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7º Trabalho filosofia 2017.1 uff cederj

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Materia: Filosofia e ética
matricula do aluno: 17213110020
curso: Administração pública
pólo: Nova Iguaçu-RJ
Nome do aluno: wellington da silva de campos.
Atividade: 07
Estude: capítulo 24 de “Filosofando”, das págs. 236 a 250 e responda às questões:
1. Diferencie Socialismo Utópico de Socialismo Científico (Materialismo histórico).
RESPOSTA: Socialismo utópico foi uma corrente de pensamento estabelecida por Robert
Owen, Saint-Simon e Charles Fourier. O socialismo utópico tinha como objetivo a criação de
uma sociedade ideal, que seria alcançada de forma pacífica graças à boa vontade da burguesia.
O nome socialismo utópico surgiu graças à obra "Utopia" de Thomas More, sendo que a
utopia é referente a algo que não existe ou não pode ser alcançado. De acordo com os
socialistas utópicos, o sistema socialista se instalaria de forma lenta e gradual. Karl Marx se
distanciou do conceito de socialismo utópico, visto que de acordo com essa corrente a fórmula
para alcançar a igualdade na sociedade não era discutida. O oposto do socialismo utópico é o
socialismo científico, que criticava o utópico porque este não tinha em conta as raízes do
capitalismo. Karl Marx classificava os métodos dos utópicos de "burgueses", porque eles se
baseavam na transformação súbita da consciência dos indivíduos das classes dominantes,
acreditando que só assim se alcançaria o objetivo do socialismo. O socialismo utópico surgiu
como resposta aos abusos causados pelo liberalismo e capitalismo na altura da Revolução
Industrial. Nesta ocasião, muitos trabalhadores (sendo muitos deles crianças) viviam em
grande miséria e eram explorados, com horários de trabalho absurdos e sem condições. Na
Inglaterra, Robert Owen chegou colocar em prática alguns princípios do socialismo utópico
em algumas das suas fábricas, reduzindo a carga horária, aumentando os salários e
providenciando soluções de habitação para os seus trabalhadores. O socialismo científico,
também conhecido como marxismo, era uma corrente oposta ao socialismo utópico. Criado
por Karl Marx e Friedrich Engels, o socialismo científico tinha como base a análise crítica e
científica do capitalismo. Os socialistas científicos criticavam o socialismo utópico porque
viam nesta corrente uma passividade e uma utopia, pois esperavam que os indivíduos
exploradores ganhassem uma consciência social para que as reformas fossem postas em
prática. O socialismo científico tinha objetivos semelhantes, mas tinha uma visão menos
"romântica", pois previa melhores condições de trabalho e de vida para os trabalhadores
através de uma revolução proletária e da luta armada. 
2. Explique os conceitos marxistas de alienação e de ideologia.
RESPOSTA: Com a descrição da mais-valia, Marx configura o caráter de exploração do
sistema capitalista. De imediato o operário não é capaz de reverter o quadro porque se
encontra alienado. Ao desenvolver o conceito de alienaçao, Marx rejeita as explicações
comuns que aparecem em toda a história da filosofia, ora com contornos religiosos, ora
metafísicos ou morais. A elas opõe a análise das condições reais do trabalho humano e
descobre que a alienação tem origem na vida econômica: quando o operário vende no
mercado a força de trabalho, o produto que resulta do seu esforço não mais lhe pertence e
adquire existência independente dele. A perda do produto significa outras perdas para o
operário: ele não mais projeta ou concebe aquilo que vai executar (dá-se a dicotomia
concepção-execução do trabalho, a separação entre o pensar e o agir); com o aceleramento da
produção, provocado pela crescente mecanização do trabalho (linha de montagem), o operário
executa cada vez mais apenas uma parte do produto (trabalho parcelado ou trabalho "em
migalhas"); o ritmo do trabalho é dado exteriormente e não obedece ao próprio ritmo natural
do seu corpo. O produto do trabalho do operário subtrai-se portanto á sua vontade, à sua
consciência e ao seu controle, e o produtor não se reconhece no que produz. O produto surge
como um poder separado do produtor, como realidade soberana e tirânica que o domina e
ameaça. A esse processo Marx chama fetichismo da mercadoria. Da mesma forma, a
mercadoria não é apenas o resultado da relação de produção, mas vale por si mesma, como
realidade autônoma e, mais ainda, como determinante da vida dos homens. Produz-se então a
grande inversão em que a reificação do homem (res: "coisa") é o contraponto do fetichismo da
mercadoria. Quando a mercadoria se "anima", se "humaniza", obriga o homem a sucumbir às
forças das leis do mercado que o arrastam ao enfrentamento de crises, guerras e desemprego.
A consequência é a desumanização do homem, sua reificação. O que faz com que os homens
não percebam a reificação e não reajam prontamente à exploração é a ideologia. À medida
que o modo de produção vai sendo superado, a classe dominante procura retardar a
transformação mantendo o modo de produção caduco com suas superestruturas, disfarçando
as contradições, dissimulando as aparências e apresentando soluções reformistas, impedindo,
assim, que as classes oprimidas formem a sua própria consciência de classe. Em outras
palavras, as ideias, condutas e valores que permeiam a concepção de mundo de uma
determinada sociedade, e que representam os interesses da classe dominante, ao serem
generalizadas às classes dominadas ajudam a manter a dominação. A ideologia impede que o
proletário tenha consciência da própria submissão, porque camufla a luta de classes quando
faz a representação ilusória da sociedade mostrando-a como una e harmônica. Mais ainda, a
ideologia esconde que o Estado, longe de representar o bem comum, é expressão dos
interesses da classe dominante. 
3. Resuma as ideias anarquistas.
RESPOSTA: Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios
políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação
(política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade
baseada na liberdade total, porém responsável. O anarquismo é contrário a existência de
governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva
relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada
e do Estado. Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos,
solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina,
responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão. O
movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais
idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que
é a propriedade?" (1840). Outro importante precursor do anarquismo foi o filósofo e
revolucionário russo Mikhail Bakunin.

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