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Gestação, ajustes fisiologicos 2

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Gestação
Ajustes fisiológicos
Andréa Oliveira
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Alterações metabólicas
1º e 2º trimestres
Anabolismo (hiperinsulinemia)
Eficiente conservação de energia.
Hiperfagia
 atividade lipogênica no tecido. adiposo
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Alterações metabólicas
3º trimestre
Rápido crescimento fetal  Catabolismo (resist. Insulina) 
Liberação na corrente sanguínea de ácidos graxos livres e glicerol síntese hepática de triglicerídeos  VLDL
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Modificações no metabolismo dos nutrientes 
O feto requer glicose para seu crescimento, mesmo em situações de jejum materno. No jejum o feto continua a extrair glicose e aminoácidos da gestante – parasitismo. 
Os níveis de glicemia fetais são aproximadamente 20 mg% inferiores aos níveis de glicemia materna (difusão facilitada) 
Devido ao consumo contínuo de glicose pelo concepto, os níveis de glicemia materna, depois de uma noite de jejum, são de 15 a 20% menores que os observados em mulheres não grávidas. 
Metabolismo Glicídio
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Metabolismo Lipídico
Visando conservar a glicose para consumo fetal e para o SNC, ocorrem ajustes no metabolismo lipídico da gestante:
		- Ocorre mobilização da gordura corporal 	produção de energia – metabolismo materno, o 	que eleva os níveis séricos de ácidos graxos, triglicérides, colesterol e fosfolipídios.
		
Modificações no metabolismo 
dos nutrientes
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Metabolismo Protéico 
Os aminoácidos e as calorias provenientes da dieta são indispensáveis para a síntese tecidual fetal e das estruturas maternas.
A insulina estimula a síntese protéica.
A hemodiluição provoca redução das proteínas plasmáticas, principalmente albumina, facilitando o desenvolvimento de edema. 
Modificações no metabolismo 
dos nutrientes
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Modificações no aparelho circulatório
Volume sangüíneo  35 a 40%
Volume do plasma  45 a 50%
Massa eritrocitária  15 a 20%
Volume eritrocitário aumenta em proporção inferior ao volume do plasma 
Anemia fisiológica
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VOLUME E COMPOSIÇÃO SANGUÍNEOS 
→ Parâmetros bioquímicos diferenciados
↓ dos nutrientes hidrossolúveis: albumina (edema!!!), ferritina, vit. C ácido fólico Vit. B6 e B12 outras PTN séricas e vits. hidrossolúveis. 
↑ dos nutrientes lipossolúveis em 50%: Caroteno, Vit. E e frações lipídicas (triglicérides, colesterol, ác. graxos).
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Exames bioquímicos
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CARDIOVASCULAR E PULMONAR
 ↑ Freqüência de batimentos.
 Leve hipertrofia cardíaca.
 Vasodilatação periférica (↓ da pressão sanguínea nos 2 primeiros trim. Retornando a normalidade no 3º trim).
 ↑ freqüência respiratória (↑ das necessidades de O2 / ↑ pressão do útero sobre o diafragma).
 Trocas gasosas mais eficientes nos pulmões.
Expiração é mais completa.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
↑ dos níveis de progesterona (PLACENTA)
↓ da motilidade gastrointestinal → constipação
↓ da contração do esficter esofagiano inferior → Pirose (azia)
Absorção aumentada (hipotonia do intestino delgado)
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Sistema digestório
Náuseas, enjôos e vômitos matinais (↑ níveis sanguíneos crescentes de estrógeno).
Gengivas edemaciadas e sangrante (ação da gonadotrofina coriônica, progesterona e estrógeno)
↓ pH salivar (?)
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SISTEMA RENAL
 da taxa de filtração glomerular (desde o 2º mês) e do fluxo renal, para facilitar a depuração de creatinina, uréia e outros resíduos metabólicos.
 O crescimento do útero reduz a capacidade da bexiga de armazenar urina.
Fluxo de urina mais retardado devido a obstrução mecânica dos ureteres (↑Infecção urinária)
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Modificações posturais
Tendência à lordose
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Modificações psicológicas
Progesterona efeito depressivo no SNC e influência no comportamento Catecolaminas: regulador das emoções
Corticosteróidos: variações emocionais
Fatores socioculturais (mulher x mãe)
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Fatores que interferem no resultado da gestação
Estado nutricional pré-gestacional
Ganho de peso gestacional
Idade materna
Intervalo interpartal
Infecções, anemia
Trabalho físico excessivo durante a gestação
Diabetes
Síndromes hipertensivas
Condições socioeconômicas e de vida
Cigarro, álcool e cafeína (achados não conclusivos)
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