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Marketing Ambiental

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Vertice Comunicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARKETING AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro Universitário Toledo 
Araçatuba-SP 
2018 
Flávio Martins 
Guilherme Sabbo 
Mariane Delbianco Marin 
Matheus Garcia Escaler 
Mauricio Chichineli 
Munira Moreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro Universitário Toledo 
Araçatuba-SP 
2018 
1.1 Marketing Ambiental: Definições 
 
 
Para que se possa entender mais sobre Marketing Ambiental, é necessário definir, 
primeiramente, o que é marketing. Em seu livro “Administração de Marketing Global”, 
Kotabe e Helsen (2003, p.30) definem este conceito como: 
 
Atividade corporativa criativa, que envolve planejamento e a execução da 
concepção, determinação do preço, promoção e da distribuição de ideias, produtos e 
serviços em uma troca que não apenas satisfaz às necessidades atrás dos 
consumidores, mas também antecipa e cria suas necessidades futuras com 
determinado lucro. 
 
Portanto, é possível interpretar que, dentro das corporações, o setor de marketing visa 
planejar ações de divulgação e comunicação, evidenciando destacar as qualidades da empresa, 
produtos e as necessidades de seus consumidores. 
Além disso, é importante salientar que a maioria das corporações visam seguir os 
preceitos atuais de seu mercado de atuação, estudando seu marco ambiente para que possam 
se comunicar de forma efetiva com seus consumidores. 
Isso, por si só, reflete-se nas necessidades deste consumidor, que com o passar dos 
anos, deixou de simplesmente aceitar aquilo que a indústria lhe oferecia, para reivindicar suas 
necessidades e valores. 
Ao se tratar de ecossistema, a conscientização do impacto que a evolução global 
causou ao universo, foi resultante para o surgimento do Marketing Ambiental, já que quanto 
mais as indústrias produziam, mais eram questionadas sobre os efeitos ambientais de suas 
ações. 
Kotler (2002, p.94) define Marketing Ambiental como: 
 
O marketing ecológico ou verde consiste, portanto, na prática de todas as 
ferramentas do marketing, porém, incorporando a preocupação ambiental que 
contribui com a conscientização da preservação [...] visando abandono de tudo 
aquilo que possa comprometer a qualidade ambiental do que está sendo produzido. 
 
Para complementar o que se diz acima, o portal Marketing de Conteúdo define 
Marketing Ambiental como “uma estratégia que foca nos benefícios (ou na ausência de 
malefícios) dos produtos, do modo de produção, ou da postura em geral da empresa em 
relação ao meio ambiente”. 
Além disso, o site ainda afirma que “não basta que a empresa comece a transmitir 
apenas uma imagem de consciência, mas sim que passe a ter uma atitude real de 
transformação e responsabilidade ambiental, social, cultural e econômica”. 
Sendo assim, interpreta-se que o Marketing Ambiental, ou Marketing Ecológico, ou 
Marketing Verde, consiste em ações realizadas por diversos setores de uma empresa, sempre 
visando melhorar os impactos que prejudicam, de alguma forma, o meio ambiente. 
 
2.1 O surgimento do Marketing Ambiental 
 
 
Segundo o site Administradores, o Marketing Ambiental surge: 
 
No início da década de 70, com o crescimento o movimento ambientalista, com a 
criação de organizações não governamentais (ONGs) como a WWF e o Greenpeace. 
Essas organizações, cada uma com a sua ideologia e proposta, têm em comum a 
estreita relação com a imprensa e o objetivo de preservar o meio ambiente e a saúde 
de todos que nele estão inseridos. 
 
Sendo assim, junto com o crescimento das tecnologias e a modernização das empresas, 
nasce a crescente conscientização sobre os impactos que tais avanços causariam ao meio 
ambiente, resultando assim, em debates frequentes proporcionados pelas organizações 
apoiadoras das causas ambientais. 
A organização AMA (American Marketing Association) foi um divisor de águas na 
história do Marketing Ambiental, já que segundo Giuliani e Spears (2003, p.45) “as palavras 
marketing verde, ecológico ou ambiental originaram-se nos anos setenta quando a AMA 
realizou um workshop para discutir o impacto do marketing sobre o meio ambiente”. 
Portanto, é possível compreender que desde os primeiros debates a respeito da 
associação de empresas, com as questões ambientais, esta pauta passou a evoluir e se tornou 
cada vez mais presente dentro das corporações. 
Em seu livro “Marketing Empresarial, Industrial e de Serviços”, Siqueira (2005) 
afirma que: 
 
Em meados dos anos 1980, os países em geral incluindo o Brasil perceberam a 
importância dos impactos ambientais em suas políticas estratégicas, visto que os 
custos elevados de danos causados a natureza comprometiam uma parcela 
significativa de seus orçamentos. 
 
 Desta forma, entende-se que o conceito de Marketing Ambiental se consolidou e transcendeu 
outros países, tornando-se uma preocupação mundial. O site Marketing de Conteúdo, afirma 
que no Brasil, esta cultura “chegou junto com multinacionais europeias e norte-americanas 
que se instalaram no país”. 
 
3.1 Objetivos do Marketing Ambiental 
 
 
De acordo Teixeira, em seu artigo publicado no site “Marketing” (2007), os objetivos 
do Marketing Ambiental envolvem: 
“A análise de todo o ciclo de vida dos produtos, desde sua produção, embalagem, 
transporte e consumo até sua utilização e posterior descarte. Isto significa que 
durante todas as etapas do ciclo de vida de um produto, seus impactos 
ambientalmente negativos são avaliados e corrigidos para que ele se torne não 
somente mais saudável para o consumo, como também menos agressivo ao meio 
ambiente. Para que o marketing verde seja uma estratégia de sucesso, as 
organizações devem informar aos seus consumidores as vantagens de se adquirir 
produtos e serviços ambientalmente responsáveis, estimulando e despertando o 
desejo de consumo para este tipo de produto. ” 
Em alusão ao que se diz acima, os objetivos do Marketing Ambiental envolvem uma 
real aplicação deste conceito em diversos setores da corporação, além de estar presente no 
DNA da empresa e em suas comunicações. É importante que seja feita a comunicação destas 
ações sustentáveis, pois é partir daí que acontece o engajamento dos consumidores para com 
os ideais de uma marca. 
Ao se tratar da comunicação como parte dos objetivos do Marketing Ambiental, 
Giuliane e Spers (2003) destacam em seu artigo publicado na Revista Administração que o 
marketing verde deve ser usado não só para a promoção de uma empresa, mas como forma 
conscientização social. 
Portanto, as ações de Marketing Verde devem fazer parte do plano de marketing de 
uma empresa, além de serem efetivas, responsáveis e acima de tudo, reais. 
 
 
 
 
 
 
 
4.1 Consumidor Verde 
 
 
Um número cada vez maior de indivíduos ecologicamente responsáveis vem buscando 
formas de colaborar com a manutenção do equilíbrio cíclico do meio natural. Esse perfil de 
consumidor preocupado com os temas socioambientais são os “consumidores verdes”, que 
buscam levar um pensamento mais ecológico e trazer uma maior conscientização na decisão 
de compra e na escolha de produtos e empresas que são comprometidas com causas 
socioambientais, como afirma Dias (2007, p. 32): 
 
Esse novo consumidor ecológico manifesta suas preocupações ambientais no seu 
comportamento de compra, buscando produtos que considera que causam menos 
impactos negativos ao meio ambiente; e valorizando aqueles que são produzidos por 
empresasambientalmente responsáveis. 
 
Com uma nova visão mercadológica, tanto de clientes quanto de consumidores, as 
empresas precisam se adaptar a essas novas regras ambientais e sociais. Há uma pressão 
indireta, pois negligenciar esse novo perfil pode acarretar na perda de mercado. A elaboração 
de estratégias e planejamentos de produtos e serviços precisam ser repensadas para atender o 
contexto atual, com as características socioambientais e tendo em conta que esse novo 
pensamento é considerado um fator determinante na decisão dos “consumidores verdes”, 
como é citado por Dias (2007, p. 72): 
 
A preocupação com as questões ambientais vem ocupando um lugar privilegiado em 
todas as atividades humanas, e como consequência muitas disciplinas incluíram o 
meio ambiente natural como objeto de análise. Entre estas se inclui o marketing, 
pois, à medida que as sociedades tornam-se mais sensíveis em relação aos temas 
ambientais, há a necessidade de assumir novos comportamentos em relação a essa 
temática verde. 
 
A marca precisa ter um olhar e foco diferente e, organizacionalmente falando o que 
precisa ser estudado, é a forma como cada empresa, levando em conta suas características, 
produtos e serviços, pode direcionar esforços para que o objetivo de se tornar ambientalmente 
correta, aplicando o marketing ambiental, seja alcançado com êxito. 
O know-how (saber-como) empresarial e comercial do marketing ambiental surge 
como ferramenta potencial para que se possam atingir os objetivos de diferenciação de 
imagem, de marcas, comparativamente a outros produtos e serviços similares. 
O marketing ambiental não se limita a diferenciação da empresa no mercado. Esse 
novo conceito acaba por abranger questões de administração e de gerenciamento da 
companhia assim, além de um instrumento de distinção, as marcas podem utilizar esse 
marketing verde em outros sentidos. Para conciliar às novas, e cada vez mais rígidas, 
legislações ambientais de proteção ao meio e para evidenciarem, mercadologicamente, sua 
marca, produtos e serviços ecológicos. 
Por ter uma abordagem mais consciente e digamos “recente” no vocabulário de 
algumas companhias, muitos podem pensar em gastos e dificuldades na implementação e 
adaptação do marketing verde, porém precisamos considerar uma oportunidade, como Savitz 
(2007, p. 122) esclarece: “quanto mais cedo se desenvolve a visão do panorama geral, para a 
contextualização dos problemas de hoje, mais cedo é possível começar a transformar as crises 
em oportunidades [...]”. 
 
5.1 Os 3 Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. 
 
 
O que é o princípio dos 3R‘s segundo o Ministério do Meio Ambiente: 
 
Um caminho para a solução dos problemas relacionados com o lixo é apontado pelo 
Princípio dos 3R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Fatores associados com estes 
princípios devem ser considerados, como o ideal de prevenção e não-geração de 
resíduos, somados à adoção de padrões de consumo sustentável, visando poupar os 
recursos naturais e conter o desperdício. 
 
A definição dos 3R’s para o Ministério do Meio Ambiente inclui: 
 
Reduzir significa consumir menos produtos e preferir aqueles que ofereceram 
menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade. Reutilizar é, 
por exemplo, usar novamente as embalagens. Reciclar envolve a transformação dos 
materiais para a produção de matéria-prima para outros produtos por meio de 
processos industriais ou artesanais. É fabricar um produto a partir de um material 
usado. 
 
O Ministério do Meio Ambiente apoia a proposta do Instituo Akatu para a inclusão de 
um novo R, que precisa ser refletido antes mesmo de colocar em pratica os 3R’s originais: 
Repensar “[...] repensar é refletir sobre os seus atos de consumo e os impactos que eles 
provocam sobre você mesmo, a economia, as relações sociais e a natureza”. 
A “Pesquisa Akatu: Rumo à Sociedade do Bem-Estar” realizada pelo Instituto Akatu 
em 2012 fez um levantamento de percepção pelo consumidor onde foram entrevistadas 800 
pessoas sendo homens e mulheres, com idade igual ou superior a 16 anos, das mais variadas 
classes sociais abrangendo todas as regiões geográficas do país, e o que mais foi percebido 
pela pesquisa é: 
 
[...] os brasileiros admiram nas empresas é se elas estão comprometidas com 
a redução de consumo de energia. A escolha foi a campeã nas menções (90%) 
da Pesquisa Akatu – Rumo à Sociedade do Bem-Estar, [...] sobre o que elas 
preferem ou admiram na atuação das empresas e o que as fariam mudar de 
comportamento com relação a um produto. 
 
O levantamento ainda mostrou que o brasileiro prefere ou admira empresas cujos 
produtos tenham selo de produção ambiental (89%), que não maltratem animais 
durante a produção (87%) e que tragam selos de garantia de boas condições de 
trabalho em seus produtos (86%). Ainda entram na lista das preferidas as empresas 
que têm boa relação com a comunidade na qual estão inseridas (85%). 
 
Tabela 1 – Pesquisa Akatu – Rumo à Sociedade do Bem-Estar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.1 Como aplicar o marketing verde 
 
 
Lamb, Hair e Mc Daniel (2004, p. 61) definem em quatro os componentes de 
responsabilidade social corporativa, que são 
 
Econômico, Legal, Ético e Filantrópico, sendo que o desempenho 
econômico é a base para as outras três responsabilidades, ou seja, ao 
mesmo tempo em que a empresa busca o lucro (responsabilidade 
econômica) espera-se que ela obedeça à lei (responsabilidade legal) e 
seja uma boa cidadã (responsabilidade filantrópica). 
 
A empresa, para se manter ativa e com uma linha de produção, necessita de uma série 
de recursos renováveis ou não, como matéria prima, água, etc. Fornecedores de produtos das 
indústrias que utilizam de fontes naturais para fabricação da matéria final, fazem a venda, mas 
muitas vezes não têm a preocupação com o descarte após o uso. Um exemplo disso é notável 
na venda de produtos vindo do petróleo como o plástico, onde a empresa fornecedora não 
propicia o descarte adequado do material já utilizado, não repassando a importância da 
reciclagem do produto usado, voltando a natureza de forma não tratada, onde fica muitos anos 
para decomposição. 
 
7.1 Legislação Ambiental 
 
 
Com o surgimento do pensamento ecológico surge também uma legislação para cuidar 
de toda parte ambiental, tanto para empresas quanto para cidadãos. Algumas normas são 
citadas no site “Marketing Ambiental” do novo código florestal: 
 
Lei 9.433/1997 
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da 
Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 
1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. 
Resolução Conama nº 237/1997 
Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios 
utilizados para o licenciamento ambiental. 
Lei 9.985/2000 
Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, 
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá 
outras providências. 
Medida Provisória nº 2.186-16/2001 
Institui, no âmbito da União, nos termos do art. 37, inciso XXI, da 
Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para 
aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. 
Resolução Conama nº 302/2002 
Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação 
Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno. 
Resolução Conama nº 303/2002 
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação 
Permanente. 
Lei 11.284/2006 
Dispõe sobre agestão de florestas públicas para a produção sustentável; 
institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal 
Brasileiro – SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal – 
FNDF; altera as Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868, de 12 de 
dezembro de 1972, 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, 4.771, de 15 de 
setembro de 1965, 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 6.015, de 31 de 
dezembro de 1973; e dá outras providências. 
Resolução Conama nº 369/2006 
Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou 
baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de 
vegetação em Área de Preservação Permanente-APP. 
Lei Federal n° 11.428/06 
Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma 
Mata Atlântica, e dá outras providências. 
 Lei Federal n° 11.284/06 
Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; 
institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal 
Brasileiro – SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal – 
FNDF; altera as Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868, de 12 de 
dezembro de 1972, 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, 4.771, de 15 de 
setembro de 1965, 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 6.015, de 31 de 
dezembro de 1973; e dá outras providências. 
Lei Federal n° 11.132/05 
Acrescenta artigo à Lei n o 9.985, de 18 de julho de 2000, que 
regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição 
Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da 
Natureza. 
Lei Federal n° 9.873/99 
Estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva pela 
Administração Pública Federal, direta, e indireta, e dá outras 
providencias. 
Lei Federal n° 9.605/98 
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de 
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. (Lei de Crimes 
Ambientais). 
Lei Federal n° 7.653/88 
Altera a redação dos arts. 18, 27, 33 e 34 da Lei n° 5.197, de 3 de 
janeiro de 1967, que dispõe sobre a proteção à fauna, e dá outras 
providências. 
 
 
8.1 Cases de Sucesso 
 
 
Natura 
 
De acordo com a empresa Natura, que atua no ramo de cosméticos e produtos de 
beleza, a mesma acredita que a inovação é um dos pilares para o alcance modelo do 
desenvolvimento sustentável, buscando assim criar valor para a sociedade, dimensões sociais, 
econômicas e ambientais. Por isso, a marca recebeu o certificado “B Corp”, que faz com que a 
Natura seja parte de uma rede global de empresas e organizações que associam o crescimento 
econômico à promoção do bem-estar social e ambiental. 
A Natura, desde o ano de 2014, adotou uma nova maneira de colaborar ao meio 
ambiente, produzindo suas embalagens da linha Natura Ekos Frescores com 100% plástico 
reciclável de garrafas PET. Com a nova aposta ela conseguiu diminuir em 72% a emissão de 
gases poluentes ao meio ambiente, que são um dos principais causadores do efeito estufa. 
Com isso, a mesma se tornou a veterana em realizar a produção de seus produtos com esse 
novo método. O mesmo também ocorreu com os refis dos frescores, que também são 
recicláveis após o uso. 
 
Ilustração 1 – Natura Ekos Frescores Campanha I 
 
 
Ilustração 2 – Natura Ekos Frescores Campanha II 
 
 
 
PÃO DE AÇUCAR 
 
O Pão de Açúcar, supermercado “verde” do GPA oferece uma variedade de produtos 
com diversas marcas e preços. A rede ficou reconhecida pelo seu pioneirismo e renovação no 
varejo, além disso, é referencia como inovação em conceitos como saudabilidade e 
sustentabilidade. 
A sua grande case de sucesso feita em parceria com a marca Unilever foi a campanha 
"Seja um fiscal da natureza", onde foi instalado, no ano de 2001, vários postos de coleta 
voluntários para materiais recicláveis. Tais postos, nada mais são do que contêineres coloridos 
indicando por cor qual o produto a ser depositado (Papel, plástico, metal, vidro óleo de 
cozinha usado e materiais eletrônicos como pilhas e baterias). Todo lixo acumulado é 
encaminhado a empresas de reciclagem e o dinheiro arrecadado mensalmente vai como 
benefício para o projeto "Recicle Milhões de Vidas" e da campanha "Criança no Lixo Nunca 
Mais" (Unicef). A iniciativa já arrecadou 100 mil toneladas de resíduos que foram 
encaminhadas para mais de 37 cooperativas de reciclagem. Além da ação social, a iniciativa 
do grupo gera inclusão social para mais de 2500 pessoas. 
 
Ilustração 3 – Ação Pão de Açúcar 
 
 
 
COCA COLA 
 
Com uma história de mais de 100 anos, a Coca-Cola inicia sua trajetória em 1886 de 
um jeito um tanto quanto curioso, o farmacêutico Jhon Pemberton produziu um xarope pela 
primeira vez, numa panela de cobre, no quintal de sua casa, em Atlanta, na pequena Geórgia, 
Estados Unidos, um concentrado para a fabricação daquele que viria a ser o mais conhecido 
refrigerante de todo o mundo. Seu sócio, Frank Robinson, a partir daí sugere um nome e ali 
criava já o seu logotipo, mantido até hoje. Engarrafada em larga escala a partir de 1898 e sem 
preocupação nenhuma com o meio ambiente a empresa não parava mais de crescer, hoje se 
encontra em quase todos os países do mundo e tem a aprovação de uma porcentagem muito 
alta na sociedade. 
Sabendo da importância social que a Coca-Cola tem quando se posiciona perante algo, 
a marca resolveu investir pesado em ações que resultem em benefícios para o meio ambiente, 
pois atualmente, grandes empresas assumem grandes responsabilidades e com a Coca não é 
diferente, diversas campanhas são feitas para que haja a conscientização com processos feitos 
internamente, preocupação com o lixo produzido, com o destino das garrafas pets ao final do 
uso do consumidor final e muito mais. 
Na Grã-Bretanha foi desenvolvida uma campanha onde mostra o quão sério a empresa 
é quando o assunto é incentivar as pessoas a reciclar a garrafa e não descarta-la no meio 
ambiente. A campanha com o nome de “Love Story” conta a história de duas garrafas pets, 
uma de Fanta e outra de Coca-Cola Zero que se apaixonam ao se encontrarem diversas vezes 
porque sempre são recicladas e se tornam garrafas novas, no fim do vídeo uma voz incentiva a 
reciclagem das garrafas da marca Coca-Cola, que inclui, Sprite, Fanta e Coca. 
A ação visa conscientizar as pessoas sobre o fato das garrafas da marca serem 
reutilizadas em seus processos internos para que tenha uma economia na produção e de 
quebra poupar o ambiente de ter cada vez mais plásticos, no qual o tempo de decomposição é 
indeterminado. Além disso, o cenário desenvolvido para o case foi feito com mais de 1500 
garrafas pet pelo artista Lucy Barry. 
Essa é a maior campanha de reciclagem feita pela marca que faz parte da sua nova 
estratégia de empacotamento sustentável da empresa, lançada no início de 2018. A Coca-Cola 
tem uma meta que é recuperar todas as suas embalagens, além de aumentar o uso de plástico 
reciclado que atualmente está em 25% para 50% nos próximos dois anos. 
 
Ilustração 4 - Campanha Coca-Cola 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Definição dos 3 R’s. Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-
sustentavel/consumo-consciente-de-embalagem/principio-dos-3rs>. Acesso em 30 abr. 2018. 
 
MARKETING DE CONTEÚDO. Marketing Verde: o que é e por que ele pode ajudar a 
melhorar a imagem da sua empresa! Disponível em: 
<https://marketingdeconteudo.com/marketing-verde/>. Acesso em 30 abr. 2018. 
 
AKATU. Pesquisa Akatu: brasileiro quer produtos com baixo gasto de energia. Disponível 
em: <https://www.akatu.org.br/noticia/pesquisa-akatu-brasileiro-quer-baixo-gasto-de-energia/>. Acesso em 30 abr. 2018. 
 
BRASIL. Legislação Ambiental e Legislação Federal sobre novo Código Florestal e Normas 
que regem a “sustentabilidade”. Disponível em: 
<http://www.marketingambiental.com.br/?page_id=408>. Acesso em 30 abr. 2018. 
 
OLIVEIRA. Ednilson B. de. Marketing Ambiental: Conceitos e uma nova orientação. 
Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/marketing-
ambiental-conceitos-e-uma-nova-orientacao/13291/>. Acesso em 30 abr. 2018. 
 
DIAS, Reinaldo. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos 
negócios. São Paulo: Atlas, 2007. 200 p. 
 
GIULIANI, Antônio Carlos: SPERS, Eduardo Eugênio. Marketing Ecológico: Um 
compromisso ambiental. Revista Administração CREUPI, São Paulo v.1, n.06-08,2003. 
 
KOTABE, Masaaki; HELSEN, Kristian. Administração de Marketing Global. São Paulo: 
Atlas 2010. 
 
KOTLER, Philip. Administração em Marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: 
Prentice Hall, 2000. 
 
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI. 12 ed. São Paulo, Futura, 2002. 
 
 
MAIA, Galileu Limonta; VIEIRA, Francisco Giovanni David Revista. Marketing Verde: 
Estratégias para produtos ambientalmente corretos. Revista de Administração Nobel, n 1, 
Maringá: Faculdade Nobel, 2003. 
 
SAVITZ, Andrew W. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é o lucro com 
responsabilidade social e ambiental. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 288 p. 
 
SIQUEIRA, Antônio Carlos Barroso de. Marketing Empresarial, Industrial e de Serviços. São 
Paulo: Saraiva, 2005.

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