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A Gestão do Conhecimento

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A GESTÃO DO CONHECIMENTO:
CONCEITO ESTRATÉGICO E VALOR PARA A EMPRESA
A gestão do conhecimento é o nome dado ao conjunto de tecnologias e processos cujo objetivo é apoiar a criação, a transferência e a aplicação do conhecimento nas organizações.
O conhecimento e a gestão do conhecimento são conceitos complexos e multifacetados. Assim, o desenvolvimento e implementação de uma gestão de conhecimento que seja eficaz requer uma rica fundamentação de várias literaturas.
A gestão do conhecimento é um processo para criação, captura, armazenamento, disseminação, uso e proteção do conhecimento importante para a empresa. A gestão do conhecimento, por meio de suas práticas, objetivo organizar de forma estratégica aos conhecimentos dos colaboradores e os conhecimentos externos, que são fundamentais para o sucesso do negócio.
Utilizando a gestão do conhecimento, a empresa pode diminuir os gatos em produtos e investir em capital intelectual, o que, geralmente, tem um melhor custo benefício.
Percebe-se ainda nos dias atuais que empresas devem estar operando dentro de paradigmas ultrapassados, as quais deixam de ser tão competitivas quanto poderiam, ao desconsiderar oportunidades estratégicas relacionadas à inovação, adoção de novas tecnologias e processos, por não terem tido contato com ideias e formas de gestão mais atualizadas, ou por estarem acomodadas em seu status, até o momento, confortável. A título de exemplificação, uma perspectiva de paradigma ultrapassado pode ser a excessiva orientação a produtos, enquanto é sabido que as empresas de maior sucesso na atualidade, de qualquer setor da economia, são aquelas que sabem ouvir e atender seus clientes, tendo uma orientação ao mercado.
De acordo com pesquisas realizadas pela companhia de seguros Skandia, sob coordenação de Sveiby, citados por EDVINSSON e MALONE (1997), esses fatores assumem tipicamente duas formas: 
Capital Humano. O conhecimento, a experiência, o poder de inovação e a habilidade dos empregados de uma companhia para realizar as tarefas do dia-a-dia. Inclui também os valores, a cultura e filosofia da empresa. Neste caso, porém, o capital humano não constitui propriedade da empresa. 
Capital Estrutural. Os equipamentos de informática, os softwares, os bancos de dados, as patentes, as marcas registradas e todo o resto da capacidade organizacional que apoia a produtividade daqueles empregados – em poucas palavras, tudo o que permanece no escritório quando os empregados vão para casa. O capital estrutural também inclui o capital de cliente, o relacionamento desenvolvido com os principais clientes. Ao contrário do capital humano, o capital estrutural pode ser possuído e, portanto, negociado. 
Em suma, a proposta é: 
Capital Humano + Capital Estrutural = Capital Intelectual 
“É fácil ver que o Capital Intelectual não se enquadra nos modelos contábeis tradicionais. O Capital Intelectual, em especial, valoriza atividades como a lealdade dos clientes, e o desenvolvimento da competência dos empregados. O reconhecimento desta nova realidade empresarial está forçando a emergência de um novo equilíbrio, em que o passado é computado levando-se em conta o futuro, e os aspectos financeiros são influenciados pelos não-financeiros – o Capital Intelectual.” EDVINSSON e MALONE (1997, p. 10). 
O Capital Humano é consequência direta do somatório das especialidades e habilidades de seus empregados, e, portanto, não pertence à empresa. 
O Capital Estrutural pertence à empresa, e constitui o ambiente real construído pela companhia. É composto por todos os processos internos e externos que existem dentro da companhia. 
Para quem há uma distinção entre dois tipos de conhecimento explícito, implícito e o conhecimento tácito.
O conhecimento explícito é todo o conhecimento que reside fora da mente humana. Seria o conhecimento documentado e contido em informações não-estruturadas. O conhecimento implícito é o conhecimento que pode se tornar explícito a qualquer momento, e que reside na mente humana, mas pode ser transferido para o papel ou para outra mente a partir da comunicação. Já o conhecimento tácito é o conhecimento que não está escrito e nem pode ser traduzido em palavras. Exemplo disso seria um bom jogador de futebol, onde desempenha bem a sua função, mas não sabe passar para outra pessoa a forma como joga bem. 
Portanto, uma boa gestão do conhecimento, gera novos procedimentos de trabalho e amplia o conhecimento nas mentes humanas. E uma organização que pretende definir uma estratégia adequada de gestão do conhecimento, deve dispor dos fundamentos para que a inovação e compartilhamento do conhecimento prevaleçam por toda ela.

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