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Engenharia de Métodos e Processos Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Luciana Borin de Oliveira Revisão Textual: Profa. Ms. Fátima Furlan Engenharia de Métodos e Processos • Introdução • Engenharia de Métodos e Processos • Etapas do Processo O objetivo desta unidade é conhecer as definições envolvidas em Engenharia de Métodos e Processos, tais como: · Conceitos de processo; · Aplicação; · Etapas de implantação. OBJETIVO DE APRENDIZADO Olá, Leia atentamente o conteúdo desta Unidade, que lhe possibilitará conhecer as aplicações iniciais de Métodos e Processos em Engenharia. Você também encontrará aqui uma atividade composta por questões de múltipla escolha, relacionada com o conteúdo estudado. Além disso, terá a oportunidade de trocar conhecimentos e debater questões no fórum de discussão. É extremante importante que você consulte os materiais complementares, pois são ricos em informações, possibilitando-lhe o aprofundamento de seus estudos sobre o assunto. Bom estudo! ORIENTAÇÕES Engenharia de Métodos e Processos UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos Contextualização O desenvolvimento de um produto no Japão é bem criterioso, se gasta muito tempo e esforços em planos, pesquisas, testes, reuniões e protótipos, porém eles têm a certeza de que ao lançar este produto, nada de errado irá acontecer. Da mesma forma: “Quanto mais sistemática e detalhada for a intervenção na fase de planejamento e industrialização, mais reduzida será a necessidade de intervenção da engenharia de métodos durante a fase de produção de diferentes materiais e sua utilização nas organizações” Oriente sua reflexão pelas seguintes questões: Qual a função/importância de cada etapa? O que as diferencia? Ex pl or Escolha um processo no qual você esteja inserido neste momento (no trabalho, em casa). Existem tarefas, pontos a serem melhorados? Aplique o conceito acima, descreva a atividade e o passo a passo para melhorias. 6 7 Introdução Importante! Engenharia de Métodos e Processos nos remete a três palavras: - Engenharia - Métodos - Processos Trocando ideias... Do dicionário Michaelis: engenharia en.ge.nha.ri.a sf (engenho+aria) 1 Arte de aplicar os conhecimentos científi cos à invenção, aperfeiçoamento ou utilização da técnica industrial em todas as suas determinações. 2 Ciência ou arte de construções civis, militares e navais. 3 Classe dos engenheiros. 4 Corpo do exército que compreende os engenheiros e sapadores. método mé.to.do sm (lat methodu). 1 Conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar um fi m e especialmente para chegar a um conhecimento científi co ou comunicá-lo aos outros. 2 Ordem ou sistema que se segue no estudo ou no ensino de qualquer disciplina. 3 Maneira sistemática de dispor as matérias de um livro. 4 Maneira de fazer as coisas; modo de proceder. 5 Circunspecção, prudência. Ex pl or processo pro.ces.so sm (lat processu) 1 Ato de proceder ou de andar. 2 Sucessão sistemática de mudanças numa direção defi nida. 3 Concatenação ou sucessão de fenômenos. Ex pl or 7 UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos Engenharia de Métodos e Processos É o campo da engenharia que explora os conceitos: • da escolha e a seleção da melhor organização; • dos métodos de produção, processos, ferramentas, equipamentos melhores adaptados; • das competências essenciais para produção de um produto. Levando sempre em consideração aspectos como: • Entregar o produto para o mercado no menor tempo; • Garantir ao consumidor um produto de maior qualidade; • Utilização da menor quantidade possivel de recursos na fase de industrialização e de produção. Considere o processo como uma sequência de: Entrada + Transformação (ferramentas e técnicas) + Saida Para agregar valor ao produto, como exemplo: O processo “Produzir Cerveja” usa ferramentas e técnicas como “brasagem, fermentação, maturação e filtração” para transformar a entrada “malte, água, fermento e lúpulo” e na saída “Cerveja”. Objetivo O objetivo principal do estudo dos métodos é garantir o aumento da produtividade. Isso pode ser conseguido através de melhorias no processo. As melhorias podem ser apresentadas de diversas formas, sempre baseando-se em tarefas como: · Melhoria continua dos processos e dos procedimentos; · Estudo e aplicação do posto de trabalho ou sistema produtivo; · Concepção de equipamentos e seus periféricos; · Economia de recursos como materiais, máquinas, energia, espaço e mão- de-obra; · Preocupação com a fadiga e o esforço humano; · Qualidade da higiene e segurança; · Observação das condições do ambiente de trabalho. 8 9 Duas fases da vida do produto são abordadas pela engenharia dos métodos: Primeira Fase: Inicialmente, intervém na industrialização do produto, planejando e especificando os diferentes centros ou postos de trabalho envolvidos. Segunda Fase: De maneira continua acompanhando a vida do produto, revendo sempre os centros de trabalho na busca constante da melhor solução de produção. Importante! Uma intervenção sistemática e detalhada na fase de planejamento e industrialização, reduzirá sensivelmente a necessidade de intervenção da engenharia de métodos durante a fase de produção. Importante! EXPLORE Um exemplo interessante está no artigo ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL - UM ESTUDO DE CASO no qual é mostrado que na busca por vantagens competitivas, inúmeras empresas têm procurado identifi car e eliminar perdas em seus processos produtivos. Estudos recentes têm mostrado que as perdas geradas à produção, decorrentes do sistema de manutenção, têm sido um fator limitador na busca pela melhoria de produtividade dos processos e da qualidade de produtos, em diversos segmentos industriais e de serviços. Tais objetivos estão diretamente associados à capacidade das empresas em reduzirem seus custos de produção e oferecerem produtos e serviços que atendam às necessidades dos clientes. A empresa é vista hoje como uma cadeia de valores, onde a manufatura, a manutenção, a logística, entre outros setores, infl uenciam os resultados da organização. Neste contexto, foi desenvolvido o estudo que buscou analisar o desempenho do setor de manutenção de uma empresa automobilística e sua infl uência sobre os resultados da companhia. FONTE: http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/832_Artigo%20seget_LuizKelly.pdf Ex pl or 9 UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos Etapas do Processo Feito um levantamento das teorias estudadas, o estudo de métodos segue fundamentalmente um procedimento composto de seis etapas: 1. Selecionar e definir o trabalho a estudar 2. Analisar e registrar o método utilizado 3. Criticar sistematicamente o método 4. Conceber um novo método 5. Implementar o método 6. Controlar a implementação e avaliar os resultados Agora iremos entender estes passos: PASSO 1 - SELECÃO O estudo dos métodos pode afetar somente um trabalhador, todo um departamento ou a fábrica. Podemos estudar toda a sequência de processos, os movimentos de materiais, equipamentos, trabalhadores e ferramentas, incluir ainda a localização dos acontecimentos e as atividades. Nossos esforços devem ser focados em: · gargalos no fluxo produtivo; · trabalhos que envolvem excesso de mão-de-obra especializada ou grande manipulação; · trabalhos com muito tempo em máquina; · trabalhos que demandam muitas horas extras; · trabalhos com muita rejeição ou desperdícios; · equipamentos com baixa eficiência; · trabalhos com grande contagem de tempo não produtivo; · elevada frequência de avaria; · falta de espaço; · trabalhos com perigo de acidentes; · produtos com elevadoscustos de produção e reduzida margem; · trabalhos com baixas taxas de qualidade; Trabalhador DepartamentoFábrica 10 11 PASSO 2 - ANÁLISE Objetivo: · Observar o método de operação utilizado, dividi-lo em tarefas pontuais para registro em documentos adequados juntamente com os dados e informações relevantes. Fases · Primeiro, deve-se observar o cenário sem nada registrar; · Em seguida; recolher informações sobre o trabalho, equipamento utilizado, tempos de processos, etc.; · Após este processo, deve-se registrar os dados em documento selecionado para o estudo das diferentes operações com todas as informações importantes e pertinentes ao processo, sendo que as técnicas e documentos para registro variam de acordo com o trabalho em análise e o grupo de trabalho Analise a ferramenta PDCA e veja a grande semelhança de método de trabalho com a metodologia que estamos estudando:Ex pl or O ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act / Planejar-Fazer-Verificar-Agir) consiste em uma sequência de passos utilizada para controlar qualquer processo definido. É uma ferramenta que auxilia na organização do processo de implementação de melhorias, dando uma diretriz para a condução de tais projetos / processo. É também utilizada para o planejamento de testes para obtenção de informações a respeito de um processo, antes da implementação de uma melhoria.A figura abaixo e as descrições correspondentes a cada etapa nos dá uma ideia da dinâmica do ciclo PDCA. PLAN – Planejar – Refere-se ao planejamento do seu projeto de melhoria, ou seja, quais são os objetivos, o que já sabemos, o que queremos aprender, e como iremos fazer (quem, o que, quando, onde, como). DO – Executar – Conduzir o plano, ou seja, implementar de acordo com o que foi planejado na etapa anterior. 11 UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos CHECK – Verificar – Coletar dados, realizar a análise dos dados e verificar quais são as conclusões que podemos tirar. ACT – Agir Corretivamente – Definir quais mudanças poderão ser feitas e quais outros ciclos podem ser disparados para a melhoria do processo em questão. A seguir vamos descrever em detalhes cada uma das etapas do Ciclo PDCA. 1. Etapa PLAN – PLANEJAR A etapa de planejamento do ciclo deve conter os seguintes itens: · Descrição do Problema: devemos descrever qual é o problema / processo que será estudado/modificado no presente ciclo. Aqui deve ser descrito o objetivo do trabalho. O que se quer saber/fazer; · Questões que se pretende que sejam respondidas: é importante no processo de planejamento, que o grupo faça as perguntas e estabeleça quais questões precisamos conhecer e que informações queremos obter. Ao falarmos de testes a serem feitos, é fácil responder a esta etapa, pois em geral, quando pretende-se fazer um teste, mesmo que intuitivamente, as perguntas são formuladas (embora muitas vezes, as perguntas não sejam feitas formalmente, acaba-se esquecendo de observar as respostas, o que só se verifica depois de concluído o teste). Quando falamos de implementação de mudança, o que se quer não é necessariamente obter uma resposta, mas sim uma melhoria. Neste caso é de grande importância que seja prestada atenção a esta etapa, pois aqui é que deve ser descrito que resultado deseja-se obter. É bastante comum a condução de trabalhos em grupos, determinação de causas, estudo de problemas dentre outros que resultem em planos de ação, que depois de implementados não são analisados e comparados aos objetivos iniciais. Nesta etapa, portanto é que se registra o que realmente se queria e em que mudança se estava pensando quando o problema foi estudado e os planos propostos. · Predições sobre as questões: ao colocarmos uma questão para ser respondida, principalmente no caso de condução de testes, é muito comum que já se tenha uma ideia do resultado, ou seja, é comum ter um palpite sobre o resultado que será obtido. Nesta etapa, portanto, devem-se descrever quais são estes palpites. Para isso, utilizam-se dados históricos, a própria intuição do grupo etc. · Desenvolvimento do Plano: nesta etapa, é feito um planejamento mesmo do experimento ou da mudança a ser feita. Deve-se descrever o que será feito, quando, como será feito, por quem será conduzido e onde será feito. Neste desenvolvimento do plano, se necessário são criados formulários , coleta dos dados, folha de verificação com itens a serem observados, quem é responsável por observar etc. 12 13 2. Etapa DO – FAZER Nesta etapa, faz-se a condução do plano e anotam-se as questões observadas. No caso de uma mudança de processo, muitas vezes não é possível que se verifique os resultados instantaneamente, mas no plano já deve ter sido previsto pontos de checagem para coleta de observações. 3. Etapa CHECK – VERIFICAR Na etapa CHECK, devemos verificar o que foi aprendido durante a execução do plano. É aqui também que se comparam os resultados com as predições feitas durante o planejamento e que se verifica se os objetivos do plano foram alcançados. A partir do aprendizado e das respostas obtidas na implementação do plano, outras perguntas poderão ser formuladas para o processo / problema em questão. É importante que se faça um pequeno resumo dos pontos principais do conhecimento adquirido para que não se perca o foco e para que no futuro, ao consultar os registros passados, os pontos secundários não sejam confundidos com os principais. 4. Etapa ACT – AGIR Nesta etapa, é feita a análise crítica do ciclo e estabelece-se um plano de ação para implementação de ações que devam ser tomadas após as conclusões obtidas com o estudo do ciclo. No caso de mudanças feitas na etapa FAZER, aqui o que teremos são ações para iniciar uma nova melhoria, ou para desfazer a mudança etc. Observação Importante: Uma observação muito importante refere-se ao tipo de mudança a ser implementada. As mudanças podem ser classificadas como: · Reversíveis: são mudanças que podemos desfazer e voltar ao estágio inicial. Por exemplo, alterações de procedimento, alterações de formulações, etc. · Irreversíveis: são mudanças que uma vez implementadas, não podem ser desfeitas. É possível que se mude novamente, mas para outra situação. O estágio anterior não pode mais ser atingido. São exemplos de mudanças irreversíveis, alterações de equipamentos no processo, algumas reestruturações organizacionais etc. Importante! Sempre que uma mudança a ser realizada for irreversível, é interessante que se estabeleça um programa de testes antes da implementação da mudança, para que se tenham resultados a respeito (nos casos em que testes forem possíveis). Importante! Fonte: http://goo.gl/8FvYjZ 13 UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos Poderíamos utilizar o PDCA na nossa vida particular Como? Todas as vezes que temos um problema, o ideal seria sentar e analisar todos os fatores envolvidos, escolher um método de solução, aplicá-lo, medir os resultados desta ação, e por fim, manter este processo em funcionamento se o resultado for positivo e caso negativo, procurar outra solução. É ou não é uma metodologia PDCA????? PASSO 3 – ANÁLISE CRITICA Chegou a fase de anàlise dos pontos fracos deste trabalho que estamos propondo. A engenharia dos métodos questionará os detalhes do processo proposto e tentará eliminar operações, substituí-las e combiná-las ou desenvolver uma melhor sequência. Por exemplo, minimizando operações não produtivas, no sentido de não incorporarem valor agregado no produto. A analise critica deve ser conduzida SISTEMATICAMENTE, respondendo questões como O QUE se faz ONDE se faz QUANDO se faz QUEM o faz COMO se faz · POR QUÊ? · POR QUÊ? · POR QUÊ? · POR QUÊ? · POR QUÊ? Os PORQUÊS são muito importantes, pois obrigam os participantes dos processoa se questionarem se suas respostas realmente são essenciais para a resolução do trabalho. É importante diferenciar os conceitos Metodologia x Ferramenta Metodologia é uma abordagem estruturada numa sequência lógica de passos, empregada para resolver um determinado problema, desde a sua identificação até a solução incluindo os acompanhamentos dos resultados. Ferramenta é uma técnica de auxílio no tratamento de dados (numérico ou de linguagem) que auxilia abordando um aspecto especifico do problema. 14 15 Exemplificando: O MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas é uma metodologia que utiliza ferramentas tais como Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito e Brainstorming. O processo do raciocionio critico passa pela indagação de perguntas. Todos nós já passamos por este processo quando crianças, foi por meio dele que começamos a aprender o mundo!Ex pl or A Criança e a Fase dos Porquês Por volta dos três e quatro anos de idade a criança desperta para a curiosidade de entender como as coisas acontecem. Isso ocorre devido à construção da própria identidade, que acontece na infância, quando a criança passa a se descobrir, a ter noção do próprio “Eu”, da importância de sua existência, das coisas que consegue fazer, que vê ou que ouve. A partir dessa descoberta, passa a perceber os fatos ao seu redor dando maior ênfase a como tudo acontece, ou seja, os porquês referentes a esses. Muitas vezes as crianças nos questionam repetidamente e emendam um porquê atrás do outro. É importante que as pessoas em contato direto com ela tenham paciência e respeito quanto às curiosidades, ajudando-a a esclarecer suas dúvidas. Essa curiosidade, a busca da compreensão do mundo é que a levará a fazer novas descobertas, aguçando sua percepção para o aprender. Se a criança é tolhida pelo adulto, no momento em que faz perguntas, poderá perder o interesse, a vontade de descobrir coisas novas, fi cando paralisada no seu processo de aprendizagem por medo ou insegurança. Uma boa forma de amenizar as perguntas é devolvê-las para que a própria criança tente explicar ou utilizá-las em momentos que esta não queira obedecer. Quando diz que não quer comer, a mãe poderá perguntar-lhe o porquê, se não quer tomar banho, poderá também utilizar uma pergunta e, assim, mostrar que nem tudo pode acontecer da forma como ela deseja. E à medida que for compreendendo o mundo que a cerca deixará de questionar sobre as coisas do cotidiano. BARROS, Jussara De. “A Criança e a Fase dos Porquês “; Brasil Escola. Disponível em http://goo.gl/O4U3HK. Acesso em 21 de janeiro de 2016. PASSO 4 - CONCEPÇÃO Objetivo: · Definir um novo método de trabalho que possa eliminar os pontos de ineficiência apontados e seja considerado o melhor dentro das possibilidades de pessoal e recursos disponiveis; · Identificar formas de avaliação, pontuando indicadores de desempenho que pontuem claramente as possiveis alternativas; · Criar uma base de dados referência para futuras ações de melhoria. 15 UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos Além da elaboração técnica de um novo método, é necessario prever formas de comunicação e de apresentação desse novo método de trabalho aos supervisores e essencialmente ao conjunto dos colaboradores que serão responsáveis pela sua implementação e utilização diária. Fonte: iStock/Getty Images PASSO 5 - IMPLEMENTAÇÃO Definição de um plano de ação com identificação e especificação bem delineados de: · objetivos de desempenho a serem atingidos com o novo método escolhido; · cronogramas de ações e de resultados. Esse plano deve ser de fácil realização, passivel de ser cumprido sendo ao mesmo tempo um desafio constante para a equipe envolvida. Plano de implementação 5W1H O plano de ação 5W1H permite considerar todas as tarefas a serem executadas ou selecionadas de forma cuidadosa e objetiva, assegurando sua implementação de forma organizada. Cada ação deve ser especificada levando- se em consideração os seguintes itens: What? O que será feito? When? Quando será feito? Where? Onde será feito? Why? Por que será feito? Who? Quem o fará? How? Como será feito? O plano de ação, depois de serem definidas todas as etapas acima, deve ficar em local visível para toda a equipe para que as ações passem a ser executadas. Fonte: http://www.esalq.usp.br/qualidade/ferramentas/5w1h.htm Ex pl or 16 17 5W2H – Plano de ação para empreendedores Se estiver na hora de colocar um plano em ação, chegou o momento de usar a ferramenta 5W2H – Plano de ação para empreendedores, indicada para a tomada de decisão sobre os principais elementos que servirão de orientação para alcançar um objetivo. A base da metodologia está centrada na resposta a sete perguntas essenciais. Os “Ws” e os “Hs” são derivados das iniciais de palavras interrogativas em inglês (what, why, who, where, when, how e how much). Ao usar a tabela que está na ferramenta, será preciso pensar nos seguintes pontos: · O que (What) deve ser feito? · Por que (Why) deve ser implementado? · Quem (Who) é o responsável pela ação? · Onde (Where) deve ser executado? · Quando (When) deve ser implementado? · Como (How) deve ser conduzido? · Quanto (How much) vai custar a implementação? A ferramenta 5W2H pode ser adotada depois de outras técnicas tradicionais, como planos de negócios, Análise SWOT, matriz BCG etc. Fonte: http://goo.gl/DAlJxo Ex pl or PASSO 6 - CONTROLE Objetivo: Garantir que as melhorias alcançadas sejam sustentáveis Como: • documentação das atividades; • treinamento dos colaboradores; • metodologia poka-yoke, a prova de falhas; • auditorias internas e externas; • monitoramento constante e disponivel por: ▪ cartas de controle como o controle estatístico do processo; ▪ comparação dos resultados alcançados com o nível previsto para os indicadores de desempenhos X resultados alcançados com o antigo método utilizado. 17 UNIDADE Engenharia de Métodos e Processos Um processo pode ser considerado de qualidade quando satisfaz os seguintes requisitos: • Eficácia: o processo está em condições de satisfazer às necessidades dos clientes. • Eficiência: o processo tem condições para ser eficaz utilizando o mínimo de recursos disponíveis. • Adaptabilidade: o processo tem condições para autorregular-se no sentido de satisfazer novos requisitos (mudanças nos requisitos). Fonte: http://goo.gl/YKnCPW Ex pl or RESUMINDO Fica claro que toda iniciativa de um bom trabalho começa com uma equipe determinada a resolver uma situação. Pense sempre nos exemplos que temos no mundo esportivo, nos quais para o time vencer, todos devem fazer sua parte, ou nos exemplos do mundo animal quando dizem que “uma andorinha sozinha não faz verão!” Por que alguns bandos de pássaros se movem em forma de V? Algumas aves, incluindo cisnes, gansos, gruas, pelicanos e flamingos, voam de forma apertada, em formato de V, enquanto outros voam juntos, mas em bandos mais afrouxados. Segundo os cientistas, essas formações em V ajudam os pássaros a conservarem sua energia, já que cada um voa ligeiramente à frente do outro, proporcionando menos resistência ao vento. As informações são do site Little Life’s Mysteries . Para manter a justiça no grupo, as aves se revezam na liderança, e as que se cansam se deslocam para trás. Idade, sexo e tamanho do corpo também determinam quem vai liderar a formação em V. Em um bando de adultos e juvenis, os mais novos geralmente não vão à frente porque são menos capazes de manter altas velocidades em posição de liderança e retardariam o grupo inteiro para baixo, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores suecos publicado na edição de janeiro de 2004 da revista Behavioral Ecology . Os pesquisadores tambémdefiniram que os pelicanos que voam na formação do grupo batem suas asas com menor frequência e têm menos batimentos cardíacos do que aqueles que voam sozinhos. Desta forma, os pássaros que voam em formação de V conservam mais sua energia e têm mais resistência para fazer viagens longas e difíceis. A formação em V também melhora a comunicação e a coordenação do bando, permitindo que as aves se orientem melhor e acompanhem sua rota de forma mais direta. Fonte : http://goo.gl/g8s0z7 Ex pl or 18 19 Material Complementar Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade, consulte os livros abaixo, disponíveis na Minha Biblioteca: Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros FAVA, and Rui. Educação 3.0 - Aplicando o PDCA nas Instituições de Ensino. São Paulo: Saraiva, 2014. VitalBook file. LAUGENI, Fernando Piero; MARTINS, Petrônio Gracia. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva. VitalBook file. TOLEDO, José Carlos de et al. Qualidade: gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 1 recurso online. ISBN 978-85-216- 2195-9. VitalBook file. 19 Referências ALVAREZ, R. R. Desenvolvimento de uma análise comparativa de métodos de identificação, análise e solução de problemas. Porto Alegre, 1996. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Escola de Engenharia, UFRGS. 189 p. AVRILLON, Laetitia. Démarche de résolution de problémes qualité dans le cadre de produits nouveaux de haute technologie. Annecy, 2005. Tese (Docteur de l’Unviersité de Savoie – Spécialité Génie Industriel) – Université de Savoie. 200 p. BAZERMAN, M. H. Processo decisório: para cursos de administração e economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 8. ed. Belo Horizonte: Bloch Editora, 2004. DEMING, William Edwards. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro: Marques-Saraiva, 1990. HOSOTANI, Katsuya. The QC problem solving approach: solving workspace problems the japanese way. Tokio: 3A Corporation, 1992. INDG. Instituto de Desenvolvimento Gerencial. Disponível em: http://www. indg.com.br/info/glossario/glossario.asp?m. Acessado em 23/02/2007. ISHIKAWA, Kaoru. TQC – Total Quality Control: estratégia e administração da qualidade. Trad. Mário Nishimura. São Paulo: IMC, 1986. JURAN, J. M. 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