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Modelo Clássico - Macroeconomia

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Macroeconomia
Modelo 
Clássico
2
Economia Clássica (antes de Keynes)
A obra do economista escocês, Adam Smith, “A Riqueza das Nações”, é 
tida como o marco da economia clássica, porém não há nenhuma obra 
que formalize o modelo clássico macroeconômico. Os economistas 
clássicos acreditavam que a moeda tinha apenas função de troca, ou 
seja, as variáveis reais e os preços relativos não eram afetados pela 
política monetária (hipótese da neutralidade da moeda)
Variações no estoque de 
moeda afetam apenas 
as variáveis nominais
3
Modelo clássico (séc. XVIII - séc. XIX)
Lei de Say: “a oferta cria sua própria demanda”
Jean-Baptiste Say (1767-1832)
A Riqueza das Nações → 1776Adam Smith (1723-1790)
Pleno emprego: ponto de 
equilíbrio entre oferta e 
demanda
A oferta agregada determina 
qual será o produto agregado
4
Função Produção Y = f(K, N, T)
O modelo clássico se 
encontra em 
concorrência perfeita 
(quando uma firma não 
pode influenciar no 
preço do mercado)
Y → produto
K → capital
N → trabalho
T → tecnologia
O trabalho é a 
única variável
Y = f(N)
A Teoria da Produção 
trabalha em curto prazo, 
dessa forma, o capital é 
fixo e a tecnologia 
constante
Considerando que não haja desperdício, temos a 
maximização da função produção
5
Porém, a produtividade marginal decrescente 
faz com que a cada incremento de trabalho o 
incremento de produção seja menor.
Incrementos no trabalho resultam em maior produto 
Lei dos Rendimentos 
Marginais Decrescentes
David Ricardo (1772-1823)
O produto incrementado 
tende a diminuir a cada 
incremento de trabalho
6
Maximização do lucro
As empresas buscam 
maximizar o lucro no 
mercado perfeito
Lucro: L = RT - CT
Receita Total = PY Custo Total = wN + rK
w → salário
r → custo do 
capital por unidadeL = P f(N) - (wN + rK)
Para maximizar o lucro é 
necessário derivar a 
função lucro em função do 
trabalho e igualar a zero 
Y = f(N)
𝜕L/𝜕N = 0 Pf’(N) - w = 0
f’(N) → derivada de primeira ordem de f’(N)
7
Pf’(N) - w = 0
f’(N) = w / P
Produtividade marginal 
do trabalho (PMgN) 
igual ao salário real
PMgN representa a 
demanda por trabalho
w / P maior que o 
ponto de equilíbrio 
gera excesso de oferta 
de trabalho 
(desemprego)
w / P menor que o 
ponto de equilíbrio 
gera excesso de 
demanda de trabalho 
(superemprego)
Como a PMgN é decrescente, 
para que haja mais 
contratações é necessário que 
o salário real reduza
8
w / P
N
Nd = PMgN
Demanda de mão-de-obra no modelo 
clássico
9
w / P
N
Equilíbrio no mercado de trabalho
NS
Nd 
Excesso de 
demanda por 
trabalho
Excesso de 
oferta de 
trabalho
NE = w / P
As empresas 
contratam 
menos em 
salários altos
10
P
Y
Oferta agregada em pleno emprego
OA
Alterações na oferta agregada só 
podem ser realizadas por variações 
nas variáveis reais
YE = YP
11
w / P
N
Oferta de mão-de-obra no modelo 
clássico
w / P
N
Oferta de trabalho vertical
NS
__
N
Oferta de trabalho 
independente do 
salário real
A oferta de trabalho é dada pelos indivíduos 
(as famílias). As famílias podem dividir seu 
tempo para trabalhar e para lazer, porém ao 
aumentar a quantidade de um necessário 
diminuir a quantidade do outro. Temos, então, 
os efeitos: 
12
Substituição Renda
Quando se abre mão de 
um para obter mais do 
outro
Mesmo podendo receber 
mais do outro, prefere não 
aumentar a quantidade
13
w / P
N
Efeito Renda na curva de oferta de trabalho
14
Demanda Agregada Clássica Relação entre a quantidade 
demandada de bens 
e serviços e o nível 
geral de preços
MV = PY
M → quantidade de moeda
V → velocidade-renda da moeda
P → nível geral de preços
Y → produto real
Teoria 
Quantitativa 
da moeda
Velocidade é constante 
na teoria clássica
M = PY
Relação inversa entre 
preço e produto
15
M = PY
Y = M / P
Quanto maior o 
preço menor o 
produto
Quanto maior o 
preço menor o 
estoque de moeda
Ao ampliar a quantidade 
de moeda ofertada a 
demanda também irá se 
ampliar, independente do 
nível de preços
A oferta agregada 
independe das 
variáveis nominais
A moeda altera o nível de preços, 
mas isso não impacta o produto real
16
P
Y
Oferta agregada em pleno emprego
OA
YE = YP
DA1= M1
DA0=M0
Efeito do aumento da 
demanda, devido ao 
aumento na oferta de 
moeda, agregada no nível de 
preços e no produto
Alterações na moeda 
ofertada elevam o nível 
de preços, mas não 
impacta no produto 
agregado
17
Dicotomia clássica: a neutralidade da moeda
Variáveis reais Variáveis nominais
Produto real
Salário real
Nível de emprego
Preços relativos
Preços
Salário nominal
MO
E
D
A
N
Ã
O
A
F
E
T
A
MO
E
D
A
A
F
E
T
A
Ampliações na oferta 
deslocam a curva da 
demanda agregada para a 
direita
18
Poupança Agregada
r → taxa de juros
Quanto maior a taxa de 
juros, maior será a 
propensão a poupar
Quanto maior a poupança, 
maior a quantidade 
ofertada de recursos
*consumo intertemporal
C = C(r)
S = S(r)
relação inversa
S → poupança
Quanto maior a 
taxa de juros, 
menor será 
propensão a 
consumir
C → consumo
A função poupança é crescente 
em relação à taxa de juros
19
Investimento Custo do investimento: taxa de 
juros que se paga para obter 
capital (custo oportunidade)
A demanda de recursos no 
mercado financeiro tem relação 
inversa à taxa de juros
Investimentos adicionais trazem 
retornos cada vez menores
I = I(r)
Função 
investimento
Ir < 0
Primeira derivada
20
r
S, I
Equilíbrio entre poupança e investimento no 
modelo clássico
S(r)
I(r)
rE
IE= SE
A política monetária pode 
afetar o nível de preços, 
afetando a taxa nominal de 
juros, mas não a real
A política monetária 
não afeta a 
poupança e o 
investimento
21
No modelo clássico, 
o que não for 
consumido será 
investido
S = Y - C S(r) = I(r)
Equilíbrio macroeconômico
Y = DA DA = C + I
DA = demanda agregada Y = C(r) + I(r)
DA = C(r) + I(r)
22
Governo e a Política Fiscal
Y = C + I + G → novo equilíbrio
G → gastos do governo
Impostos (T) são retirados 
da renda privada → Y - T
G e T são variáveis 
exógenas
Determinadas fora do modelo
C = C(Y - T; r)
S = S(Y - T; r)
No modelo clássico a 
introdução do governo não 
gera mudanças na produção
23
S(Y - T; r) + T = I(r) + G
A arrecadação de impostos é parcela da 
renda subtraída ao consumo que, para 
manter a igualdade entre demanda e 
oferta agregada, deve ser gasta pelo 
governo
Quanto maior o volume de 
gastos públicos, mais a direita 
estará a curva de demanda por 
recursos
Quanto maior a arrecadação de 
impostos pelo governo, mais para a 
direita estará a curva de oferta
24
r
S, I, T, G
Equilíbrio com o governo no modelo clássico
S + T
I + G
SE + TE = IE + GE
rE
Os impostos e os gastos do 
governo não interferem nas 
inclinações de suas respectivas 
curvas, pois são determinados 
de forma exógena
25
S(Y - T; r) + T = I(r) + G
S(Y - T; r) + T - G = I(r)
T - G → poupança pública → Sg
S(Y - T; r) → poupança privada → Sp
Sp + Sg = I(r)
26
r
S, I, T, G
Efeito do aumento no gastos do governo 
modelo clássico
r1
r0
S + T
G1
G0
Aumento nos gastos do 
governo elevam a taxa de 
juros. Essa elevação 
provoca queda no 
investimento privado, 
aumento na poupança e 
diminuição do consumo
-∆I -∆C
∆G = - (∆C + ∆I)
27
Crowding-out: diminuição 
da participação do capital 
privado, com a elevação 
dos gastos públicos na 
economia
A política fiscal altera 
apenas a composição dos 
gastos
A economia está 
sempre em pleno 
emprego
28
Referência
Livro: Manual de Macroeconomia (Básica e 
Intermediária) - USP. Editora Atlas. Autores: 
Lopes e Vasconcelos - Capítulo 3.

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