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Apostila 01

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Prévia do material em texto

MODELOS CONTEMPORÂNEOS 
DE GESTÃO 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Elaine Cristina Hobmeir 
 
 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Olá, seja bem-vindo(a)! 
Esta é a Aula 1 da disciplina Modelos Contemporâneos de Gestão do 
curso de Administração de Empresas. Aqui, vamos abordar estes assuntos. 
Confira! 
 Natureza e desafios atuais da Administração 
 Modelos contemporâneos de gestão 
 
Você já conhece a professora Elaine? Não? Então, assista o vídeo a 
seguir para ver também os assuntos que vamos estudar ao longo desta aula e 
os objetivos de aprendizagem propostos! Acesse a versão online da aula e 
assista ao vídeo. 
Na revista Exame, ed. n. 706, de 2006, um dos maiores gurus da 
administração foi assim retratado: “O Oráculo Peter Drucker é um provocador”. 
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0702/noticias/o-oraculo-
drucker-m0053570 
Esse texto descreve a visão de um dos maiores nomes da Administração 
Moderna, falecido em 11 de novembro de 2005. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
A crença de que estamos vivendo em uma era de Revolução é verdadeira, 
mas essa é a quarta na história do mundo, depois da escrita, do livro e da 
impressão. 
Qual é a revolução que está acontecendo atualmente? 
Reflita sobre a questão e confira o feedback a seguir: 
Tem uma crença usual de que a atual "revolução" não tem precedentes 
na redução do custo da informação e em sua disseminação. Isso, para Drucker, 
simplesmente não é verdade - as reduções de custos na terceira revolução da 
informação foram, no mínimo, tão grandes quanto as da atual. 
 
 
3 
O mesmo para sua velocidade, alcance e disseminação. Depois disso, ele 
entra no argumento central: a importância-chave da informação como, digamos, 
"conhecimento comprimido", ou ordenado-colocado em formatos que 
alavanquem a inovação. Para ele, a raiz está nos veículos da palavra impressa. 
Editoras cresceram mais rápido do que a IBM nas décadas de 1960 e 1970, e 
também mais que a Microsoft nos anos de 1980. 
Mais rápido ainda tem sido o crescimento de revistas segmentadas – tanto 
para um encanador quanto para um médico, por exemplo. A noção central 
continua sendo incorporar o de fora. Drucker vê nisso a emergência de um fato 
novo: o mercado para informação sobre o de fora (bem como o suprimento) 
existe, mas está desorganizado, e em cerca de duas décadas talvez, os dois vão 
convergir. 
Essa será a verdadeira revolução da informação. 
 
TEMA 1: NATUREZA E DESAFIOS ATUAIS DA ADMINISTRAÇÃO 
Ampliação do conceito de Administração 
Para começarmos, relembre o que é Administração, conforme o dicionário 
de significados: 
“[...] o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com 
o objetivo de alcançar metas definidas. É uma palavra com origem no latim 
administratione, que significa direção, gerência. A administração é um ramo das 
ciências humanas que se caracteriza pela aplicação prática de um conjunto de 
princípios, normas e funções dentro das organizações. É praticada 
especialmente nas empresas, sejam elas públicas, privadas, mistas ou outras.” 
Esta definição de Administração pode ser empregada de diversas 
maneiras, pode se referir ao processo pelo qual os gerentes executam para 
alcançar os objetivos da empresa, pode se fazer referência ao conjunto de 
conhecimentos, buscando a administração como o conjunto de informações que 
fornecem noções de como administrar, além disso o termo ainda remete às 
pessoas que dirigem e lideram às empresas. 
De maneira direta, Administração é o processo pelo qual se permite 
alcançar as metas de uma empresa, usando recursos físicos e humanos. As 
 
 
4 
principais características do termo administração, com base em Certo (2003, p. 
5), são: 
 É um processo ou uma série de atividades contínuas e 
relacionadas. 
 Implica alcançar os objetivos da empresa e se concentra nisso. 
 Alcança esses objetivos fazendo uso do trabalho com e por meio 
de pessoas e outros recursos da empresa. 
A Administração movimenta toda a organização para chegar ao seu 
propósito, por meio da definição de metas preestabelecidas e as maneiras pela 
qual a mesma será cumprida. Essas atividades devem ser organizadas, 
desenhadas, dirigidas e controladas de maneira adequada a se atingir o 
propósito principal, que é o lucro, de forma responsável e ética. 
Antigamente, a Administração estava preocupada em como tornar o 
trabalho individual cada vez melhor, mais fácil e bem-sucedido. Depois de um 
tempo passou a ser uma atividade grupal e atualmente é vista como uma 
atividade organizacional em conjunto. 
Essa ampliação de conceitos se deu devido às novas teorias aplicadas à 
Administração, estendendo-se às atividades interorganizacionais e às relações 
de interdependência entre organizações (CHIAVENATO, 2004). Veja a seguir o 
cenário ambiental da evolução dos modelos de gestão. 
1920 
 Produção em Massa 
 Administração Científica 
 Relações Humanas 
1950 
 Era da Eficiência 
 Burocracia 
 Modelos Tradicionais 
1970 
 Era da Qualidade 
 Administração Japonesa 
 Reengenharia 
 
 
5 
 
1990 
 Era da Competitividade 
 Administração Empreendedora 
 Administração Holística 
 Atualidade 
 Empresa Virtual 
 Gestão do Conhecimento 
 Modelos Biológicos 
 Complexidade 
 Gestão Participativa 
 
Toffler criou o conceito de Ondas de Transformação, que abrange 
momentos históricos da evolução da sociedade humana, e dividiu a 
Administração em três grandes períodos, da: 
 Revolução Agrícola até 1750 
 Revolução Industrial de 1750 a 1970 
 Revolução da Informação, englobando o período pós 1970 
 
A linha do tempo que você viu divide a Administração nas chamadas Eras 
Empresariais, e dentro da abordagem da Administração, essas Eras foram 
divididas em partes. Durante a 2ª Revolução Industrial que se iniciou em 1920, 
a Era da Gestão Empresarial foi dividida em quatro períodos. 
 
1º Período 
Era da Produção em Massa (1920-1949), com ênfase na quantidade 
produzida e padronização de processos (linha de montagem). 
2º Período 
Era da Eficiência (1950-1969), com ênfase no controle das organizações 
(Burocracia). 
 
 
 
6 
3º Período 
Era da Qualidade (1970-1989), ficou conhecida como a Era da Satisfação 
dos Clientes. 
4º Período 
Era da Competitividade (a partir de 1990), ficou conhecida como a busca 
da excelência empresarial (Eficiência + Eficácia) e do atendimento dos 
interesses dos stakeholders. 
Podemos, portanto, explicar que as abordagens tradicionais da 
administração como a Escola Clássica e a Teoria da Contingência são 
representadas pelas duas primeiras Eras: Produção em Massa e Eficiência. Já 
as duas últimas Eras (Qualidade e Competitividade) correspondem às Novas 
Abordagens da Administração, tais como administração japonesa, participativa, 
empreendedora, holística e corporação virtual. 
 
A Administração de hoje 
Falar sobre o futuro é um dos maiores desafios da humanidade. Quando 
buscamos o passado, descobrimos vários exemplos de organizações que 
podem ser utilizadas no presente e também no futuro. Podemos comparar a 
administração à ciência, pois, para se explicar um fato, é preciso estudar seu 
passado e o estágio atual. 
Às vezes notamos certos modismos e atualidades que influenciam todo o 
contexto. 
A moda é aquilo que é aceito ou usado pela maioria, de caráter 
passageiro. Mas é preciso lembrar que nem todo modismo é algo direcionado ao 
futuro, muitas vezes ele vem do passado através de fatos que já foram utilizados, 
apenas alterandoa nomenclatura. 
Por isso, é importante sempre ter em mente que o que funcionava 
antigamente pode não funcionar no contexto atual, tal como foi a Reengenharia, 
que trouxe benefícios a algumas organizações, mas não obteve o mesmo êxito 
em outras. 
 
 
 
7 
Portanto, a partir de metas e objetivos podemos desenhar o melhor 
cenário organizacional. Esse objetivo é a projeção da situação atual da 
organização em relação a determinados aspectos. As metas devem ser 
desenvolvidas com prazos e métodos de desenvolvimento, evitando a 
desistência quando ocorrer o primeiro erro, mas, para isso, é preciso calcular o 
caminho e o alvo pretendido. 
E qual é a tendência da administração do futuro? Vamos descobrir? 
Tentar descobrir o futuro da Administração é complicado, pois depende 
de fatores além da organização e abrange todas as peculiaridades do cenário 
macro imprevisível. 
Já que o mercado está em constante mudança, os fatores externos 
atingem diretamente a empresa e seus efeitos podem ser danosos, incertos e 
instáveis, por mais controle que se tenha dos processos internos. Tenha em 
mente que qualquer mudança pode alterar toda a estrutura da organização. 
 As organizações que se preocupam com o futuro e as respostas que já 
foram ensaiadas podem ser modificadas a qualquer hora. Depende das 
circunstâncias históricas e de seu aparato negativo e positivo, sendo 
acompanhadas com tendências críticas às crises. 
A nova fase da Administração não está embasada na excelência 
operacional ou nos novos modelos de negócio, mas sim na inovação da gestão, 
buscando maneiras de captar e reter talentos, distribuir os recursos e formular 
as melhores estratégias. As novas empresas procuram um novo modelo de 
inovação em gestão. 
Hamel afirma que as empresas precisam, mais do que nunca, de ousada 
inovação em gestão. O modelo atual, centrado em controle e eficiência, não é 
mais suficiente em um mundo governado pela adaptabilidade e a criatividade. 
Hamel ainda cita os desafios cruciais, as crenças herdadas que até hoje 
impedem que as organizações superem novos desafios. 
Porque elas devem buscar o sucesso competitivo em uma época que 
sofre alterações constantes, em que devem ser aplicadas as práticas de gestão 
anticonvencionais que transforma empresas comuns em pioneiras. A palavra da 
década é inovação, entretanto, as organizações estão sendo atualmente 
 
 
8 
lideradas por um grupo de teóricos que morreram há muito tempo, mas que 
criaram regras, modelos e convenções que são seguidas até hoje. 
Esta gestão deixou seu legado, mas está ultrapassada, então por que 
continuar seguindo os mesmos princípios, em vez de mudar e trazer algo que 
seja desta década e que sirva para as necessidades das novas organizações? 
Pense um pouco sobre esta pergunta e tente lembrar de empresas que já 
estão inovando, e também de empresas que poderiam mudar de mentalidade 
para crescerem ainda mais! 
 
O Administrador 
Veja a seguir algumas das perguntas que serão respondidas neste tópico 
da aula. 
 Quem é o administrador? 
 Quais atividades ele desenvolve? 
 Qual é o perfil desejado à profissão e as suas principais 
habilidades? 
A atividade desta função específica é guiar e convergir as organizações 
para que alcancem os objetivos almejados. O Administrador é o responsável pela 
realização da combinação e aplicação de recursos que assegurem os propósitos 
ou objetivos empresariais, pois ele alcança resultados por meio da organização 
e principalmente por meio das pessoas que nela trabalham. Para que o sucesso 
ocorra alguns itens são fundamentais, tais como: 
 Planejamento 
 Organização 
 Direção das pessoas 
 Controle de recursos: sejam eles materiais, financeiros, de 
informação ou de tecnologia 
O meio pelo qual o Administrador consegue fazer tudo isso é através da 
ajuda das pessoas que ocupam funções primordiais nas organizações. Elas 
podem ser denominadas subordinados, trabalhadores, funcionários, 
empregados ou ainda colaboradores. 
 
 
9 
Nas empresas modernas as denominações mais utilizadas são: parceiros, 
talentos ou empreendedores internos (CHIAVENATO, 2004, p. 5). O 
Administrador determina de que maneira pode servir a comunidade na qual está 
inserido e a utilização de talentos para isso, sem esquecer de controlar os 
recursos. 
Ghoshal e Bartlett descreveram o lado humano da administração de 
empresas orientadas para a mudança e inovação, onde demonstraram que os 
administradores bem-sucedidos se baseiam, além dos aspectos mecânicos de 
planejamentos, estratégias e esquemas de trabalho, nos processos que levam 
as pessoas a focar nas criações da mudança. 
Para entender melhor os passos que ajudam a focar nas criações da 
mudança, veja a seguir: 
1. O primeiro é o processo empreendedor, onde se refere a atitude 
que é orientada para fora da organização para buscar oportunidades que 
motivem as pessoas a desenvolver suas operações como se fossem 
proprietários delas. 
2. O segundo é o processo de construir competências, pois as 
organizações precisam cada vez mais tornarem-se flexíveis e responsivas, 
explorando as vantagens de economia de escala e o talento e reconhecimento 
das pessoas que trabalham nela. 
3. O terceiro é o processo de renovação, onde os administradores 
bem-sucedidos se concentram em um processo de renovação continuada, 
desenvolvendo hábitos de questionar os porquês e o processos, melhorando-os 
para tornar as pessoas criativas e inovadoras. 
Para Drucker “A administração e os administradores constituem 
necessidades específicas de todas as entidades, da maior à menor.” Afinal, não 
há empresa que viva sem o Administrador, porque mesmo os pequenos 
empreendimentos precisam de administração para vingarem. Organização e 
administração estão diretamente ligadas entre si e aos sujeitos administrativos 
tais como: a organização, as pessoas e recursos físicos. 
Drucker descreve que em 1950 surgiram as primeiras respostas às 
perguntas de que o administrador era o “profissional que presta sua colaboração 
pessoal” com “oportunidades iguais ou paralelas”. Ainda segundo ele: “O 
 
 
10 
trabalho do administrador pode ser definido como planejar, organizar, ajustar, 
medir e formar pessoas”. 
Os profissionais de carreira também atuam com base nessas 
necessidades. Dentro das organizações, haverá pessoas que detêm a 
responsabilidade clássica de liderança e outras que têm atribuições específicas. 
Há ainda um terceiro grupo intermediário: pessoas que são chefes e que 
acumulam função de assessoria da alta administração. 
Você conhece ou se identifica com alguma dessas pessoas? 
Fundamentos da aprendizagem 
Na Administração moderna muito se ouve falar em aprendizagem 
organizacional, mas o correto é saber sobre o que está sendo dito antes de entrar 
no assunto. Para isso é necessário que se aprenda com o passado a fim de 
formar a base do conhecimento da organização. 
 
É a partir da aprendizagem organizacional que é possível compreender 
as estruturas, os valores, e as iniciativas que foram tomadas para chegar ao 
resultado final. A aprendizagem gera valor quando a empresa a identifica como 
inovação e procura conferir os passos que identificam os processos que foram 
utilizados para a sua aplicação, neste momento é possível identificar os talentos 
individuais e as ideias que colaboraram para os resultados positivos. 
O processo é a fonte do conhecimento e as equipes devem identificar o 
processo de aprendizado, pois não apenas as empresas são beneficiadas pelos 
resultados positivos, mas também as pessoas podem identificar os fatores 
positivos e negativos da geraçãode valor e as maneiras de melhorar o nível de 
aprendizado. 
Processo de aprendizagem: 
 Organização 
 Equipe 
 Ambiente Externo 
 
A grande importância neste processo está baseada nas mudanças e 
centrada em valores e formas de entendimento da organização e principalmente 
 
 
11 
das pessoas. Dibella e Nevis (1999) entendem que aprendizagem organizacional 
é um termo empregado para descrever certos tipos de atividades que possam 
ocorrer em qualquer etapa do processo de mudança organizacional. 
Ele é tratado como um processo social pelo qual as ideias criadas por um 
indivíduo ou por um grupo ficam acessíveis a todas as pessoas que trabalham 
juntas e, assim, aprendem com base na experiência coletiva. Os autores 
consideram que aprender significa ganhar experiência e competência, e evitar a 
repetição de enganos, problemas e erros que desperdiçam os recursos da 
empresa (VALLADARES; LEAL FILHO, 2003). 
A aprendizagem organizacional está relacionada, portanto, diretamente 
ao processo de gestão, principalmente a participação, onde as estruturas se 
tornam mais flexíveis e podem ser compreendidas e analisadas de acordo com 
o cenário externo, ampliando as possibilidades de implementação de ideias 
criativas, identificação e resolução de problemas relevantes. A palavra 
participação é originária do latim participatio, que é a ação e o efeito de participar, 
tomar parte, intervir, compartilhar, denunciar, ser parte de. 
Esta definição se complementa com a ideia de Bobbio (1992), que 
representa um conjunto de regras ou procedimentos para a tomada de decisões 
coletivas, nas quais são criadas oportunidades para o envolvimento mais amplo 
possível dos interessados. 
 Agora leia o primeiro capítulo do livro de Idalberto Chiavenato, 
Administração nos Novos Tempos. 
http://books.google.com.br/books?id=go-2Ea1O1dQC&pg=PA2&hl=pt-
BR&source=gbs_toc_r&cad=3#v=onepage&q&f=false 
 
Que tal conferir o vídeo sobre a Gestão Antiga e a Gestão Moderna?! 
Assista e depois reflita um pouco sobre isso. 
 https://www.youtube.com/watch?v=Q-XiQ9u4FQQ 
 
 
 
12 
 
TEMA 2: MODELOS CONTEMPORÂNEOS DE GESTÃO 
Cenário atual das organizações 
Você sabe dizer como estão as organizações, atualmente?! 
A rapidez com que as informações e atividades são desenvolvidas é o 
grande diferencial da atualidade. A empresa que não acompanha as mudanças 
perde competitividade e fica para trás, pois o modelo que possuíamos na Era 
Industrial ficou ultrapassado e a resposta atual para as mais diversas questões 
tem um nome: organização virtual. Desde a abertura do mercado brasileiro, no 
início da década de 1990, os demais países e as empresas identificaram o cliente 
como o principal objetivo a ser atendido e passaram a não focar tanto no produto. 
As parcerias passaram a ser a peça essencial do quebra-cabeça 
organizacional e a estratégia passou de algo utilizado apenas no processo 
produtivo para ser um item de vital importância. 
Observar a tomada de decisão dos concorrentes, definir estratégias 
operacionais, criar redes de distribuição e pensar na logística reversa, estudar 
os ciclos de vida dos produtos/serviços e obter respostas em um tempo reduzido 
são os diferencias que se tornaram obrigatórios nas organizações. 
Esquecer o que ocorreu no passado é impossível, portanto as 
organizações devem olhar para trás e verificar as decisões que foram tomadas, 
para adaptar e implantar novamente as que deram certo e analisar os erros 
cometidos para que não sejam repetidos. 
O mais importante para que a organização consiga fazer isso é estar muito 
bem estruturada, pois este aprendizado ocorrerá de forma natural, não como um 
último recurso na hora do desespero. 
A organização que investir em conhecimento estará à frente de seus 
concorrentes, portanto é bom ter um ambiente propício para a identificação, a 
criação e a disseminação disto, porque o conhecimento irá agregar valor à 
empresa e fazer com que suas metas sejam atingidas de maneira eficiente e 
eficaz. 
Elementos intangíveis agregam valor às organizações no que diz respeito 
aos produtos e serviços baseados no conhecimento, dentre eles podemos citar: 
 
 
13 
 Projeto de produto 
 Criatividade 
 Inovação 
 Rede de contatos 
 Know-how técnico 
 Entendimento do cliente 
 
Em uma organização tudo é mensurado, como número de funcionários, 
salários, benefícios, custo do produto, custo de fabricação, despesas 
operacionais, margem de lucro, lucro líquido, etc., mas você sabe como 
mensurar o que não pode ser tocado, o que não é visível? 
Essa é uma das maiores dificuldades das organizações, pois o valor 
econômico do conhecimento não pode ser medido ou facilmente compreendido, 
nem classificado, por ser um recurso invisível. 
Devido à dificuldade de mensurar quanto valem os ativos intangíveis, as 
organizações estão cada vez mais desvinculadas de seu valor de mercado. 
Resultado: a dificuldade de mensuração leva o mercado a considerar as taxas 
de investimento em conhecimento como um indicador importante. 
Por isso, a explicação de algumas empresas com lucratividade baixa 
serem preferidas no mercado acionário, porque elas têm baixa taxa de 
investimento em conhecimento. Mas você pode se perguntar: porque isso 
ocorre? A resposta é simples: o conhecimento é altamente reutilizável, levando 
em consideração que, quanto mais for utilizado e difundido, maior o seu valor. 
O filósofo Handy (1998) identificou nove paradoxos principais no intuito de 
explicar como a nossa sociedade funciona. 
Nesses conceitos, o autor explica que esses paradoxos devem ser 
controlados, já que são companheiros do progresso econômico. 
Dos nove paradoxos, vale destacar o da inteligência, porque ela não se 
comporta como os demais, já que não pode ser dada de presente e mesmo que 
compartilhada ainda é conservada, afinal de contas não se pode possuir a 
inteligência de outra pessoa. 
 
 
14 
Quer um exemplo disso? Imagina que você é o proprietário de uma 
empresa e precisa demitir um de seus funcionários, a inteligência dele não ficará 
na empresa. Seguindo este exemplo, podemos citar a inteligência concentrada, 
que é a capacidade de adquirir e aplicar o conhecimento, e o know-how, porque 
são novas fontes de riqueza impossíveis de serem transmitidas às demais 
pessoas. Pensando nesta situação, o grande desafio organizacional é virtualizar 
uma estrutura para reutilização do conhecimento existente na organização. 
 
Organização virtual 
Antes de começar, você sabia que a palavra virtual vem do latim medieval 
virtualis, que por sua vez deriva de virtus, que significa força, potência? 
Para Pierre Levy, um dos autores mais importantes na construção do 
significado, o virtual deve ser considerado como algo que existe em potência; 
“complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma 
situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama 
um processo de resolução, a atualização” (LEVY, 1996, p. 16). 
Ainda para o autor, o virtual não se opõe ao real. O conceito de virtual se 
contrapõe ao conceito de atual, o virtual é o que existe em potência e não em 
ato (LEVY, 1996). Para compreender como o conceito é empregado, é 
interessante saber que a virtualidade busca a não presença, porque quebra o 
aqui e agora. Isso é aplicado nas organizações como virtualização 
organizacional e deve ser observado de dois pontos de vista distintos, o do 
cliente e o da empresa. 
Para Ferreira et al (1998, p. 205) o cliente percebe a virtualização: 
“(...) como um atendimento instantâneo aos seus desejos. A empresa 
parece existir a qualquerhora, em qualquer lugar, potencialmente pronta para 
atendê-lo. (...) Porém, do ponto de vista da empresa, genericamente, virtual é 
todo o negócio baseado nas informações em tempo real, inclusive suas relações 
com o meio ambiente onde se insere o seu mercado global.” 
A empresa deve procurar a desfronteirização advinda da organização 
virtual e que sugere a eliminação de fronteiras artificiais à comunicação que 
separavam as pessoas. 
Martin (1996) descreve estas barreiras: 
 
 
15 
 Horizontais (entre funções da empresa) 
 Verticais (diferenças de posições hierárquicas) 
 Externas (distância do ambiente externo) 
Para Byrne (1993), o modelo virtual é “a inovação organizacional mais 
importante desde o desenvolvimento dos princípios da descentralização, 
propostos por Pierre Du Pont e Alfred Sloan, em 1920.” 
 
Mas, a grande questão é: o que é uma organização virtual? 
Reflita sobre isso e não deixe de anotar suas impressões e discuti-
las com professores e demais colegas! 
O desenvolvimento acelerado das tecnologias de informação e da 
comunicação rápida e dinâmica que começou em 1980 obrigou mudanças 
drásticas nas organizações. Essa tecnologia foi evoluindo, e na década de 1990 
itens como a realidade virtual e a multimídia foram implantadas nas empresas 
para inovação e competitividade, mesmo assim ao final dos anos de 1990, o 
conceito de organização virtual ainda não estava bem definido. 
Cano (1999, p. 47) afirmava que “seu conceito ainda não consolidado 
plenamente possibilita diversas interpretações, desde simples processos de 
terceirização de atividades até a adoção de formas de trabalho à distância”. 
A organização virtual é uma rede temporária que se forma para atender 
rapidamente oportunidades emergentes (BYRNE, 1993). 
Pensando nisso, a abordagem estratégica para organizações virtuais 
busca a criação e o desenvolvimento de recursos intelectuais por meio de uma 
rede de relacionamentos (VENKATRAMAN; HENDERSON, 1998). Estas redes 
anteriormente privadas e restritas passaram a fazer parte do cotidiano de 
organizações e indivíduos, e nesse cenário emergente surgiram as 
“organizações virtuais”. 
 
Foresight 
Inteligência competitiva e gestão do conhecimento: instrumentos para a 
gestão da inovação Foresight é um processo contínuo de comunicação e 
 
 
16 
aprendizado que procura ampliar as reflexões sobre o futuro de uma instituição 
e o ambiente em que se encontra. 
As empresas devem olhar para o futuro, buscando compreender as 
implicações de suas ações realizadas no presente. (COSTANZO; MACKAY, 
2009). 
Além da comunicação e do aprendizado, outra característica importante 
das organizações competitivas é a capacidade de inovar, por isso a busca 
constante por inovações radicais é constante do mundo corporativo. 
As organizações procuram inovações que sejam capazes de criar novos 
mercados, proporcionar rápida expansão e crescimento econômico, e ampliar os 
processos de melhoria contínua. Essa busca constante de melhoria é resultado 
direto da globalização, já que o mundo se transformou em uma metamorfose. 
Os novos modelos gerenciais estão mudando e afetando os processos 
gerenciais, com isso a competitividade se torna mais acirrada. A diferença entre 
as organizações é favorável ao cliente, porque ele tem mais opções. 
Mas, para as empresas isso não é bom, pois essas peculiaridades para 
implantar a inovação e adaptação perante a construção do conhecimento têm 
um custo, normalmente alto, pois os padrões das etapas de inovação e 
implantação não são tão simples e necessitam de tempo, por isso as 
organizações que já se adequaram ao novo modelo estão à frente dos 
concorrentes. 
Os padrões e as etapas de inovação são constantes e visam, portanto, a 
solução de problemas cotidianos. Independentemente do ramo empresarial, 
cada um tem seu próprio laboratório de planejamento e desenvolvimento ou o 
faz por meio de empresas terceirizadas. A competitividade engloba não somente 
a excelência de desempenho ou eficiência técnica das empresas ou produtos; 
compreende, também, a capacidade de desenvolver processos sistemáticos de 
busca por novas oportunidades, e superação de obstáculos técnicos e 
organizacionais via produção e aplicação de conhecimento. 
Nesse contexto, o aparecimento da “organização em rede” é 
emblemático. A “sociedade do conhecimento, sociedade da informação ou 
economia do conhecimento” (CASTELLS, 1996) foi caracterizada pela 
 
 
17 
disseminação das informações e pelo compartilhamento das competências em 
redes estruturadas e seus sujeitos podem ser intra e interorganizacional. 
A importância que a produção do conhecimento está tendo no mercado é 
vista por meio dos processos de decisão em rede, utilizando a legitimação de 
ações e processos coordenados, bem como informações transparentes 
aplicadas pelas organizações. O foresight é, portanto, uma nova forma de 
executar e interpretar estudos do futuro, que utiliza muitas ferramentas usuais 
da prospecção tecnológica, mas as coloca a favor da criação de coordenação e 
compromisso de diferentes atores chaves para viabilizar inovações. 
Você já tinha ouvido falar em organização virtual? Para saber mais e 
dividir seus conhecimentos com outras pessoas, clique no botão a seguir e leia 
com atenção o artigo produzido pela Anapatricia Agustini, mestre em 
Administração. 
http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/anapatr.html 
E para finalizar este tema, e somar conhecimentos... você sabe qual é a 
marca mais valiosa do mundo? Se pensou na Coca-Cola, errou! Clique no ícone 
e confira! 
http://new.d24am.com/noticias/tecnologia/marcas-apple-google-valem-
mais-100-bilhoes/121588 
 
NA PRÁTICA 
Existem diferentes teorias para a análise das organizações. Essas teorias, 
inclusive, marcaram os diferentes momentos de evolução das estruturas 
organizacionais. Contudo, o que caracteriza a moderna organização é o uso de 
todos os modelos teorizados até então, demonstrando, dessa forma, que todos 
os pressupostos contribuíram para o desenvolvimento da organização enquanto 
teoria geral. 
É possível também notar que, para cada nova concepção, existem 
fundamentações baseadas em pressupostos que deram origem aos estudos das 
organizações nas sociedades capitalistas. São temas como as necessidades 
humanas, os interesses e os conflitos, a tecnologia, o trabalho e a especialização 
 
 
18 
que, aliados aos fatores econômicos e políticos, determinam a evolução das 
estruturas organizacionais (Materko). 
Neste último século, evoluções importantes marcaram a história do 
desenvolvimento das organizações. A primeira delas, entre 1895 e 1905, 
“distinguiu a administração de propriedade e estabeleceu a administração ou 
gerenciamento com um tipo de trabalho diferenciado” (Drucker, 1992 p. 7). 
 
Com base no texto que você acabou de ler e no material apresentado, 
analise as afirmações a seguir: 
1. Surge a figura do gerente profissional, e a organização, longe de 
ser simplesmente um aglomerado de trabalhadores atuando para um fim 
institucional, começou a se apresentar como agente propulsor do 
desenvolvimento social. 
2. Outra grande evolução se deu por volta da década de 20, quando 
foi criada “a organização de comando-e-controle com ênfase na 
descentralização e sua distinção entre a equipe de planejamento e a equipe 
executiva”. 
3. Ainda hoje não se pode comprovar as evidências dessa evolução 
na forma de estruturação de grandes organizações, principalmente quando é 
possível identificarem-se os diversos departamentos e serviços, como os de 
pessoal, contabilidade, orçamentos, entre outros. 
4.O que se pode presenciar na atualidade são as inovações para as 
estruturas de organização. Baseadas nos estudos de comportamento, relações 
sociais, tecnologia, economia e política, as organizações já se caracterizam pela 
especialização, surgindo, assim, a organização de especialistas (Drucker, 1992: 
3). 
5. A administração burocrática vem trazendo em seu bojo 
necessidades que determinarão o nascimento e emprego de novas 
metodologias e técnicas fundamentadas, principalmente, nas informações 
científicas e na informatização, cujo objetivo é a minimização do esforço físico 
do homem, o aumento das rendas, a rapidez e uniformidade nos serviços, o 
melhor aproveitamento do tempo e a qualidade de vida. 
 
 
 
19 
Agora, assinale a alternativa CORRETA. 
a) I e II 
b) III e IV 
c) I, II e IV 
d) III, IV e V 
e) I, II e III 
 
Gabarito (C): Na questão III, a verdade é que ainda hoje são notórias as 
evidências dessa evolução na forma de estruturação de grandes organizações, 
principalmente quando é possível identificarem-se os diversos departamentos e 
serviços, como os de pessoal, contabilidade, orçamentos, entre outros. 
Sobre a resposta V, a atualidade e as inovações para as estruturas da 
organização vêm trazendo em seu bojo necessidades que determinarão o 
nascimento e emprego de novas metodologias e técnicas fundamentadas, 
principalmente, nas informações científicas e na informatização, cujos objetivos 
são a minimização do esforço físico do homem, o aumento das rendas, a rapidez 
e uniformidade nos serviços, o melhor aproveitamento do tempo e maior 
qualidade de vida. 
 
SÍNTESE 
Nesta aula, o objetivo principal foi descrever a Organização, a 
Administração e a Racionalidade. Foram ampliados os conceitos de 
Administração, de que maneira é a Administração atualmente e suas diferenças 
com os princípios Administrativos e suas respectivas escolas. As funções do 
administrador também foram contempladas e vimos como ele é indispensável 
para as organizações. 
Para que se tenha uma base sólida, a administração precisa de uma 
aprendizagem contínua e isso só é possível quando há uma equipe consolidada. 
A aprendizagem é fator fundamental tanto para a organização como para seus 
indivíduos. No que diz respeito ao cenário atual das empresas, descrevemos o 
cenário mundial levando em consideração a globalização e todas as suas 
 
 
20 
implicações para as corporações e a importância dos novos modelos 
administrativos, principalmente das organizações virtuais. 
Foram citados também o Foresigth e seu significado, a importância da 
inteligência competitiva como diferencial inovador organizacional e a gestão do 
conhecimento aplicados como instrumentos da gestão da inovação. 
Antes de conferir o vídeo com a professora Elaine, reflita se você já 
conhecia o que vimos e se sabe de alguma organização que tenha passado por 
estas situações. Você pode também, trocar ideias com outras pessoas, assim, 
irá aprofundar ainda mais seus conhecimentos! 
 
REFERÊNCIAS 
BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da 
política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 
BYRNE, J. A. The virtual corporation, Business Week, feb. 8, 1993. 
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espaço cibernético. 1999, 152 p. Tese (Doutorado em Administração) - 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1999. Disponível em: 
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2227/000270671.pdf?sequenc
e=1&locale=pt_BR. Acesso em: Acesso em: 25 jun. 2015. 
CANO, Carlos B.; BECKER, João L.; FREITAS, Henrique M. R. de. 
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CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos – 2. ed. 
São Paulo: Elsevier, Campus, 2004. 
COSTANZO, L. A.; MACKAY, R. B. Handbook of research on strategy 
and foresight. Northampton: Edgard Elgar, 2009. 
 
 
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DIBELLA, A. J.; NEVIS, E. C. Como as organizações aprendem: uma 
estratégia integrada voltada para a construção da capacidade de 
aprendizagem. São Paulo: Educator, 1999. 228 p. 
FERREIRA, Ademir Antônio et al. Gestão Empresarial: de Taylor aos 
nossos dias. São Paulo: Pioneira, 1998. 
HANDY, C. The future is now present. Management Today, n. 2 – 45002 
0025 – 1925, p. 27-28, Feb. 1998. 
LEVY, Pierre. O Que é o Virtual. São Paulo: Editora 34, 1996. 
MARTIN, James. A grande transição. São Paulo: Futura, 1996. 
NÓBREGA, Clemente de. O oráculo Peter Drucker é um provocador. 
Revista Exame. Disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-
exame/edicoes/0702/noticias/o-oraculo-drucker-m0053570. Acesso em: 25 jun. 
2015. 
VALADARES, Angelise; LAL FILHO, José Garcia. Gestão contemporânea 
de negócios: dimensões para análise das práticas gerenciais à luz da 
aprendizagem e da participação organizacionais. Rev. FAE, Curitiba, v.6, n.1, 
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http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v6_n2/07_Angelise.pdf. 
Acesso em: 25 jun. 2015. 
VENKATRAMAN, N; HENDERSON, J. C. Real strategies for virtual 
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