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RESUMO DE PROCEDIMENTOS CAUTELARES ESPECIFICOS

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RESUMO DE PROCEDIMENTOS CAUTELARES ESPECIFICOS.
A tutela cautelar foi o mecanismo inicialmente criado para afastar ou minorar os riscos decorrentes da demora no processo. Essas duas maneiras é feita para afastar os riscos da demora no processo: pela tutela cautelar e pela tutela antecipada. 
Essa tutela consiste em que o juiz não concede já que só seria deferido ao final, mas determina providencias de resguardo, proteção e preservação dos direitos em litigio. 
A tutela cautelar é sempre de urgência, e pressupõe perigo de demora. Inexiste tutela cautelar quando não houver o PERICULUM IM MORA.
De acordo com o art301 do CPC, há a existência de algumas tutelas cautelares especificas. A tutela urgente de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra a alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
Já os requisitos estão especificados no art 300 do CPC, ou seja, são os mesmos sejam elas especificas, sejam elas gerais. 
MODALIDADES DE CAUTELARES:
Arresto: É a providencia destinada a preservar bens do devedor, como garantia de uma futura penhora e expropriação de bens, quando ele ameaça dilapidar o seu patrimônio e tornar- se insolvente. O arresto cautelar também se converte em penhora. Mas não é um incidente da execução, mas medida cautelar, que poder ser objeto de processo cautelar autônomo. E suas exigências são: FUMUS BONI JURIS E PERICULUM IN MORA. 
Sequestro: É a medida cautelar de constrição de bens determinados e específicos, discutidos em processo judicial, que correm o risco de perecer ou danificar- se. O sequestro é a execução para entrega de coisa certa. 
OBS: O sequestro pode recair tanto para os bens moveis como os imóveis. 
Busca e apreensão: Não visa garantir o patrimônio do devedor para uma futura execução . Porque haverá uma constrição e o bem ficará preservado em mãos de um depositário, até que sobrevenha a decisão final.
OBS. A busca e apreensão pode ou não ter natureza cautelar, só terá se as providencias forem postuladas para a proteção, resguardo de um outro provimento e não terá, se for satisfativa, caso em que será processo de conhecimento.
Arrolamento de bens: “O Código revogado conhecia o arrolamento e descrição de bens como medida cautelar acessória das ações matrimoniais, com função meramente conservativa de prova a ser utilizada na futura partilha dos bens comuns e sem qualquer invasão imediata na esfera jurídica do cônjuge que detinha os bens.
 
Para o referido Código, o cônjuge interessado, além do arrolamento, podia usar o seqüestro, uma vez que as duas medidas tinham objetivos distintos e inconfundíveis.
 
O Código atual, adotando o sistema português como paradigma, alterou profundamente a figura e os objetivos do arrolamento cautelar.
 
Agora, conforme se depreende do art. 858, a medida cautelar ‘dirige-se à conservação de bens em perigo de extravio ou dilapidação. Por isso, a nomeação de depositário a quem cabe o arrolamento propriamente dito é obrigatória, configurando mesmo ‘a razão de ser da medida’’.
 
Enquanto o arrolamento do art. 676, IX, do Código anterior é providência meramente probatória, ou, dizendo-se melhor, ação cautelar correspondente a pretensão à segurança de prova, o arrolamento de bens incluído no novo Código corresponde à pretensão de segurança da própria prestação. Há mais do que simples arrolamento ‘ad probationem’. Arrolam-se os bens para depositarem-se em mão de terceiro, nomeado pelo juiz. Há constrição semelhante à do seqüestro.
 
Deu-se, outrossim, maior extensão à medida, que agora não cabe apenas aos cônjuges nas ações matrimoniais, mas a qualquer interessado nos bens, inclusive credores (art. 856), em outras ações patrimoniais.
 
Não merece aplausos a inovação por ter desnaturado a antiga e útil figura de segurança da prova, ao mesmo tempo em que criou duas medidas de feições distintas, mas com inútil duplicidade de natureza e objetivos, uma vez que, agora, não há distinção essencial entre o arrolamento e o seqüestro, a não ser de rito.
 
Ao amoldar-se à figura similar do CPC português, esqueceu o legislador brasileiro de que a legislação lusa desconhece o seqüestro, e realiza sua função através do arrolamento.
 
 Para nosso sistema, todavia, que conta com a figura típica do sequestro, seria muito mais útil, mais maleável e prático conservar o arrolamento como medida cautelar probatória, sem confundi-la com as medidas constritivas, já tão bem delineadas entre nós”.

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