Antiinflamatórios
 Corticoesteróides
Agonistas ß2-adrenérgicos
Anticolinérgicos (brometo de ipatrópio).
 BRÔNQUIECTASIAS
Dilatação e distorção irreversível dos
brônquios, em decorrência da destruição dos
componentes elástico e muscular de sua
parede.
Na patogenia da bronquiectasia há necessidade da presença de 
dois elementos:
1. agressão infecciosa
2. deficiência na depuração das secreções brônquicas
Apresentação clínica:
Tosse crônica
Escarro purulento,
Hemoptise
Baqueteamento digital
Infecções pulmonares de
repetição.
Tratamento:
 Drenagem postural 
 Antibióticos..
 Antiinflamatórios, 
 Corticosteróides
 Mucolíticos 
 Oxigênio 
 Broncodilatadoras
 Remoção cirúrgica de uma parte de um pulmão. 
 É uma inflamação do parênquima pulmonar, sendo
causada por um agente microbiano que pode ser:
bactéria, micobactéria, clamídia, micoplasma, fungo,
parasita e vírus.
 Classificação:
 Pneumonia adquirida na comunidade
 Pneumonia adquirida no hospital
 Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido
 Pneumonia por aspiração
 Fisiopatologia:
A pneumonia normalmente surge da flora existente,
quando a resistência do paciente está diminuída.
 Manifestações Clínicas:
 Ortopnéia
 Diaforese
 Escarro purulento
 Perda de apetite
 Tratamento:
 Antibioticoterapia.
DÚVIDAS????

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