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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30.ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA CAPITAL/SP. Processo nº __________. ZÍLIO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador do RG..., e CPF..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., no bairro de..., cidade.../UF, CEP..., com endereço eletrônico (...), vem por meio de seu advogado, com endereço profissional na Rua..., nº..., no bairro de..., cidade/UF, CEP..., onde recebe intimações, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, para propor: IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA, c/c pedido de efeito suspensivo, em face de DEUSTÊMIO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador do RG..., e CPF..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., no bairro de..., cidade.../UF, CEP..., com endereço eletrônico (...), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos: Dos Fatos Deustêmio, ora impugnado, de posse de uma sentença condenatória, deu início à fase de cumprimento de sentença em face de Zílio, sobre um veiculo. Houve a efetivação de penhora de um veículo pelo oficial de justiça, na qual acreditava-se fosse de propriedade do Senhor Zilio, porem o veículo que está em posse do impugnante tratar se do veiculo para o exercício da sua função, pois o mesmo é da empresa na qual trabalha. E novamente vale destacar que o bem penhorado não é de propriedade do impugnante, e os cálculos elaborados pelo impugnado não estão de acordo com o disposto na sentença. Do Mérito Consoante se depreende do auto de penhora em anexo, houve a constrição do veículo, conforme o artigo 525, IV, do NCPC houve um penhora incorreta pois o veiculo não é de propriedade do impugnante, e sim somente de uso profissional do mesmo, daí temos que de imediato o levantamento da penhora já que estar incorreta a mesma, inclusive vai levar aos autos o certificado de registro, é de propriedade da empresa , da qual o impugnante é empregado. Conforme se verifica do ofício em anexo, o veículo está na posse de Zílio para o exercício da profissão. Assim, considerando que houve penhora de bem de terceiro, é indubitável que a mesma. Esta impugnação deve ser recebida no efeito suspensivo, tendo em vista a presença de todos os requisitos necessários, a documentação anexa demonstra cabalmente que o veículo não é de propriedade do devedor e que os cálculos do credor estão equivocados. Afinal, o impugnante é depositário judicial do bem e pode, a qualquer momento, ter de devolver o bem a seu empregador, o que lhe pode causar uma situação de risco e também a qualquer momento poderá ter que devolver o bem a empresa e assim não será o depositário do mesmo. Outrossim, há risco de dano pelo simples fato desta fase de cumprimento de sentença prosseguir por um valor superior ao devido, já que o nome do impugnado é colocado como devedor de quantia superior à efetivamente devida. Mesmo que a sentença tenha sido homologada no STF com demanda o artigo 515, VIII do CPC não podemos errar pelo fato do bem que será penhorado não seja de terceiros. Dos pedidos Diante do exposto, requer-se e pede-se: a) liminarmente, a atribuição de efeito suspensivo a esta impugnação; b) declara-se incompetência absoluta conforme artigo 109, X, CF, pois se sabe é a competência federal para o julgamento do mérito da questão. c) a intimação do impugnado, na pessoa de seu procurador, para que, querendo, apresente resposta a esta impugnação; d) o levantamento da penhora realizada, tendo em vista ser o bem constrito de propriedade de terceiro, pois houve penhora incorreto artigo 525, IV do CPC; e) também houve excesso na execução já que o bem não é de propriedade do impugnante e sim da empresa na qual ele trabalha conforme artigo 525, V, CPC; f) a condenação do impugnado ao pagamento de custas, honorários advocatícios e demais despesas ; g) Requer provar o alegado, por todos os meios em direito admitidos, especialmente pelos documentos ora juntados, mas também, caso V. Exa, entenda necessário, por perícia contábil (divergência nos cálculos) e outros meios previstos em lei. Nestes termos, Pede Deferimento. Local/Data Advogado / OAB nº Elisandra Zen e José Carlos Guerra.
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