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Hidráulica Geral 1- Condutos Forçado 1.1- CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: • Conforme a pressão reinante no conduto o escoamento pode ser “forçado” ou “livre”; • Escoamento Forçado: a pressão reinante no interior da tubulação é sempre diferente da atmosférica e, portanto o conduto tem que ser fechado trabalhando a plena seção. Ex: tubulações de sucção e recalque de bombas, adutoras, redes de distribuição de água, etc. prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: • Escoamento Livre: a pressão reinante sempre é igual à atmosférica, podendo o conduto ser aberto ou fechado, sempre com a superfície em contato com a atmosfera. Ex: canais de drenagem, canais fluviais, rede coletoras e interceptoras de esgoto, redes de drenagem pluvial; prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: • Conforme a direção na trajetória das partículas, o escoamento pode ser “laminar” ou “turbulento”. A experiência realizada por Reynolds, através da injeção contínua de um corante em um ponto escoamento, permite visualizar esses dois tipos de escoamento. prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: • Escoamento Laminar: No fluxo laminar o corante forma um filete bem definido, sem misturar com o liquido, uma vez que as várias camadas de um líquido se movem sem perturbação; • Escoamento Turbulento: As partículas do líquido têm trajetória irregular, causando uma transferência da quantidade de movimento de uma parte a outra do fluido, proporcionando a mistura do corante com na massa líquida; prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: • Em geral os escoamentos se enquadram na categoria turbulenta. • O escoamento laminar pode ocorrer quando o fluido é muito viscoso ou a velocidade de escoamento é muito pequena como ocorre, por exemplo, nos decantadores das estações de tratamento de água. • As afirmações acima podem ser constatadas através da fórmula de Reynolds: prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: • Quanto a variação no tempo de escoamento se classificam em “permanentes” ou “ transitórios”. • Regime Permanente: Não há variação das características de escoamento com o tempo. A velocidade , massa específica pressão não variam; prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: • Escoamentos Transitórios: Quando ocorre mudanças bruscas na taxa de variação da velocidade e da pressão, como nos casos de fechamento rápido de válvulas em condutos forçados ou interrupção de bombeamento. Ondas de pressão são geradas causando uma variação acentuada de pressão. Esse fenômeno é chamado de transiente hidráulico ou golpe de aríete. prof. Paulo Mário CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS: • Com relação à trajetória os escoamentos podem também ser classificados em “uniforme” e “variado”. • Escoamento Uniforme: o vetor velocidade é constante em módulo, direção e sentido, em todos os pontos, para qualquer instante. • Escoamento Variado: Ocorre em condutos de vários diâmetros ou canais com declividades variáveis prof. Paulo Mário EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS ESCOAMENTOS: • Equação da Continuidade: É decorrente da lei de conservação de massa. Esta lei da física estabelece que a massa não pode ser criada ou destruída (a massa que entra no tubo é igual a massa que sai). Considerando a massa especifica do fluido constante, temos: Onde: prof. Paulo Mário EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS ESCOAMENTOS: • Equação da Continuidade: prof. Paulo Mário EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS ESCOAMENTOS: prof. Paulo Mário EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS ESCOAMENTOS: • Equação de Energia (Bernoulli): É um caso particular da primeira lei da Termodinâmica. Esta lei estabelece que a mudança de energia interna de um sistema é igual a soma da energia adicionada ao fluido com o trabalho realizado pelo fluido. prof. Paulo Mário EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS ESCOAMENTOS: • Equação de Energia (Bernoulli): prof. Paulo Mário EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DOS ESCOAMENTOS: • Equação de Energia (Bernoulli): prof. Paulo Mário Bibliografia • BAPTISTA, Márcio Benedito; COELHO, Márcia Maria Lara Pinto. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3.ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.480p. prof. Paulo Mário
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