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SEMANA 4
Aluna: Carolina Cardoso Brandão.
Caso concreto.
JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito
Santo, por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande
estabelecimento empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40
polegadas. Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em
Programa Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus
familiares, deliberadamente no dia seguinte devolve a res furtiva, sendo processado
criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal,
entendendo que ao caso concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, considerando a
vergonha que este passou, deixou de aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art.
59 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” para
reprovação e prevenção do crime.
Considerando o caso acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial.
Resposta: Na fixação da pena, deverá o juiz levar em consideração as circunstâncias atenuantes previstas no artigo 65, III, b, d, e, do Código Penal. Porém, deverá o juiz, por força do artigo 59, II do Código Penal, fixar a pena dentro do limite legal em abstrato, não podendo fixá-la abaixo do mínimo nem acima do máximo. Também, importante notar que não é a hipótese do furto famélico nem furto privilegiado. Nesse sentido, se todas as circunstâncias forem favoráveis ao réu, sendo ele primário com bons antecedentes, deverá o juiz aplicar a pena no mínimo legal. Portanto, a pena fixada é manifestamente ilegal.
Questão 1
 (d) O Brasil adotou a espécie ficta.
Questão 2
É possível ter inicialmente seu regime prisional semiaberto, desde que favoráveis as circunstâncias judiciais e sua pena seja igual ou inferior a 4 anos.