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farmacia clinica 5

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Profª. Msc. Erika G. de Souza 
Monitoramento de Medicamentos em 
diferentes sistemas 
SISTEMA CARDÍACO 
 Doenças cardíacas 
 
Qualquer alteração patológica que dificulte 
ou impeça a boa circulação sanguínea no 
organismo. 
 
 Fatores que interferem no 
 correto funcionamento do 
coração 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS (SCA) 
 Incluem todas as síndromes compatíveis com isquemia aguda 
do miocário resultante do desequilíbrio entre a demanda e o 
suprimento de oxigênio para o miocárdio. 
 
 Classificação das SCA: 
 
 São classificadas de acordo com alterações: 
 Eletro cardiograma 
 Infarto do miocárdio 
 Angina instável 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS (SCA) 
 Manifestações clínicas 
 Desconforto na linha média anterior do peito- geralmente com 
esforço 
 Início de angina grave 
 Angina com tempo aproximado de 20 min 
 Desconforto irradiado para o braço esquerdo, ombro, 
mandíbula e costas. 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Falta de ar 
 Arritmias 
 
 
 Diagnóstico 
 
 ECG 
 Marcadores bioquímicos de necrose miocárdica 
 Sintomas do paciente 
 Histórico médico 
 
 Classificação do paciente 
 Baixo 
 Médio 
 Alto risco 
 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS(SCA) 
 Tratamento 
 
 Restabelecer precocemente o fluxo sanguíneo da artéria 
relacionada com o infarto para evitar sua expansão 
 Evitar morte e outras complicações; 
 Prevenir a reoclusão da artéria coronariana; 
 Aliviar o desconforto isquêmico no peito; 
 Melhora da qualidade de vida. 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS(SCA) 
 Tratamento 
 
 Ácido acetilsalicílico 
 
 Inibidores plaquetários 
 
 Clopidogrel, prasugrel e ticagrelor 
 Clopidogrel: dose de ataque de 300 mg, seguida de 75 mg oral diária em 
pacientes que recebem um fibrinolítico ou que não recebem terapia de 
reperfusão. 
 Ticagrelor: dose de ataque de 180 mg em pacientes submetidos à ACTP, 
seguida por 90 mg via oral duas vezes ao dia. 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS(SCA) 
 Tratamento 
 
 Bloqueadores β-adrenérgicos 
 
 Metoprolol 
 Propranolol 
 Atenolol 
 
 Estatinas 
 Administrar uma estatina em alta dose, 80 mg de atorvastatina ou 40 mg 
de rosuvastatina, a todos os pacientes, antes da ACTP 
(independentemente de terapia prévia para redução de lipídios), 
 
 
 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS(SCA) 
 Bloqueadores do canal de cálcio 
 
 Diltiazem: dose de 120 a 360 mg por liberação retardada via 
oral uma vez ao dia. 
 Verapamil: dose de 180 a 480 mg por liberação retardada via 
oral uma vez ao dia. 
 Anlodipino: dose de 5 a 10 mg via oral uma vez ao dia. 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS(SCA) 
 Desfechos Terapêuticos 
 
 Monitorar os parâmetros de eficácia: 
 
 alívio do desconforto isquêmico; 
 retorno de alterações de ECG para os valores iniciais; 
 ausência ou solução de sinais e sintomas de IC. 
 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS(SCA) 
 Desfechos Terapêuticos 
 
 Monitorar os parâmetros de eficácia: 
 
 alívio do desconforto isquêmico; 
 retorno de alterações de ECG para os valores iniciais; 
 ausência ou solução de sinais e sintomas de IC. 
 
SÍNDROMES CORONARIANAS 
AGUDAS(SCA) 
Hipertensão 
 Classificação da pressão arterial de acordo com a medida 
casual no consultório (> 18 anos) 
 Fluxograma para o tratamento da hipertensão arterial 
 Associações reconhecidas como eficazes 
 
 Diuréticos com outros diuréticos de diferentes mecanismos de 
ação 
 
 Diuréticos com simpatolíticos de ação central 
 
 Diuréticos com betabloqueadores 
 
 Diuréticos com inibidores da ECA 
 
 Associações reconhecidas como eficazes 
 
 Bloqueadores dos canais de cálcio com betabloqueadores 
 
 Bloqueadores dos canais de cálcio com inibidores da ECA 
 
 Bloqueadores dos canais de cálcio com bloqueadores do 
receptor AT1 
 
 Bloqueadores dos canais de cálcio com inibidor da renina 
 
 Diuréticos com inibidor direto da renina Diuréticos com 
bloqueadores dos canais de cálcio 
 Combinações fixas de anti-hipertensivos disponíveis no 
Brasil 
 Combinações fixas de anti-hipertensivos disponíveis no 
Brasil 
DISTÚRBIOS HEPÁTICOS 
 Muitas drogas causam elevações assintomáticas de 
enzimas hepáticas (aspartato aminotransferase, alanina 
aminotransferase, fosfatase alcalina . 
 
 O termo lesão hepática induzida por droga pode ser 
utilizado para caracterizar lesão com significado clínico 
ou, eventualmente. 
Padrões de lesão hepática 
 Hepatocelular: 
 
 Geralmente se manifesta com mal-estar e dor em 
hipocôndrio direito associados a grande elevação das 
aminotransferases (AST, ALT, ou ambas), o que pode ser 
seguido de hiperbilirrubinemia nos casos mais graves. 
 
 Isoniazida 
 Paracetamol 
 
 
Padrões de lesão hepática 
 Colestática: 
 
 Caracterizada pelo desenvolvimento de prurido e icterícia 
acompanhados por grande elevação dos níveis das enzimas 
canaliculares. 
 
 Menos grave 
 Recuperação lenta 
 Amoxicilina/clavulanato 
 Clorpromazina. 
 
 
Padrões de lesão hepática 
 Mistas: 
 
 Não há predomínio na elevação nem das aminotransferases 
e nem da fosfatase alcalina. 
 Sintomas também podem ser misturados 
 Fenitoína 
Drogas potencialmente 
hepatotóxicos 
 Alopurinol 
 Amiodadona 
 Fluoxetina 
 Cetoconazol 
 Omeprazol 
 Clopidogrel 
 Amitriptilina 
 Carbamazepina 
 Clindamocina 
 sulfametoxazol/trimetoprima 
 
Prevenção 
 Monitoramento rotineiro das enzimas hepáticas 
DISTÚRBIOS RENAIS 
NEFROTOXICIDADE 
 A nefrotoxicidade é ocasionada por determinadas substâncias 
que podem gerar danos nos rins ao nível glomerular, tubular, 
intersticial e vascular. 
 
 Antibióticos 
 Antiinflamatórios não esteróides (AINEs) 
 Anti-hipertensivos da classe inibidores da enzima conversora 
da angiotensina (captopril, enalapril) 
 Contrastes radiológicos 
 Lesão pela diminuição do fluxo sanguíneo renal 
 
 Interagindo diretamente com a membrana celular ou 
através da geração de toxinas intracelulares. 
 
 Diminuição da filtração glomerular 
 Proteinúria ( perda excessiva de proteína na urina) 
 Alterações hidro-eletrolíticas 
 Alterações do equilíbrio ácido-básico 
 Mecanismos de concentração urinária. 
EXAMES LABORATORIAIS 
EXAMES LABORATORIAIS 
Exames laboratoriais 
 Aplicação clínica 
 
 Ácidos Biliares Totais Sérico em jejum 
 Úteis na monitorização da função hepática. O fígado sintetiza 
ácidos biliares a partir do colesterol. São absorvidos pelo íleo 
e removidos quase completamente do fígado antes de 
alcançar a circulação sistêmica. Os ácidos biliares aumentam a 
solubilidade das gorduras da dieta, facilitando sua absorção e 
a de vitaminas lipossolúveis. Estão aumentados na icterícia 
obstrutiva (comprometimento da função hepática ou refluxo 
a partir dos ductos biliares bloqueados) e diminuídos na 
insuficiência hepática. 
 Ácido Úrico 
 
 O ácido úrico (AU) do plasma é filtrado pelos glomérulos e 
reabsorvidos (90%) pelos túbulos. Representa o produto final 
do metabolismo das purinas. O teor de AU no plasma é 
influenciado por fatores renais e extra-renais. A gota é uma 
doença típica do aumento de AU, assim como insuficiência 
renal. Outras doenças relacionadas ao aumento de AU são: 
leucemia, policitemia, psoríase, hipo ehiperparatireoidismo, 
HAS, IAM, obesidade, linfoma, acidose, hipotireoidismo, 
eclâmpsia, mieloma múltiplo, anemia perniciosa, necrose 
tecidual, inflamação e terapia diurética. 
Exames laboratoriais 
 Albumina 
 
 A albumina sérica é um veículo de transporte para substâncias e 
o principal determinante da função oncótica plasmática. Sua 
concentração sangüínea é determinada por sua distribuição 
entre os leitos intra e extra vasculares, pelas velocidades de sua 
síntese e degradação e pelo volume plasmático. 
 Ela está reduzida em casos hepatopatia crônica avançada (fígado 
produz parte dela por dia e a sua diminuição reflete a gravidade 
e cronicidade da hepatopatia), nefropatias crônicas (perda 
urinárias), infecções crônicas e agudas, processos inflamatórios 
intensos, estados de absorção intestinal prejudicada, e 
carcinomas metastáticos. 
Exames laboratoriais 
 Amilase Sérico 
 
 A amilase e a lipase são enzimas digestivas produzidas no 
pâncreas. Elas estão aumentadas no primeiro dia da pancreatite 
e retornam ao normal de 3 a 7 dias após o quadro agudo. 
Exames laboratoriais 
 Bilirrubinas 
 
 A Bilirrubina (BI) é um pigmento resultante do catabolismo da 
hemoglobina presente nas hemácias . Ao passar pelo interior dos 
hepatócitos, a BI conjuga-se com o ácido glucurônico pela ação 
da glucoroniltransferase. 
 A presença de hiperbilirrubinemia causa icterícia. A icterícia 
pré-hepática decorre do excesso da BI não conjugada resultante 
na maioria das vezes do aumento na produção. Ex:Anemia 
hemolítica e Icterícia Fisiológica 
Exames laboratoriais 
 Creatinina Sérica 
 
 A creatinina é produzida a partir da creatina muscular sendo 
sintetizada no fígado, rim e pâncreas. 
 
 São usadas como marcador da função renal 
 
 Quadros de insuficiência renal, seja pré-renal, renal ou pós-
renal causam invariavelmente aumento nos seus níveis séricos. 
Exames laboratoriais 
 Creatinina Cinase (CK) 
 
 A CK está associada com a geração de ATP nos sistemas 
contráteis ou de transporte. Ela catalisa a transformação de ADP 
em ATP. É considerada uma enzima marcadora de lesões 
musculares (musculatura cardíaca ou voluntária). 
 
 Aumentada em: necrose ou inflamação do miocárdio - IAM, 
miocardite - necrose, inflamação ou atrofia da musculatura 
estriada - após cirurgias cardíacas ou torácicas, cardioversão, 
distrofia muscular progressiva, esclerose amiotrófica lateral. 
Exames laboratoriais 
 Glicose 
 
 A glicose sérica se mantém em limítes estreitos pela regulação 
hormonal que se dá principalmente pela insulina, cortisol, 
adrenalina e glucagon. 
 
 Encontra-se aumentada no DM, feocromocitoma, 
hiperparatireoidismo, acromegalia, lesões cerebrais, 
hepatopatia, nefrose e em uso de glicose EV, tiazídicos e 
corticóides. 
 
 Encontra-se diminuída por dose excessiva de insulina, 
insulinoma, Addison, mixedema, insuficiência hepática, 
hepatoma e por mal absorção. 
Exames laboratoriais 
 Hematócrito (Ht) 
 
 É o volume de hemáceas centrifugadas. 
 
 Aumentado na hemoconcentração (choque, queimaduras, 
desidratação) e eritrocitoses. 
 
 Diminuído na hemodiluição (pós-hemorrágica ou por soro) e 
anemias. 
Exames laboratoriais 
 
 
 Hemoglobina (Hb) 
 
 São proteínas carreadoras de oxigênio encontradas nas 
hemáceas que apresentam interação reversível com este 
gás. 
 
 
Exames laboratoriais 
 Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 
 
 
 Permite classificar as anemias. 
 
 
 Leucograma 
 
 auxílio no diagnóstico de infecções das mais diversas etiologias e 
em distúrbios hematológicos principalmente nas leucemias. 
 
Exames laboratoriais

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