Buscar

MACROECONOMIA I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
MACROECONOMIA I
Prof.: Dr.: Anderson Antonio Denardin
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n 1. Advento da macroeconomia e principais 
problemas macroeconômicos
n
– 1.1. O que é a Macroeconomia?
– 1.2. Gênese da disciplina.
– 1.3. Análises de curto, médio e longo prazo. 
– 1.4. Contas Nacionais: Renda Nacional, PIB, PNB, Consumo, 
Poupança, Investimento, Gastos do Governo e Relações com o 
Exterior.
– 1.5. Principais Variáveis de Interesse.
– 1.6. Objetivos da Política Macroeconômica.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n 2. A Macroeconomia Clássica - O Modelo Clássico 
de Determinação do Produto e Emprego.
n
– 2.1. A função de produção clássica e o mercado de trabalho.
– 2.2. A determinação do emprego.
– 2.3. A teoria quantitativa da moeda e a teoria clássica da taxa de 
juros.
– 2.4. Efeitos da política econômica no modelo clássico.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n 3. O sistema Keynesiano - O Princípio da Demanda 
Efetiva
n
– 3.1. Fluxo circular da renda e do produto, e condições de 
equilíbrio do emprego.
– 3.2. Consumo, investimento e gastos do governo.
– 3.3. Determinação da renda de equilíbrio.
– 3.4. Políticas de estabilização.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n 4. O modelo Keynesiano de preços rígidos com 
mercado monetário: o modelo IS/LM
n
– 4.1. A teoria Keynesiana da taxa de juros.
– 4.2. A moeda no sistema Keynesiano.
– 4.3. O modelo IS/LM.
– 4.4. Políticas econômicas (Fiscais e Monetárias) no modelo 
IS/LM.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n 5. O modelo IS/LM com preços flexíveis
n
– 5.1. As curvas de demanda e oferta agregadas Keynesianas.
– 5.2. Efeitos da política econômica no modelo de preços flexíveis.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n 6. A contra-revolução monetarista
n
– 6.1. A reformulação da teoria quantitativa da moeda por 
Friedman.
– 6.2. Efeitos da política de estabilização nos modelos monetarista 
e Keynesiano.
– 6.3. Evidências empíricas recentes sobre as proposições 
monetaristas e Keynesianas.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n 7. Expectativas e a Economia Novo Clássica.
n
– 7.1. Curva de Phillips de Curto Prazo e de Longo Prazo.
– 7.2. Expectativas Adaptativas e Expectativas Racionais.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n 8. MACROECONOMIA ABERTA.
n
– 8.1. Balanço de Pagamentos e os Regimes Cambiais
– 8.2. O Modelo IS – LM - BP
– 8.3. Políticas Macroeconômicas.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
n Bibliografia Básica:
– DORNBUSCH, R. STANLEY, F., Macroeconomia. Editora 
Makron.
– BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo. Ed. Campus, 1999
– SACHS, J.D. e LARRAIN, F., Macroeconomia. Editora Makron.
n Bibliografia Complementar:
– FROYEN, R. Macroeconomia. São Paulo. Ed. Saraiva, 2001
– SIMONSEM, M.H. Macroeconomia. São Paulo. Ed. Atlas, 1996
n Avaliação: A avaliação será bimestral, e será constituída 
por uma prova (80%) e listas de exercícios (20%). 
O QUE É MACROECONOMIA?
n A macroeconomia representa o ramo da ciência 
econômica que se preocupa em analisar e entender o 
comportamento agregado de variáveis relevantes de uma 
dada economia.
n Enquanto a atividade econômica de uma nação depende 
de milhares de ações isoladas, realizadas por 
consumidores, empresas, trabalhadores, funcionários do 
governo...., o foco da Macroeconomia é preocupar-se 
com o efeito agregado dessas ações isoladas, ou seja, 
com o somatório das ações isoladas.
n
MACROECONOMIA
(Preocupa-se com 
fenômenos em nível 
agregado) 
MICROECONOMIA
(Preocupa-se com 
fenômenos a nível 
desagregado) 
x
MICROECONOMIA X MACROECONOMIA
n MACROECONOMIA
– Visão panorâmica da economia.
– Ignora os detalhes.
– Análisa o sistema como um todo.
n MICROECONOMIA
– Visão próxima dos agentes econômicos.
– Estudo do comportamento econômico individual da familia, 
da empresa, e do mercado.
ORIGEM DOS ESTUDOS SISTEMÁTICOS EM 
MACROECONOMIA
n A preocupação com os agregados macroeconômicos 
surgiu, fundamentalmente, a partir da publicação, em 
1936, do livro intitulado “Teoria Geral do Emprego, 
do Juro e da Moeda” de autoria do economista ingles
Jhon Maynard Keynes.
PRINCIPAIS FINALIDADES
n Estudos macroeconômicos procuram examinar uma vasta 
quantidade de informações estatísticas em nível agregado 
de uma nação, com vistas a:
– Identificar e entender padrões de 
comportamento;
– Levantar hipóteses sobre prováveis tendências;
– Orientar as ações das autoridades na tomada de 
decisões;
– Influenciar o desempenho da economia”.
PRINCIPAIS VARIÁVEIS DE INTERESSE
n A base de informações mais importante para o estudo da 
macroeconomia são as contas nacionais. Podem-se 
destacar os seguintes agregado econômicos de interesse:
n Produção;
n Renda; 
n Consumo; 
n Poupança; 
n Investimentos; 
n Gastos do Governo; 
n Exportações; 
n Importações; 
n Movimentos de Capitais; 
n Nível de Emprego;
n Nível de Preços (Inflação); 
n Taxa de Câmbio; 
n Taxa de Juros;
n Agregados Monetários,.... 
EVOLUÇÃO DA MACROECONOMIA MODERNA
PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA 
Keynes (1936), Kalecki (1933, 35)
SÍNTESE NEO-CLÁSSICA 
Hicks (1937), Hansen (1953), Patinkin (1948, 1965), 
Samuelson (1948), Tobin (1958, 1969)
EQUILÍBRIO GERAL 
Walras (1890)
CURVA DE PHILLIPS ORIGINAL
Phillips (1958), Lipsey (1960), Samuelson (1960)
CURVA DE PHILLIPS ACELERACIONISTA
Friedman (1968), Phelps (1968)
NÉO-CLÁSSICOS
Pigou (1917), Marshall (1890), Robertson (1940)
EXPECTATIVAS RACIONAIS
Muth (1961), Lucas (1973)
NOVOS KEYNESIANOS
Fisher (1977), 
Taylor (1980), 
Akerloff (1982)
NOVOS CLÁSSICOS
Lucas (1973), 
Sargent e Wallace (1975), 
Barro (1976)
CLÁSSICOS
Smith (1776), Ricardo (1817), Stuart Mill (1848)
ESCOLA CLÁSSICA
REVOLUÇÃO CLASSICA
n Revolução contra o pensamento dominante – “Mercantilismo”
n Pensamento Mercantilista – associado a ascensão do Estado Nação na 
Europa dos séculos XVI e XVII.
n Ataque clássico:
– Metalismo: a riqueza e o poder de uma nação era determinado 
pelo estoque de metais preciosos que possuía;
– Intervenção Estatal: direcionar o desenvolvimento do sistema 
capitalista de acordo com seus interesses.
n Saldos Comerciais Positivos: subsídio às exportações, impostos sobre 
as importações;
n Desenvolver a indústria doméstica para reduzir a dependência 
externa;
n Desenvolvimento de colônias para gerar mercados para os bens 
exportados.
CONCEPÇÃO CLASSICA
n Destacam a importância dos fatores reais (em oposição aos 
monetários) na determinação da riqueza das nações.
n O crescimento de uma economia era visto como resultado de 
aumento no estoque de fatores reais (mão de obra, terra e 
capital) e avanço de técnicas produtivas (progresso 
tecnológico).
n A moeda era vista apenas como facilitadora das transações, 
exercendo a função de meio de troca.
n Destaca a eficiência do livre mercado (sem intervenção do 
Estado) para a otimização na alocação dos recursos.
n Salvo em casos em que a interferência estatal ocorresse 
visando garantir a operação competitiva dos mesmos, as 
regulamentações governamentais sobre os mercados eram mal 
vistas pelos clássicos.
MODELO CLASSICO 
“A PRODUÇÃO”
n FUNÇÃO DE PRODUÇÃO AGREGADA:
n Baseada na tecnologia das firmas individuais, estabelece uma relação 
entre o nível de produto e o nível de insumos utilizados. Para cada 
nível de insumos a função de produção mostra o valor resultante do 
produto. Esta relação pode ser descrita da seguinte forma:
– Y = produto real;
– A = nível tecnológico, determina a produção para um dado nível de K e L.
– K = estoque de capital (fábricas, equipamentos e estoques de 
mercadorias);
– L = quantidade de mão de obra (suposta homogênea);
;0 ;0 ;0
),,( 
>
¶
¶
>
¶
¶
>
¶
¶
=+++
K
Y
L
Y
A
Y
KLAfY
A PRODUÇÃO NO CURTO PRAZO E LONGO 
PRAZO
n CURTO PRAZO:
n Horizonte de tempo em que o estoque de capital (K) e a 
tecnologia (A) permanece fixos, sendo que a produção 
varia unicamente com alterações na utilização de mão-de-
obra (L), oriunda de uma população fixa.
n LONGO PRAZO:
n Horizonte de tempo em que a produção varia em função 
da mudança em todos os fatores A, K e L.
CARACTERÍSTICAS DA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
n 1º) Um aumento na quantidade de qualquer insumo vai aumentar a 
produção:
– A produtividade marginal do capital é positiva
– A produtividade marginal da mão-de-obra é positiva.
n 2º) A produtividade marginal de cada fator diminui à medida que mais 
desse fator é usado com uma quantidade fixa do outro:
– A produtividade marginal decrescente do capital.
– A produtividade marginal decrescente da mão de obra.
0>=
D
D
=
¶
¶
KPMgK
Y
K
Y
0>=
D
D
=
¶
¶
LPMgL
Y
L
Y
0
2
<
¶
¶
L
Y
0
2
<
¶
¶
K
Y
A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E A PRODUTIVIDADE MARGINAL 
DO TRABALHO NO CURTO PRAZO
CURTO PRAZO: estas 
curvas são desenhadas 
para um dado estoque de 
capital fixo (K), e para um 
dado estado tecnológico 
(L).
L1 L2 L3
Y=F(A, K, L)
Y
y1
y2
y3
L1 L2 L3
PMgL1
PMgL2
PMgL3
PMgL
PMgL
Δy
ΔL
A
B
C
A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E A PRODUTIVIDADE 
MARGINAL DO TRABALHO NO CURTO PRAZO
n O fato de a função de produção apresentar uma inclinação 
positiva reflete que a produtividade marginal da mão de obra é
positiva, isto é, para cada unidade extra de mão de obra 
contratada verifica-se um acréscimo no produto.
n O fato de a inclinação ser menor conforme aumenta a 
quantidade de mão de obra utilizada reflete a produtividade 
marginal decrescente da mão de obra, isto é, cada unidade 
extra de mão de obra contratada acrescenta marginalmente 
menos produto. Portanto temos: PMgL A > PMgL B > PMgL C.
A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E A PRODUTIVIDADE MARGINAL 
NO LONGO PRAZO
Longo Prazo: tanto o 
estoque de capital fixo 
(K) quanto o estado 
tecnológico (L) podem 
mudar, promovendo o 
deslocamento da 
função de produção.
L1 L2 L3
Y=F(A, K, L)
Y
y1
y2
y3
L1 L2 L3
PMgL2
PMgL3
PMgL4
PMgL
PMgL
PMg’L
Y=F(A, K, L)’
y4
PMgL1
MODELO CLÁSSICO
“MERCADO DE TRABALHO”
n A concepção clássica do mercado de trabalho é de que o mercado 
funciona de forma eficiente.
n As firmas e os trabalhadores, individualmente, agem de forma 
maximizadora:
– Firmas maximizam lucros;
– Trabalhadores maximizam utilidade (satisfação).
n Todos os agentes dispõem de informações perfeitas sobre os preços 
relevantes no mercado.
n Os salários nominais são completamente flexíveis, não apresentando 
nenhum obstáculo para o ajustamento automático dos salários 
monetários.
n O mercado de trabalho encontra-se sempre em equilíbrio de pleno 
emprego.
MODELO CLÁSSICO
“DEMANDA POR MÃO DE OBRA”
n As firmas viabilizam a produção comprando serviços de 
mão de obra (trabalho);
n As firmas são competitivas e maximizam seus lucros;
n A curto prazo a produção só pode ser alterada por meio 
de variações do insumo mão de obra, de modo que a 
escolha do nível de produção e a quantidade de trabalho 
constituem uma única decisão a ser tomada;
MODELO CLÁSSICO
“DEMANDA POR MÃO DE OBRA”
n Comportamento maximizador da firma.
{
LL CMgPMg
LL
P
w
L
KLQ
w
L
KLQP
CMgRMg
L
QCT
L
QRT
L
QCT
L
QRT
L
Q
w
L
KLQP
L
Q
L
QCT
L
QRT
L
Q
QLwKrKLQPQ
QCTQRTQ
=
¶
¶
=-
¶
¶
=
¶
¶
=
¶
¶
=
¶
¶
-
¶
¶
=
¶
¶
-
¶
¶
=
¶
¶
¶
¶
-
¶
¶
=
¶
¶
--=
-=
43421
),(
0),(
)()(
0)()(
0)(
Lucro de oMaximizaçã para Regra
.),()(
)()()(
: trabalhoquantidade a relação emDerivar 
)(..),(.)(
)()()(
p
p
p
p
p
MODELO CLÁSSICO
“DEMANDA POR MÃO DE OBRA”
n O comportamento maximizador da firma sugere que ela aumente o nível de 
produção até o ponto em que atinja o maior lucro possível (maximiza o 
lucro), ou seja, contrata o nível de mão de obra que possibilite igualar Receita 
Marginal ao Custo Marginal.
Q1
L1
Q2
L2
Q3
L3
P
wPMg
CMgRMg
L >
>
P
wPMg
CMgRMg
L <
<
P
wPMg
CMgRMg
L =
=
π
π1
Π 2
n Para uma firma competitiva:
– RMg = P = Receita Marginal é igual ao preço do produto.
– CMg = W/PMgL = Custo Marginal é igual a razão entre o salário nominal e 
o produto marginal do trabalho.
n Ex.: W = 8 R$/h PMgL= 2 CMg = 8/2 = 4R$/h
n Condição de Maximização:
n
n A condição de maximização de lucro estabelece que o salário real pago pela 
firma deve ser igual ao produto marginal do trabalho PMgL (que é medido em 
mercadorias, isto é, em termos reais)
MODELO CLÁSSICO
“DEMANDA POR MÃO DE OBRA”
P
WPMg
PMg
WP
CMgRMg
L
L
LL
=
=
=
L1 L2 L3
PMgL1
PMgL2 = W/P
PMgL3
PMgL
PMgL
PMgL > W/P
PMgL < W/P
PMgL = W/P
MODELO CLÁSSICO
“DEMANDA POR MÃO DE OBRA”
Para cada nível de 
salário real a empresa 
define a quantidade de 
mão de obra a ser 
contratada.L1 L2 L3
Y=F(A, K, L)
Y
y1
y2
y3
L1 L2 L3
PMgL1 = W/P1
PMgL2 = W/P2
PMgL3 = W/3P
PMgL
PMgL
MODELO CLÁSSICO
“DEMANDA POR MÃO DE OBRA”
RELAÇÃO ENTRE DEMANDA POR TRABALHO E 
OFERTA DE PRODUTO
;0 ;0 ;0
/
 
,, 
>
¶
¶
>
¶
¶
<
¶
¶
÷
÷
ø
ö
ç
ç
è
æ
=
++
-
A
L
K
L
PW
L
AK
P
WLL
DDD
DD
 0 Q 0; Q ;0
L
Q direto Efeito 
;0 
L
Q ;0
L
Q ;0
/L
Q indireto Efeito 
,;,,Q 
sss
D
s
D
s
D
s
>
¶
¶
>
¶
¶
>
¶
¶
>
¶
¶
¶
¶
>
¶
¶
¶
¶
<
¶
¶
¶
¶
ú
ú
û
ù
ê
ê
ë
é
÷
÷
ø
ö
ç
ç
è
æ
=
++++
-
AK
A
L
K
L
PW
L
AKAK
P
WLQ
DDD
DSS
MODELO CLÁSSICO
“OFERTA DE MÃO DE OBRA”
n Para determinar o nível de oferta de mão de obra Ls, devemos 
estabelecer uma relação entre oferta de trabalho e salário real;
n Um indivíduo deve dividir seu tempo entre trabalho e aproveitar 
o lazer, a chamada “decisão trabalho lazer”.
n O dia tem 24 h, e cada hora dedicada ao trabalho corresponde 
a uma hora a menos dedicada ao lazer.
n O indivíduo escolhe o nível de trabalho ofertado com vistas a 
maximizar a renda, o consumo e, conseqüentemente, a 
utilidade (satisfação).
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
n Da mesma forma que os agentes econômicos escolhem uma cesta de 
consumo maximizadora da utilidade, sujeita a uma restrição 
orçamentária, eles fazem uma escolha entre lazer e trabalho, 
considerando uma restrição que envolve o tempo e o salário: 
n Mais trabalho permite um nível de consumo mais elevado, mas 
reduz o tempo de lazer; 
n Mais lazer sacrifica as possibilidades de consumo. 
n Note então, que existe um trade-off na escolha entre trabalho 
(consumo) e lazer. 
n Para obter mais lazer o agente econômico deve abrir mão de horas de 
trabalho e, portanto, de consumo. Dito de outro modo, o custo de
oportunidade de uma hora a mais de lazer é medido em termos de 
redução das possibilidades de consumo.
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
n Como lazer e consumo são “bens”, a função utilidade deve ser 
representada por
n O nível de utilidade depende positivamente tanto da renda real (w/p)
(que proporciona ao indivíduo poder de compra sobre bens e serviços 
- consumo), quanto de lazer (existe um trade-off entre esses dois 
objetivos).
 ;0
L
U
 ;0
U
 
, U 
Z
)L (C,)L (C,
)()(
)L(C,
ZZ
Z
>
¶
¶
>
¶
¶
÷
ø
ö
ç
è
æ
=
++
C
LCf z
 ,U
)()(
)L (C, Z
÷
ø
ö
ç
è
æ
=
++
zLCf
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
U
C
ZL
Lz
C
U1
C1
Lz1
C3
Lz3
C2
Lz2
U2
U3
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO
Lz
C
U1
Definição: a taxa marginal de substituição (TMS) mede a inclinação de uma 
curva de indiferença em cada ponto da curva. Ela mede as relações de troca 
entre as mercadorias em cada ponto da curva, ou seja, mede a quantidade de 
uma determinada mercadoria da qual um consumidor estaria disposto a 
desistir para obter maior número de um outra mercadoria.
C1
Lz1
C3
x13
C2
Lz2
),(
L
C
LC
LC
),(
LC
Z),(C
Z
Z
Z
Z
Z
UMg
UMg-
-UMgUMg
0UMgUMg
 UMg ; UMg
),C(U
Z
Z
LC
Z
Z
Z
Z
Z
LC
Z
L
TMgS
dC
dL
dLdC
dLdC
dL
L
UdC
C
UU
L
U
C
U
Lf
-==
=
=+
¶
¶
+
¶
¶
=¶
=
¶
¶
=
¶
¶
=
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
Calculo para a taxa marginal de substituição (TMS) entre Consumo e 
Lazer:
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
n A restrição com a qual o agente econômico se defronta é dada por:
n Suponha que:
n M = renda que independe do trabalho; 
n C = quantidade de consumo; 
n P = índice de preço do consumo; 
n W = salário nominal; 
n LZ = quantidade de lazer (geralmente em horas); 
n L = quantidade de trabalho máxima (geralmente em horas);
n O valor do consumo (PC) mais o valor do lazer (horas de lazer 
multiplicadas pelo seu custo de oportunidade = salário) deve ser igual 
a renda total, dada pela renda de não-trabalho mais a renda de 
trabalho (wL). Caso não exista renda ao não trabalhar, basta fazer M 
= 0.
n OBS: Geralmente, chamamos de renda plena a renda total que pode 
ser obtida caso a quantidade de lazer seja igual a zero. Portanto, a 
renda plena é dada por M + wL .
wLMwLPC Z +=+
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
n Como o agente econômico faz uma escolha entre consumo e lazer, 
devemos reescrever a restrição, isolando o consumo:
zLp
w-+=Þ+=+
P
wLMC wLMwLPC Z
C
-(w/p) = inclinação da 
restrição orçamentária
LZ
C
B
A
(M+wL)/P
M
C1
Lz1 24 W1
C2
Lz2
[ ]
iaOrçamentár Restrição da Inclinação Utilidadede Função da Inclinação
W
 Mg
W
 
C
W
 
W 0W £
CP 
C
0P 
C
 
C
£
 wL)M(wLPC )L U(C,),L£(C,
wLMwLPC )Lf(C, U
Z
Z
L
ZZZ
ZZ)L(C,
=
-=-
-=-Þ
¶
¶
-=¶
¶
-
¶
¶
-=Þ-=
¶
¶
Þ=+
¶
¶
=
¶
¶
¶
¶
-=Þ-=
¶
¶
Þ=+
¶
¶
=
¶
¶
+-++=
+=+=
P
w
UMg
UMg
U
P
UMgL
U
P
U
L
U
L
U
L
U
L
P
U
UU
s.aMax
c
L
CZ
Z
ZZZ
Z
lll
lll
ll
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
n A maximização de utilidade exige que o agente econômico se 
posicione na curva de indiferença mais distante da origem que 
tangencie a restrição:
MODELO CLÁSSICO
ESCOLHA ENTRE CONSUMO E LAZER
n A maximização de utilidade exige que o agente econômico se 
posicione na curva de indiferença mais distante da origem que 
tangencie a restrição:
wLMwLPC )Lf(C, U ZZ)L(C, Z +=+= s.aMax
-(w/p) = inclinação da 
restrição orçamentária
LZ
C
B
A
(M+wL)/P
M
C1
Lz1 24 W1
C2
Lz2
L3(9) L2(8)L1(6)
U1
Trade-Off Renda-Lazer
L1 =(6) L2 =(8) L3 =(9)
PMgL3 = W/P3=4,0
PMgL2 = W/P2=3,0
PMgL1 = W/P1=2,0
PMgL
Ls
U2
U3
L1 W/P1(2x6=12)
L2 W/P2(3x8=24)
L3 W/P3(4x9=36)
24
MODELO CLÁSSICO
“OFERTA DE MÃO DE OBRA”
Ls
n O indivíduo ofertará trabalho (Ls) até o ponto em que a taxa à qual o 
trabalho possa ser trocado por renda no mercado de trabalho [dada 
pelo salário real (W/P)], seja igual à taxa à qual o indivíduo estiver 
disposto a trocar trabalho (renunciar ao lazer) por renda, taxa medida 
pela inclinação das curvas de indiferença do indivíduo (U1, U2, U3).
n A partir do comportamento otimizador (maximizador) de um indivíduo 
construímos sua curva de oferta de trabalho a cada nível de salário 
real.
n A curva de oferta agregada de trabalho é obtida somando-se 
horizontalmente as curvas individuais de oferta de trabalho, e mostra 
a quantidade total de trabalho ofertada para cada nível de salário real 
na economia.
n A curva de oferta de trabalho é representada por:
Ls = Ls (w/p)
MODELO CLÁSSICO
“OFERTA DE MÃO DE OBRA”
n Dois aspectos importantes a considerar com relação ao modelo 
clássico:
– O trabalhador aumenta sua utilidade (satisfação) através do 
consumo e, ao tomar decisão trabalho-lazer, ele está preocupado 
com o poder de compra, em termos de bens e serviços que o 
trabalho proporciona através do salário. Portanto, ao tomar 
decisão de oferta de trabalho, o trabalhador leva em conta o 
salário real, ou seja, a quantidade de bens e serviços que ele 
conseguirá adquirir.
– A curva de oferta de trabalho tem inclinação positiva, supõe-se 
que mais trabalho seja ofertado se os salários reais forem mais 
altos.
– Efeito Substituição.
– Efeito Renda;
0
/
>
¶
¶
pw
L s
MODELO CLÁSSICO
“OFERTA DE MÃO DE OBRA”
n EFEITO SUBSTITUIÇÃO: supõe-se que mais trabalho seja ofertado 
se os salários reais forem mais altos. Isso reflete o fato de que um 
salário real mais alto significa um maior preço (custo) a ser pago pelo 
lazer. A esse preço mais alto assume-se que o trabalhador escolherá
ter menos lazer, ou seja, o custo de oportunidade entre trabalho e 
lazer aumenta. Esse efeito que permite ao trabalhador desejar 
trabalhar mais em virtude de salários reais mais elevados, abrindo 
mão do lazer, é identificado como “efeito substituição”.
n EFEITO RENDA: à medida que a renda aumenta, o trabalhador consegue 
obter uma renda real maior. A níveis mais altos de renda, o lazer pode se 
tornar mais desejável comparativamente a novos aumentos na renda. Com o 
sucessivo aumentos do salário real, pode-se chegar a um ponto em que o 
trabalhador escolhe ofertar menos trabalho e priorizar mais lazer, mesmo 
com o aumento no salário real. A atitude do trabalhador de preferir mais lazer 
na medida em que sua renda real é aumentada é identificado como “efeito 
renda”.
n OBS.: O fato de o efeito substituição superar o efeito renda justifica a curva 
de oferta de trabalho ser positivamente inclinada. Se o efeito renda superar o 
efeito substituição, o que seria possível de ocorrer em níveis 
significativamente elevado de salários reais, a curva de oferta de trabalho 
poderia tornar-se negativamente inclinada.
MODELO CLÁSSICO
“OFERTA DE MÃO DE OBRA”
MODELO CLÁSSICO 
“PRODUTO E EMPREGO DE EQUILÍBRIO”
Curva de Demanda por trabalho 
LD = f(w/p)
Curva de oferta de trabalho 
Ls = f(w/p)
Função de Produção agregada 
Y = f(A, K, L)
n Estas relações juntas com a condição de equilíbrio no 
mercado de trabalho
LD = Ls
n Determinam o produto, o emprego e o salário real no 
modelo clássico.
L*
Y=F(A, K, L)
Y
Y*
L *
W/P*
W/P
LS
LD
Y*
MODELO CLÁSSICO 
“PRODUTO E EMPREGO DE EQUILÍBRIO”
LS > LD
LD > LS
LD = LS
DETERMINANTES DO PRODUTO E DO EMPREGO 
NO MODELO CLÁSSICO
n No modelo clássico, os fatores que determinam a produção e o emprego são 
os que determinam as posições da curva de oferta e demanda por trabalho, 
bem como a posição da curva de produção agregada.
– A função de produção é deslocada por:
n Mudanças tecnológicas (A);
n Mudanças no estoque de capital (K)
– A curva de demanda por trabalho (PMgL) será deslocada por:
n Mudanças na produtividade do trabalho, que ocorre em virtude de 
mudanças tecnológicas (A) ou de formação de capital(K);
– A curva de oferta de trabalho se desloca por:
n O tamanho da força de trabalho se altera (Ex.: crescimento 
populacional);
n Mudanças nas funções das preferências dos indivíduos, que expressam 
seus trade-offs entre trabalho e lazer.
n OBS: uma característica comum aos fatores que determinam a produção no 
modelo clássico é que todos são variáveis que afetam o lado da oferta, ou 
seja, as quantidades que as firmas escolhem produzir. No modelo clássico, os 
níveis de produção e emprego são determinados exclusivamente por fatores 
associados à oferta.
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS”
n Para entender a determinação do nível de preços no sistema clássico, é
necessário analisar o papel da moeda. Na teoria clássica, a quantidade de 
moeda determina o nível de demanda agregada, que, por sua vez, determina 
o nível de preços.
n Duas abordagens se destacam:
– A abordagen Fisheriana da Equação de Trocas.
– A abordagem de Cambridge ou abordagem dos saldos de 
caixa (Cash Balance Approach).
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS”
n ABORDAGEM FISHERIANA: O ponto de partida da teoria quantitativa da 
moeda é a equação de trocas, uma identidade que relaciona o volume de 
transações, avaliadas a preços correntes, com o estoque de moeda 
multiplicado pela taxa de circulação da moeda ou velocidade da moeda (que 
mede o número de vezes que cada unidade monetária disponível na economia 
é utilizada em transações durante um dado período).
n Onde,
– M = quantidade de moeda em circulação;
– VT = velocidade de circulação da moeda;
– P = índice de preços dos itens transacionados;
– Y = volume de transações.
YPVM T .. =
n Segundo Irving Fisher, a equação que representa a teoria quantitativa 
da moeda, determina que o nível de preços varia:
– Diretamente com a quantidade de moeda em circulação;
– Diretamente com sua velocidade de circulação (v);
– Inversamente com o volume de transações (Y).
Y
VMP T=
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS”
n ABORDAGEM DE CAMBRIDGE: é assim chamada em homenagem à
Universidade de Cambridge – origem acadêmica de seus criadores Alfred Marshall e 
A. C. Pigou – também postula a existência de uma relação proporcional entre 
quantidade exógena de moeda e nível de preços. Todavia, os fundamentos são 
menos mecanicistas do que os apresentados pela versão fisheriana.
n Dada a necessidade de reter moeda em caixa para realizar transações, conseguir 
liquidez, e considerando o custo de oportunidade em manter essa moeda, o 
indivíduo decidirá manter uma quantidade ótima de moeda. Assim, a demanda por 
moeda deve corresponder a uma fração da renda e da riqueza, ou seja, pode ser 
representada por:
n Em equilíbrio, tem-se que a quantidade exógeno de moeda deve ser igual a 
quantidade demandada de moeda. Assim temos:
n Tratando k como fixo a curto prazo e com a produção real “Y” determinada pelas 
condições de oferta, a equação de Cambridge também se reduz a uma relação 
proporcional entre o nível de preços e os estoques de moeda. Como na abordagem 
fisheriana, a quantidade de moeda determina o nível de preços.
YPkM d ..=
A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
“DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS”
YPkMM ds ..== YPk
M .1. =
n Definindo-se a Demanda Agregada como uma relação estabelecida 
entre a quantidade demandada de bens e serviços e o nível de preços, 
é possível derivar a demanda agregada no modelo clássico com base 
na teoria quantitativa da moeda.
n Vista como uma equação de equilíbrio do mercado monetário, ela 
mostra que a oferta de moeda é igual à demanda de moeda e que a 
demanda é proporcional à quantidade de produto real Y.
n Uma vez que a teoria clássica, em sua versão mais rígida, supõe que a 
velocidade renda da moeda é constante (V = 1/k), para uma 
velocidade constante, e para uma dada oferta de moeda M, temos 
uma relação inversa entre o nível de preços P e o produto real Y.
A DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA
P
MV
P
M
k
Y
ss
==
1
n Assim, para determinada oferta de moeda (M0), quanto maior o nível 
de preços P, menor o estoque real de moeda (M0/P), para satisfazer às 
transações e, por conseguinte, menor a quantidade de bens e serviços 
a ser demandada Y.
A DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA
P
MV
P
M
k
Y
ss
==
1
DA0=(M0, V0)
P
P1
P2
P3
YDA3 DA2 DA1
n Ampliações na oferta de moeda, ou seja, uma elevação de (M0) para 
(M1), desloca a curva de demanda agregada para a direita. Assim, para 
qualquer nível de preços P, a quantidade demandada se ampliará.
A DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA
P
MV
P
M
k
Y
ss
==
1
DA0=(M0, V0)
P
P1
P3
YDA2 DA1 DA’1DA’2
DA1=(M1, V0)
M1 > M0
FATORES QUE NÃO AFETAM O PRODUTO E O 
EMPREGO NO MODELO CLÁSSICO
n A questão que se coloca é: que papel desempenha a demanda 
agregada por produtos no modelo clássico?
n Sabe-se que a quantidade produzida pelas empresas independe de 
variáveis nominais (moeda), ou seja, o produto e o emprego são 
determinados pela oferta (pela tecnologia e pelos estoques de fatores).
n Dessa forma, o nível de demanda agregada não terá efeito sobre o 
nível de produto na economia, portanto, os seguintes fatores não 
interferem no nível de produto e emprego:
n Nível de demanda por bens de capital por parte das empresas.
n Nível de gastos do governo;
n Quantidade de moeda;
n Dada a oferta de moeda e o nível de produto definido pela oferta 
agregada, a demanda agregada apenas determina o nível de preços da 
economia. Alterações na demanda agregada oriunda de alterações na 
oferta de moeda, promovem mudanças apenas sobre o nível de 
preços, sem qualquer impacto sobre o produto real.
EFEITO DE UMAMUDANÇA NA DEMANDA AGREGADA 
CLÁSSICA SOBRE O PRODUTO E O NÍVEL DE PREÇOS
P
MV
P
M
k
Y
ss
==
1
DA0=(M0, V0)
P
P1
P2
LsDA2 DA1 DA’1DA’2
DA1=(M1, V0)
M1 > M0
Oferta
n Se o produto real é dado pela oferta, a única variável determinada pela 
demanda é o nível de preços. Como a posição da curva de demanda é
determinada pela oferta de moeda, concluímos que, no modelo clássico, 
políticas monetárias expansionistas ampliam a demanda e, como a oferta é
dada pelas condições reais, as únicas variáveis afetadas pela moeda são as 
nominais (preços).
n O mundo clássico é governado pela chamada “Lei de Say”, a qual 
estabelece que “a oferta cria sua própria procura”.
n Segunda a “Lei de Say” toda a renda criada no processo de produção (lado 
da oferta) seria gasta, de forma a adquirir toda a produção.
n De acordo com esta lógica, não seria possível uma situação de insuficiência 
generalizada de demanda.
n Para que esta lei seja valida, considera-se que só haja demanda de moeda 
pelo motivo transação, ou seja, toda a renda ganha pelas pessoas é gasta 
apenas na compra de bens e serviços.
MUDANÇAS NA DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA
n Existe no modelo clássico uma separação clara entre o chamado 
lado real e o lado monetário da economia.
n As variáveis reais - produto, nível de emprego, salário real, 
preços relativos etc... – não são afetadas pela quantidade de 
moeda, que apenas determina as variáveis nominais - preços e 
salário nominal.
n Essa é a chamada dicotomia clássica, que confere à moeda um papel 
totalmente passivo para a demanda agregada, ou seja, mostra a 
chamada “Neutralidade da Moeda”.
n Em tais circunstâncias a política monetária só terá alguma influência 
sobre variáveis reais caso haja alguma imperfeição nos mercados, o 
que não é considerado no modelo clássico.
DICOTOMIA CLÁSSICA
A NEUTRALIDADE DA MOEDA NO MODELO 
CLÁSSICO
DETERMINAÇÃO DO SALÁRIO REAL NO MODELO 
CLÁSSICO 
W0
W
P
n Uma vez determinado o nível de preços no mercado de produto, 
determina-se o salário nominal compatível com osalário real de 
equilíbrio (W/P*) no mercado de trabalho.
W1
P0 P1
W/P*
n O consumo, a poupança e o investimento agregados 
dependem fundamentalmente da taxa de juros no 
modelo clássico:
– Oferta de Fundos – poupança agregada no 
modelo clássico.
– Demanda de Fundos – demanda de 
investimentos no modelo clássico.
– Equilíbrio entre oferta agregada de fundos e 
demanda agregada de fundos.
POUPANÇA, INVESTIMENTO E O PAPEL DA TAXA DE 
JUROS NO MODELO CLÁSSICO
n A parcela de recursos que é direcionado para a aquisição de títulos 
na economia corresponde à parcela da renda não consumida pelos 
agentes econômicos, ou seja, à poupança.
n Podemos entender a decisão de alocação da renda entre poupança e 
consumo como uma escolha intertemporal entre consumir hoje ou 
no futuro, entendendo a poupança como uma transferência de poder 
de compra ao longo do tempo, ou seja, o indivíduo, ao poupar, 
somente o faz para consumir no futuro.
n O sacrifício pela renúncia de consumo presente implica um “prêmio 
pela esperança” , ou seja, o indivíduo só poupará se puder consumir 
mais no futuro do que no presente.
n Assim, a poupança depende do tamanho do prêmio pela espera, isto 
é, da taxa de juros, que remunera o sacrifício do indivíduo.
OFERTA DE FUNDOS 
POUPANÇA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO.
S1
r1
r
S=S(r)
OFERTA DE FUNDOS 
POUPANÇA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO.
Quanto maior a taxa de juros mais caro será o consumo presente 
em termos de consumo futuro, portanto, menor o estímulo ao 
consumo presente e maior o estímulo à poupança (consumo 
futuro). Assim temos:
0 )( <
¶
¶
Þ=
r
CrCC 0 )( >
¶
¶
Þ=
r
SrSS
r2
S2
n A demanda por fundos é realizada por aqueles que desejam realizar 
investimentos (demanda por investimentos).
n O investimento corresponde ao acréscimo do estoque de capital na 
economia com o objetivo de ampliar sua capacidade produtiva.
n A decisão de investimento, assim como a decisão de contratar mais 
trabalhadores pela empresa, segue a lógica da maximização de lucro pelas 
mesmas.
n O retorno decorrente de uma unidade a mais de capital corresponde ao 
valor da produtividade marginal do capital (quantidade adicional de produto 
gerado por uma unidade a mais de capital vezes o preço do produto).
n O custo do investimento é a taxa de juros que se paga para obter o 
empréstimo para a aquisição do bem de capital; ou o custo de oportunidade 
(taxa de juros) em que o detentor de recursos incorre por não aplicar sua 
poupança em títulos e imobilizar esses recursos na produção.
DEMANDA DE FUNDOS 
DEMANDA DE INVESTIMENTO NO MODELO CLÁSSICO.
MODELO CLÁSSICO
“DEMANDA POR CAPITAL (INVESTIMENTO)”
n Comportamento maximizador da firma.
{
KK CMgPMg
KK
P
r
K
KLQ
r
K
KLQP
CMgRMg
K
QCT
K
QRT
K
QCT
K
QRT
K
Q
r
K
KLQP
K
Q
K
QCT
K
QRT
K
Q
LwKrKLQPQ
QCTQRTQ
=
¶
¶
=-
¶
¶
=
¶
¶
=
¶
¶
=
¶
¶
-
¶
¶
=
¶
¶
-
¶
¶
=
¶
¶
¶
¶
-
¶
¶
=
¶
¶
--=
-=
43421
),(
0),(
)()(
0)()(
0)(
Lucro de oMaximizaçã para Regra
.),()(
)()()(
:capital de quantidade a relação emDerivar 
..),(.)(
)()()(
p
p
p
p
p
Para cada nível de 
taxa de juros a 
empresa define a 
quantidade de capital 
a ser contratada.K1 K2 K3
Y=F(A, K, L)
Y
y1
y2
y3
K1 K2 K3
PMgK1 = r1
PMgK2 = r2
PMgK3 = r3
PMgL
PMgK
DEMANDA DE FUNDOS 
DEMANDA DE INVESTIMENTO NO MODELO CLÁSSICO.
I1
r1
r
I = I(r)
OFERTA DE FUNDOS 
POUPANÇA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO.
Assim como ocorre para o fator trabalho, a produtividade marginal do 
capital é decrescente, ou seja, investimentos adicionais ocorrem desde que 
o custo do capital (taxa de juros) se reduza. Assim temos que a demanda 
por recursos financeiros é inversamente relacionada com a taxa real de 
juros. Desse modo, a demanda por investimentos (função de 
investimentos) no modelo clássico é dado por:
0 )( <
¶
¶
Þ=
r
IrII
r2
I2
A condição de equilíbrio no mercado de bens e serviços, em uma economia 
simples, sem governo, é determinada por:
Tanto o consumo, como o investimento dependem da taxa de juros.
Pela definição de poupança temos que:
Ou, equivalentemente:
Substituindo C(r) na função de demanda agregada, temos:
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS 
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
ICDAY
DAY
+==
=
)()( rIrCY +=
)()( rCYrS -=
)()( rSYrC -=
)()(
)()(
)()(
)(
rIrS
rIrSYY
rIrSYY
rC
=
=+-
+-=
43421
DETERMINAÇÃO DA TAXA DE JUROS NO MODELO CLÁSSICO
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
S(r)=I(r)
r*
r
I=I(r)
S = S(r)
n A taxa de juros de equilíbrio r*, é aquela que iguala a oferta de fundos 
de empréstimos [Poupança (S)], com a demanda por fundos de 
empréstimos [Investimentos (I)].
n Ao considerar o governo e a política fiscal, deve-se notar que os impostos 
arrecadados pelo governo subtraem a renda do setor privado, e como tal 
diminuem suas despesas.
n Por outro lado, os gastos do governo representam elementos adicionais de 
demanda na economia.
n Considera-se o governo como um agente exógeno, que arrecada impostos 
(T) e realiza gastos (G).
n Sendo assim, a condição de equilíbrio no mercado de bens e serviços, em 
uma economia com governo, é determinada por:
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS EM UMA ECONOMIA COM GOVERNO 
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
GICDAY
DAY
++==
=
Agora, tanto o consumo, como a poupança passam a depender da renda 
disponível que resta após o pagamento de impostos (Y-T), e da taxa real 
de juros (r). Assim, temos:
Pela definição de poupança temos que:
Ou, equivalentemente:
Substituindo C(Y-T, r) na função de demanda agregada temos:
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS EM UMA ECONOMIA COM GOVERNO 
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
),( rTYC -
),(),( rTYCTYrTYS ---=-
),(),( rTYSTYrTYC ---=-
GrITrTYS
GrITrTYSYY
GrIrTYSTYY
rC
+=+-
+=+-+-
++---=
)(),(
)(),(
)(),(
)(
444 3444 21
),( rTYS -
n É possível redefinir o conceito de poupança desmembrando-o em poupança 
pública e poupança privada. 
n A poupança pública corresponde à diferença entre a arrecadação de 
impostos e os gastos do governo (G – T).
n Assim, a oferta de recursos no mercado financeiro corresponderá à
chamada poupança nacional, que é dada pela soma entre a poupança 
privada e a poupança pública;
n A poupança nacional S é determinada pela soma da Poupança Privada (SP) 
e da poupança Pública (Sg).
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS EM UMA ECONOMIA COM GOVERNO 
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
)(
)()(),(
)(),(
rISS
rIGTrTYS
GrITrTYS
gp
SS públicaprivada
=+
=-+-
+=+-
32143421
gp SSS +=
n A taxa de juros de equilíbrio r*, é aquela que iguala a oferta de fundos 
de empréstimos [que consiste na poupança (S) mais tributos (T)], com 
a demanda por fundos de empréstimos [que consiste na soma dos 
investimentos (I) e dos gastos do governo (G)]. 
DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS EM UMA ECONOMIA COM GOVERNO 
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO CLÁSSICO
S(r)+T=I(r)+G
r*
r
I=I(r)+G
S = S(r)+T
EFEITO DO AUMENTO DA DEMANDA POR 
INVESTIMENTOS AUTONOMOS NO MODELO CLÁSSICO 
S1=I1
r1
r
D’
S
n Um aumento autônomo dos investimentos desloca a curva de demanda de 
fundos para a direita. A taxa de juros de equilíbrio aumenta de r0 para r1. À
medida que a taxa de juros de equilíbrio vai aumentando, há uma redução nos 
investimentos, induzidas pela taxa de juros mais alta, e também há uma 
aumento na poupança, que é igual e simétrica a uma redução no consumo. A 
redução do consumo e dos investimentos, induzidos pelo aumento na 
taxa de juros compensam exatamente a elevação do investimentoautônomo inicial, deixando o nível do produto, do emprego e dos 
salários reais inalterados.
r0
S0=I0
D
EFEITOS DA POLÍTICA FISCAL NO MODELO CLÁSSICO 
S1=I1
r1
r
D’
S
n Um aumento nos gastos do governo desloca a curva de demanda por fundos 
de empréstimos para a direita, de I para I+ΔG. A taxa de juros de equilíbrio 
aumenta de ro para r1. O aumento na taxa de juros causa uma queda nos 
investimentos e um aumento na poupança (igual a queda no consumo). A 
queda nos investimentos e no consumo compensa exatamente o 
aumento nos gastos do governo, deixando o nível do produto, do 
emprego e dos salários reais inalterados. Assim, a política fiscal é tida 
como ineficaz para os clássicos.
r0
S0=I0
D
MODELO CLÁSSICO E POLÍTICA MONETÁRIA 
Salário Real (Rígido) X Salário Nominal (Flexível)
L*
W/P
W/P*
L *
W1
W/P LS
LD Y*
2W1
3W1
L DL S
L D(P1)
L D(P2)
L D(P3)
L S(P1)
L S(P2)
L S(P3)
P1
P2
P3
D1
D2
D3
P
EFEITOS DA POLÍTICA MONETÁRIA NO MODELO 
CLÁSSICO
n Segundo a escola clássica, conforme especifica a teoria quantitativa da 
moeda, a quantidade de moeda determina o nível de preços e, para uma 
determinada renda real, o nível de renda nominal.
n Neste sentido a política monetária se torna importante para os clássicos 
enquanto garantidora da “estabilidade monetária” e, consequentemente, 
da estabilidade de preços.
n Fora isso, a moeda não tem nenhuma relevância, é considerada apenas um 
“véu” que determina os valores nominais pelos quais medimos variáveis como 
o nível de atividade econômica, porém, não exerce nenhum efeito sobre 
variáveis reais.
n A quantidade de moeda não afeta os valores de equilíbrio das variáveis reais 
no sistema, tais como: produto, emprego, salário real, taxa de juros 
real.
n A política monetária não afeta as taxas de juros reais, pois os determinantes 
da taxa de juros são: a demanda real por investimentos, a poupança 
real e o valor real do déficit do governo. O que os economistas clássicos 
chamaram de forças “da produtividade e da frugalidade”
DESEMPREGO NO MODELO CLÁSSICO
n Segundo a abordagem clássica, a economia está sempre em equilíbrio de 
pleno emprego. Se, eventualmente, existir desemprego, ele é explicado por:
n As pessoas preferirem “voluntariamente” ficar desempregadas, pelo menos, 
durante curto espaço de tempo (quando alguém se demite de um emprego 
para procurar outro, ou para fazer cursos de especialização ou treinamento, 
para estudos, etc..).
n Várias forças do mercado de trabalho – leis, instituições, tradições – evitam 
com que o salário real se estabeleça no nível de equilíbrio de pleno emprego. 
Exemplos:
– Os salários mínimos legais podem estar fixados acima do salário real de 
equilíbrio de pleno emprego;
– O pagamento de seguro desemprego pode ser tão generoso, que as 
pessoas preferem recusar salários menores;
– Sindicatos poderosos fixam salários acima daqueles com que pessoas não 
sindicalizadas gostaria de aceitar;
– Indexação dos salários aos preços, faz com que o salário nominal seja 
perfeitamente ajustado aos preços, predeterminando, automaticamente o 
salário real em um nível superior ao necessário para assegurar o nível de 
pleno emprego.
MODELO CLÁSSICO 
EQUILÍBRIO COM DESEMPREGO
L*
Y=F(A, K, L)
Y
Y*
L *
W/P*
W/P LS
LD
Y*
L SL D
W/P
Y
Yu
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO MODELO CLÁSSICO
n Os economistas clássicos enfatizam a tendência ao auto-ajuste na 
economia, ou seja, confiam na “mão invisível” e nas forças do 
mercado para assegurar o pleno emprego e a estabilidade da 
economia.
n As ações do governo, via de regra, causam instabilidade e atrapalham 
o setor privado em sua tarefa de alocação eficiente dos recursos na 
economia.
n A flexibilidade da taxa de juros, dos preços e dos salários nominais é
vital para garantir o pleno emprego dos fatores de produção no 
modelo clássico.
n A curva de oferta agregada clássica vertical é determinada num nível 
de pleno emprego da força de trabalho.
n A curva de oferta vertical clássica reflete o fato de que, para que haja 
equilíbrio no mercado de trabalho, valores mais elevados do nível de 
preços exigem níveis proporcionalmente maiores de salário monetário 
(w), para assegurar com que o salário real permaneça constante e, 
consequentemente, o nível do produto de equilíbrio de pleno emprego.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO MODELO CLÁSSICO
n No nível de equilíbrio de pleno emprego o salário real, o emprego e o produto 
permanecem inalterados. 
n Na teoria clássica (lado da oferta) os fatores reais determinam as variáveis 
reais. A produção e o emprego dependem principalmente da população, da 
tecnologia e da formação de capital. A taxa de juros depende da produtividade 
e da frugalidade. A curva de oferta vertical ilustra a natureza de que o 
produto, no modelo clássico, é “determinado pela oferta”.
n A moeda é tida como um véu que determina os valores nominais nos quais se 
medem as quantidades, mas os fatores monetários não desempenham uma 
função na determinação dessas quantidades reais.
n A demanda agregada (independente de qual seja a forma de sua curva ou 
posição), não afeta a produção de equilíbrio de pleno emprego. Ela afeta 
apenas o nível de preços.
n A estabilidade assegurada pelo setor privado levou os economistas clássicos a 
concluir por políticas não intervencionistas.
ESCOLA 
KEYNESIANA
MACROECONOMIA COMO OBJETO DE 
ESTUDO SISTEMÁTICO
n Origem: década de 1930
n Marco teórico:
n “A Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda”
n Autor: John Maynard Keynes
n Revolução Keynesiana:
- Revolução contra o quê?
- Qual era a ortodoxia dominante?
O SISTEMA KEYNESIANO E O PAPEL DA 
DEMANDA AGREGADA
n O marco da revolução Keynesiana se deu com a publicação do livro “A teoria 
Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” pelo economista britânico John 
Maynard Keynes, em 1936.
n Para entender o caráter revolucionário da teoria Keynesiana é útil considerar 
o estado do pensamento econômico com relação ao problema do 
desemprego, enquanto uma questão de política econômica, à época do seu 
desenvolvimento.
n A teoria Keynesiana desenvolveu-se tendo como pano de fundo a Depressão 
mundial da década de 1930.
n A atividade econômica entrou em um declínio em extensão e gravidade sem 
precedentes na época.
n A taxa de desemprego nos EUA subiu de 3,2% da força de trabalho, em 
1929, para 25,2% da força de trabalho, em 1933, o ponto mais baixo da 
atividade econômica durante a Depressão.
n O desemprego permaneceu acima de 10% durante toda a década.
n O PNB real caiu 30% entre 1929 e 1933, e não voltou a retornar ao nível de 
1929 antes de 1939.
O SISTEMA KEYNESIANO E O PAPEL DA 
DEMANDA AGREGADA
n De acordo com a teoria de Keynes, o alto desemprego nos países 
industrializados era resultado de uma insuficiência de demanda 
agregada. 
n A teoria keynesiana forneceu a base das políticas econômicas de 
combate ao desemprego.
n As políticas econômicas deveriam ser delineada de forma a estimular 
a demanda agregada.
n Na época da depressão, Keynes apoiou medidas de políticas fiscais 
para estimular a demanda, principalmente, os gastos do governo em 
obras públicas.
n De um modo geral, a teoria keynesiana defende o uso das políticas 
monetárias e fiscais para regular o nível de demanda agregada.
O MERCADO DE BENS
n A interação entre as variáveis produção, renda e demanda 
agregada é fundamental para as variações observadas na 
atividade econômica.
n As variações da demanda por bens provocam alterações na 
produção. Estas, por sua vez, conduzem a alterações na renda 
que, por seu turno, alteram a demanda por bens.
PRODUÇÃO RENDA
DEMANDA AGREGADA
A COMPOSIÇÃO DO PIB
n Em geral, é costumeiro utilizar a seguinte decomposiçãopara o PIB:
n Consumo (C): é constituído por bens e serviços comprados pelos 
consumidores (alimentos, veículos, passagens aéreas, hotéis,....). Esta 
variável representa o maior componente do PIB.
n Investimentos (I): o investimento constitui a soma de dois 
componentes:
– O investimento não-residencial, refere-se à compra, por parte das 
empresas, de instalações ou máquinas (turbinas, 
computadores,...). 
– O investimento residencial, diz respeito à compra, pelas pessoas, 
de casas ou apartamentos.
A COMPOSIÇÃO DO PIB
n Gastos do Governo (G): São constituídos pelos bens e serviços 
comprados pelo governo em suas três esferas: municipal, estadual e 
federal. Esses bens variam de aviões, armamentos, a equipamentos
de escritório.
n Exportações Líquidas ou balanço comercial (X-M): este item 
inclui duas componentes:
– Importações (M): representam as compras de bens e serviços 
estrangeiros pelos consumidores domésticos, pelas empresas e 
pelo governo.
– Exportações (X): as compres de bens e serviços domésticos 
pelos estrangeiros.
n Assim temos:
n Se X > M = superávit comercial;
n Se X < M = Déficit comercial.
O MODELO KEYNESIANO
n De acordo com o modelo keynesiano, para que o produto 
esteja em equilíbrio, é necessário que o produto seja igual 
à demanda agregada. Essa condição de equilíbrio pode 
ser expressa por:
Y = DA
n Onde:
– Y = representa o produto agregado; e,
– DA = demanda agregada.
A DEMANDA AGREGADA
n A demanda agregada é constituída pela soma do consumo (C) 
com o investimento (I), com os gastos do governo (G) e com o 
saldo comercial (X-M) (Exportações menos Importações), e é
representada do seguinte modo:
n Essa equação, denominada identidade, estabelece uma relação 
entre a produção a renda e a demanda agregada.
)( MXGICDAY -+++ºº
MODELO KEYNESIANO SIMPLES
Com Governo e Sem Comércio Exterior
n Partimos de um modelo keynesiano simples, considerando uma 
economia fechada, sem relações com o exterior, definida por:
n Como Y corresponde à renda nacional, podemos escrever:
n A renda nacional paga às famílias, em troca dos serviços de seus 
fatores de produção, é consumida (C), poupada (S) ou paga em 
tributos (T). Assim temos que:
n Ou, equivalentemente:
TSCY ++º
GICDAY ++ºº
TSCYGIC ++ºº++
GIYTS +ºº+
MODELO KEYNESIANO SIMPLES
Sem Comércio Exterior e sem Governo
n Se considerarmos um modelo keynesiano, ainda mais simplificado, ou 
seja, uma economia fechada, sem relações com o exterior, e sem 
governo, temos:
n Como Y corresponde à renda nacional, podemos escrever:
n A renda nacional paga às famílias, em troca dos serviços de seus 
fatores de produção, é consumida (C) ou poupada (S). Assim temos 
que:
n Ou, equivalentemente:
SCY +º
ICDAY +ºº
SCYIC +ºº+
IS =
MODELO KEYNESIANO SIMPLES
FAMÍLIAS
MERCADOS 
FINANCEIROS
GOVERNO
Renda Nacional (Y)
Consumo (C)
Poupança (S) Investimento (I)
Impostos (T) Gastos do 
Governo (G)
FIRMAS
SITUAÇÕES DE DESEQUILÍBRIO
Escassez de Demanda
n Quando o nível de produto produzido (Y = C+Ir+G) excede a demanda 
agregada (DA=C+I+G), temos:
n Nesta situação, temos que: 
– (Ir-I)>0, representa o valor em que o produto excede a demanda 
agregada, ou seja, o investimento realizado é superior ao investimento 
efetivamente planejado.
– Representa a produção produzida e não vendida, que ultrapassa o valor 
dos investimentos em estoques desejados pela firma.
– Esse excesso constitui o acúmulo não planejado em estoques no valor 
correspondente a (Ir-I).
II
GICGIC
DAY
r
r
>
++>++
>
SITUAÇÕES DE DESEQUILÍBRIO 
Excesso de Demanda 
n Quando o nível de produto produzido (Y = C+Ir+G) for inferior a demanda 
agregada (DA=C+I+G), temos:
n Nesta situação, temos que: 
– (Ir-I)<0, representa o valor em que a demanda excede o produto, ou 
seja, o investimento realizado é inferior ao investimento efetivamente 
planejado.
– A produção produzida é inferior a produção demandada, sendo que, os 
estoques acabam ficando abaixo do nível efetivamente desejado.
– Assim ocorre uma escassez de estoques não planejada, no valor de (Ir-
I)<0.
r
r
II
GICGIC
YDA
>
++>++
>
CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
n Para que haja equilíbrio de produto, as seguintes condições devem 
prevalecer:
n O ponto de equilíbrio (Ir-I)=0 é determinado por um nível de produto em 
que, após todas as vendas terem sido efetuadas, deixa o nível de estoques 
exatamente no nível desejado pelas firmas.
n O produto realizado deve ser exatamente igual a demanda agregada;
n O investimento realizado deve ser exatamente igual ao investimento 
desejado.
n Nestas circunstâncias, o nível de estoque planejado é exatamente igual ao 
nível de estoque realizado, não havendo nem acumulo indesejado, nem 
escassez não planejada de estoques.
r
r
II
GICGIC
YDA
=
++=++
=
PRODUTO DE EQUILÍBRIO
GICY ++=
II r >
DA
E
45º
Y
500
500 600400
II r <
A FUNÇÃO CONSUMO (C)
n O principal determinante do consumo é a renda ou, de maneira mais precisa, 
a renda disponível, isto é, a renda que fica depois que os consumidores 
receberam transferências do governo e pagaram seus impostos. 
Formalmente temos:
n Essa forma funcional descreve o comportamento do consumidor.
n Como pode-se verificar, a função descreve uma relação linear entre o 
consumo e a renda disponível, onde:
– C = o consumo agregado;
– Yd = renda disponível;
– c0 = (c0 > 0) um parâmetro que representa o consumo autônomo, ou 
seja, aquele que independe da renda;
– c = (0 < c < 1) um parâmetro denominado propensão marginal a 
consumir (PMgC) (mostra o efeito de uma unidade monetária adicional 
de renda disponível sobre o consumo).
– T = impostos.
cYdcYdC += 0)(
)()( 0 TYccYdC -+=
A FUNÇÃO CONSUMO (C)
ANÁLISE GRÁFICA
cYdcYdC += 0)(
10 << c
C
co
c = inclinação da função consumo
Yd
0)( >=
¶
¶
=
D
D c
Yd
YdC
Yd
C
A FUNÇÃO POUPANÇA (S)
n A partir da definição de renda nacional, temos:
n O qual podemos reescrever:
n Verificamos que a renda disponível é igual ao consumo somado à
poupança. No caso da teoria keynesiana temos:
n Onde,
– S = a poupança agregada
– S = (1-c) = propensão marginal a poupar (PMgS) (representa o 
incremento da poupança por aumento unitário na renda disponível.
n OBS.: observa-se que a poupança é uma função crescente do nível de renda 
disponível, porque a propensão marginal a poupar (s = 1-c) é positiva.
TSCY ++º
SCTYYd +º-º
YdccS )1(0 -+-=
sYdcS +-= 0
A FUNÇÃO POUPANÇA (S)
ANÁLISE GRÁFICA
10 << c
S
-co
s = (1-c) = inclinação da função poupança
Yd
YdccS )1(0 -+-=
0)1()( >-=
¶
¶
=
D
D c
Yd
YdS
Yd
S
POUPANÇA (S) E INVESTIMENTO (I)
ANÁLISE GRÁFICA
S
-co
s = (1-c) = inclinação da função poupança
Yd
YdccS )1(0 -+-=
I0
Y*
FUNÇÃO INVESTIMENTO (I)
n Os gastos com investimentos são um dos principais fatores responsáveis 
pelas variações no produto e, por conseguinte, na renda.
n Para explicar as causas subjacentes aos movimentos da demanda 
agregada e, por conseguinte, na renda, Keynes concentrou a atenção 
nos componentes autônomos da demanda agregada, determinados, 
independentemente da renda corrente.
n Os investimentos são considerados o componente autônomo da 
demanda agregada que exibe a maior variabilidade, portanto, é
considerado a principal fonte de instabilidade no produto e na renda 
agregada.
n A função investimento é determinada pelos investimentos autônomos e 
pela taxa de juros, conforme segue:
biII -= 0
FUNÇÃO INVESTIMENTO (I)
ANÁLISE GRÁFICA
biIiI -= 0)(
0>b
I
Io
b = inclinação da função investimento
i
0)( <=
¶
¶
=
D
D b
i
iI
i
I
n A política de gastos do governo (política fiscal)preocupa-se, 
especificamente: com as compras do governo, com o nível de 
transferências e com a estrutura tributária.
n Supõe-se que o governo realiza gastos autônomos (G0), que efetua 
transferências (Tr) e que cobra tributos (T) [os quais representam 
uma fração constante da renda (tY)]. Temos que o orçamento do 
governo pode ser representado por:
ou
n Assim temos as seguintes situações:
n (T=tY)>(G0+Tr) = BS>0 = superávit orçamentário
n (T=tY)<(G0+Tr) = BS<0 = déficit orçamentário 
n (T=tY)=(G0+Tr) = BS=0 = equilíbrio orçamentário
GASTOS DO GOVERNO (G)
TrGTBS --= 0
TrGtYBS --= 0
ORÇAMENTO DO GOVERNO
BS
-(Bo+Tr)
Y
tYTrGBS
TrGtYBS
++-=
--=
)( 0
0
0
DETERMINANDO A RENDA DE EQUILÍBRIO
n Considerando que a função demanda agregada é determinada por:
(1)
n E que:
(2)
(3)
(4)
n Substituindo (2), (3) e (4) em (1) obtemos:
(5)
)()( 0 TYcCYdC -+=
0II =
0GG =
GICYDA ++==
000 )( GITYcCY ++-+=
DETERMINANDO A RENDA DE EQUILÍBRIO
n Manipulando algebricamente a equação (5), temos:
000 GIcTcYCY ++-+=
000 GIcTCcYY ++-=-
000)1( GIcTCYc ++-=-
( )
Autônomos
 Gastos
000
Autônomos Gastos
dos
dorMultiplica
Equilíbrio de Produtoou Renda
)1(
1 GIcTC
c
Y ++-
-
=
DETERMINANDO A RENDA DE EQUILÍBRIO
n Fazendo os gastos autônomos iguais à A0=(C0-cT+I0+G0), temos:
n O multiplicador dos gastos autônomos indica o impacto que o aumento de 
uma unidade monetária nos gastos autônomos causa sobre o produto (renda) 
de equilíbrio. 
n Representa o montante pelo qual a produção varia quando a demanda 
agregada autônoma aumenta uma unidade.
n Observe que “c” representa a “Propensão Marginal a Consumir” (PMgC) da 
renda (0 < c < 1).
n Quanto maior “c” maior será o efeito multiplicador sobre a renda.
Autônomos
 Gastos
0
Autônomos Gastos
dos
dorMultiplica
Equilíbrio de Produtoou Renda
)1(
1 A
c
Y
-
=
2
5,0
1
5,01
1
==
-
=k 5
2,0
1
8,01
1
==
-
=k 11,1
9,0
1
1,01
1
==
-
=k
PRODUTO DE EQUILÍBRIO
0CY =
DA
E
45º
YY2 Y3Y1
0C
00 ICY +=
321
Yd
TYcGICY )(000 -+++=
000 GICY ++=
0I
0G
cYd
Y*
VARIAÇÕES NA RENDA DE EQUILÍBRIO
n Variações nos gastos autônomos promovem variações no 
produto de equilíbrio em 1/(1-c) unidades.
n Se considerarmos aumentos sucessivos de gastos, 
impulsionados pelo aumento inicial de gastos autônomos 
temos:
A
c
Y D
-
=D
1
1
cA
Y
-
=
¶
¶
1
1
DAA
c
Y
ccccAY
AcAcAcAcAY
n
n
D=D
-
=D
+++++D=D
D++D+D+D+D=D
1
1
).....1(
.....
32
32
PMgCA
Y
-
=
¶
¶
1
1
EFEITO DE UM AUMENTO NOS GASTOS 
AUTÔNOMOS SOBRE A RENDA DE EQUILÍBRIO
DA
E’
45º
YY
01
1 A
c
Y
-
=
Y’
E
0'1
1' A
c
Y
-
=
)'(0 AAA -=D
)'( YYY -=D
)'( DADADA -=D
EFEITO DE UMA ELEVAÇÃO NA PROPENSÃO MARGINAL A 
CONSUMIR SOBRE A RENDA DE EQUILÍBRIO
DA
E’
45º
YY
01
1 A
c
Y
-
=
Y’
E
0'1
1' A
c
Y
-
=
)'( YYY -=D
)'( DADADA -=D
n Uma elevação nos gastos autônomos (investimentos, gastos do 
governo) aumenta o nível da renda de equilíbrio.
n O aumento da renda corresponde a um múltiplo do aumento no 
gasto autônomo, este múltiplo corresponde ao multiplicador da 
renda.
n Quanto maior a propensão marginal a consumir (ou, 
equivalentemente, menor a propensão marginal a poupar), maior o 
multiplicador que surge da relação entre consumo e renda.
EFEITO MULTIPLICADOR
n O governo afeta o nível de renda de equilíbrio de duas formas 
distintas:
n As compras de bens e serviços do governo (G) são uma 
componente da demanda agregada.
n Os impostos (T=tY) e as transferências afetam a relação 
entre produção e renda, e a renda disponível (Yd) (renda 
disponível para o consumo e para a poupança).
n Assim, é necessário entender como funciona a política fiscal, a qual 
corresponde a política do governo que se preocupa com as compras 
do governo, com o nível de transferências e com a estrutura 
tributária (fiscal).
O SETOR GOVERNO
n Supõe-se que as compras do governo correspondem a um volume 
constante G0, que viabiliza um volume de transferências também 
constantes Tr, e que coleta uma fração t da renda na forma de 
impostos:
n Com essa especificação, pode-se reescrever a função consumo 
como:
O SETOR GOVERNO
tYT ;TrTr ; 00 === GG
YtccTrCC
ctYcTrcYCC
tYTrYcCC
)1(
)(
00
00
00
-++=
-++=
-++=
n Dada a função consumo anterior, a função demanda agregada pode 
ser reescrita como:
n Resolvendo a equação anterior para Y, obtemos o nível de equilíbrio 
da renda, como segue:
n Ou
n Constata-se que a introdução do governo no modelo promove uma 
mudança substancial, pois ele aumenta o gasto autônomo a partir 
do volume de compras que realiza (G0), e pelo volume de gastos 
induzidos pelas transferências que realiza (Tr).
O SETOR GOVERNO
0000 )1( GIYtccTrCYDA ++-++==
0000)1(1
1 GIcTrC
tc
Y +++
--
=
0)1(1
1 A
tc
Y
--
=
AUMENTO NOS GASTOS AUTÔNOMOS DO GOVERNO
DA
E’
45º
YY Y’
E
)'(
)1(1
1' 0000 IcTrCGtc
Y +++
--
=
)'( 000 GGG -=D
)'( YYY -=D
)'( DADADA -=D )(
)1(1
1
0000 IcTrCGtc
Y +++
--
=
REDUÇÃO NOS IMPOSTOS
DA
E’
45º
YY Y’
E
)'( YYY -=D
)'( DADADA -=D
)(
)'1(1
1' 000 IcTrGtc
Y ++
--
=
)(
)1(1
1
000 IcTrGtc
Y ++
--
=
EFEITO DOS IMPOSTOS SOBRE O MULTIPLICADOR 
E SOBRE O PRODUTO DE EQUILÍBRIO
n Considere o efeito de alterações nos impostos sobre o multiplicador da renda:
n Suponha que a PMgc = 0,8 e t=0,25. Assim, temos:
n Efeito de redução nos impostos: Se PMgc = 0,8 e t=0,1, temos:
n Efeito do aumento nos impostos: Se PMgc = 0,8 e t=0,4, temos:
n Como pode-se verificar, aumento na alíquota de impostos reduz o efeito 
multiplicador dos gastos autônomos sobre a renda de equilíbrio. Enquanto, 
reduções nos impostos aumentam o efeito multiplicador dos gastos 
autônomos sobre a renda de equilíbrio.
5,2
4,0
1
6,01
1
)25,01(8,01
1
)1(1
1
==
-
=
--
=
--
=
tc
k
57,3
28,0
1
72,01
1
)1,01(8,01
1
)1(1
1
==
-
=
--
=
--
=
tc
k
92,1
52,0
1
48,01
1
)4,01(8,01
1
)1(1
1
==
-
=
--
=
--
=
tc
k
n As compras do governo e os pagamentos de transferências são 
componentes autônomos da demanda agregada, atuando sobre a 
renda de equilíbrio.
n Mudanças nos gastos do governo e nos impostos afetam o nível de 
renda de equilíbrio. Isso sugere que a política fiscal possa ser 
utilizada como um estabilizador da atividade econômica. 
n Quando a economia está em recessão, corte nos impostos e 
aumentos nos gastos do governo podem ser utilizados para 
estimular a atividade econômica e elevar o nível de equilíbrio 
da renda.
n Quando a economia está crescendo num ritmo muito 
acelerado, os impostos podem ser elevados e os gastos 
reduzidos como forma de evitar uma pressão excessiva sobre 
o nível de renda de equilíbrio
IMPLICAÇÕES DA POLÍTICA FISCAL
A ESTRUTURA DO MODELO IS-LM
(MOEDA, JUROS E RENDA)
MERCADO DE ATIVOS
(Oferta e demanda de 
Moeda)
MERCADO DE BENS
(Oferta e Demanda 
Agregada)
RENDA
TAXA 
DE 
JUROS
POLÍTICA 
FISCAL
O modelo IS-LM enfatiza a interação entre o mercado de bens e o mercado 
monetário, estabelecendo uma inter-relação entre a moeda a taxa de juros e 
o nível de renda.
POLÍTICA 
MONETÁRIA
MERCADO 
DE 
BENS
n O equilíbrio no mercado de bens é caracterizado pela condição de 
igualdade entre a demanda agregada e o produto agregado (renda 
agregada). Essa condição de equilíbrio no mercado de bens é
chamada de relação IS.
n A denominação de relação ISdeve-se ao fato de a condição de 
equilíbrio exigir que o investimento agregado (I) deve ser igual a 
poupança agregada (S).
n A curva IS mostra as combinações de taxas de juros e nível de 
produção (renda), onde os gastos planejados são iguais à renda, e a 
poupança é igual ao investimento.
A TAXA DE JUROS E A DEMANDA AGREGADA
A CURVA IS
n Consideraremos, a partir de agora, que os investimentos não são 
mais autônomos, mas são também determinados pela taxa de 
juros, conforme determina a equação:
n A função de investimentos mostra que o nível planejado de gastos 
com investimento é uma função inversa da taxa de juros. Pelo fato 
de taxas de juros mais altas reduzirem a lucratividade das adições 
ao estoque de capital, elas implicam valores mais baixos de gastos 
com investimento planejados.
n Variações no investimento autônomo deslocam a reta do 
investimento.
FUNÇÃO INVESTIMENTO (I)
biIiI -= 0)(
FUNÇÃO INVESTIMENTO (I)
ANÁLISE GRÁFICA
biIiI -= 0)(
0>b
i
b = inclinação da função investimento
I
0)( <=
¶
¶
=
D
D b
i
iI
i
I
n Considere as seguintes funções:
n A nova curva de demanda agregada inclui gastos com investimentos
que dependem da taxa de juros:
n Ou, equivalentemente:
A TAXA DE JUROS E A DEMANDA AGREGADA
A CURVA IS
YtccTrCC )1(00 -++=
biIiI -= 0)(
0GG =
0000 )1( GbiIYtccTrCYDA +-+-++==
)(
)1(1
1
0000 biGIcTrCtc
Y -+++
--
=
n Fazendo:
n Podemos reescrever a equação do produto de equilíbrio como:
n Ou, equivalentemente:
n Essa equação representa as combinação de taxa de juros e nível de 
renda para as quais o mercado de bens encontra-se em equilíbrio, a 
chamada a curva IS.
A TAXA DE JUROS E A DEMANDA AGREGADA 
A CURVA IS
)( 0 biAY -=a
)(A e 
)1(1
1
00000 GIcTrCtc
+++=
--
=a
b
Y
b
Ai
a
-= 0
DERIVAÇÃO DA CURVA IS
DA
E’
45º
YY
)(
)1(1
1
0 biAtc
Y -
--
=
Y’
E
)'(
)1(1
1' 0 biAtc
Y -
--
=
)'( YYY -=D
)'( DADADA -=D
Y
i
i’
Y Y’
E
E’
i
ba
1
b
A 0
b
Y
b
Ai
a
-= 0
EFEITOS DO MULTIPLICADOR SOBRE A INCLINAÇÃO DA CURVA IS
DA
E’
45º
YY
)(
)1(1
1
0 biAtc
Y -
--
=
43421
a
Y’
E
)(
)1(1
1
' 0
'
biA
tc
Y -
--
=
43421
a
)'( YYY -=D
)'( DADADA -=D
Y
i
i’
Y Y’
E
E’
i
ba
1
b
A 0
b
Y
b
Ai
a
-= 0
EFEITOS DE VARIAÇÕES NOS GASTOS AUTÔNOMOS SOBRE A 
CURVA IS
DA
E’
45º
YY
)(
)1(1
1
0 biAtc
Y -
--
=
Y’
E
)'(
)1(1
1' 0 biAtc
Y -
--
=
)'( YYY -=D
)'( DADADA -=D
Y
i
i’
Y Y’
E E’
i
b
Y
b
Ai
a
-= 0
POSIÇÕES FORA DA CURVA IS
DA
E’
45º
YY
)(
)1(1
1
0 biAtc
Y -
--
=
Y’
E
)'(
)1(1
1' 0 biAtc
Y -
--
=
)'( YYY -=D
)'( DADADA -=D
Y
i
i’
Y Y’
E
E’
i
ba
1
b
A 0
b
Y
b
Ai
a
-= 0EOB
EDB
n A curva IS representa as combinações de taxas de juros e nível de renda, 
que asseguram o equilíbrio no mercado de bens.
n A curva IS é negativamente inclinada porque um aumento na taxa de juros 
reduz o gasto em investimento planejado, que reduz a demanda agregada, 
reduzindo, portanto, o nível de renda de equilíbrio.
n Quanto menor o multiplicador e menos sensível o gasto em investimento em 
relação às variações na taxa de juros, mais inclinada é a curva IS. Em 
contrapartida, quanto maior o multiplicador e mais sensível o gasto em 
investimento, menos inclinada é a curva IS.
n A curva IS é deslocada por variações no gasto autônomo. Um aumento no 
gasto autônomo, incluído um aumento nas compras do governo, desloca a 
curva IS para fora e para a direita.
n Nos pontos à direita da curva IS, há um excesso de oferta no mercado de 
bens.
n Nos pontos à esquerda da curva IS, há um excesso de demanda por bens.
PRINCIPAIS PONTOS SOBRE A CURVA IS
MERCADO 
FINANCEIRO
n O modelo simplificado que analisamos até o momento não levou em 
conta o papel da moeda e da taxa de juros para determinação das 
condições de equilíbrio.
n Conforme veremos, a taxa de juros desempenha um papel crucial na
determinação da demanda por bens e por ativos financeiros na 
economia.
n As taxas de juros são determinadas no mercado financeiro, onde 
ocorre a transação de todos os ativos presentes no sistema.
n Os mercados financeiros (ou mercado de ativos) são os mercados 
nos quais todos os ativos disponíveis na economia são negociados, 
compreendendo: moeda, títulos da dívida pública, ações, 
debêntures, notas promissórias, residências, estoques,......
MERCADO FINANCEIRO
n Existe uma ampla variedade de ativos sendo negociados no mercado
financeiro. Para simplificar, é possível dividir esses ativos em duas 
categorias: 
– Ativos monetários: são ativos caracterizados por apresentar 
liquidez imediata e, geralmente, não renderem juros
– Moeda corrente (dinheiro)
– Depósitos a vista.
– Ativos não monetários: são caracterizados por possuírem baixa 
liquidez e por render juros, ou alguma forma de remuneração.
– obrigações (títulos de dívida do governo, de empresas, 
instrumentos do mercado de crédito);
– ações; 
– seguros de vida; 
– reservas em fundo de pensão; 
– Ativos reais (residências, máquinas, terra, estrutura de capital das 
empresas, estoques, bens de consumo duráveis)
MERCADO DE ATIVOS
n A restrição orçamentária da riqueza no mercado financeiro estabelece 
que a demanda por encaixes monetários reais (L), mais a demanda 
por títulos reais (TD), deve ser igual à riqueza financeira real (W/P).
n De modo equivalente, a oferta real de moeda (M/P) e de títulos (Ts), 
deve ser igual ao estoque de riqueza financeira do sistema (W/P).
n Sendo assim, a condição de equilíbrio estabelece que a oferta de 
ativos deve ser igual a demanda de ativos.
MERCADO DE ATIVOS
P
WTL D =+
P
WT
P
M s =+
Ds TLT
P
M
+=+
n Com base nas derivações anteriores, constata-se que, quando o 
mercado monetário está em equilíbrio (L = M/P), o mercado de títulos 
(TD = TS) também estará.
n Esta expressão estabelece que a decisão de manter mais encaixes 
monetários implica em manter menos riqueza na forma de títulos, ou 
vice versa. 
n ou
n Sendo assim, é possível entender como ocorre o equilíbrio no mercado 
de ativos, concentrando a atenção no que ocorre no mercado 
monetário.
MERCADO DE ATIVOS
Ds TLT
P
M
+=+
SD TTL
P
M
-=-
Ds TTL
P
M
<=> Ds TTL
P
M
>=<
( ) 0=-+÷
ø
ö
ç
è
æ - Ds TTL
P
M
n A demanda por encaixes reais (L) depende do nível de renda real 
(Y), bem como, da taxa de juros (i).
n
n Depende do nível de renda real porque os indivíduos detêm moeda 
para financiar suas despesas correntes, ou seja, para satisfazer as 
transações que necessitam realizar no dia a dia. Quanto maior o 
nível de renda maior a demanda por moeda, e vice versa.
n A demanda por moeda depende também do custo da posse de 
moeda, ou seja da taxa de juros que incorre por deter um 
determinado encaixe monetário. Quanto mais alta a taxa de juros, 
mais caro torna-se possuir moeda em relação a outros ativos, e vice 
versa.
n De acordo com a concepção Keynesiana os indivíduos demandam 
moeda para atender três propósitos básicos: 
n Transação; 
n Precaução;
n Especulação.
DEMANDA POR MOEDA
n A função demanda por moeda pode ser estabelecida pela 
seguinte forma funcional:
n Onde:
FUNÇÃO DEMANDA POR MOEDA
0h k, ),( >-= hikYiyL
0),( >=
¶
¶ k
Y
iyL 0),( <-=
¶
¶ h
i
iyL
A FUNÇÃO DEMANDA POR MOEDA
Efeito de Variação da Taxa de Juros
i
-h = inclinação da função demanda
L
- Para um dado nível de renda Y, a demanda por encaixes reais é
representada como uma função inversa da taxa dejuros. 
- Quanto mais alta a taxa de juros menor a quantidade de encaixes reais 
demandada. 
- Quanto menor a taxa de juros maior a demanda por encaixes reais.
hikYiyL -= 1),(
A FUNÇÃO DEMANDA POR MOEDA
Efeito de Variação da Renda
hikYiyL -= 0),(
i
-h = inclinação da função demanda
L
- Um aumento na renda aumenta a demanda por moeda. Isto é
representado pelo deslocamento para a direita da curva de demanda 
por moeda.
hikYiyL -= 1),(
OFERTA DE MOEDA
i
M/P
n A quantidade nominal de moeda (M) que circula na economia é
determinada exogenamente pelo Banco Central.
n Supondo que os preços são constante em um nível P, a quantidade de 
moeda real ofertada é determinada por (M/P), conforme demonstra o 
gráfico abaixo:
M’/P
OFERTA DE MOEDA
Operações de Mercado Aberto
n O banco central altera a oferta de moeda através de 
“operações de mercado aberto”, ou seja, através da 
compra e venda de títulos de dívida.
– Quando o BC quer aumentar o estoque de moeda existente na 
economia, ele compra títulos de dívida e paga por eles criando 
moeda nova;
– Quando o BC quer reduzir o estoque de moeda, ele vende títulos 
de divida no mercado e tira de circulação a moeda que recebe 
em troca desses títulos.
OFERTA DE MOEDA
Operações de Mercado Aberto
n O balanço do Banco Central pode ser representado por:
n Os ativos são compostos pelos títulos de dívida que 
mantém em carteira;
n Os passivos são constituídos pelo estoque de moeda que 
existe na economia.
n Operações de mercado aberto promovem mudanças 
equivalentes no lado do ativo e no lado do passivo, 
obedecendo o método das partidas dobradas contábeis.
ATIVOS PASSIVOS
Títulos de Dívida em Carteira Moeda (dinheiro)
OFERTA DE MOEDA
Relação entre Taxa de Juros e Preço dos Títulos
n Nos mercados de títulos não são determinadas as taxas de juros, mas 
sim os preços dos títulos que serão negociados. 
n A taxa de juros pode ser inferida a partir dos preços dos títulos como 
segue:
n Onde, 
– Pr = Preço de resgate;
– PA = Preços atual ou corrente.
n OBS.: como pode-se observar, quanto maior o preço corrente do 
título da dívida, menor a taxa de juros. Portanto, existe uma 
relação inversa entre a taxa de juros e o preço dos títulos.
A
Ar
P
PPi -=
i
PP rA +
=
1
OFERTA DE MOEDA
Operações de Mercado Aberto
n Operações de mercado aberto expansionista:
n Representam operações em que o banco central 
aumenta a oferta de moeda por meio da compra de 
títulos de dívida, provocando um aumento no preço dos 
títulos e, por conseguinte, uma redução na taxa de juros.
n Operações de mercado aberto contracionista:
n Representam operações em que o banco central reduz a 
oferta de moeda por meio da venda de títulos, 
provocando uma redução no preço dos títulos e, por 
conseguinte, um aumento na taxa de juros.
EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO
A CURVA LM
n A curva LM demonstra o equilíbrio no mercado monetário, 
ou seja, mostra as combinações de taxa de juros e nível 
de renda nos quais a demanda por moeda (encaixes reais) 
é igual à oferta de moeda.
n A curva LM pode ser obtida diretamente igualando a 
demanda por moeda, e a oferta de moeda, que 
representam as condições de equilíbrio no mercado 
monetário, como segue:
n Rearranjando os termos temos que:
0h k, >-= hikY
P
M
0h k, 1 >÷
ø
ö
ç
è
æ -=
P
MkY
h
i
EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO
A CURVA LM
i
M/P
n O painel direito mostra o mercado monetário. A oferta de encaixes reais é a linha 
vertical M/P. A oferta monetária nominal M é fixada pelo banco central e o nível 
de preços é dado. A curva de demanda por moeda L e L’ corresponde a 
diferentes níveis de renda Y1 e Y2. No gráfico esquerdo encontra-se a curva LM, 
que demonstra as diferentes combinações de taxa de juros e nível de renda para 
os quais o mercado monetário encontra-se em equilíbrio.
L
i
Y
i’
i
i’
iE
E’
E
E’
Y’Y
LM
L’
L
EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO
INCLINAÇÃO DA CURVA LM
i
M/P L
i
Y
i’
i
i’
iE
E’
E
Y’Y
LM
L’
L
E’
n Quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda relativa à renda, medida 
por k, e quanto menor a sensibilidade da demanda por moeda relativa à taxa de 
juros h, mais inclinada será a curva LM.
LM’
EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO
A POSIÇÃO DA CURVA LM
i
M/P
n Um aumento na oferta monetária de M para M’, mantendo o nível de preços 
constantes, promove um deslocamento da curva LM para a direita.
L
i
Y
i0
E’
E
E’
E
Y
LM
M/P’
L
LM’
i1
i0
i1
EQUILÍBRIO NO MERCADO MONETÁRIO
POSIÇÕES FORA DA CURVA LM
i
M/P
n Pontos acima e à esquerda da curva LM correspondem a um excesso de 
oferta de encaixes monetários reais;
n Pontos abaixo e à direita, ocorre um excesso de demanda por encaixes 
monetários reais.
L
i
Y
E1
Y’Y
LM
L’
L
E1
E3 E2
E4
E2E3
E4
(EOM)
(EDM) (EDM)
(EOM)
i0
i1 i1
i0
PRINCIPAIS PONTOS SOBRE A CURVA LM
n A curva LM representa as combinações de taxas de juros e nível de 
renda, para os quais o mercado monetário encontra-se em equilíbrio.
n Quando o mercado monetário encontra-se em equilíbrio, o mercado 
de títulos também apresenta-se em equilíbrio, de modo que a curva 
LM representa as combinações de taxa de juros e nível de renda em 
que o mercado de títulos encontra-se em equilíbrio.
n A curva LM é positivamente inclinada. Dada uma oferta fixa de 
moeda, um incremento no nível de renda, que aumenta a quantidade 
de moeda demandada, tem que ser acompanhada por uma elevação 
na taxa de juros, para preservar o equilíbrio monetário.
n A curva LM é deslocada por variações na oferta monetária. Um 
aumento na oferta monetária desloca a curva LM para a direita.
n Nos pontos à direita da curva LM, há um excesso de demanda por 
moeda e, nos pontos à esquerda, há um excesso de oferta de moeda
EQUILÍBRIO NOS 
MERCADOS DE BENS E 
MONETÁRIOS
EQUILÍBRIO NOS MERCADOS DE BENS E 
MONETÁRIOS
n As curvas IS e LM resumem as condições que devem ser 
satisfeitas para que os mercados de bens e monetários 
encontrem-se em equilíbrio.
n Para que a economia encontre-se em equilíbrio, o 
mercado de bens e o mercado monetário devem 
apresentarem-se, simultaneamente, em equilíbrio.
n Para que isso ocorra, a taxa de juros e o nível de renda 
que assegure a condição de equilíbrio deve ser 
determinada pela interação entre os dois mercados, ou 
seja, a taxa de juros e o nível de renda que equilibra o 
mercado de bens deve ser a mesma que equilibra o 
mercado monetário. 
n Considere o modelo que segue:
Para o mercado de Bens
Para o mercado Monetário
EQUILÍBRIO NOS MERCADOS DE BENS E 
MONETÁRIOS
YtccTrCC )1(00 -++=
biIiI -= 0)(
0GG =
P
M
P
M
=
0h k, ),( >-= hikYiyL
n Considere as seguintes funções:
n A nova curva de demanda agregada inclui gastos com investimentos
que dependem da taxa de juros:
n Considerando a condição de equilíbrio no mercado monetário:
n Substituindo i, na equação anterior temos:
EQUILÍBRIO NOS MERCADOS DE BENS E 
MONETÁRIOS
YtccTrCC )1(00 -++= biIiI -= 0)( 0GG =
0000 )1( GbiIYtccTrCYDA
GICYDA
+-+-++==
++==
)(
)1(1
1
0000 P
M
h
bGIcTrC
h
bktc
Y ++++
úû
ù
êë
é +--
=
0h k, 1 >÷
ø
ö
ç
è
æ -=
P
MkY
h
i
n A equação que segue determina a condição de equilíbrio no mercado 
de bens e monetário simultaneamente:
n A partir dessa condição de equilíbrio, temos que:
EQUILÍBRIO NOS MERCADOS DE BENS E 
MONETÁRIOS
0
)1(1
1
000
>
úû
ù
êë
é +--
=
¶
¶
=
¶
¶
=
¶
¶
h
bktcI
Y
G
Y
C
Y
0
)1(10
>
úû
ù
êë
é +--
=
¶
¶
h
bktc
c
Tr
Y

Continue navegando