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RECURSOS- UNI PARTE 2

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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (art. 535, CPC)
Alguns dizem que não se trata de recurso já que não são submetidos a um órgão superior (não atende ao princípio do duplo grau de jurisdição). Entretanto, há quem diga que é recurso por constar no rol do art. 496 do CPC.
Nomenclatura= também são chamados de “aclaratórios”, pois sua finalidade é de esclarecer o teor da decisão.
Conceito= trata-se de recurso interposto por qualquer das partes, objetivando esclarecer a decisão recorrida e, eventualmente, sanar algum vício nela existente.
Finalidade= clarear, esclarecer e sanar vício de uma decisão judicial omissa, obscura ou contraditória. Além de ter como finalidade primeira de esclarecer a decisão judicial, visa também reformá-la.
Cabimento= são recursos de fundamentação desvinculada, podendo interpor em casos de:
Obscuridade – é a difícil compreensão do texto decisório. Isto é, o juiz foi muito técnico ou elaborou um raciocínio que ninguém entende.
Exemplo: no texto constam trechos no idioma alemão.
Contradição – o magistrado deduz ideias inconciliáveis entre si, ou seja, contradiz sua decisão.
Omissão – juiz deixa de se manifestar sobre matéria pertinente ao conflito.
Exemplo: não julga uma parte que estava na inicial ou contestação.
Uma decisão completa é composta por:
- Relatório
- Fundamentos (a contradição pode ocorrer nos fundamentos – o juiz ora argumenta a seu favor, ora contra você). 
- Dispositivo (a omissão incide na parte dispositiva).
Cabem embargos de declaração de: sentença, acórdãos e decisão interlocutória.
OBS: Não cabem embargos de declaração no despacho, exceto se este contiver conteúdo decisório.
PRAZO= 5 dias contados da publicação do julgado.
Contrarrazões? Em regra, não tem. É interposto uma simples petição para o juiz que julgou. Entretanto, quando tem efeito modificativo, o juiz é obrigado a abrir vistas para contrarrazoar.
Prazo para julgar= 5 dias para julgar os embargos de declaração, porém, é um prazo impróprio, isto é como o juiz não é pessoa jurídica, caso ele não cumpra o prazo não haverá punição.
OBS: Cabem embargos de declaração de embargos de declaração, caso o vício não tenha sido sanado.
Efeitos
- Devolutivo= devolver ao mesmo juiz que julgou a matéria com vício, para que ele se reposicione.
- Suspensivo= Não suspende o prazo, mas sim os efeitos da decisão.
3 correntes sobre o efeito suspensivo:
- Tem efeito suspensivo
-Não tem efeito suspensivo
- Depende – corrente majoritária – do recurso que irá ser interposto depois. Exemplo: se for agravo que não efeito suspensivo, os embargos não terão também. 
OBS: Não suspende, mas interrompe a interposição de outros recursos.
- Translativo= questão de ordem pública
- Modificativo= os embargos, provavelmente, modificarão o julgamento. Só cabe em casos de omissão e contradição.
OBSERVAÇÕES RELEVANTES
Suspende ou interrompe prazo?
Em caso de procedimento ordinário, interrompe e volta a contar do zero.
Já no Juizado Especial, não interrompe, mas sim suspende. (princípio da celeridade)
No procedimento comum é escrito, mas no ordinário é oral.
Nos casos de litigância de má-fé, ocorre a multa de 1% em cima do valor da causa. Se persistir, o juiz pode aumentar para 10%. Se for pago, pode interpor novo embargo de declaração. (“paga, embarga”) Artigo, 538, parágrafo único.
Os embargos de declaração não estão sujeitos a preparo.
EMBARGOS INFRINGENTES (art.530, CPC)
Conceito= trata-se de um recurso interposto de acórdão, que julga apelação, reformando sentença ou julgando procedente ação rescisória.
Finalidade= rediscutir da pretensão julgada por maioria de votos, devido à alta possibilidade de julgamento equivocado (busca a segurança jurídica). Basicamente, consiste no pedido de modificação do acórdão com o objetivo de que prevaleça o voto vencido.
OBS: Ação rescisória objetiva desconstituir sentença ou acórdão que transitou em julgado.
CABIMENTO
É cabível quando não for unânime o julgado proferido dentro de um recurso de apelação ou ação rescisória.
Ressalte-se que a não unanimidade na decisão pode ser total ou parcial. No primeiro caso, o recurso terá como intuito a modificação total julgamento e, no segundo,  somente a parte em que se operou a divergência.
Em grau de apelação – requisitos 
Sentença de mérito – a sentença monocrática deve ser sentença de mérito;
Recurso de apelação;
Tribunal, ao julgar o recurso de apelação, tenha dado provimento ao recurso (se negou, não cabem embargos infringentes);
Voto vencido.
Quem julga? O tribunal que julgou o recurso de apelação.
Objetivo= reforma do acórdão recorrido e a manutenção da sentença.
Se anular- é um erro in procedendo e os embargos infringentes só cabem para erro in judicando.
Se tiver extinção sem resolução de mérito- Não analisa o mérito, então não reformou a sentença, então não cabe embargo.
Se o juízo de admissibilidade for positivo- Não cabe. Se for negativo, também não, já que não entra no mérito, então não reforma a decisão.
Se manter a sentença- não cabe embargos infringentes porque não reformou.
Ação rescisória (é de competência originária do TJ)
Toda vez que o tribunal julgar procedente a ação rescisória com o voto vencido.
Se os Embargos Infringentes foram interpostos contra acórdão que julgou ação rescisória, têm sempre efeitos devolutivo e suspensivo.
Ou seja, cabe: em acórdãos não unânimes; acórdão (não unânime) proferido em apelação e em ação rescisória; acórdão (não unânime) que houver reformado sentença de mérito ou acórdão (não unânime) que houver julgado procedente ação rescisória.
Não cabe: acórdão não unânime que confirmar ação terminativa (art 267); acórdão não unânime que julgar inadmissível ou improcedente a ação rescisória; acórdão não unânime que confirmar sentença de mérito (art. 269).
PRAZO= 15 dias, contados da data da publicação do acórdão.
CONTRARRAZÕES= 15 dias (depois que recebe as contrarrazões é que é feito o juízo de admissibilidade).
CONTEÚDO= está limitado ao conteúdo do voto perdedor, não pode inovar (apenas se pode inovar na fundamentação).
Efeitos
Devolutivo= devolve ao tribunal a matéria para ser analisada.
Suspensivo= sentença-> apelação -> acórdão de maioria -> embargos infringentes (se o recurso de apelação tiver efeito suspensivo, ele também terá). Percebe-se que segue o recurso anteriormente interposto.
Translativo= questão de ordem pública.
RECURSO ORDINÁRIO
 Finalidade= Por meio desse recurso, se objetiva, diretamente, a reforma da decisão recorrida. É permitido, portanto, a reanalise de matéria de fato, de direito e conjunto probatório.
Conceito= trata-se de recurso interposto de decisão proferida em única instância (significa 2ª instância ou processos que sejam oriundos de Tribunais Superiores), direcionado ao STF e STJ.
Na hipótese de decisão denegatória de mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção em tribunal superior, o recurso ordinário será interposto com utilidade de apelação direta para o STF. Assim como decisão denegatória de mandado de segurança em tribunal ordinário funcionará como apelação direta ao STJ.
OBS: Somente é válido para processos de competência originária.
Cabimento: As ações de mandado de segurança, habeas data e mandado de injunção, quando julgadas em única instância pelos Tribunais Superiores (STJ, TST e TSE) desafiam, normalmente, recurso extraordinário para o STF, se atendidos os requisitos do Art. 102, III, da Constituição. Se forem denegadas, haverá possibilidade de recurso ordinário para a Suprema Corte. Nessas hipóteses, independente da matéria debatida no recurso (se constitucional ou infraconstitucional) o caso é de recurso ordinário e não extraordinário. (art.539,I).
 O procedimento é exatamente o mesmo da apelação. O presidente do Tribunal Ordinário recebe o recurso, verificando a comprovação do preparo, e abre vista à parte contrária para apresentação de resposta. Por conseguinte, direciona os autos ao Tribunal Superior, que será distribuído ao relator, quepor sua vez, poderá proceder o seguimento do recurso visando julgamento da Turma ou negar seu prosseguimento (art. 557 CPC).
Decisão: o STJ decidirá o recurso, se originário de TJs o TRFs. Se o recurso for originário de tribunais superiores (STJ, TRE ou TST), quem decide é o STF.
PRAZO: 15 dias. As contrarrazões têm o mesmo prazo.
Não depende de preparo.
Encaminhamento: É dirigido ao Presidente do Tribunal onde foi prolatado o acórdão recorrido.
Forma: escrita
É possível a sustentação oral.
Não é necessário prequestionamento - que é exigido nos recursos especial e extraordinário.
 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
        I - processar e julgar, originariamente:        II - julgar, em recurso ordinário:
        a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
        b) o crime político;
 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
           II - julgar, em recurso ordinário:
        a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
        b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
        c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
RECURSO ESPECIAL (art. 105, III, a, b, c, CF) E EXTRAORDINÁRIO.
PRAZO
Contagem (3 formas diferentes)
- Tem um acórdão unânime publicado -> conta o prazo da publicação (p/ especial e extraordinário).
- Acórdão não unânime-> cabe embargos infringentes no prazo de 15 dias, contados da publicação. Caso deixe passar o prazo sem a interposição, no final deste, inicia o prazo para interpor recurso especial ou extraordinário.
- Acórdão não unânime -> que reforma sentença, abre prazo para os embargos infringentes, interpõem-se. Do julgamento dos embargos infringentes, quando publicado o acórdão deste, dá-se início aos 15 dias para a interposição do recurso extraordinário ou especial.
15 dias!
Prequestionamento= discutir a matéria, que irá para o STJ e STF, antes do tempo. Discutir nas instâncias primárias. Prequestionar significa submeter a analise o julgador, de 1ª e 2ª instância, o mesmo objeto que fará parte do recurso especial e extraordinário.
É um requisito de admissibilidade dos recursos extraordinário e especial. 
Finalidade= Levar a matéria ao STF e STJ já “mastigada”. Ou seja, debater a matéria do especial e do extraordinário, para fins de julgamento do STF e STJ (eles querem que a matéria já tenha sido discutida).
O prequestionamento é realizado através da interposição de recursos, especialmente os embargos de declaração.
OBS: Embargos de declaração com intuito de prequestionar, não são considerados protelatórios, não incidindo a litigância de má-fé.
OBS: Caso o recurso especial ou extraordinário não seja recebido, pois o tribunal achou que a matéria não foi prequestionada, por exemplo, caberá agravo de instrumento (agravo contra decisão denegatória), interposto perante o tribunal a quo, que remeterá ao tribunal superior competente (art. 544, CPC).
Tipos de prequestionamento:
Explícito= tanto a parte, quanto o juiz devem mencionar, expressamente, o dispositivo da CF violado.
Implícito= tanto a parte, quanto o juiz, não precisam mencionar expressamente o dispositivo da lei federal violado. Referem-se ao mesmo através de princípios.
Real= quando há uma decisão interlocutória e a parte não concorda com ela, deve entrar com emb. de declaração. O juiz não se manifesta sobre a matéria prequestionada nos emb. de declaração. Quando isso acontece, pode interpor recurso especial, com base no art. 535, CPC, já que violou lei federal. Se o STJ der procedência ao recurso, vai anular os atos postulatórios, fazendo com que o juiz se manifeste. Entretanto, terá base no art 170, já que já houve manifestação a respeito do 535.
Ficto= Decisão interlocutória (dizendo que não se aplica do art.170), a parte não concorda e entra com embargos de declaração para que o juiz se manifeste, mas ele não o faz. Para o STF, é possível entrar com recurso extraordinário por ter ocorrido violação ao art.6º da CF (por ser recurso extraordinário, deve ser matéria constitucional).
OBS: Os exemplos do real e ficto se tratavam de questão de saúde.
Hipóteses de Cabimento do Recurso Especial (competência do STJ)
Julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
- Contrariar ou negar vigência a tratado ou lei federal.
"Negar vigência", pois, é declarar revogada ou deixar de aplicar uma norma jurídica, aqui limitada à lei federal -, enquanto que "contrariar" significa que houve ofensa à letra da lei, ou seja, ao espírito da norma.
Negar vigência significa deixar de aplicar. Contrariar significa deixar de aplicar, aplicar errado, aplicar correto, mas não da forma correto.
- Julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal.
O STJ é competente para julgar recurso especial apenas em relação ao julgamento da validade do ato de governo local, enquanto que o STF ficou incumbido de apreciar a validade de lei local, vale destacar que ambos estarão vinculados à contestação em face de lei federal.
Ato de governo local é legislação infralegal (portaria, decreto, resolução). “Local” significa que editada pelo estado ou município. 
- Divergência de interpretação de direito federal.
Na hipótese de divergência de interpretação de direito federal, não basta a afirmação da existência de outra (s) interpretação (ões), mas a sua consolidação em demonstração cabal, tal seja, a apresentação da decisão paradigma. Vale dizer que, a decisão divergente, ou melhor, paradigma, não pode ser do mesmo tribunal cujo acórdão está sendo recorrido.
É cabível em acórdão proferido pelo tribunal (estadual ou federal) apenas. (“os únicos acórdãos que dão ensejo ao manejo do recurso especial são aqueles proferidos pelos Tribunais Regionais Federais, pelos Tribunais de Justiça Estaduais ou do Distrito Federal. Ou seja, não poderá ser sentença, muito menos decisão. Quando nossa Magna Carta prescreve a expressão “decisão recorrida”, ela equivoca-se quanto à terminologia adequada, dando margem à interpretações ambíguas, porém o termo técnico-jurídico correto é pronunciamento do órgão colegiado”).
 O recurso especial é cabível para reformar decisões proferidas em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais, pelos Tribunais Estaduais, do Distrito Federal e dos Territórios. Os requisitos para admissibilidade do recurso são: a) a afronta a uma das hipóteses contidas na CF, art. 105, III, ‘a’, ‘b’, ‘c’; b) cabimento; c) tempestividade de 15 dias; d) pagamento do preparo; e) regularidade formal; e f) interesse na reforma e legitimidade.
Hipóteses de Cabimento do Recurso Extraordinário (competência do STF)
 Julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: 
- Contrariar a Constituição Federal
- Declarar inconstitucional tratado ou lei federal
O recurso extraordinário constitui num verdadeiro instrumento de controle da constitucionalidade das leis.
- Julgar válida lei ou ato de governo local contestado face à Constituição Federal. (essa lei pode ser federal, municipal ou estadual)
- Julgar válida lei local contestado em face da lei federal
É cabível para qualquer acórdão. 
FORMA DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO:
- Simples petição
- Razões recursais:
Preliminar (onde ocorre a repercussãogeral)
Cabimento
Fatos
Fundamentos
Pedidos
Recurso Extraordinário
Preparo (recurso extraordinário) = porte de remessa (para enviar os autos) e de retorno (para receber os autos). 
A petição de recurso deve ter como anexo prova do pagamento do preparo, incluindo-se porte de retorno (art. 511 - CPC).
Legitimação e interesse – tem legitimidade para interpor recurso extraordinário: a parte que sucumbiu, o Ministério Público e o terceiro prejudicado (art. 499 - CPC).
 
Obs
: Caberá agravo de instrumento para o STF, em dez dias, da decisão de improcedência do recurso extraordinário.
 
Efeitos – não obstante o recurso extraordinário ter efeito meramente devolutivo (viabilizando desta forma a execução provisória do acórdão recorrido) o artigo 558 do CPC, possibilita o ajuizamento de medida cautelar ao relator do recurso, contendo pedido de atribuição de efeito suspensivo.
  
OBS: Os recursos especial e extraordinário só possuem efeito devolutivo e não suspensivo.
Existe recurso extraordinário retido e especial retido (art. 542, parágrafo segundo, CPC):
Cabimento- contra acórdão proferido em sede de agravo de instrumento. Tal acórdão deve negar vigência a constituição ou a lei federal.
Tanto o STJ, quanto o STF, não apreciam matérias de fato, apenas de direito.
Recursos repetitivos no recurso especial
A norma dispõe que, quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica questão de direito, cabe ao presidente do Tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao STJ. Os demais ficam suspensos até o pronunciamento definitivo do Tribunal.
OBS: Amicus curiae – “amigo da corte” (É um terceiro desinteressado que não tem interesse na causa e sim na tese. O amicus curiae é uma forma de intervenção de terceiros).
No STJ grande parte das decisões não tem caráter vinculante. Ou seja, não se aplicam genericamente a outras pessoas além das partes envolvidas na disputa processual. Por isso, a figura do amicus curiae é mais rara. Mas a situação é diferente quando se tratam de recursos representativos de controvérsia, os chamados recursos repetitivos.
Por esse sistema, o STJ seleciona um ou mais recursos que versam sobre o mesmo tema e os julga por meio de um rito especial. A decisão tomada nestes processos tem de ser aplicada obrigatoriamente às centenas ou milhares de ações iguais que tramitam nos tribunais e fóruns do país. Neste caso, o processo perde o caráter individual e ganha repercussão abstrata. Por isso, a participação de terceiros interessados na causa é relevante.
A participação do amicus curiae ganha ainda mais importância diante do fato de o STJ já ter decidido que, depois que o recurso é escolhido para ser julgado como paradigma pelo rito da Lei de Recursos Repetitivos, a parte não pode desistir do julgamento. O argumento para a decisão foi justamente o de que, quando o recurso é processado como tema repetitivo, passa a ter interesse público. Assim, o direito deixa de ser disponível porque o julgamento do caso perde o caráter privado
OBS: Acórdão paragonado é o da decisão recorrida, já o paradigma é a decisão do outro tribunal.
OFÍCIO DO STJ DO RECURSO REPETITIVO
O Ministro relator, recebendo o recurso repetitivo, encaminhará ofício aos tribunais do país, explicando o teor do recurso e solicitando a suspensão do julgamento de recurso que contenham a mesma causa de pedir e pretensão.
OBS: Amicus curiae no recurso extraordinário também é possível. A atuação do amicus curiae se dá na maior parte das vezes em ações diretas de inconstitucionalidade no Supremo. Isso porque, ao julgar uma lei inconstitucional, a decisão extrapola o interesse das partes do processo e atinge todos que estão submetidos àquela lei cuja constitucionalidade é contestada. Por isso, ministros do Supremo consideram importante a participação de entidades que representam as pessoas que serão atingidas pela decisão.
REPERCUSSÃO GERAL
É um requisito exclusivo para o recurso extraordinário e quem analisará será sempre o juízo a quo.
Conceito= intenciona demonstrar ao ministro do STF, que aquela situação jurídica vai além do interesse das partes.
Finalidade= demonstrar ao julgador, que a matéria repercute em toda a sociedade.
Forma= sob a forma de preliminar. Trata-se de preliminar de recurso extraordinário.
Situações= demonstrar na preliminar que a causa é importante:
	Juridicamente
 Importante Economicamente
 Socialmente
 Politicamente
OBS: Quando estiver divergente com um posicionamento, um entendimento jurisprudencial ou sumulado do STJ, não precisará demonstrar a importância. 
Admissibilidade e julgamento:
O juízo a quo está coibido de analisar repercussão geral, ele analisa os outros requisitos de admissibilidade, exceto este. Quem analisará será o STF.
Ao receber recurso extraordinário, o relator encaminhará a repercussão geral à todos os demais ministros do STF, que disporão do prazo de 20 dias para o julgamento, prevalecendo, para a negativa, 2/3 dos membros do STF. Para haver um juízo positivo, pelo menos 4 ministros devem votar favoravelmente, tendo em vista que, matematicamente, se tornaria impossível a obtenção de 8 votos contrários.
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA (art.546, CPC)
Conceito= trata-se de recurso interposto perante o STF e STJ, em série de julgamento de agravo de instrumento, recurso especial e recurso extraordinário.
Finalidade= objetiva unificar posicionamento dentro do próprio STF e STJ. Parte, MP e terceiro interessado podem interpor, junto ao STF e STJ, com objetivo de corrigir divergência jurisprudencial. 
Nos embargos de divergência, como a própria terminologia sugere, serão solucionadas as lides (posicionamento discrepante) entre órgãos do STJ (turmas, seções) ou do Pleno do STF, em relação à dissonância de Turmas, levando em conta o caso concreto e os divergentes acórdãos. Evidentemente, pela subjetividade do decisum, a solução dos embargos terá efeitos apenas no caso sob apreciação, não abrangendo o acórdão paradigma.
Art. 853, CPC: Conceder-se-á recurso de revista nos casos em que divergem em suas decisões finais, duas ou mais Câmaras, turmas ou grupo de Câmaras, entre si, quanto ao modo de interpretar o direito em tese. Nos demais casos, será o recurso extensivo à decisão final de qualquer das Câmaras, turmas ou grupos de Câmaras, que contrariar outro julgado, também final, das Câmaras Cíveis Reunidas.
Parágrafo único. Além de outros casos admitidos em lei, são embargáveis no STF, as decisões das Turmas, quando divirjam, entre si, ou de decisão tomada pelo Tribunal Pleno.
O art. 546. É embargável a decisão da turma que:
I — em recurso especial, divergir do julgamento de outra turma, da seção ou do órgão especial;
II — em recurso extraordinário, divergir do julgamento da outra turma ou do plenário.
Parágrafo único. Observar-se-á, no recurso de embargos, o procedimento estabelecido no regimento interno.
A função primordial dos embargos de divergência é consolidar a segurança jurídica que devem possuir os julgamentos do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, uniformizando a interpretação e a explicação do direito.
AGRAVOS (art.522, CPC)
Tipos:
- Retido= trata-se de recurso interposto de decisão interlocutória, não urgente, ou que não gere lesão imediata ao direito da parte.
Obs: A regra é o retido, excepcionalmente o de instrumento.
- Instrumento= recurso interposto de decisão interlocutória urgente ou que gere lesão imediata ao direito da parte.
- Inominado= recurso interposto de decisão monocrática do relator que termina o processo (nega o juízo de admissibilidade ou dá provimento. Decisão imediata).
- Nos autos= recurso interposto de decisão do tribunal, que nega seguimento a recurso extraordinário e especial (acontece na 2ª instância, mas da decisão que nega provimento quando há recebimentode recurso extraordinário ou especial).
Agravo é um recurso interposto de decisão interlocutória, de decisão do relator (monocrática) no processo do tribunal.
Observações: Nem toda decisão interlocutória cabe agravo.
Decisão que se manifesta sobre os efeitos pelos quais são recebidos os recursos, quanto a essa parte, é irrecorrível.
Decisão que converte agravo de instrumento em retiro, não caberá interposição de agravo (é irrecorrível, não cabe recurso).
PROCEDIMENTO DO AGRAVO RETIDO
Se for em audiência de instrução e julgamento= Oral, imediato, sem preparo, com contrarrazões orais e imediatas.
Se for fora da audiência, em decisão interlocutória no processo= Escrito, mediato, sem preparo, com contrarrazões (10 dias para contrarrazoar) escritas e mediatas. (possui prazo de 10 dias)
Obs: O CPC não diz se cabe agravo de instrumento na audiência de instrução e julgamento, entretanto, se houver o requisito da lesividade imediata, caberá tal agravo. Terá prazo de 10 dias que contará da audiência.
RETRATAÇÃO
Após o recebimento das contrarrazões, é possível ao juiz de direito se retratar. Em casos de retratação, caberá novo agravo (da outra parte).
Obs: Interposição de apelação – quando houver interposição de apelação, a parte que agravou sob a forma retida, deve solicitar que o agravo retido seja analisado previamente ao julgamento da apelação.
*Sem solicitar – se não solicitar o agravo retido, ocorre o julgamento da apelação. Há desistência do agravo retido.
*Solicitando – 2 coisas podem acontecer:
- analisa o agravo retido e dá provimento (anula todos os atos do agravo em diante)
- ocorre o julgamento da apelação
AGRAVO INOMINADO
Conceito= trata-se de recurso interposto quando há decisão monocrática do relator em grau de recurso.
Faz com que a decisão monocrática seja avaliada pela turma da qual o relator faz parte.
Cabimento= é cabível de decisão monocrática, que dá provimento a recurso ou nega provimento ao mesmo (exemplo: agravo de instrumento, apelação).
Não há contrarrazões neste recurso.
Prazo= 5 dias a contar da ciência da decisão.
AGRAVO NOS AUTOS
Conceito= é recurso interposto de decisão que nega seguimento a recurso extraordinário e especial.
Cabimento= de decisão da presidência ou vice-presidência do tribunal.
Obs: Se houver negativa do recurso extraordinário e especial, deve-se interpor agravo para os dois, ou seja, dois agravos nos autos.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Conceito= trata-se de recurso interposto quando há necessidade imediata de reforma da decisão recorrida. É interposto perante o juízo ad quem.
Obs: Decisão que converte agravo de instrumento em retido é irrecorrível.
Cabimento:
- Lesão de difícil reparação
- Não seguimento à apelação (ou seja, utiliza o agravo de instrumento para destrancar recurso que teve seu juízo de admissibilidade negado).
- Efeitos da decisão que recebe apelação
Obs: a decisão sob o efeito suspensivo ativo (é a que faz ter validade) do agravo de instrumento é irrecorrível.
- Decisão de liquidação (ou seja, a decisão é liquida, não se sabe o valor ao certo)
Fase de conhecimento Fase de liquidação Proc. de execução 
Só se pode executar uma coisa que é: certa, liquida e exigida.
Exigida é algo não condicionado. Líquida significa R$ valorado. Certa é decidida.
Ás vezes o juiz só dá a certeza, a exigência só vem na execução (ele não diz o valor). Pode entrar com processo incidental, com base no contraditório e na ampla defesa. Com isso, o juiz irá proferir uma sentença de liquidação, e desta caberá agravo de instrumento.
- Decisão de impugnação em execução (para contestar os embargos à execução).
A impugnação à execução se refere a impugnação aos autos de expropriação de bens, o que acontece dentro do procedimento de execução.
- Decisão que não cabe agravo retido
Ocorre no processo de execução. Quando não couber agravo retido, caberá o de instrumento.
FORMA DE INTERPOSIÇÃO – PETIÇÃO:
- Fatos
- Direito
- Razões ou reforma
- Pedidos
- Indicação de nome e endereço dos advogados das partes
- Documentos (certidão de intimação das partes; cópia da decisão recorrida; cópia da procuração das partes; preparo (comprovante); outras peças processuais que entender conveniente, por exemplo, a cópia da inicial).
Obs: A ausência de qualquer documento, mesmo que facultativo (os que o advogado achar conveniente anexar), mas que o juiz entenda necessário, acarreta no não conhecimento do recurso.
Prazo= 10 dias
Preparo= existe
Contrarrazões= existe
Retratação= existe e pode ser realizada a qualquer momento pelo juízo a quo, desde que antes do julgamento do agravo.
OBS: O prazo para a interposição dos agravos em geral é de dez dias; são exceções: o prazo do agravo interno (cinco dias); o prazo das interlocutórias proferidas em audiência (de instrução e julgamento ou preliminar – prazo é imediato); o prazo que é contado em dobro (litisconsortes com procuradores diferentes, Ministério Público, Fazenda Pública, Defensoria Pública).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://jus.com.br/artigos/10269/aspectos-gerais-dos-embargos-de-divergencia#ixzz30ybWvCh7
http://www.coladaweb.com/direito/recursos-especiais-repetitivos
http://www.conjur.com.br/2011-ago-20/stj-retrocede-tempo-barra-sustentacao-oral-amicus-curiae
http://www.derechoycambiosocial.com/revista013/processo%20civil.htm
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9493
http://diritoproccivil.blogspot.com.br/2012/09/recurso-ordinario-resumo.html
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11554&revista_caderno=21

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