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Nut. Dra. Isis Suruagy
• HA - condição clínica multifatorial
caracterizada por elevação sustentada
dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90
mmHg.
• Associa a distúrbios metabólicos,
alterações funcionais e/ou estruturais de
órgãos-alvo, sendo agravada pela
presença de outros FR, como
dislipidemia, obesidade abdominal,
intolerância à glicose e DM.
• Mantém associação independente com
eventos como morte súbita, AVE, IAM,
insuficiência cardíaca (IC), doença
arterial periférica (DAP) e doença renal
crônica (DRC.
HAS
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
HAS
Hipertensão arterial e doença cardiovascular no Brasil 
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
Classificação da Pressão Arterial
(> 18 anos)
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
Tratamento não medicamentoso
O tratamento não medicamentoso da HA envolve controle
ponderal, medidas nutricionais, prática de atividades
físicas, cessação do tabagismo, controle de estresse, entre
outros.
• A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension)
enfatiza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios com
baixo teor de gordura; inclui a ingestão de cereais integrais,
frango, peixe e frutas oleaginosas; preconiza a redução da
ingestão de carne vermelha, doces e bebidas com açúcar.
Ela érica em potássio, cálcio, magnésio e fibras, e contém
quantidades reduzidas de colesterol, gordura total e
saturada.
• A adoção desse padrão alimentar reduz a PA
Dietoterapia na HAS
• A dieta do Mediterrâneo também é rica em frutas,
hortaliças e cerais integrais, porém possui quantidades
generosas de azeite de oliva (fonte de gorduras
monoinsaturadas) e inclui o consumo de peixes e
oleaginosas, além da ingestão moderada de vinho.
• Apesar da limitação de estudos, a adoção dessa dieta
parece ter efeito hipotensor
Dietoterapia na HAS
• As dietas vegetarianas preconizam o consumo de
alimentos de origem vegetal, em especial frutas,
hortaliças, grãos e leguminosas; excluem ou raramente
incluem carnes; e algumas incluem laticínios, ovos e
peixes. Essas dietas têm sido associadas com valores
mais baixos de PA.
Dietoterapia na HAS
•Redução do peso corporal e
manutenção do peso ideal (<25 kg/m2)
e CC< 88cm M e <102cm H;
•Sódio: ingerir 5g de sal/dia (2.000mg
de Na)
O excesso de Na aumenta o volume
sanguíneo e a PA;
O consumo médio do brasileiro éde
11,4 g/dia.
Dietoterapia na HAS
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
• O sal de cozinha é o cloreto de sódio (NaCl).
• Cada grama dele contêm 0,4 g de sódio, íon
essencial para o organismo porque facilita a
retenção de água.
• Para cada 9 g de sal ingeridas, o organismo retém
aproximadamente 1 litro de água.
1 g de sal (NaCl) ------ 0,4 g de Na
5g de sal ------------- x
X = 2g de Na ou 2.000mg de Na 
• o POTÁSSIO Aumenta os benefícios
da dieta hipossódica por indução da
natriurese e redução na secreção de
renina.
• É razoável a recomendação de níveis
de ingestão de potássio de 4,7 g/dia.
• Sua ingestão na dieta pode ser
aumentada pela escolha de
alimentos pobres em sódio e ricos em
potássio, como feijões, vegetais de
cor verde-escuro, banana, melão,
cenoura, beterraba, frutas secas,
tomate, batata inglesa e laranja.
Dietoterapia na HAS
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2010 e 2016
• CÁLCIO E MAGNÉSIO
• Dieta com frutas, verduras e
laticínios de baixo teor de gordura
apresenta quantidades apreciáveis
de cálcio, magnésio e potássio,
proporcionando efeito favorável em
relação à redução da pressão
arterial.
• No entanto, não existem dados
suficientes para recomendar
suplementação de cálcio ou
magnésio como medida para baixar
a pressão arterial
Dietoterapia na HAS
VI Diretriz Brasileira de HAS, 2010 e 2016
Dietoterapia na HAS
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
Dietoterapia na HAS
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
Dietoterapia na HAS
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
Dietoterapia na HAS
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
Dietoterapia na HAS
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
Associar abandono do tabagismo para reduzir o risco cardiovascular. 
MODIFICAÇÕES DO ESTILO DE VIDA NO CONTROLE DA PA
VII Diretriz Brasileira de HAS, 2016
Infarto Agudo do Miocárdio
Trombos 
coronarianos
IAM
Placa 
aterosclerótica
Necrose do músculo cardíaco –
insuficiente perfusão
Infarto Agudo do Miocárdio
Diagnóstico
Dosagem de troponina e CK-MB 
(marcador de necrose tecidual)
Sintomas 
isquêmicos
Alterações do 
ECG
+ ou
Infarto Agudo do Miocárdio
Conduta Nutricional
Repouso alimentar na 1ªS horas do IAM (não superior a 12h)
Para pcts lúcidos e com adequada capacidade de receber dieta 
v.o, a introdução da dieta deve ser feita considerando que:
Vômitos e náuseas 
são frequentes nas 
24h
Presença de DM, 
HAS, dislip e 
obesidade
Kcal: 20 – 30kcal/kg 
Infarto Agudo do Miocárdio
Conduta 
Nutricional
As 1ªs refeições devem ser preferencialmente LIQ e/ou PAST –
evitar bronco aspiração e em pequenos volumes e alto 
fracionamento (5-6x dia) – menor esforço cardíaco
Contra indicado: alimentos que dificultam o funcionamento 
intestinal e flatulentos – esforço cardíaco 
Voltar a consistência normal em ~4 dia desde que pct esteja 
deambulando
Educação Nutricional
Aspectos fisiopatológicos e dietoterápicos nas doenças cardiovasculares 
 Falência do coração em bombear sangue em quantidade 
suficiente para suprir o metabolismo tecidual ou o faz por conta 
de elevada pressão de enchimento;
 Principal complicação da maioria das DCV;
Definição e Etiologia
ICC
Obesidade
Cardiopatia 
isquêmica
DM
Valvulopatias
HAS
Fumo
Dislipidemias
D. Chagas e 
reumática
Insuficiência cardíaca
Precipitantes
Fisiopatologia
Insuficiência Cardíaca
Com sobrecarga pressórica ou volumétrica,
processos inflamatórios ou perda ampla da
massa miocárdica
Mecanismos adaptativos e benéficos, mas
perpetuados levam a falência cardíaca
Remodelação cardíaca – hipertrofia
Ptn não contráteis
Falha no bombeamento
Aspectos fisiopatológicos e dietoterápicos nas doenças cardiovasculares 
Insuficiência Cardíaca
Sintomas
-Dispneia, edema periférico e pulmonar, fadiga, isquemia
cerebral, sudorese, cianose e oligúria;
- Causados principalmente por distúrbios hemodinâmicos e
alterações neuro-hormonais.
Aspectos fisiopatológicos e dietoterápicos nas doenças cardiovasculares 
-A retenção de líquidos caudada pela falência do VE é talvez o
sintoma mais frequente na IC e tem caráter progressivo,
começando com cansaço aos grandes esforços, passando para
médios e pequenos, podendo chegar até a apresentar-se no
repouso.
A limitação aos esforços habituais tem sido utilizada para estimar a
gravidade da IC, por meio da classificação funcional.
Insuficiência Cardíaca
Classe funcional I Pct assintomático em suas atividades físicas habituais.
Classe funcional II Pct assintomático em repouso. Sintomas desencadeados pela
atividade física habitual.
Classe funcional III Pct assintomático em repouso. Atividade menor que a habitual
causa sintomas.
Classe funcional IV Pct com sintomas, ocorrendo às menores atividades físicas e
mesmo em repouso.
Caquexia Cardíaca
 DPC associada a IC caracteriza por uma acentuada perda de tecido
adiposo e principalmente massa magra;
 Acomete ~50% dos pacientes;
Alterações nutricionais na IC
Causas
Pct catabólico
(hipermetabolismo)
Anorexia 
(doença e medicamentos)
Perda de nutrientes 
(ptn)
Absorção diminuída
Citocinas aumentadas
(IL1 e 6, TNF-alfa)
Alterações nutricionais na IC
Compressão gástrica 
e congestãohepática
Plenitude pós-
prandial
Edema de alças 
intestinais
Náuseas e vômitos 
(medicamentos)
> Consumo de O2 
pelo miorcárdio
hipertrofiado
> Trabalho 
respiratório
Hiperatividade 
do SNS
Cupari, 2009
Avaliação Nutricional
ASG
Não é método validado para esta patologia, 
mas avalia aspectos importantes
Antropometria Limitação – desequilíbrio hídrico (edema)
Bioquímica
Albumina – limitação – desequilíbrio 
hidroeletrolítica
CT baixo – bom parâmetro
TERAPIA NUTRICIONAL
OBJETIVOS
-Manutenção do peso seco adequado
-Tratamento das condições pré-existentes que geraram a doença
cardíaca, como aterosclerose, dislipidemia, DM, HAS, ou
comorbidades associadas, como a insuficiência renal.
-Correção da obesidade ou recuperação do peso magro
DITEN, 2011
Energia
 Estado nutricional atual, atividade física e grau da doença;
25-30 Kcal/kg de Peso ideal/dia (Cupari, 2005);
25 Kcal/kg – em ventilação mecânica (Magnoni, 2002);
Eutróficos 28 Kcal/kg;
 Desnutridos 32 Kcal/kg (peso atual ou peso seco) (Cupari, 2009)
 30-40Kcal/Kg Peso na caquexia cardíaca.
CHO
 50-60% VCT
LIP
 23-30% do VCT
preferência a GP e GMI e restrição 
de COL < 200mg/dia
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
PTN
 De acordo com o EN de normo a hiper podendo chegar a 2,0g/kg/dia na
caquexia cardíaca.
Quando existir diminuição da função renal – 0,8g/Kg/dia
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
Cupari, 2009
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
DITEN, 2011, Cupari 2009
Fibras
 25- 30g dia – evitando obstipação – alterações no ritmo cardíaco
Potássio e Magnésio
 Atenção aos medicamentos espoliadores de potássio.
Incremento com aumento no consumo de frutas, legumes, verduras e leguminosas.
Uso crônico de diuréticos - hipomagnesemia
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
Liquidos
 A restrição de líquidos nem sempre é necessária e será estabelecida
conforme grau de IC e quadro clínico do pct.
DITEN, 2011, Cupari 2009
Densidade Calórica - Deve ser aumentada.
Fracionamento e
consistência
- Deve-se aumentar o fracionamento.
A consistência é conforme aceitação
do paciente.
Via de administração - Quando a via oral é insuficiente ou
na incapacidade de seu uso,
recomenda-se a TNE o mais rápido.
5 a 6 refeições/dia para diminuir o trabalho cardíaco, facilitar a
ingestão calórica e diminuir a plenitude pós-prandial.
Na presença de dispnéia ou fadiga, é necessário fornecer uma
dieta que exija pouca ou nenhuma mastigação (ex. dieta
pastosa).
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
 Indicada mesmo em pacientes assintomáticos com o objetivo 
de prevenir a retenção hídrica.
 RESTRIÇÃO LEVE:
 ~ 102 - 180 mEq/d de Na (~2 -4 gNa). 
 RESTRIÇÃO MODERADA:
 43 – 87 mEq (~ 1-2 g Na) : p/ graus + avançados, e se edema
 RESTRIÇÃO SEVERA:
 < 22mEq Na/d: pouco indicada (palatabilidade da dieta x 
aceitação alimentar).
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
G.T.T, sexo M, 76 anos, internado no hospital
referência para cardiopatias, com diagnóstico de
IC classe funcional IV em ventilação mecânica
não invasiva, com edema em MMII (++++/4+). Foi
avaliado pela nutricionista e obteve os seguintes
dados:
Peso Habitual: 45kg (há 3 meses),
Peso Atual: 55kg Alt: 1.58m
Peso seco: 55kg – 6kg edema = 49kg
IMC H: 18kg/m2
IMC atual: 22kg/m2
Exame Físico Nutricional: sinais de depleção
muscular e adiposa em fase, tronco e MMSS
Qual o diagnóstico nutricional do paciente? E suas 
recomendações de Kcal e PTN? 
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
1 – Diagnóstico nutricional: desnutrição.
2- Qual o peso devo utilizar para calcular as
necessidade nutricionais e pq?
Peso Habitual: 45kg (há 3 meses)???
Peso Atual: 55kg ???
Peso seco: 55kg – 6kg edema = 49kg???
Qual o diagnóstico nutricional do paciente?
E suas recomendações de Kca e PTN 
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
Qual o diagnóstico nutricional do paciente?
E suas recomendações de Kcal, CHO, PTN e LIP? 
25-30 Kcal/kg de Peso ideal/dia
Eutróficos 28 Kcal/kg;
 Desnutridos 32 Kcal/kg (peso atual ou peso seco) (Cupari
2009)
25 Kcal/kg – em ventilação mecânica
3- Qual a recomendação de calorias para
o paciente sabendo que o paciente é
desnutrido? Pq?
Dietoterapia na Insuficiência Cardíaca
Qual o diagnóstico nutricional do paciente?
E suas recomendações de Kcal e PTN? 
4- Qual a recomendação de proteína para
o paciente sabendo que o paciente é
desnutrido? Pq?
 De acordo com o EN de normo a hiper podendo
chegar a 2,0g/kg/dia na caquexia cardíaca.
Quando existir diminuição da função renal –
0,8g/Kg/dia
1,1 –
2,0g/kg PC
Qual vc
escolheria?
Risco em 10 
anos
LDL-c (mg/dL) TG (mg/dL) HDL-c 
(mg/dL)
Baixo risco < 160
Risco 
intermediário
< 130 < 150 Homens:
≥ 40
Alto risco ou 
diabéticos
< 100
(opcional < 70)
Mulheres: ≥ 
50
Aterosclerose 
manifesta
< 70 Diabético: ≥ 
50
Metas para terapêutica preventiva
(SBC, 2007)
Sugestões
Para próxima aula
• Montar um plano alimentar com 6 refeições baseado
na dieta DASH e calcular a quantidade de sal (NaCl) e
sódio da dieta (Cálculo pode ser entregue em no
máximo 15 dias).
• Pesquisar em tabelas de composição a diferença de
gordura total e saturada entre os queijos: coalho,
coalho ligth, mussarela, mussarela ligth, parmesão,
gorgonzola, prato e ricota.

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