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Relatório Impacto

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Prévia do material em texto

1. INTRODUÇÃO 
‘ Os ensaios de impacto são utilizados para avaliar o comportamento dos materiais e 
como eles se portaram em determinadas temperaturas. 
 Usada para analisar o material pelo tipo de fratura, ou seja, definir se é um material 
frágil ou dúctil. 
 
2. OBJETIVO 
O ensaio de impacto tem o objetivo de obter as propriedades de resiliência e o 
comportamento durante a fratura. 
 
3. MATERIAIS UTILIZADOS 
 Norma: ASTM E23; 
 Material: Corpos de provas com medidas de área de 80mm²; 
 Materiais: Aço Sae 1020, Aço Sae 1045 e Alumínio; 
 Maquina de impacto Charpin. 
 
4. FÓRMULAS UTILIZADAS 
 Resiliência = E/A 
E= energia 
A= área do corpo de prova = b.h 
 
 
5. METODOLOGIA 
Ensaio dia 12/03/2018 
 
Foram analisados três diferentes materiais, o aço SAE 1020, SAE 1045 e alumínio. 
Cada material teve seu respectivo corpo de prova colocado em variadas temperaturas, 
os corpos de prova foram submetidos a 5 variações de temperaturas diferentes: -50 ºC, -20ºC, 
0 ºC, 20 ºC e 50 ºC. Foram aquecidos com uma resistência elétrica e esfriados em nitrogênio 
líquido. 
Após a verificação da temperatura, feita por um termopar, o corpo de prova é fixado 
na posição horizontal, com o entalhe virado para o lado contrário ao ponto de impacto da 
máquina de impacto. 
 
6. RESULTADO 
 
Após realizado os testes com todos os materiais, obtivemos os seguintes valores, para 
cada faixa de temperatura, em Energia e Resiliência. E assim podemos montar os gráficos 
Energia X Temperatura e Resiliência X Temperatura. 
 
 
 
 
 
 
 
Aço 1020 
Temperatura(ºC) Energia (J) Resiliência (J/mm²) 
-50 8 0,1 
-20 99 1,2375 
0 192 2,4 
20 172 2,15 
50 151 1,8875 
 
Energia X Temperatura (Aço 1020) 
 
Resiliência X Temperatura (Aço 1020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
50
100
150
200
250
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
En
e
rg
ia
 (
J)
 
Temperatura (ºC) 
Energia (J)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
-100 -50 0 50 100
R
e
si
liê
n
ci
a 
(j
/m
m
²)
 
Temperatura (ºC) 
Resiliência (J/mm²)
Aço 1045 
Temperatura(ºC) Energia (J) Resiliência (J/mm²) 
-50 7 0,0875 
-20 8 0,1 
0 9 0,1125 
20 25 0,3125 
50 37 0,4625 
 
Energia x Temperatura (Aço 1045) 
 
Resiliência X Temperatura (Aço 1045) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
En
e
rg
ia
 (
J)
 
Temperatura (ºC) 
Energia (J)
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0,35
0,4
0,45
0,5
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
R
e
si
liê
n
ci
a 
(J
/m
m
²)
 
Temperatura (ºC) 
Resiliência (J/mm²)
Alumínio Puro 
Temperatura(ºC) Energia (J) Resiliência (J/mm²) 
-50 44 0,55 
-20 38 0,475 
0 38 0,475 
20 44 0,55 
50 43 0,5375 
 
Energia X Temperatura 
 
Resiliência X Temperatura 
 
 
 
 
 
 
 
37
38
39
40
41
42
43
44
45
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
En
e
rg
ia
 (
J)
 
Temperatura (ºC) 
Energia (J)
0,47
0,48
0,49
0,5
0,51
0,52
0,53
0,54
0,55
0,56
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
R
e
si
liê
n
ci
a 
(J
/m
m
²)
 
Temperatura (ºC) 
Resiliência (J/mm²)
7. CONCLUSÃO 
 
Com base nos gráficos e nas informações obtidas através dos resultados, podemos 
concluir que conforme temos uma variação de temperatura no material, ele tem um 
determinado comportamento. 
 Os aços possuem uma variação maior na amplitude da energia aplicada, tanto o 1020 
quanto o 1045, conforme a sua temperatura varia. Dando-nos resultados que dizem que para 
uma temperatura mais baixa, precisa-se de menor energia para obter a fratura, e conforme a 
temperatura aumenta, aumenta a energia necessária para obter a fratura. 
 O comportamento do alumínio já é um pouco diferente, a energia necessária para obter 
a fratura não varia muito, ficando com valores bem próximos, tanto para baixa temperatura 
quanto para uma temperatura mais elevada. 
 De acordo com o tipo de fratura observada nos corpos de prova, podemos tirar 
algumas conclusões: dependendo do aspecto da fratura, pode-se concluir que o tipo de fratura 
ocorre em cada corpo de prova. Os corpos de prova com fraturas lisa e ao mesmo tempo 
rugosa indicam fraturas frágeis e dúcteis. Corpo de prova com uma face mais escura indica 
fratura frágil, e corpos de prova com uma face mais branca indica uma fratura dúctil. 
 
 
 
 Diante destes dados obtidos acima podemos ter conhecimento de qual aplicação será 
melhor empregada para determinado tipo de metal.

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