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A Economia Colonial

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Universidade Federal do Acre
Departamento de História
Curso: História Noturno
A Economia Colonial
Alunos:
	Otto da Fonseca
Ulysses Castro
	
Período: 6o 
Rio Branco – Acre
 Janeiro - 2005
História da América VII
A Economia Colonial
	
Ao longo de sua dominação na América, os espanhóis procuraram desenvolver uma economia que estivesse vinculada a Espanha.
	A atividade econômica estava centrada, basicamente, na extração da prata e do ouro. De posse desses minérios os espanhóis adquiriam artigos produzidos na Europa Ocidental e os remetiam às colônias na América.
	No entanto, a posse desses minérios por parte dos espanhóis não se dá de forma pacífica, “a idade do ouro não é um tempo de paz e sim de conquista”. Os espanhóis procuravam desenvolver uma economia metropolitana que lhes permitissem manter sua posição diante dos países da Europa Ocidental.
	A mineração carecia de grande quantidade de mão-de-obra indígena que era recrutada por meio de sorteio.
	Em torno da atividade mineradora era necessário que se criasse um aparato que lhe desse suporte: alojamentos, comércios, igrejas, transportes, armazéns... A mineração criou um mercado interno voltado para a produção colonial de tecidos produzidos por artesãos, prática que era proibida pelo Império.
	Para os cidadãos espanhóis a economia de mineração constituía-se na oportunidade de fazer fortuna e voltar para a Espanha como “aristocratas recém-enriquecidos”.
	O período de 1545 a 1610 constitui o período da atividade empresarial privada, na qual proprietários de minas, comerciantes e o Estado colaboram mutuamente e repartem os lucros entre si. O Estado tem participação efetiva sob a forma de um percentual (20%) incidente sobre a prata obtida nas minas e cunhada.
	Os espanhóis abriram as minas em locais onde os povos nativos possuíam culturas avançadas, e detinham tecnologia agrícola e densidade populacional. O sucesso da atividade mineradora decorre daí: excedente agrícola e mão-de-obra indígena. Todavia acarretou na dizimação dos povos nativos e de sua estrutura agrícola.
	Do mesmo modo, o desenvolvimento de fazendas em 1700, veio contribuir com a atividade mineradora, bem como permitir recriar na América o símbolo de poder característico do Sul da Espanha.
	A economia colonial se assentou no tripé mineração-agricultura-pecuária e, só foi possível por meio da exploração da mão-de-obra nativa. Fator que ocasionou na dizimação dessas civilizações densamente povoadas. A colonização foi, acima de tudo, a imposição de uma cultura em detrimento das culturas dos povos ameríndios.
Trabalho apresentado como exigência da disciplina de História da América VII, ministrada pelo prof. Francisco Pinheiro.

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