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FORMAÇÃO DE PROFESSORES Cássia Barbosa Clara Sales Priscila Sabbadim Rebeca Araujo Sabrina Luiza Suellen Letiere Profª: Leny Azevedo Os aspectos históricos Etapas de formação de professores no Brasil: ensaios intermitentes (1827) Expansão do padrão das escolas normais (1890) Organização dos institutos de educação (1932) Implantação dos cursos de pedagogia e de licenciatura (1939) Habilitação específica de magistério (1971) Advento dos institutos superiores de educação, escolas normais e novo perfil do curso de pedagogia.(1996) Modelos contrapostos de formação de professores 1. - Modelo dos conteúdos culturais cognitivos: cultura geral e domínio específico dos conteúdos da área de conhecimento correspondente à disciplina que irá lecionar. - Universidades 2. - Modelo pedagógico-didático: adquirido na prática docente ou mecanismos como treinamento em serviço. - Escolas Normais (professores primarios) Modelos de formação docente na história da formação de professores 1. Estado: modelo napoleônico Escola secundária: distinção de classe Modelo pedagógico didático- antielitista 2. Sociedade civil: modelo anglo-saxônico 3. Autonomia da comunidade acadêmica: modelo prussiano Possibilidades e riscos da formação de professores para a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental Escolas Normais- modelo pedagógico-didático Forma satisfatória Nível Superior Preparo profissional mais consistente Modelo dos conteúdos culturais-cognitivos Exigências pedagógicas secundarizadas Falta de preparo Dilemas da formação de professores Forma e conteúdo Pedagogia- Forma Demais cursos- Conteúdo Como superar o dilema ? - Recuperar a indissociabilidade - Livros didáticos reformulação dos cursos - Relação entre forma e conteúdo - Novas licenciaturas- docentes das Faculdades de Educação e outras unidades acadêmicas em torno de projetos de ensino Educação Especial LDB- Definiu como modalidade de ensino PNE- Fixou 28 objetivos e metas a serem atingidos em 10 anos Conselho Nacional de Educação- Tratou das diretrizes nacionais para a educação especial na Educação básica Formação de Professores - Curso de Pedagogia - CNE- Referência de forma secundária - Lei Orgânica do Ensino Normal (1946)- Cursos de especialização para formação de professores de Educação Especial nos Institutos de Educação. - Instituir um espaço específico Constituição Federal 1988 (CF/88): Melhores condições de trabalho; salário remunerado; elaboração de plano de carreira; formação continuada, etc. Lei de diretrizes e bases 1996 (LDB/96) “(...) garantir o ingresso no magistério por concurso público, o aperfeiçoamento profissional, inclusive com licença remunerada, o piso salarial, a progressão da carreira baseada na titulação e na avaliação de desempenho, uma carga de trabalho que contemple período reservado a estudos, planejamento e avaliação, além das condições adequadas de trabalho” (Artigo) Plano nacional de educação (PNE/2001) Jornada de tempo integral em única escola com atividade de apoio à docência; piso salarial; promoção por mérito. Pesquisa 12 estados/ municípios brasileiros Objetivo: a partir de estudo dos planos de carreira, problematizar as condições de trabalho e desenvolvimento profissional Aspectos: formação mínima exigida para o ingresso na profissão; jornada de trabalho; progressão da carreira, formação continuada Remuneração dos professores não coerente com a formação exigida e com as responsabilidades sociais do seu trabalho. (Gatti & Barreto, 2009) Perda de autoridade do professor Indisciplinas/ violências em sala de aula Desgostos por conta de alunos e pais Procura pelos cursos de licenciatura Falta de prestígio social Desvalorização Estado: responsável pela regulação da profissão e das condições de ensino, portanto, responsável pela desvalorização. Concursos públicos: aprovados < vaga Melhorar a qualidade e o prestígio da profissão implicaria em uma procura maior dos cursos de formação de professores. Jornada de trabalho: alta; professor atuando em mais de uma escola. Consequência: baixa qualidade do ensino por conta do tempo de preparação para as aulas, o adoecimento, o cansaço e o aumento das licenças. Progressão na carreira e avaliação do desempenho: Foram percebidos, em certa medida, nos lugares de pesquisa. Formação continuada: Contemplam licenças, porém há uma série de condicionantes para a liberação do professor nos cursos de pós-graduação. Conclusão da pesquisa Necessidade de avanço na efetivação do professor; jornada de tempo integral com parte destinada ao apoio à docência; estimular a permanência do professor; regulamentar licenças para a formação continuada. Valorização política e social da profissão docente! Melhor qualidade Maior atração Mais professores Menor o trabalho PNE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES O artigo analisa as metas e as estratégias do plano nacional de educação 2014-2024 para a formação inicial e continuada de professores, na expectativa de identificar seus avanços e limites frente às demandas histórica das entidades do campo da formação dos profissionais. Os desafios para as políticas de valorização e formação docente em nosso país significa tomar como ponto de partida a concepção progressista de projeto educativo. A formação com qualidade elevada de pedagogos, educadores e professores está estreitamente vinculada à educação básica e à escola pública, às suas condições concretas e materiais atuais e ao seu pleno desenvolvimento. Formação inicial no PNE: dilemas e perspectivas Dilemas: As recentes alterações na LDB garantindo a universalização da educação infantil (pré-escola) e do ensino médio até 2016 vêm demandando e demandarão, nos próximos anos, imenso esforço do poder público e das instituições formadoras para a sua cobertura com profissionais formados nas diversas áreas e níveis de ensino. Os dados atuais mostram que: a educação básica e da educação superior, mostra que, somente para universalizar o acesso à pré-escola e ao ensino médio, como prevê a Lei nº 12.796, de 2013, que altera a LDB, serão necessários mais de 200 mil professores. Para ampliar a taxa de atendimento na creche dos atuais 16% para 50%, meta estabelecida no PNE 2014-2024 para os próximos dez anos, serão necessários outros 210 mil trabalhadores docentes, ou seja, uma demanda de mais de 500 mil novos professores para a universalização da primeira etapa da educação básica (OLIVEIRA e VIEIRA, 2012) 2. Perspectivas: Essa situação poderá ser parcialmente “amenizada” pela estratégia 12,4 que indica a necessidade de “fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita prioritariamente para a formação de professores e professoras para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, bem como para atender ao déficit de profissionais em áreas específicas” (BRASIL, 2014) Sendo assim, o estabelecido na estratégia 15.3: “ampliar programa permanente de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, a fim de aprimorar a formação de profissionais para atuar no magistério da educação básica”. PROFESSOR(A): A PROFISSÃO QUE PODE MUDAR UM PAÍS? Olinda Evangelista “Venha construir um Brasil mais desenvolvido, mais justo, com oportunidades para todos! Seja um professor! O DISCURSO DAS ORGANIZAÇÕES MULTILATERAIS Educação: A responsabilidade pelo desenvolvimento econômico da sociedade e pela superação da desigualdade. Um sujeito que fizesse a diferença!!!
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