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Determinação de amido em folhas verdes

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPIRITO SANTO IFES- Campus SANTA TERESA
Curso: Agronomia
Disciplina: Fisiologia Vegetal
Professor: Hediberto Nei Matiello
	
	
Relatório de Aula Prática:
RELATÓRIO 5:Determinação de amido em folhas verdes
Aluno: Vinicius Bonatto Roldi
Santa Teresa
2017
1 - Introdução
A fotossíntese realiza-se em duas etapas. A primeira ocorre nas membranas do tilacóide e produz energia na forma de ATP e poder redutor na forma de NADP. Tais compostos serão utilizados na sequência que ocorre no estroma e leva à produção de açúcar a partir do carbono fornecido pelo dióxido de carbono. Há, inicialmente, a formação de uma triose que, sob ação enzimática, pode ser temporariamente estocada no estroma na forma de amido. Em condições de inadequado fornecimento de luz, CO2 ou água, tal acúmulo pode não ser verificado.
2 - Materiais e métodos
Materiais:
- Plantas com seis folhas desenvolvidas de feijão;
- Fita isolante;
- Tiras de papel;
- Tesoura de poda.
Métodos:
- Manter as plantas de feijão bem irrigadas. Dois dias antes da aula prática, submeter as folhas aos seguintes tratamentos: 1) folha intacta, 2) folha com área transversal coberta com fita isolante (a fita não deve colar-se a superfície foliar. Utilize uma folha de papel para permitir a passagem do ar;
- Coletar as folhas e fazer a identificação dos tratamentos;
- Colocar as folhas para ferver em álcool até completa estração dos pigmentos foliares;
- Distribuir os tratamentos em placa de petri, espalhando solução de lugol sobre a superfície foliar;
- Observar a coloração apresentada;
3 - Resultado e discussão
O amido está disponível em abundância na natureza. É encontrado em todas as formas de vegetais de folhas verdes, seja nas suas raízes, caules, sementes ou frutas. O amido serve à planta como alimento, proporcionando-lhe energia em épocas de dormência e germinação, tendo papel semelhante no ser humano, nos animais e, até mesmo, em outros organismos e formas de vida.
Folhas de feijão foram mantidas, por um tempo com uma parte de sua extremidade coberta com uma fita preta, onde a fita não permitia a passagem de luz (somente na área que foi coberta).
As folhas de feijão apresentaram-se da forma que será apresentada na imagem:
A parte que estava coberta com o isolante de luz, a parte interna e mais clara, não apresentou a presença de amido ou quantidade muito inferior, na parte de coloração escura onde a luz não foi bloqueada houve a presença de amido.
4 - Conclusão
O resultado foi bem visível, a folha que estava murcha não apresentou resultado muito relevante, pois os estômatos estavam fechados.
Durante a fotossíntese, a planta utiliza a energia solar para oxidar a água, consequentemente liberando oxigênio, e para produzir o dióxido de carbono, formando assim grandes compostos carbonados, sobretudo açucares ( Taizetal, 2009). Os açucares são convertidos em amido na folha, a parte coberta impermeável a luz não permitiu que ocorresse oxidação da água, e assim quebrando o ciclo da fotossíntese, não ocorrendo a produção de açucares, não foi possível a produção de amido na parte coberta.
5 - Questionamentos
1 – Folhas de olerícolas mantidas muito à sombra teriam maior período pós-colheita em relação às mantidas sob adequada condição de luminosidade? 
Folhas de olerícolas (hortaliças) mantidas muito à sombra têm menos reserva de amido e, consequentemente, menos clorofilase. Logo, duram menos no período pós-colheita.
2 – A aclimatação de mudas poderia afetar o processo de acúmulo de reservas foliares e seu desempenho à campo?
Plantas folhosas em boas condições de luminosidade e nutrição aumentam o teor de amido na folha, aumentando o período de vida pós-colheita. A climatização de mudas de viveiro é importante para maior resistência para a condição de campo.
6 - Referência
TAIZ, L.; ZEIGER. E. Fisiologia vegetal. São Paulo: Artmed, 2009.
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