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Engenharia de metodos e processos Unidade 1

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Prévia do material em texto

Engenharia de 
Métodos e Processos
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Luciana Borin de Oliveira
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
Engenharia de Métodos e Processos
• Introdução
• Engenharia de Métodos e Processos
• Etapas do Processo
O objetivo desta unidade é conhecer as definições envolvidas em 
Engenharia de Métodos e Processos, tais como:
 · Conceitos de processo;
 · Aplicação;
 · Etapas de implantação.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Olá,
Leia atentamente o conteúdo desta Unidade, que lhe possibilitará conhecer 
as aplicações iniciais de Métodos e Processos em Engenharia.
Você também encontrará aqui uma atividade composta por questões de 
múltipla escolha, relacionada com o conteúdo estudado. Além disso, terá 
a oportunidade de trocar conhecimentos e debater questões no fórum de 
discussão.
É extremante importante que você consulte os materiais complementares, 
pois são ricos em informações, possibilitando-lhe o aprofundamento de seus 
estudos sobre o assunto.
Bom estudo!
ORIENTAÇÕES
Engenharia de Métodos e Processos
UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos
Contextualização
O desenvolvimento de um produto no Japão é bem criterioso, se gasta muito 
tempo e esforços em planos, pesquisas, testes, reuniões e protótipos, porém eles 
têm a certeza de que ao lançar este produto, nada de errado irá acontecer.
Da mesma forma:
“Quanto mais sistemática e detalhada for a intervenção na fase de planejamento e 
industrialização, mais reduzida será a necessidade de intervenção da engenharia 
de métodos durante a fase de produção de diferentes materiais e sua utilização 
nas organizações”
Oriente sua reflexão pelas seguintes questões:
Qual a função/importância de cada etapa? O que as diferencia?
Ex
pl
or
Escolha um processo no qual você esteja inserido neste momento (no trabalho, 
em casa). Existem tarefas, pontos a serem melhorados?
Aplique o conceito acima, descreva a atividade e o passo a passo para melhorias.
6
7
Introdução
Importante!
Engenharia de Métodos e Processos nos remete a três palavras:
- Engenharia
- Métodos
- Processos
Trocando ideias...
Do dicionário Michaelis:
engenharia en.ge.nha.ri.a sf (engenho+aria) 1 Arte de aplicar os conhecimentos 
científi cos à invenção, aperfeiçoamento ou utilização da técnica industrial em todas as 
suas determinações. 2 Ciência ou arte de construções civis, militares e navais. 3 Classe dos 
engenheiros. 4 Corpo do exército que compreende os engenheiros e sapadores.
método mé.to.do sm (lat methodu). 1 Conjunto dos meios dispostos convenientemente para 
alcançar um fi m e especialmente para chegar a um conhecimento científi co ou comunicá-lo 
aos outros. 2 Ordem ou sistema que se segue no estudo ou no ensino de qualquer disciplina. 
3 Maneira sistemática de dispor as matérias de um livro. 4 Maneira de fazer as coisas; modo 
de proceder. 5 Circunspecção, prudência.
Ex
pl
or
processo pro.ces.so sm (lat processu) 1 Ato de proceder ou de andar. 2 Sucessão sistemática 
de mudanças numa direção defi nida. 3 Concatenação ou sucessão de fenômenos. Ex
pl
or
7
UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos
Engenharia de Métodos e Processos
É o campo da engenharia que explora os conceitos:
• da escolha e a seleção da melhor organização;
• dos métodos de produção, processos, ferramentas, equipamentos melhores 
adaptados;
• das competências essenciais para produção de um produto.
Levando sempre em consideração aspectos como:
• Entregar o produto para o mercado no menor tempo;
• Garantir ao consumidor um produto de maior qualidade;
• Utilização da menor quantidade possivel de recursos na fase de industrialização 
e de produção.
Considere o processo como uma sequência de:
Entrada + Transformação (ferramentas e técnicas) + Saida
Para agregar valor ao produto, como exemplo:
O processo “Produzir Cerveja” usa ferramentas e técnicas como “brasagem, 
fermentação, maturação e filtração” para transformar a entrada “malte, água, 
fermento e lúpulo” e na saída “Cerveja”.
Objetivo
O objetivo principal do estudo dos métodos é garantir o aumento da produtividade. 
Isso pode ser conseguido através de melhorias no processo.
As melhorias podem ser apresentadas de diversas formas, sempre baseando-se 
em tarefas como:
 · Melhoria continua dos processos e dos procedimentos;
 · Estudo e aplicação do posto de trabalho ou sistema produtivo;
 · Concepção de equipamentos e seus periféricos;
 · Economia de recursos como materiais, máquinas, energia, espaço e mão-
de-obra;
 · Preocupação com a fadiga e o esforço humano;
 · Qualidade da higiene e segurança;
 · Observação das condições do ambiente de trabalho.
8
9
Duas fases da vida do produto são abordadas pela engenharia dos métodos:
Primeira Fase:
Inicialmente, intervém na industrialização do produto, planejando e especificando 
os diferentes centros ou postos de trabalho envolvidos.
Segunda Fase:
De maneira continua acompanhando a vida do produto, revendo sempre os 
centros de trabalho na busca constante da melhor solução de produção.
Importante!
Uma intervenção sistemática e detalhada na fase de planejamento e industrialização, 
reduzirá sensivelmente a necessidade de intervenção da engenharia de métodos durante 
a fase de produção.
Importante!
EXPLORE
Um exemplo interessante está no artigo ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DA MANUTENÇÃO 
PRODUTIVA TOTAL - UM ESTUDO DE CASO no qual é mostrado que na busca por vantagens 
competitivas, inúmeras empresas têm procurado identifi car e eliminar perdas em seus processos 
produtivos. Estudos recentes têm mostrado que as perdas geradas à produção, decorrentes do 
sistema de manutenção, têm sido um fator limitador na busca pela melhoria de produtividade 
dos processos e da qualidade de produtos, em diversos segmentos industriais e de serviços. 
Tais objetivos estão diretamente associados à capacidade das empresas em reduzirem seus 
custos de produção e oferecerem produtos e serviços que atendam às necessidades dos clientes. 
A empresa é vista hoje como uma cadeia de valores, onde a manufatura, a manutenção, a 
logística, entre outros setores, infl uenciam os resultados da organização. Neste contexto, foi 
desenvolvido o estudo que buscou analisar o desempenho do setor de manutenção de uma 
empresa automobilística e sua infl uência sobre os resultados da companhia. 
FONTE: http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/832_Artigo%20seget_LuizKelly.pdf
Ex
pl
or
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UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos
Etapas do Processo
Feito um levantamento das teorias estudadas, o estudo de métodos segue 
fundamentalmente um procedimento composto de seis etapas:
1. Selecionar e definir o trabalho a estudar
2. Analisar e registrar o método utilizado
3. Criticar sistematicamente o método
4. Conceber um novo método
5. Implementar o método
6. Controlar a implementação e avaliar os 
resultados
Agora iremos entender estes passos:
PASSO 1 - SELECÃO
O estudo dos métodos pode afetar somente um trabalhador, todo um 
departamento ou a fábrica. Podemos estudar toda a sequência de processos, os 
movimentos de materiais, equipamentos, trabalhadores e ferramentas, incluir 
ainda a localização dos acontecimentos e as atividades.
Nossos esforços devem ser focados em:
 · gargalos no fluxo produtivo;
 · trabalhos que envolvem excesso 
de mão-de-obra especializada ou 
grande manipulação;
 · trabalhos com muito tempo em 
máquina;
 · trabalhos que demandam muitas 
horas extras;
 · trabalhos com muita rejeição ou 
desperdícios;
 · equipamentos com baixa eficiência;
 · trabalhos com grande contagem de tempo não produtivo;
 · elevada frequência de avaria;
 · falta de espaço;
 · trabalhos com perigo de acidentes;
 · produtos com elevadoscustos de produção e reduzida margem;
 · trabalhos com baixas taxas de qualidade;
Trabalhador
DepartamentoFábrica
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PASSO 2 - ANÁLISE
Objetivo:
 · Observar o método de operação utilizado, dividi-lo em tarefas pontuais 
para registro em documentos adequados juntamente com os dados e 
informações relevantes.
Fases
 · Primeiro, deve-se observar o cenário sem nada registrar;
 · Em seguida; recolher informações sobre o trabalho, equipamento utilizado, 
tempos de processos, etc.;
 · Após este processo, deve-se registrar os dados em documento selecionado 
para o estudo das diferentes operações com todas as informações 
importantes e pertinentes ao processo, sendo que as técnicas e documentos 
para registro variam de acordo com o trabalho em análise e o grupo de 
trabalho
Analise a ferramenta PDCA e veja a grande semelhança de método de trabalho com a 
metodologia que estamos estudando:Ex
pl
or
O ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act / Planejar-Fazer-Verificar-Agir) consiste em 
uma sequência de passos utilizada para controlar qualquer processo definido. 
É uma ferramenta que auxilia na organização do processo de implementação 
de melhorias, dando uma diretriz para a condução de tais projetos / processo. É 
também utilizada para o planejamento de testes para obtenção de informações 
a respeito de um processo, antes da implementação de uma melhoria.A figura 
abaixo e as descrições correspondentes a cada etapa nos dá uma ideia da 
dinâmica do ciclo PDCA.
PLAN – Planejar – Refere-se ao planejamento do seu projeto de melhoria, 
ou seja, quais são os objetivos, o que já sabemos, o que queremos aprender, e 
como iremos fazer (quem, o que, quando, onde, como).
DO – Executar – Conduzir o plano, ou seja, implementar de acordo com o 
que foi planejado na etapa anterior.
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UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos
CHECK – Verificar – Coletar dados, realizar a análise dos dados e verificar 
quais são as conclusões que podemos tirar.
ACT – Agir Corretivamente – Definir quais mudanças poderão ser feitas e 
quais outros ciclos podem ser disparados para a melhoria do processo em questão. 
A seguir vamos descrever em detalhes cada uma das etapas do Ciclo PDCA. 
1. Etapa PLAN – PLANEJAR
A etapa de planejamento do ciclo deve conter os seguintes itens:
 · Descrição do Problema: devemos descrever qual é o problema / processo 
que será estudado/modificado no presente ciclo. Aqui deve ser descrito o 
objetivo do trabalho. O que se quer saber/fazer;
 · Questões que se pretende que sejam respondidas: é importante no 
processo de planejamento, que o grupo faça as perguntas e estabeleça 
quais questões precisamos conhecer e que informações queremos obter.
Ao falarmos de testes a serem feitos, é fácil responder a esta etapa, pois 
em geral, quando pretende-se fazer um teste, mesmo que intuitivamente, as 
perguntas são formuladas (embora muitas vezes, as perguntas não sejam feitas 
formalmente, acaba-se esquecendo de observar as respostas, o que só se verifica 
depois de concluído o teste). 
Quando falamos de implementação de mudança, o que se quer não é 
necessariamente obter uma resposta, mas sim uma melhoria. Neste caso é de 
grande importância que seja prestada atenção a esta etapa, pois aqui é que 
deve ser descrito que resultado deseja-se obter. 
É bastante comum a condução de trabalhos em grupos, determinação de causas, 
estudo de problemas dentre outros que resultem em planos de ação, que depois 
de implementados não são analisados e comparados aos objetivos iniciais. Nesta 
etapa, portanto é que se registra o que realmente se queria e em que mudança 
se estava pensando quando o problema foi estudado e os planos propostos. 
 · Predições sobre as questões: ao colocarmos uma questão para ser 
respondida, principalmente no caso de condução de testes, é muito 
comum que já se tenha uma ideia do resultado, ou seja, é comum ter um 
palpite sobre o resultado que será obtido. Nesta etapa, portanto, devem-se 
descrever quais são estes palpites. Para isso, utilizam-se dados históricos, 
a própria intuição do grupo etc.
 · Desenvolvimento do Plano: nesta etapa, é feito um planejamento mesmo 
do experimento ou da mudança a ser feita. Deve-se descrever o que será 
feito, quando, como será feito, por quem será conduzido e onde será feito. 
Neste desenvolvimento do plano, se necessário são criados formulários , 
coleta dos dados, folha de verificação com itens a serem observados, quem é 
responsável por observar etc. 
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2. Etapa DO – FAZER
Nesta etapa, faz-se a condução do plano e anotam-se as questões observadas. No 
caso de uma mudança de processo, muitas vezes não é possível que se verifique 
os resultados instantaneamente, mas no plano já deve ter sido previsto pontos 
de checagem para coleta de observações. 
3. Etapa CHECK – VERIFICAR 
Na etapa CHECK, devemos verificar o que foi aprendido durante a execução do 
plano. É aqui também que se comparam os resultados com as predições feitas 
durante o planejamento e que se verifica se os objetivos do plano foram alcançados. 
A partir do aprendizado e das respostas obtidas na implementação do plano, 
outras perguntas poderão ser formuladas para o processo / problema em questão. 
É importante que se faça um pequeno resumo dos pontos principais do 
conhecimento adquirido para que não se perca o foco e para que no futuro, ao 
consultar os registros passados, os pontos secundários não sejam confundidos 
com os principais. 
4. Etapa ACT – AGIR
Nesta etapa, é feita a análise crítica do ciclo e estabelece-se um plano de ação 
para implementação de ações que devam ser tomadas após as conclusões 
obtidas com o estudo do ciclo. 
No caso de mudanças feitas na etapa FAZER, aqui o que teremos são ações para 
iniciar uma nova melhoria, ou para desfazer a mudança etc. 
Observação Importante:
Uma observação muito importante refere-se ao tipo de mudança a ser implementada. 
As mudanças podem ser classificadas como:
 · Reversíveis: são mudanças que podemos desfazer e voltar ao estágio inicial. Por 
exemplo, alterações de procedimento, alterações de formulações, etc.
 · Irreversíveis: são mudanças que uma vez implementadas, não podem ser desfeitas. 
É possível que se mude novamente, mas para outra situação. O estágio anterior 
não pode mais ser atingido. São exemplos de mudanças irreversíveis, alterações de 
equipamentos no processo, algumas reestruturações organizacionais etc.
Importante!
Sempre que uma mudança a ser realizada for irreversível, é interessante que se 
estabeleça um programa de testes antes da implementação da mudança, para que se 
tenham resultados a respeito (nos casos em que testes forem possíveis).
Importante!
Fonte: http://goo.gl/8FvYjZ
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UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos
Poderíamos utilizar o PDCA na nossa vida particular
Como?
Todas as vezes que temos um problema, o ideal seria sentar e analisar todos os 
fatores envolvidos, escolher um método de solução, aplicá-lo, medir os resultados 
desta ação, e por fim, manter este processo em funcionamento se o resultado for 
positivo e caso negativo, procurar outra solução.
É ou não é uma metodologia PDCA?????
PASSO 3 – ANÁLISE CRITICA
Chegou a fase de anàlise dos pontos fracos deste trabalho que estamos propondo.
A engenharia dos métodos questionará os detalhes do processo proposto e 
tentará eliminar operações, substituí-las e combiná-las ou desenvolver uma melhor 
sequência. Por exemplo, minimizando operações não produtivas, no sentido de 
não incorporarem valor agregado no produto.
A analise critica deve ser conduzida SISTEMATICAMENTE, respondendo 
questões como
O QUE se faz ONDE se faz QUANDO se faz QUEM o faz COMO se faz
 · POR QUÊ? · POR QUÊ? · POR QUÊ? · POR QUÊ? · POR QUÊ?
Os PORQUÊS são muito importantes, pois obrigam os participantes dos 
processoa se questionarem se suas respostas realmente são essenciais para a 
resolução do trabalho.
É importante diferenciar os conceitos 
Metodologia
x
Ferramenta
Metodologia é uma abordagem 
estruturada numa sequência lógica de 
passos, empregada para resolver um 
determinado problema, desde a sua 
identificação até a solução incluindo os 
acompanhamentos dos resultados.
Ferramenta é uma técnica de auxílio 
no tratamento de dados (numérico 
ou de linguagem) que auxilia 
abordando um aspecto especifico do 
problema.
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Exemplificando: O MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas é 
uma metodologia que utiliza ferramentas tais como Diagrama de Pareto, Diagrama 
de Causa e Efeito e Brainstorming.
O processo do raciocionio critico passa pela indagação de perguntas. Todos nós já passamos 
por este processo quando crianças, foi por meio dele que começamos a aprender o mundo!Ex
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A Criança e a Fase dos Porquês
Por volta dos três e quatro anos de idade a criança desperta para a curiosidade de 
entender como as coisas acontecem. Isso ocorre devido à construção da própria 
identidade, que acontece na infância, quando a criança passa a se descobrir, a ter 
noção do próprio “Eu”, da importância de sua existência, das coisas que consegue 
fazer, que vê ou que ouve.
A partir dessa descoberta, passa a perceber os fatos ao seu redor dando maior ênfase 
a como tudo acontece, ou seja, os porquês referentes a esses. Muitas vezes as crianças 
nos questionam repetidamente e emendam um porquê atrás do outro. É importante 
que as pessoas em contato direto com ela tenham paciência e respeito quanto às 
curiosidades, ajudando-a a esclarecer suas dúvidas. Essa curiosidade, a busca da 
compreensão do mundo é que a levará a fazer novas descobertas, aguçando sua 
percepção para o aprender. Se a criança é tolhida pelo adulto, no momento em que 
faz perguntas, poderá perder o interesse, a vontade de descobrir coisas novas, fi cando 
paralisada no seu processo de aprendizagem por medo ou insegurança.
Uma boa forma de amenizar as perguntas é devolvê-las para que a própria criança 
tente explicar ou utilizá-las em momentos que esta não queira obedecer. Quando 
diz que não quer comer, a mãe poderá perguntar-lhe o porquê, se não quer tomar 
banho, poderá também utilizar uma pergunta e, assim, mostrar que nem tudo pode 
acontecer da forma como ela deseja.
E à medida que for compreendendo o mundo que a cerca deixará de questionar 
sobre as coisas do cotidiano.
BARROS, Jussara De. “A Criança e a Fase dos Porquês “; Brasil Escola. 
Disponível em http://goo.gl/O4U3HK. Acesso em 21 de janeiro de 2016.
PASSO 4 - CONCEPÇÃO
Objetivo:
 · Definir um novo método de trabalho que possa eliminar os pontos 
de ineficiência apontados e seja considerado o melhor dentro das 
possibilidades de pessoal e recursos disponiveis;
 · Identificar formas de avaliação, pontuando indicadores de desempenho 
que pontuem claramente as possiveis alternativas;
 · Criar uma base de dados referência para futuras ações de melhoria.
15
UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos
Além da elaboração técnica de um novo método, é necessario prever formas de 
comunicação e de apresentação desse novo método de trabalho aos supervisores 
e essencialmente ao conjunto dos colaboradores que serão responsáveis pela sua 
implementação e utilização diária.
Fonte: iStock/Getty Images
PASSO 5 - IMPLEMENTAÇÃO
Definição de um plano de ação com identificação e especificação bem 
delineados de:
 · objetivos de desempenho a serem atingidos com o novo método escolhido;
 · cronogramas de ações e de resultados.
Esse plano deve ser de fácil realização, passivel de ser cumprido sendo ao 
mesmo tempo um desafio constante para a equipe envolvida.
Plano de implementação
5W1H
O plano de ação 5W1H permite considerar todas as tarefas a serem 
executadas ou selecionadas de forma cuidadosa e objetiva, assegurando sua 
implementação de forma organizada. Cada ação deve ser especificada levando-
se em consideração os seguintes itens: 
What? O que será feito?
When? Quando será feito?
Where? Onde será feito?
Why? Por que será feito?
Who? Quem o fará?
How? Como será feito?
O plano de ação, depois de serem definidas todas as etapas acima, deve ficar 
em local visível para toda a equipe para que as ações passem a ser executadas.
Fonte: http://www.esalq.usp.br/qualidade/ferramentas/5w1h.htm
Ex
pl
or
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5W2H – Plano de ação para empreendedores
Se estiver na hora de colocar um plano em ação, chegou o momento de 
usar a ferramenta 5W2H – Plano de ação para empreendedores, indicada 
para a tomada de decisão sobre os principais elementos que servirão de 
orientação para alcançar um objetivo. A base da metodologia está centrada 
na resposta a sete perguntas essenciais. Os “Ws” e os “Hs” são derivados das 
iniciais de palavras interrogativas em inglês (what, why, who, where, when, 
how e how much).
Ao usar a tabela que está na ferramenta, será preciso pensar nos 
seguintes pontos:
 · O que (What) deve ser feito?
 · Por que (Why) deve ser implementado?
 · Quem (Who) é o responsável pela ação?
 · Onde (Where) deve ser executado?
 · Quando (When) deve ser implementado?
 · Como (How) deve ser conduzido?
 · Quanto (How much) vai custar a implementação?
A ferramenta 5W2H pode ser adotada depois de outras técnicas tradicionais, 
como planos de negócios, Análise SWOT, matriz BCG etc.
Fonte: http://goo.gl/DAlJxo
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PASSO 6 - CONTROLE
Objetivo:
Garantir que as melhorias alcançadas sejam sustentáveis
Como:
• documentação das atividades;
• treinamento dos colaboradores;
• metodologia poka-yoke, a prova de falhas;
• auditorias internas e externas;
• monitoramento constante e disponivel por:
 ▪ cartas de controle como o controle estatístico do processo;
 ▪ comparação dos resultados alcançados com o nível previsto para os 
indicadores de desempenhos X resultados alcançados com o antigo 
método utilizado.
17
UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos
Um processo pode ser considerado de qualidade quando satisfaz os seguintes requisitos:
• Eficácia: o processo está em condições de satisfazer às necessidades dos clientes.
• Eficiência: o processo tem condições para ser eficaz utilizando o mínimo de recursos 
disponíveis.
• Adaptabilidade: o processo tem condições para autorregular-se no sentido de 
satisfazer novos requisitos (mudanças nos requisitos).
Fonte: http://goo.gl/YKnCPW
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RESUMINDO
Fica claro que toda iniciativa de um bom trabalho começa com uma equipe 
determinada a resolver uma situação. Pense sempre nos exemplos que temos no 
mundo esportivo, nos quais para o time vencer, todos devem fazer sua parte, ou nos 
exemplos do mundo animal quando dizem que “uma andorinha sozinha não faz verão!”
Por que alguns bandos de pássaros se movem em forma de V?
Algumas aves, incluindo cisnes, gansos, gruas, pelicanos e flamingos, voam de forma 
apertada, em formato de V, enquanto outros voam juntos, mas em bandos mais afrouxados. 
Segundo os cientistas, essas formações em V ajudam os pássaros a conservarem sua energia, 
já que cada um voa ligeiramente à frente do outro, proporcionando menos resistência ao 
vento. As informações são do site Little Life’s Mysteries .
Para manter a justiça no grupo, as aves se revezam na liderança, e as que se cansam se 
deslocam para trás. Idade, sexo e tamanho do corpo também determinam quem vai 
liderar a formação em V. Em um bando de adultos e juvenis, os mais novos geralmente 
não vão à frente porque são menos capazes de manter altas velocidades em posição de 
liderança e retardariam o grupo inteiro para baixo, de acordo com um estudo realizado por 
pesquisadores suecos publicado na edição de janeiro de 2004 da revista Behavioral Ecology .
Os pesquisadores tambémdefiniram que os pelicanos que voam na formação do grupo 
batem suas asas com menor frequência e têm menos batimentos cardíacos do que aqueles 
que voam sozinhos. Desta forma, os pássaros que voam em formação de V conservam mais 
sua energia e têm mais resistência para fazer viagens longas e difíceis.
A formação em V também melhora a comunicação e a coordenação do bando, permitindo 
que as aves se orientem melhor e acompanhem sua rota de forma mais direta.
Fonte : http://goo.gl/g8s0z7
Ex
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Material Complementar
Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade, consulte os 
livros abaixo, disponíveis na Minha Biblioteca:
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
FAVA, and Rui. Educação 3.0 - Aplicando o PDCA nas Instituições de Ensino. São Paulo: Saraiva, 2014. VitalBook file.
LAUGENI, Fernando Piero; MARTINS, Petrônio Gracia. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva. VitalBook file.
TOLEDO, José Carlos de et al. Qualidade: gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 1 recurso online. ISBN 978-85-216-
2195-9. VitalBook file.
19
Referências
ALVAREZ, R. R. Desenvolvimento de uma análise comparativa de métodos de 
identificação, análise e solução de problemas. Porto Alegre, 1996. Dissertação 
(Mestrado em Engenharia de Produção) - Escola de Engenharia, UFRGS. 189 p.
AVRILLON, Laetitia. Démarche de résolution de problémes qualité dans le cadre 
de produits nouveaux de haute technologie. Annecy, 2005. Tese (Docteur de 
l’Unviersité de Savoie – Spécialité Génie Industriel) – Université de Savoie. 200 p.
BAZERMAN, M. H. Processo decisório: para cursos de administração e 
economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 
8. ed. Belo Horizonte: Bloch Editora, 2004.
DEMING, William Edwards. Qualidade: a revolução da administração. Rio de 
Janeiro: Marques-Saraiva, 1990.
HOSOTANI, Katsuya. The QC problem solving approach: solving workspace 
problems the japanese way. Tokio: 3A Corporation, 1992.
INDG. Instituto de Desenvolvimento Gerencial. Disponível em: http://www.
indg.com.br/info/glossario/glossario.asp?m. Acessado em 23/02/2007.
ISHIKAWA, Kaoru. TQC – Total Quality Control: estratégia e administração da 
qualidade. Trad. Mário Nishimura. São Paulo: IMC, 1986.
JURAN, J. M. Juran na liderança pela qualidade: um guia para executivos. São 
Paulo: Pioneira, 1990.
NICKOLS, Fred. Choosing the right problem solving approach. Distance 
Consulting, 2004. Disponível em http://home.att.net/~nickols/articles.htm. 
Acessado em 12 de maio de 2007.
ORIBE, Claudemir Y. Quem resolve problemas aprende? A contribuição do 
método de análise e solução de problemas para a aprendizagem organizacional. 
Dissertação (mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa 
de Pós-Graduação em Administração. Belo Horizonte, 2008. 168 f.
QUALYPRO. Método de Análise e Solução de Problemas – MASP. Material 
Didático Contagem: Qualypro, 2008.
SMITH, Gerard F. Too many types of quality problems. Quality Progress. 
April/2000. p. 43-49.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conhecimento em 
Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®), 5a edição. Pennsylvania: PMI, 2013.
Planilha de processos da quinta edição do Guia PMBOK® com todos os processos 
por área de conhecimento com seus respectivos links.
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Outros materiais