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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA CURSO DE FARMÁCIA SIDNEI NUNES DA SILVA NITRO-COMPOSTOS COMPOSTOS MISTOS PORTO VELHO/RO 2014 SIDNEI NUNES DA SILVA NITRO-COMPOSTOS COMPOSTOS MISTOS Trabalho acadêmico do Curso de Farmácia, realizado como requisito para avaliação parcial da disciplina de Química Orgânica, ministrada pelo professor Everaldo Bernardo Ferreira, nas Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA. Professor: Everaldo Bernardo Ferreira PORTO VELHO/RO 2014 1 NITRO-COMPOSTOS As reações de nitro compostos podem ser convenientemente divididas naquelas características do grupo nitro (-NO2) e aquelas características de compostos nitro enolizáveis (isto é, compostos tendo pelo menos um átomo de hidrogênio no carbono α ao grupo nitro). Consideraremos inicialmente os nitro aromáticos, os quais por não conterem hidrogênios α dão apenas reações do grupo nitro. Veremos após algumas das reações interessantes (e algumas vezes complexas) dos nitro alifáticos enolizáveis. 2.1 Nitro aromáticos De longe a reação mais importante dos nitro aromáticos é sua redução a aminas aromáticas. A sequência em duas etapas da nitração direta de um composto aromático seguida pela redução é um dos métodos mais gerais e mais práticos de síntese de aminas aromáticas. HNO3 (6H) C6H6 C6H5 NO2 C6H5 NH2 H2SO4 A redução dos nitro aromáticos a amina sé uma das reações orgânicas mais estudadas e muitos reagentes são capazes de fazê-la. Dentre estes estão hidrogênio em presença de catalisador (Ni, Pt, Pd); ferro, estanho ou zinco com ácido mineral; cloreto estanoso e cloreto de hidrogênio; hidrazina na presença deum catalizador de Pd; ditionito de sódio (Na2S2O4); sulfetos e polissulfetos de sódio ou amônio; cloreto cromoso e hidróxido ferroso. A redução catalítica e a redução por cloreto estanoso são as mais comuns em laboratório. Comercialmente, prefere-se ferro e apenas uma quantidade catalítica de ácido é necessária. A reação global é: 4 C645 NO2 + 9 Fe + 4 H2O 4 C6H5 NH2 + 3 Fe3O4 A redução do grupo nitro a grupo amino envolve a redução de um átomo de nitrogênio do mais alto estado de oxidação ao mais baixo. Quando um nitro composto é reduzido na ausência de ácido forte, pode-se isolar algumas vezes produtos de estado de oxidação intermediários, mas, com frequência, estes intermediários condensam-se para dar produtos de reação bimoleculares. O esquema geral de redução, devido a F. Haber (1898) é mostrado abaixo para o nitro benzeno. Com a exceção do nitroso benzeno, altamente reativo, todos os compostos deste esquema podem ser isolados das misturas de reações sob condições especificas bem controladas. (O nitroso-benzeno pode ser preparado por oxidação de N-fenil-hidroxilamina.) Esquema de redução de Haber (H) C6H5NH2 (H) C6H5 NO2 C6H5 NO C6H5 -N=N -C6H5 Nitroso-benzeno Azo-benzenno (H) (H) C6H5 – NH – NH – C6H5 Hidrazo-benzeno (H) (H) + C6H5 –NH2 C6H5 –NHOH C6H5 –N =N –C6H5 C6H5 –NH2 O - Anilina N-fenil-hidroxilamina Azoxi-benzeno Anilina Matéria Opcional Reduções seletivas do nitro-benzenos. A N-fenil-hidroxilamina pode ser preparada pela redução de nitro-benzeno com zinco em pó na presença de cloreto de amônio aquoso. O zinco converte-se a óxido de zinco na reação. Zn C6H5 –NO2 C6H5 –NHOH H2O, NH4CL Em solução alcalina a redução do nitro-benzeno com zinco dá hidrazo-benzeno como produto principal. Zn, NaOH 2C6H5 –NO2 C6H5 –NH –NH –C6H5 H2O, C2H5OH O Azoxi-benzeno é preparado por aquecimento do nitro-benzeno com arsenito de sódio. As2O3 + 2C6H5 –NO2 C6H5 –N =N –C6H5 NaOH, H2O O- Os compostos aromáticos polinitrados formam produtos de adição cristalinos de pontos de fusão bem determinados e coloridos com hidrocarbonetos aromáticos polinucleares. Estes produtos de adição são complexos de transferência de carga e são usados como frequência para purificar e caracterizar os hidrocarbonetos. Os seguintes nitro-compostos são bastante usados para isto. 2.2 Nitro-alifáticos Como os nitro-aromáticos, os nitros-alcanos são facilmente reduzidos a aminas por diversos reagentes. R –CH2NO2 R –CH2NH2 Os nitro-alcanos que tem ao menos um hidrogênio em carbono α em relação ao grupo nitro são razoavelmente ácidos e formam facilmente ânions. Assim, o nitro- metano dissolve-se em hidróxido de sódio aquoso para dar o metileno-nitronato de sódio. H2O - + O O- CH3NO2 + NaOH CH2 -N CH2 =N O- O- Ânion metileno-nitronato A neutralização cuidadosa de uma solução do ânion nitronato dá o ácido nitrônico. Os ácidos nitrônicos são tautômetros do nitro-compostos e são geralmente mais estáveis do que os enóis dos compostos carbonilados correspondentes. Assim, a neutralização do sal de sódio do fenil-nitro-metano dá o ácido benzilideno-nitrônico que é cristalino (pf 84°C) e que se tautomeriza lentamente ao nitro-composto que é oleoso. NaOH C6H5CH2NO2 C6H5CH –NO2Na+ - H+ OH (Lento) + C6H5CH =N O- Ácido benzilideno-nitrônico O íons nitronato atacam os grupos carbonila de aldeídos e cetonas para formar uma nova ligação carbono-carbono em uma reação tipo aldol. O resultado é β- hidroxi-nitro-composto ou nitro-composto α,β-insaturado, dependendo das condições e estruturas dos reagentes. NO2 (CH3)2CHNO2 + CH2O + NaOH (CH3)2C CH2OH C6H5CHO + CH3NO2 + NaOH C6H5 –CH =CH –NO2 β-Nitro-estireno Matéria Opcional Reação de Nef. A reação de um ânion nitronato com excesso de ácido mineral a frio não dá o ácido nitrônico mas sim um composto carbonilado e óxido nitroso. Este processo (conhecido como a reação de Nef) aparentemente segue o mecanismo abaixo. Observe a formação do intermediário nitroxila (NOH) como fonte de N2O. OH- H- + OH H+ + OH R –CH2 –NO2 R –CH –NO2 R –CH=NR –CH=N - O- OH Um ácido nitrônico -H+ H2O -H2O H2O + N2O NOH + RCHO R –CH –NO R –CH –N(OH)2 OH OH 2.3 Nitroso-compostos Quando nitroso-aromáticos reagem com aminas primárias aromáticas em solução de ácido acético formam-se azo-compostos. Observe que azo-compostos assimétricos podem ser obtidos por esse processo. Os nitro-alifáticos que tem ao menos um hidrogênio α isomerizam-se rápida e irreversivelmente a oximas em meio ácido ou básico. Esta reação é uma etapa essencial na “oximinação” catalisada por ácido ou bases de compostos metilênicos ativos por nitritos de alquila. HCL HCL C6H5COCH3 + n-BuONO C6H5COCH2NO C6H5COCH=NOH Nitrilo de n-butina Composto nitroso α-oxímino-acetofenoma Intermediário: não é isolavel 2.4 Ocorrência Dentre seus derivados, o mais conhecido é o nitrobenzeno, que é um liquido amarelo, tóxico, insolúvel na agua, denso e usado como solvente de substâncias orgânicas. Esses compostos são bastantes reativos, por isso são largamente utilizados como explosivos. Alguns exemplos muito conhecidos são o 2-metil-135- trinitrobenzeno ou 2,4,6-trinitrotolueno (TNT), o 2,4,6 – dinitrolueno (DNG) e a trinitroglicerina (TNG), que, além de ser um explosivo, também é usada como vasodilatador coronário em caso de risco de infarto. Os compostos acima são todos aromáticos, sendo que quanto maior a quantidade de NO2 em suas moléculas, mais explosivo ele será. Suas preparações e propriedades são muito diferentes das dos nitrocompostos alifáticos. Os nitroalcanos são líquidos incolores, polares, também isoluveis em agua e usados em sínteses orgânicas, como intermediários e como solventes. 2.5 Momenclatura A momenclatura dos nitrocompostos obedece a regra abaixo, estabelecida pela União Internacional de Quimica Pura e Aplicada (IUPAC): Assim, temos os seguintes nomes para as estruturas de nitrocompostos abaixo: H3C – NO2: nitrometano H3C –CH2 –NO2: nitroetano H3C –CH2 –CH2 –NO2: 1-nitropropano Observe no último exemplo que foi necessário numerar de onde está saindo o grupo funcional de cadeia carbônica. Essa numeração sempre é feita na extremidade mais próxima do grupo funcional. Veja como isso é feito no exemplo abaixo: CH3 1 2 3 4 5 6 7 H3C –CH –CH –CH – CH=CH –CH3 NO2 CH2 Mais distante do NO2 CH3 Mais próximo do NO2 NITRO NOME DO HIDROCARBONETO 3.0 ISOMERIA Isomeria é o fenômeno de dois ou mais compostos apresentarem a mesma fórmula molecular (F.M.) e formulas estruturais diferentes. Os compostos com estas características são chamados de isômeros (isso = igual; meros = partes). 3.1 Isomeria Plana Isômeros planos são os que diferem pelas formulas estruturais planas. Existem vários tipos de isômeros planos: 3.1.1 Isomeria de cadeia São isômeros pertencentes a uma mesma função química com cadeias carbônicas diferentes. - Cadeia normal X cadeia ramificada Exemplo: F.M. C4H10 – n-butano e metilpropano. - Cadeia aberta insaturada X cadeia fechada saturada Exemplo: F.M. C3H6 – propeno e ciclopropano. - Cadeia aberta insaturada X cadeia fechada insaturada Exemplo: F.M. C3H4 – propino e propadieno e ciclopropeno. - Cadeia homogênea X cadeia heterogênia Exemplo: F.M. C2H7N – etilamina e dimetilamina. 3.1.2 Isomeria de posição São isômeros de mesma função química, de mesma cadeia carbônica e que difere pela posição de um grupo funcional, radical ou instauração. - Diferente posição de um radical Exemplo: F.M. C6H14 – 2-metilpentano e 2-propanol. - Diferente posição de um grupo funcional Exemplo: F.M. C3H8O – 1-propanol e 2-propanol. - Diferente posição de uma insaturação Exemplo: F.M. C4H8 – 1-buteno e 2-buteno. 3.1.3 Isomeria de função Os isômeros de função pertencem a funções diferentes. Os três casos de isomeria funcional são: - Álcool e Éter – CnH2+2O - Aldeído e Cetona – CnH2nO - Ácido e Éster – CnH2O2 Exemplos: - F.M. C2H6O – etanol e metoximetano; - F.M. C3H6O – propanal e propanona; - F.M. C3H6O2 – ácido propanoico e etanoato de metila. 3.1.4 Isomeria de compensação ou metameria São isômeros de mesma função química, com cadeias heterogêneas, que diferem pela localização do heteroátomo nas cadeias. Exemplos: - F.M. C4H10O – metoxipropano e etoxietano; - F.M. C4H11N – metil-propilamina e dietilamina. 3.1.5 Tautomeria ou isomeria dinâmica É um caso particular de isomeria funcional, pois os isômeros pertencem a funções químicas diferentes, com a característica de um deles ser mais estável que o outro. Os isômeros coexistem em solução aquosa, mediante equilíbrio dinâmico no qual um isômero se transforma em outro pela transposição intramolecular simultânea de um átomo de hidrogênio e uma dupla ligação. Exemplos: H R1 O H O C=C R1 C – C R2 R3 R2 R3 O OH CH3 –C CH2 = C H H O OH CH3 –C –CH3 CH2 =C –CH3 Forma cetónica Forma enólica 3.2 Isomeria Espacial Neste caso, os isômeros têm a mesma fórmula molecular e fórmula espacial diferente. Existem dois casos de isomeria espacial: Geométrica ou Cis – Trans e Óptica. 3.2.1 Isomeria geométrica Um composto apresenta isomeria geométrica ou cis-trans quando: a) Tiver dupla ligação carbono – carbono, e b) Tiver ligantes diferentes a cada carbono da dupla ligação. Os isômeros cis e trans diferem pela fórmula espacial. No isômero cis, os ligantes iguais ficam do mesmo lado do plano da dupla ligação. No isômero trans, os ligantes iguais ficam em lados opostos ao plano da dupla. Exemplo: H3C CH3 H3C H C=C C=C H H H CH3 cis trans - Condições para ocorrer isomeria geométrica em compostos de cadeia fechada (Bayeriana): Em pelo menos dois átomos de carbono do ciclo, devemos encontrar dois ligantes diferentes entre si. Exemplo: H2 H2 C C H H H Cl C C C C Cl Cl Cl H cis trans - Propriedadesfísicas e químicas dos isômeros geométricos: Os isômeros cis- trans apresentam propriedades físicas diferentes. As propriedades químicas dos isômeros cis-trans são iguais. 3.2.2 Isomeria óptica É um caso de isomeria espacial cujos isômeros apresentam a propriedade de desviar o plano de vibração da luz polarizada. - Condições: I – carbono assimétrico (C*) ou Quiral II – assimetria molecular (S) a. Carbono assimétrico (C*) ou Quiral: Um carbono assimétrico é o carbono que possui as quatro valências ou os quatro radicais diferentes. Exemplo: H2 H2 C C H H H Cl C C C C Cl Cl Cl H cis trans b. Luz natural: Apresenta ondas eletromagnéticas em infinitos planos de vibração. d. Luz polarizada: É a luz que apresenta ondas eletromagnéticas vibrando num único plano. e. Substâncias opticamente ativas (SOA): São as substâncias que desviam o plano de vibração da luz polarizada. f. Substâncias opticamente inativas (SOI): São as que não desviam o plano de vibração de luz polarizada. g. Substância dextrogiras: São as substâncias que desviam o plano de luz polarizada para a direita. h. Substâncias levogiras: São as substâncias que desviam o plano da luz polarizada para a esquerda. i. Substâncias com 1 carbono assimétrico: Toda substância que apresenta um carbono assimétrico tem dois isômeros espaciais: um dextrogiro e um levógiro. OH O H3C C* C H H ácido lático Existem dois ácidos láticos espacialmente diferentes: o ácido lático dextrógino e o levógiro. Enantiomorfos são isômeros cujas moléculas se comportam como objeto e imagem (antípodas ópticos). A mistura de dois anantiomorfos em proporções equimolares ou equimoleculares é chamada de racêmico. Aumentando o número de átomos de carbono assimétricos, temos um maior número de moléculas espacialmente diferentes. j. Substância com dois átomos de carbono assimétricos diferentes: Teremos quatro moléculas espacialmente diferentes: duas dextrogiras e duas levógiras. Exemplo: OH H H3C C* C* C CH3 H2 H CH3 SOA = 2n, sendo n o numero de carbonos quirais. SOI = 2n-1, isômeros racêmicos. Portanto, na estrutura acima temos 2 carbonos quirais (C*) então: SOA = 2n = 2² = 4 isômeros ativos (d1l1 e d2l2) SOI = 2n-¹ = 2²-¹ = 2 racêmicos (r1,r2) l. Substâncias com 2 átomos de carbonos assimétricos iguais: Teremos 3 moléculas espacialmente diferentes: uma dextrógina e uma opticamente inativa chamada MESO OH OH O O C C* C* C H H H H Ácido tartárico Neste caso teremos 4 isômeros: SOA = dextrogira e levogira SOI = racêmico e meso O meso é inativo devido a uma compensação interna. 4. COMPOSTOS MISTOS Dizemos que um composto apresenta funções mistas quando possui mais de uma função em sua estrutura. Para facilitar o estudo da imensidão de compostos orgânicos, eles foram classificados em funções, que são grupos de compostos que apresentam características e propriedades semelhantes, resultante de partes estruturais em comum. Assim, pode-se determinar a função orgânica a que pertence, determinando composto por verificar o seu grupo funcional. 4.1 Ocorrência e momenclatura Um exemplo de composto de função mista está representado abaixo; trata-se do aspartame, um adoçante que é 200 vezes mais doce que o açúcar. Veja destacada, que são: éster, amina, amida e ácido carboxílico. Aspartame (usual) / N-L-alfa-aspartil-L-fenilalanina 1-metilester (IUPAC) Geralmente surgem muitas dúvidas sobre como realizar a nomenclatura oficial (IUPAC) desse tipo de composto. No caso acima, a substância foi denominada de “aspartame” de modo usual e isso ocorre com praticamente todos os compostos de funções mistas, como: adrenalina, boldina, creatina, AZT (Zidovudina) e assim por diante. Esses nomes são adotados porque são mais fáceis de pronunciar e memorizar. Por isso, até o momento, costuma-se utilizar nomenclaturas usuais para os compostos de funções mistas. Porém, a IUPAC fornece um padrão especifico e padronizador para se determinar a nomenclatura dessas substâncias. A substância que é conhecida como “creatina”, por exemplo, é um composto orgânico presente em nossas células que auxilia na contração muscular e, na forma de pó, é tomada junto com água como suplemento. Mas o nome dessa substância, cuja fórmula está representada a seguir, é ácido-2-(carbamimidoil-metilamino) acético, conforme recomendado pela IUPAC. NH ║ C ─ NH2 │ N ─ CH3 │ CH2 │ C ═ O │ OH Creatina (usual) / ácido-2-(carbamimidoil-metilamino) acético (IUPAC) Outro exemplo é a alanina, que é um dos aminoácidos não essencial encontrado codificado no código genético dos seres vivos. O nome alanina é um nome usual para ácido 2-aminopropanóico, que apresenta função amina e função acido carboxílico. Segundo a tabela, constatamos que o ácido carboxílico tem prioridade sobre a amina, portanto, seu sufixo (oico, além também da palavra ácido) é que aparecerá no nome do composto. Já no caso da amina, será escrito seu prefixo (amino) e de qual carbono na cadeia que ele está “saindo”, como se fosse uma ramificação. A parte intermediária (infixo) é dada pela cadeia carbônica normal amina ácido carboxilico alanina (usual) / ácido 2-aminopropanóico (IUPAC) Nesta tabela abaixo podemos identificar quais as funções presentes na cadeia e dessa forma reconhecer qual delas tem prioridade. Essa ordem de prioridade está mostrada abaixo: Ordem de Prioridade Função Sufixo Prefixo (quando a função não é considerada a principal) 1ª Ácido Carboxílico oico - 2ª Aldeído Al Oxo ou formil 3ª Cetona Ona Oxo 4ª Álcool Ol Hidróxi 5ª Amina Amina Amino 6ª Haleto orgânico - Flúor, cloro, bromo ou iodo Apenas uma função é considerada a principal e, em razão disso, somente seu sufixo faz parte do nome da substância. Todas as demais substâncias são especificadas por prefixos. Bibliografia Nitro-compostos (Nitro-compostos aromático, alifáticos e nitroso-composto) Livro: Química Orgânica: Segunda Edição Autores: Allinger; Cava; De Jongh; Johnson; Lebel; Stevens Editora: LTC Páginas: 523 – 526 Nitro-compostos (ocorrência e nomenclatura) Site: Brasil Escola Endereço: http://m.brasilescola.com/quimica/nitrocompostos.htm Autor(a): Jennifer Fogaça Graduada em Quimica Isomeria Site: Info Escola Endereço: http://www.infoescola.com/quimica/isomeria/ Compostos mistos (nomenclatura e ocorrência)Site: Mundo Educação Endereço: http://www.mundoeducacao.com/quimica/momenclatura-compostos-com- funcoes-mistas.htm Autor(a): Jennifer Rocha Vargas Fogaça Site: Brasil Escola Endereço: http://m.brasilescola.com/quimica/momenclatura-composto-com-funcoes- mistas.htm Autor(a): Jennifer Fogaça (graduada em Quimica)