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Degeneração -Lesões reversíveis a alterações bioquímicas que resultam no acúmulo de substancias no interior das células resultando em alterações morfológicas e funcionais das células. -D. por acúmulo de água. -D. por acúmulo de proteínas. -D por acúmulo de lipídios -D. por acúmulo de glicídios. *Degeneração por acúmulo de água -Lesão celular reversível causada pelo acúmulo de água e eletrólitos no interior da célula. Outro conceito seria o acúmulo de água nas células, devido a alterações na bomba de Na e K,retendo Na na célula e consequentemente retendo água. -No início o líquido se acumula no citoplasma, causando amento de volume e aspecto de citoplasma diluído. -Agentes: hipóxia (diminui respiração aeróbia e ATP), hipo e hipertermia, toxinas (afeta diretamente a bomba de Na e K), viroses, infeções bactérias, aumento de radicais livres (o, esmo efeito das toxinas), desnutrição grave (falta de substratos energéticos para a respiração aeróbia). -Assim resultando no comprometimento do aumento do volume celular, alterando as concentrações iônicas do citoplasma. Interferência na integridade da membrana Alterações na atividade 1 ou mais moléculas de bombas eletrolíticas Alteração na produção ou consumo de ATP -Causas da Degeneração Hidrópica -Aspectos Morfológicos Macroscopicamente: órgãos aumentados de peso e volume, apresentando- se com cor mais pálida. Microscopicamente: célula tumefeita, citoplasma com aspecto de grânulos e menos basófilos; expansão do R.E, redução das vilosidades e expansão da câmara mitocondrial. Estágio Avançado: células apresentam pequenos vacúolos de água no citoplasma, às vezes esses vacúolos possuem um aspecto balonifrme causando a Degeneração Baloniforme. -Evolução e Consequências Lesão reversível, desde que retire sua causa. Consequências funcionais geralmente não muito sérias. *Degeneração por acúmulo de proteínas - -Degeneração Hialina -Degeneração Mucoide As principais causas desses acúmulos intracelulares são a reabsorção de proteínas pelo epitélio tubular renal, produção excessiva de proteínas normais e por defeito no dobramento das proteínas. Acúmulo de material proteico, acidófilo, vítreo (hialino) no interior da célula. Aspectos Microscópicos: Corpúsculo hialino de Malory, Corpúsculo hialino de Coulciman e Rocha Lima e Corpúsculo de Russel. -Malory: encontrado em hepatócitos de alcoolatras crônicos, na esteatose não-alcoolica, carcinoma hepatocelular. -Coulciman e Rocha Lima encontrado em hepatócitos em estado de apoptose, hepatócitos com hepatite viral e febre amarela (+++). *Degeneração por acúmulo de lipídios -Deposição de gorduras neutras no citoplasma de células que normalmente não as armazenam. Outro conceito seria o acúmulo excessivo de lipídeos no citoplasma de células parenquimatosas, formando vacúolos que podem ser pequenos e múltiplos ou grandes e volumosos, deslocando o núcleo para a periferia, dando à célula um aspecto pálido e esponjoso, dependendo do órgão onde ela está. Macroscopicamente, o órgão se apresenta amarelo e gorduroso. -Consequências e Evolução Geralmente é reversível Quando há a persistência do agressor terá a morte celular Cistos gordurosos geram inflamação granuloma tosa No fígado pode desencadear uma fibrose e acabar evoluindo para uma cirrose ESTEATOSE X LIPIDOSE Células mucíparas; hiperprodução de muco no trato digestivo e respiratório. Síntese exagerada de mucinas em adenomas e adenocarcinomas. Interferência no metabolismo dos ácidos graxos. Causa: toxinas, hipóxia, alterações na dieta, distúrbios metabólicos de origem genética. Órgãos mais acometidos: Fígado, epitélio tubular renal, coração. Acúmulos intracelulares de outros lipídeos- colesterol Artérias-Aterosclerose Pele-Xantomas Vesícula Biliar-Colesterolose Inflamação e Necrose: macrófagos espumosos são facilmente encontrados em locais de foco lesivo e inflamatório devido à fagocitose de colesterol da membrana celular lesada. Quando abundantes os macrófagos cheios de colesterol dão uma coloração amarelada ao foco inflamatório. *Os ácidos graxos livres do tecido adiposo ou alimento ingerido são normalmente transportados até os hepatócitos. *No fígado eles são esterificados para triglicerídeos, convertidos em colesterol ou em fosfolipídios, ou oxidados a corpos cetonicos. Alguns ácidos graxos também são sintetizados a partir do acetato. *A liberação de triglicerídeos dos hepatócitos requer associação a apoproteínas para formar podem percorrer a circulação. *O acúmulo excessivo de triglicerídeos dentro do fígado pode resultar de defeitos em qualquer um dos eventos na sequencia, desde a entrada dos ácidos até a saída das lipoproteínas. *Esses defeitos na cascata metabólica podem ser causados pelo álcool, pois ele altera as funções mitocondriais, causando por muitas vezes lesão. *CCl4(toxina) e a desnutrição proteica reduz a síntese de apoproteínas. *A anóxia inibe a oxidação de ácidos graxos. *A inanição aumenta a mobilização dos graxos das reservas periféricas. *Degeneração por acúmulo de glicídios -Acúmulo de glicogênio nas células do fígado, rins, músculos e coração. -Ocorre pela ausência de enzimas que atuam no seu processo de degradação -As massas de glicogênio aparecem como vacúolos claros dentro do citoplasma. -A DM é o principal exemplo de um distúrbio do metabolismo da glicose. Nessa doença, o glicogênio é encontrado nas células epiteliais das partes distais dos túbulos proximais, células beta das ilhotas de Langerhans e células do miocárdio. Lesão, Morte Celular e Necrose *Lesão Celular -Conjunto de alterações moleculares, morfofuncionais que surgem nos tecidos após a lesão. Leptina:peptídeo produzido nos adipócitos com acao controladora do apetite,favorecendo a saciedade e metabolismo dos lipídeos com a inducao de uma lipogenese. -A lesão celular é reversível ate certo ponto, mas se o estimulo persistir ou for intenso o suficiente, a célula atinge um ponto em que não consegue retornar a sua forma original, sofrendo lesão celular irreversível e consequente morte celular. -Há 2 principais padrões principais de morte celular: Necrose: é o tipo mais comum de morte celular após estímulos exógenos, ocorrendo após episódios como: isquemia e lesão química. Manifesta-se por tumefação intensa ou por ruptura da célula, desnaturação das proteínas e degradação das organelas. Necrose também é o conjunto de alterações morfológicas que expressam a degradação da célula após sua morte. Apoptose: ocorre quando a célula morre mediante a ativação de um programa de suicídio controlado internamente. As células condenadas são removidas com prejuízo mínimo do tecido circundante. A membrana continua intacta, não causa inflamação, geralmente sendo fisiológica como sendo uma forma de eliminar células indesejáveis podendo ser patológica frente algumas formas de lesão celular. -Causas de Lesão Celular Privação de O2(Hipóxia/Anóxia) 1. Isquemia 2. Oxigenação inadequada3. Perda da capacidade de transporte do O2 Agentes físicos ( calor, frio, choque, radiação). Agentes químicos (drogas terapêuticas e não terapêuticas) Agentes Infecciosos (vírus, bactérias, helmintos, fungos, protozoários). Reações Imunológicas (Doenças autoimunes) Anormalidades Genéticas Desequilíbrios Alimentares (carências proteicas, vitaminas e excessos nutricionais). -A resposta celular a estímulos lesivos depende: Tipo de agressão Duração da agressão Intensidade da agressão Tipo celular e Adaptabilidade da mesma *Necrose -A membrana tende-se a danificar com frequentes inflamações tendo um papel invariavelmente patológico, pois resulta da parte final da lesão celular irreversível. -Tipos de Necrose Necrose Isquêmica: tecido necrótico com aspecto coagulado, citoplasma acidófilo e granuloso. Necrose de Liquefação: zona de necrose com consistência mole, típica de infecções bacterianas onde a liquefação digere as células mortas transformando o tecido em uma massa viscosa líquida. Necrose Lítica: áreas de lise que ocorrem em hepatites virais Necrose Caseosa: área necrosada com aspecto de massa de queijo Necrose Gomosa: necrose de coagulação onde o tecido necrosado assume um aspecto compacto e elástico Esteatonecrose: necrose enzimática que acomete adipócitos; ácidos graxos sofrem saponificação adquirindo macroscopicamente aspecto de pingo de vela. -Evolução da Necrose Regeneração: tecidos com capacidade regenerativa Cicatrização: tecido necrosado substituído por tecido conjuntivo fibroso Encistamento: proliferação conjuntiva e formação de capsula que encista o tecido necrosado Eliminação: zonas de necrose próximas a estruturas canaliculares que se comunicam o meio externo Calcificação: zonas de necrose que se calcificam *Gangrena -Ação de agentes externos sobre o tecido necrosados, normalmente bactérias anaeróbias produtoras de enzimas. -Seca: desidratação (mumificação) Úmida: bactérias anaeróbias produtoras de enzimas que tendem a liquefazer os tecidos mortos Gasosa: bactérias anaeróbias do gênero Clostridium, que produzem enzimas proteolíticas, lipolíticas e grande quantidade de gás. Edema, Congestão e Hiperemia. *Edema -Quantidade de líquido excessiva nos espaços Intersticiais. -Mecanismo de formação do Edema Aumento da P.H Localizado: obstrução venosa (O aumento local da P.H pode resultar de drenagem venosa focal deficiente. Ex: A trombose venosa profunda nas extremidades inferiores pode causar um edema localizado na perna afetada). Os capilares são agrupados em 3 grupos: *Capilar contínuo: todos os tipos de tecido muscular, glândulas exócrinas e tecido nervoso. *Capilar visceral: rim, intestino, glândulas endócrinas e *Capilar glomerular (sem diafragma). Pressão hidrostática Pressão osmótica Obstrução linfática Retenção sódica Inflamação EDEMA intersticiais Generalizado: insuficiência cardíaca (O aumento generalizado da pressão venosa, resultando em edema sistêmico, ocorre com maior frequência à insuficiência cardíaca congestiva, na qual o comprometimento da função ventricular direita leva a um acúmulo de sangue na circulação venosa.). *O edema se forma de onde vem o fluxo de líquido* Diminuição da P.O A pressão osmótica plasmática reduzida ocorre quando a albumina, a principal proteína plasmática, não é sintetizada em quantidades adequadas ou é perdida na circulação. Ex:Desnutricao,hepatopatias,nefropatias,enteropatias. Aumento da Permeabilidade Vascular Inflamações, toxemias, reações alérgicas agudas. Retencao de Na e H2O O aumento da retenção de sal associado obrigatoriamente à H2O, provoca tanto o aumento da P.H(devido à expansão do líquido intravascular) quanto à diminuição da pressão osmótica vascular (devido à diluição). Obstrução linfática A drenagem linfática deficiente resulta no linfodema que é normalmente localizado. Ex:neoplasias,linfadenite. -Tipos de Edema I.C.D -Edema que geralmente começa nos MMII I.C.E -Observa-se acúmulo de líquido intra- alveolar Edema Subcutaneo (Comum em MMII) Edema Pulmonar Edema Periorbital( comum em edemas Resultantes de disfuncoes renais) Edema de glote Edema cerebral Anasarca(edema generalizado) *Hiperemia e Congestao -Aumento local do volume sanguineo em determinado tecido -HIPEREMIA/HIPEREMIA ATIVA(PROCESSO ATIVO) Aumento do influxo tecidual devido à dilatacao arteriolar A hiperemia ativa é causada por estimulo9s vasodilatadores neurogenicos ou metabolicos e por mediadores inflmatorios vasodilatadores. Esse aumento do fluxo causa um enrubescimento da área dando ao local uma coloracao avermelhada(eritema) e consequente aumento da tempretatura da regiao -CONGESTAO/HIPEREMIA PASSIVA(PROCESSO PASSIVO) Ocorre quando a drenagem venosa esta dificultada por: 1. Retorno venoso resuzido em consequencia de bloqueio obstrutivo e localizado,como acontece na trombose venosa onde há uma compressao das veias por causas variadas ou condicoes que favorecem o empilhamneto de eritrocitos e o aumento da viscocidade sanguinea 2. Reducao do retorno venoso sistemico ou pulmonar,como acontece na insuficiencia cardíaca. Congestao dos leitos capilares:edema Identificação Semiológica: Sinal de Cacifo (pressão digital causando depressão modelada pelo dedo na superfície edemaciada). Morfologicamente vai se apresentar como vasos sanguineos ingurgitados com sangue(aumento de volume),assim o tecido acaba adquirido uma coloracao vermelho- azulado(cianótica Congestão Pulmonar -Aguda: distensão dos capilares alveolares, edema, hemorragia intra-alveolar. -Crônica: fibrose, macrófagos repletos de hemossiderina-células da insuficiência cardíaca (siderófagos- representantes histológicos do extravasamento celular). Congestão Hepática -Aguda: degeneração dos hepatócitos centrais devido à hipóxia tecidual -Crônica: regiões centrais dos lóbulos hepáticos de cor marrom-avermelhado e estão levemente deprimidas (devido à morte celular)- Fígado em noz moscada Inflamacao -É um conjunto de respostas de visam livrar o organuismo do agente lesivo e de suas consequencias.Caracterizado pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício.Se muito intensa e de forma não modulada,pode causar sérios danos ao organismo. -O processo inflamatório serve para destruir,diluir ou encerrar o agente lesivo,assim pondo em movimento uma série de eventos que cicatrizam e reconstituem o tecido lesado. -Também podemos conceituar dizendo que é uma reacao complexa dos tecidos que consiste principalmente nas respostas dos vasos sanguíneos e leucócitos.As principais defesas do organismos contra invasores estranhos são as proteínas plasmáticas e os leucócitos circulantes,assim como os fagócitos teciduais. -Sinais Cardinais da Inflamacao DOR CALOR PRIMEIRAMENTE CITADOS RUBOR POR CELSIUS TUMOR OBS: VIRCHOW AINDA ACRESCENTOU A PERDA DA FUNCAO TECIDUAL -Etapas da Inflamacao -Fenomenos da Inflamacao Reconheciemnto do Agente Lesivo X FENOMENO IRRITATIVO Recrutamento dos leucócitos X FENOMENO VASCULAR Remocaodo agente X FENOMENO EXSUDATIVO Controle da resposta X FENOMENO REGRESSIVO Reparo X FENOMENO REPARATIVO 1. Fenomeno Irritativo 2. Fenomeno Vascular 3. Fenomeno Exsudativo 4. Fenomeno Regressivo 5. Fenomeno Reparativo Há uma modificação dos tecidos lesados promovendo a liberação de mediadores químicos Alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão Esse fenômeno se compõe de exsudado celular e plasmático oriundo do aumento do aumento da permeabilidade Composto por células com alterações/degenerações reversíveis ou não, derivadas da ação direta do agressor ou das modificações que se seguiram das 3 fases anteriores Característica de hipermetria da inflamação. Essa hipermetria visa destruir o agressor e reparar o tecido lesado. *Hipermetria consiste no aumento dos elementos teciduais* -Relacao entre os fenomenos da inflamacao e os sinais cardinais *Cronologia da Inflamacao -Inflamacao Aguda(Duracao de até 15 dias) Resposta imediata e precoce a um agente nocivo Presenca dos sinais cardinais Prevalecem os fenomenos vasculares e exsudativos Células polimorfonucleares-neutrófilos e macrófagos(emigracao leucocitária) Resolucao : Eliminacao de estímulos nocivos,eliminacao de mediadores e células da inflamacao aguda e subsitituicao das celulas danifificadas afim de que se volte a funcao normal tecidual. Fenômeno Irritativo x Dor Fenômeno Vascular x Rubor Fenômeno Exsudato o x Tumor Fenomeno Regressivo x Calor Fenomeno Reparativo x Alteração da função Fases da Inflamacao aguda A-ALTERACOES VASCULRES São alteracoes no calibre vascular que acarretam um aumento do fluxo sanguíneo no local da inflamacao(rubor e calor) Essa vasoconstricao arteriolar dura alguns segundos e é seguido de vasodilatacao,originando a abertura de novos leitos capilares na área inflamatória levando a um aumento do fluxo sanguíneo.A vasodilatacao( Fluxo Pressao) é a responsavel pelo rubor e calor no foco inflamatório. B-PERMEABILIDADE VASCULAR São alteracoes estruturais da microvasculatura que permitem que as proténas plasmáticas e leucócitos deixem a circulacao. Esse aumento da permeabilidade permite a saída de água,eletrólitos,proteínas,fibrinogenio para o interstício formando o exsudato. C-Emigracao Leucocitária Consiste no transporte de leucócitos para o local da lesao. Os leucócitos ingerem agentes lesivos,destroem bactérias e degradam o tecido necrótico e antígenos estranhos. Após os leucócitros(no caso neutrófilos e macrófagos) chegarem na parte de fora do vaso e alcancarem o foco inflamatório,eles iniciaim o processo de fagocitose tecidual para destruir o foco lesivo. As etapas da emigracao leucocitária são 3: 1-Na luz do vaso(MARGINACAO-ROLAGEM-ADERENCIA) 2-Transmigracao através do endotélio(diapedese) -ALTERACOES VASCULARES -ALTERACAO DA PERMEABILIDADE VASCULAR EMIGRACAO LEUCOCITÁRIA 3-Migracao nos tecidos interstiícios em direcao a um estímulo quimiotático. *Ligantes de Selectina(P-selectina,E-selectina) vao atuar como auxiliadores dos leucócitos nos processos de rolagem e aderencia temporária no endotélio* *Ligantes de Integrina(ICAM-1,VCAM-1) vao atuar no processo de aderencia fixa dos leucócitos na parede do endotélio para iniciar o processo de transmigracao.* -Inflamacao Cronica Tem duracao prolongada,podendo ser seguida de uma inflamacao aguda,comecando como uma resposta de baixo grau,latente,sem manifestacao da fase aguda e muitas vezes assintomática. Possui sinais cardinais discretos com predominancia do fenomeno produtivo/reparativo Tem a infiltracao de celulas mononucleares-linfócitos e plasmócitos Ao final da resposta o resultado pode ser uma cicatrizacao pela substituicao do tecido conjuntivo ou a formcao de abcesso. *Classificacao da Inflamacao -Padroes específicos da Inflmacao aguda Inflamacoes Exsudativas ocorrem sobretudo em serosas Inflamacoes Catarrais Há exsudacao líquida e de leucócitos na superfície das mucosas,com descamacao do epitélio e secrecao de muco,que juntos,formam o catarro. Ex:Faringite e laringite,comuns em gripes e resfriados Inflamacoes Pseudo membranosas O agente vai produzir toxinas que determinam a necrose do epitélio,iniciando os fenomenos de exsudacao de células e fibrina,que vai formar uma camada espessa sobre a mucosa,tomando o aspecto de uma membrana(pseudomembrana) Inflamacao Necrosante Associada a necroses teciduais Inflamacao Purulenta Caracterizada pela presenca de pus São causadas por basctérias que induzem grande exsudacao de fagócitos e fibrina. Os fagócitos são mortos por acao de toxinas bacterianas,acarretando a liberacao macica de hidrolases na área inflamada,com necrose lítica dos tecidos. A mistura do exsudato inflamatório com os restos necróticos forma o pus. -INFLAMACAO SEROSA caracteriza-se por apresentar um exsudado líquido, com aspecto de soro. -INFLAMACAO FIBRINOSA rico em fibrina que se deposita na superfície da serosa e quando possui um exsudado líquido com depósitos de fibrina, a inflamação é serofibrinosa. -INFLAMACAO SEROHEMORRÁGICA associada a hemorragias. -Padroes específicos da Inflmacao cronica Inflamacao Hiperplásica S caracterizando um reparativo cicatricial exag Ocorrem em mucosas-pápilas,pólipos Inflamacao Esclerosante Inflamacao Granulomatosa Forma de inflamacao cronica que vai exibir agregados celulares organizados,recebendo o nome de granulomas,no qual o tipo celular predomionante é o MACRÓFAGO ATIVADO com uma aparencia modificada similar a uma célula epitelial(célula epitelióide). O granuloma é um foco de inflamação crônica que consiste em uma agregação microscópica de macrófagos ativados, que são transformados em células epitelioides, rodeadas por um colar de leucócitos mononucleares, principalmente linfócitos e alguns plasmócitos; com a função de conter/isolar um agressor difícil de se erradicar. Nesse processo são ativados linfócitos T, levando uma ativação também de macrófagos, podendo causar injúria aos tecidos normais. Granuloma Imunogênico: composto por uma área central de necrose caseosa amorfa, circundada por uma zona de macrófagos ativados, com macrófagos multinucleados e camadas externas de linfócitose fibroblastos. Granuloma Não- Imunogênico: são incitados por corpos estranhos relativamente inertes (fios de sutura, fibras de algodão) e são compostos por células gigantes e epitelioides que são depositadas na superfície do corpo estranho; macrófagos recém chegados e plasmócitos estão na periferia. O material estranho geralmente está no centro do granuloma 1-ETIOLOGIA DO GRANULOMA 1.1.Bacteriana 1.2.Parasitária 1.3.Micótica 1.4.Poeiras Minerais 1.5.Corpos Estranhos 1.6.Desconhecida Sarcoidose 2-ARQUITETURA DO GRANULOMA 1.1.Células epitelióides ao redor(IFN-gama,TNF-alfa,IL-4,IL-1) 1.2.Células gigantes no centro do granuloma(IL-6) 1.3.Macrófagos recém chegados 1.4.Manto linfocitário,alguns plasmócitos EXSUDATO X TRANSUDATO \\ Tuberculose Hanseníase Sífilis Fios de sutura Cristais de colesterol Fluido de alto valor proteico, eletrólitos, fibrina e fibrinogênio. Passa através das paredes intravasculares para o interstício. EX: PUS (EXSUDATO RICO EM LEUCÓCITOS) Ultrafiltrado de plasma sanguíneo, líquido com baixo teor proteico. Causado pelo aumento da P.H e perda das proteínas EX: ASCITE (FORMACAO DE EDEMA) REGENERACAO X CICATRIZACAO SÍFILIS -A sífilis é uma doenca infecciosa,sistemica,de evolucao cronica,sujeita a surtos de agudizacao e periodos de latencia. -Exclusiva do ser humano,e que, quando não tratada precocemente, pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas irreversíveis em longo prazo. É transmitida predominantemente por via sexual e vertical -Durante a evolução natural da doença, ocorrem períodos de atividade com características clínicas imunológicas e histopatológicas distintas, intercalados por períodos de latência, durante os quais não se observa a presença de sinais ou sintomas. -A sífilis e um importante agravo em saúde publica, pois além de ser infectocontagiosa e de poder acometer o organismo de maneira severa quando não tratada, aumenta significativamente o risco de se contrair a infecção pelo vírus da AIDS, uma vez que a entrada do vírus e facilitada pela presença das lesões sifilíticas. Os tecidos são capazes de restituir os componentes lesados e retornar ao seu estado normal. Os tecidos lesados não são capazes de se reconstituir por completo, tendo deposição de tecido fibroso. Primeira intenção: não há presença de infecção e as bordas estão próximas para ocorrer à cicatriz. Perda mínima ou total de tecido. Segunda intenção: Pode ou não ter infecção. Não é impossível a aproximação das bordas da ferida, tendo que permanecer abertas para que ocorra a contração do tecido e consequente epitelizacao. -É importante enfatizar que a sífilis curada não confere imunidade e que uma pessoa pode contrair a infecção tantas vezes quantas vezes for exposta a ela. *AGENTE ETIOLÓGICO TREPONEMA PALLIDUM *TRANSMISSAO - *CLASSIFICACAO Adquirida - RECENTE (primeiro ano de evolução, compreendendo as formas primária, secundária e latente recente). TARDIA (formas latentes tardias e terciária) -Congênita RECENTE (diagnosticados até o segundo ano de vida) TARDIA (diagnosticados após o segundo ano de vida) ADQUIRIDA Caracteriza-se por ser um microrganismo espiralado, fino, que gira em torno do seu maior eixo e que faz movimentos característicos para frente e para trás, os quais facilitam a sua penetração nos tecidos do organismo hospedeiro. A motilidade, a habilidade. de aderir às células e a quimiotaxia contribuem para a virulência desse agente, resultando em sua extrema capacidade de invasão, rápida adesão e penetração nas junções endoteliais e nos tecidos. Possui baixa resistência ao meio ambiente. 1-SÍFILIS PRIMÁRIA Caracterizada pelo CANCRO DURO manifesta-se em 15 dias após a infecção. Sua lesão se caracteriza por ser rosada ou rosada, geralmente única, pouco dolorosa, com base endurecida, fundo liso, brilhante e secreção serosa escassa. Involui após 4 semanas O diagnostico laboratorial pode ser realizado pela pesquisa direta do T. pallidum por microscopia de campo escuro, pelos métodos de coloração ou pela imunofluorescencia direta, em amostras de lesões, aspirado de linfonodo e/ou material de biopsia. Os anticorpos começam a surgir na corrente sanguínea cerca de 7 a 10 dias apos o aparecimento do cancro duro. Por isso, no inicio desse estagio, os testes imunológicos podem não apresentar reatividade. O primeiro teste imunológico a se tornar reagente, em torno de 10 dias da evolução do cancro duro, e o FTA-Abs. 2-SÍFILIS SECUNDÁRIA Suas lesões são cutâneo-mucosas não ulceradas, após 2 a 10 semanas do aparecimento do cancro duro. Roséolas =>manchas redondas de cor vermelho-cobre localizadas principalmente no tórax. Sílfides Papulosas =>pápulas, lisas a princípio e posteriormente escamosas, nas superfícies palmo plantares. Condiloma Lata/Plano =>placas elevadas na região perianal nas virilhas, regiões genitais e axilas. Na sífilis secundaria, todos os testes que detectam anticorpos são reagentes. O diagnostico e baseado na presença de lesões típicas na pele e mucosas disseminadas, que costumam ser exuberantes nessa fase. 3-SÍFILIS LATENTE Não tem manifestação clínica, tendo seu diagnóstico feito por meio de testes de soros sorológicos. Se não houver tratamento, apos o desaparecimento dos sinais e sintomas da infecção a sífilis entrara no período latente, considerado recente no primeiro ano e tardio apos esse período. O diagnostico da sífilis latente e baseado na historia clinica do individuo e na combinação de resultados dos testes. Pacientes assintomáticos sem historia pregressa de sífilis que apresentem resultado reagente em qualquer teste imunológico deverão ser tratados. 4-SÍFILIS TERCIÁRIA Após 3 a 12 anos de infecção. Manifestacoes: Sífilis Cardiovascular Lesões Cutâneo-Mucosas-ósseas Neurossífilis Como a sifilis terciaria acomete não apenas a pele, mas também órgãos internos, o diagnostico, quando possível, deve ser baseado na investigação de amostras provenientes dos órgãos nos quais haja suspeita deatividade do patógeno. CONGENITA -Abortamento, natimorto 1-RECENTE (INFANTIL) Apresenta congestão nasal, exantema descamado ou bolhoso, hepatomegalia, anormalidade ósseas. 2-TARDIA Tríade de Hutchinson *DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa Direta microscopia em campo escuro lesão ulcerada - -Sorologia não treponemica (detectam anticorpos anticardiolipina, que não são específicos para os antígenos do T.pallidum. Podem ser qualitativos ou quantitativos. Embora ambos utilizem o mesmo reagente, o teste não treponemico qualitativo fornece apenas a informação de que anticorpos foram encontrados ou não na amostra testada. Por outro lado, o teste quantitativo permite estimar a quantidade desses anticorpos presentes mediante a diluição seriada da amostra. Essa informação é importante para estabelecer em que fase da infecção o diagnóstico está sendo realizado). -Sorologia Treponemica Detectam anticorpos específicos para os antígenos do T.pallidum. -Para o diagnostico de sífilis em gestante, podem ser utilizados os testes treponemicos. rápidos ou os testes treponemicos convencionais (Elisa, FTA-Abs, TPHA, dentre outros) e Os não treponemicos (VDRL, RPR, TRUST, dentre outros). -Dentes de Hutchinson (incisivos cortados) -Ceratite (inflamação na córnea) evoluindo para cegueira -Surdez do oitavo nervo VDRL Veneral Disease Research Laboratory RPR Rapid Plasm Reagin VDRL (Não treponemico) -Solicitado sempre em qualquer de suas fases -Todos os pacientes portadores de DST e na rotina do pré-natal -Pode ser usado em amostra de líquido cefalorraquidiano -É usada a CARDIOLIPINA, um antígeno presente na membrana da bactéria e quando há anticorpos (reaginas) há uma interação gerando reações de aglutinação visíveis (floculação). -Reativo geralmente na segunda semana a partir do aparecimento do cancro -Mais elevado na fase secundária da doença -Os títulos tendem à redução a partir do primeiro ano de evolução -Títulos baixos doença muito recente, ou muito antiga, tratada ou não. -3 títulos sucessivamente baixos, sem qualquer indicio de reinfeção indicativo de ``memória``. FTA-Abs (Fluorescent Treponema Antigen Absorvent) SOROLOGIA MHATP (Microhemaglutinacao para Treponema Pallidum) TREPONEMICA São qualitativos e importantes para a confirmação da infecção * TRATAMENTO SÍFILIS PRIMÁRIA: • Penicilina G benzatina • Para alérgicos: Doxiciclina ou Tetraciclina ou Ceftriaxone SÍFILIS SECUNDÁRIA E LATENTE PRECOCE (< 1 ANO): • Penicilina G benzatina • Para alérgicos: Doxiciclina ou Tetraciclina ou Ceftriaxone SÍFILIS TERCIÁRIA E LATENTE TARDIA (> 1 ANO) (EXCETO NEUROSSÍFILIS): • Penicilina G benzatina • Para alérgicos: Doxiciclina ou Ceftriaxone NEUROSSÍFILIS: • Penicilina G Cristalina
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