Buscar

Portifolio serv.Socal 8 excelente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

� PAGE \* MERGEFORMAT �4�
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 4
2 A CONSTRUÇÃO DAS POLITICAS PUBLICAS NO BRASIL ............................... 6
 2.1 POLITICA PUBLICA DE EDUCAÇÃO ....................................................................................... 6
 2.2 POLITICA PUBLICA DE MEIO AMBIENTE ............................................................................... 8
3 CONSTRUÇÃO DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL ................................... 10
4 A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NA POLITICA DE EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E NO TERCEIRO SETOR .............................. 11
 4.1 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO .............................................................................................................................................................. 11
 4.2 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE ...............................................................................................................................................................11
 4.3 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO TERCEIRO SETOR.............................................. 12
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 14
6 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 16
1 INTRODUÇÃO
O assistente social é um profissional de caráter interventivo que atua em diversos campos socioocupacionais, realizando através de sua instrumentalidade, intervenções na realidade cotidiana de seus usuários. Tendo em vista que, a profissão teve seu surgimento na década de 30 com cunho conservador e religioso, atualmente após o processo de reconceituação da profissão, suas atividades são pautadas em seu projeto ético político, código de ética profissional (1993) e Lei orgânica da profissão (Lei 8.662/93). 
Existem diferentes áreas de atuação profissional, no presente trabalho iremos abordar três áreas especificas com grande crescimento e influencia na sociedade contemporânea Educação, Meio Ambiente e Terceiro Setor. 
Um seguimento laboral do assistente social é o da educação, sendo este também uma política publica garantida no artigo 6 da Constituição Federal de 1988, que prevê juntamente a outros direitos básicos da vida humana,o acesso a educação de forma democrática e de qualidade, nesse contexto cabe ao profissional Assistente Social, por meio de sua prática, ampliar e contribuir para a sua garantia. 
Outro âmbito de atuação do assistente social é nas políticas de meio ambiente. Esta esfera de atuação, recentemente vem sendo vista como um dos mais graves e urgentes problemas sociais. Diante desta visão, é de grande importância a abordagem da educação ambiental, afim de, potencializar oportunidades que criem alternativas sustentáveis para áreas mais emergentes, expondo através das políticas sociais, a perspectiva de cidadãos conscientes e participativos na garantia de direitos. 
A atuação deste profissional no terceiro setor, se da em Organizações Não Governamentais – ONGs ou Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP. Esta esfera publica, cresceu no decorrer dos últimos vinte anos e se configurou dentro de um contexto econômico, político e social marcado pela dificuldade, incerteza, volubilidade e mudanças rápidas, em uma dimensão globalizada e de grande desenvolvimento tecnológico e científico, em contrapartida, atrelada a muita pobreza e desigualdade social. Neste sentido, a postura do profissional é buscar uma compreensão real e equilibrada do papel que as organizações do terceiro setor ocupam no contexto capitalista contemporâneo. 
Diante disso, esta dissertação acadêmica visa abordar estas três políticas publicas em referencias teóricas através de abordagens bibliográficas. Objetivando analisar o contexto histórico em que surgiram, legislações que pontua estas temáticas e o papel do assistente social diante dessas jurisprudências de âmbito nacional. 
2 A CONSTRUÇÃO DAS POLITICAS PUBLICAS NO BRASIL
Com o processo de revolução industrial em meados do século XIX e crescente vulnerabilidade social, os trabalhadores da época se tornaram cada vez mais dependentes de serem assalariados para que pudessem manter sua subsistência individual e familiar. Logo, as pessoas que não se mais enquadravam no perfil de trabalhador, como enfermos ou velhos e aqueles que se encontravam desempregados ou enfrentavam a morte do provedor de seu lar, padeciam de grande miserabilidade econômica e social, diante disso, a população iniciou um processo de militância e reivindicações contra a situação enfrentada. Neste contexto o Estado viu-se com a incumbência de ofertar iniciativas que visassem sanar os “riscos sociais”, também pressionados pelo ainda presente monopólio da Igreja Católica, que temia a revolta da população e o não mais controle sobre eles. 
O primeiro grande marco no que diz respeito a políticas publicas brasileiras foi à promulgação da primeira Constituição Federal de 1934, antes dela houve inícios de movimentos que frisavam a implantação de políticas em diversas esferas sociais, no entanto, é a partir da publicação desta jurisprudência que se inicia um olhar mais oficial direcionado aos cidadãos brasileiros, sendo assim, instituída uma tríplice na forma de custeio de: Governo, Empregadores e Empregados. 
Após a constituição de 1934, houve ainda a promulgação da Constituição de 1937, a de 1946, entretanto, é na promulgação da constituição de 1988 que as políticas publicas tomam forma mais abrangente, dessa maneira, sendo esta definida como um conjunto de intervenções e ações do Estado orientadas para mediação nas relações sociais, a fim de estancar os impactos da questão social. 
2.1 POLITICA PUBLICA DE EDUCAÇÃO 
A partir do ano de 1932, surgiu o primeiro movimento sobre politica de educação no Brasil, criado por um grupo de intelectuais, visando elaborar um programa de política educacional amplo e integrado, apresentou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores, como Anísio Teixeira.
Esse manifesto tinha como objetivo que o Estado organizasse um plano geral de educação e definisse a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. Nessa época, a igreja dividia com o Estado a área da educação.
No ano de 1934, surgiu uma nova Constituição Federal, com isso a educação passou a ser vista como um direito de todos, a ser ministrada tanto pela família e quanto pelos poderes públicos. Entre o ano de 1934 a 1945, o ministro da Educação e Saúde Pública, Gustavo Capanema Filho, proporcionou uma gestão marcada pela reforma dos ensinos secundário e universitário. Sendo que, o Brasil naquela época já implantava as bases da educação nacional.
A educação é direito de todos e deve ser ministrada, pela família e pelos Poderes Públicos, cumprindo a estes proporcioná-la a brasileiros e a estrangeiros domiciliados no País, de modo que possibilite eficientes fatores da vida moral e econômica da Nação, e desenvolva num espírito brasileiro a consciência da solidariedade humana. (BRASIL,1935, artº 149 CF)
Em 1953 surgiu à sigla MEC, foi quando a Saúde ganhou autonomia e surgiu o Ministério da Educação e Cultura. 
Até o ano de 1960 o sistema educacional brasileiro, era centralizado, modelo seguido por todos os estados e municípios. Em 1961 com a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os órgãos estaduais e municipais ganharam autonomia, com diminuição da centralização do MEC.
A reforma universitária, em 1968 representou um avançona educação superior brasileira, ao criar um modelo organizacional único para as universidades privadas e públicas, ela foi a grande LDB da educação superior, ao proporcionar autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e financeira às universidades. 
Uma nova LDB foi criada em 1971 nesta o ensino passou a ser obrigatório dos 7(sete) aos 14(quatorze) anos. No ano 1985, foi criado o Ministério da Cultura. Em 1992, lei federal transformou o MEC no Ministério da Educação e do Desporto. E apenas em 1995, a instituição passou a ser responsável apenas pela área da educação.
Tratando se da mais recente reforma na educação brasileira foi aconteceu em 1996, onde trouxe diversas mudanças nas leis anteriores, com a inclusão da educação infantil (creches e pré-escola). A formação adequada dos profissionais da educação básica também teve prioridade, com um capítulo específico para tratar do assunto.
O Ministério da Educação também no ano de 1996 criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Os recursos para o Fundef vinham das receitas dos impostos e das transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municípios vinculados à educação.
O Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) no ano de 2006. Até o ano 2020 toda à educação básica, da creche ao ensino médio, vai ser beneficiada com recursos federais. Um compromisso da União com a educação básica.
2. 2 POLITICA DE MEIO AMBIENTE 
O surgimento da falácia acerca do panorama ambiental no mundo se deu em 1972, na convenção da Organização Das Nações Unidas - ONU em Estocolmo na Suécia, onde se previu que os países criassem legislações próprias a fim de pensar e preservar um ambiente sustentável e sadio para as gerações que nele habitavam e as gerações futuras. Anos depois, outras conferencias também trataram desta temática reafirmando a importância da visão ambiental.
No Brasil a legislação especifica que aborda esta temática é Política Nacional Do Meio Ambiente – PNMA. Promulgada em 1981, a Lei n.º 6.938 prevê que os órgãos públicos e as empresas influenciando diretamente nas ações da sociedade, desde então, ampliou-se o olhar quanto à necessidade da preservação ambiental, identificando as atividades econômicas que ameaçam um determinado sistema ambiental com medidas preventivas e coibitivas, tornando-se normas de comando e controle, visando à regulamentação de atividades de potencial impacto ambiental. 
Esta política foi fundamentada constitucionalmente com o artigo 5º, inciso LXXII da Constituição Federal de 1988, quebrando os paradigmas e todos os preceitos existentes para que fosse elevada a um nível Constitucional, tornando o elenco de assuntos relacionados ao Meio Ambiente de competência material da gestão publica em todos os seus níveis. É através da Política Nacional do Meio Ambiente surgiu um sistema e conjunto das leis ambientais que abordam diferentes perspectivas, visando o resguardo da natureza, isto é, aplicar relevância e resolução dos problemas ambientais enfrentados no Brasil, o composto mais relevante e de maior abrangência nacional é o Sistema Nacional do Meio Ambiente- SISNAMA (artigo 6 CF), responsável pelo estabelecimento de padrões que possibilitem o desenvolvimento sustentável, utilizando-se de mecanismos e instrumentos que possam conferir maior proteção ao meio ambiente, sendo instituídas por órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e por Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.
É valido ressaltar que outro órgão de suma importância para esta temática é o Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA. Os também descritos no artigo 9º da Lei 6.938/81 sendo os instrumentos interventivos nesta problemática, são: os Padrões de Qualidade, o Zoneamento Ambiental, a Avaliação de Impacto Ambiental, Estudo e Relatório de Impacto Ambiental, o Licenciamento Ambiental e a Auditoria Ambiental, em que se pese não estar prevista na Política Nacional, é instrumento de aferição financeira em relação ao controle ambiental.
Logo, percebe-se que, no Brasil existem um conjunto de jurisprudências ambientais que resultam em um conjunto de legislações mais completas do mundo, no entanto, ainda existem barreiras entre o que podemos chamar de setores entre o Estado e a Política de mercado, que influenciam no aumentam dessas barreiras e falta de capacitação em todos os níveis, resultando em falta de recursos financeiros e ausência de políticas publicas eficientes. 
3 CONSTRUÇÃO DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL
Em 1940, aderido pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) para designar as instituições não-oficiais que recebiam auxilio financeiro de órgãos públicos, surgi o termo Organizações Não Governamentais – ONG. Estas entidades visavam instituir projetos de interesse social, dentro de uma filosofia de trabalho predominantemente voluntario, inicialmente objetivando o desenvolvimento de comunidades. Esta perspectiva de desenvolvimento da comunidade teve surgimento de na America Latina como parte de uma estratégia mais ampla do sistema capitalista, que buscava a superação da pobreza, atraso do subdesenvolvimento do chamado “Terceiro Mundo”. 
No Brasil, as estas organizações sociais tem surgimento recente, sendo “calcadas no modelo norte americano e dentro de circuitos de cooperação global” (NAVES, 2005, p. 570). Possuindo caráter filantrópico, isto é, sem fins lucrativos ganham força a partir do processo de redemocratização política que se deu após o período do regime Militar brasileiro a partir dos anos 60, com os objetivos principais de defender direitos humanos e políticos e lutar pela democracia, sendo identificadas como associações ou fundações, que regem‐se por estatutos registrados em cartório de registro civil de pessoa jurídica.
A partir da década de 90, surgiram as principais organizações não governamentais no país como Instituto Ethos (1998) e a Rede de ONG’s da Mata Atlântica (1992) que reunia cerca de 312 instituições em 16 estados. Desta maneira, em 1991, fundou-se, a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais – ABONG, neste sentido no art. 2° de seu estatuto a seguinte definição para as ONGs:
[...] são consideradas Organizações Não Governamentais – ONGs, as entidades que, juridicamente constituídas sob a forma de fundação, associação e sociedade civil, todas sem fins lucrativos, notadamente autônomas e pluralistas, tenham compromisso com a construção de uma sociedade democrática, participativa e com o fortalecimento dos movimentos sociais de caráter democrático, condições estas, atestadas pelas suas trajetórias institucionais e pelos termos dos seus estatutos (BRASIL, 2008) 
Portanto, as instituições de terceiro setor vão além da filantrópica e caritativa para uma atuação profissional e técnica, na qual os usuários são sujeitos de direitos , tendo em vista o alcance de um trabalho qualitativamente diferenciado daquele que sempre marcou a história dessas organizações: o assistencialismo e a filantropia .
4 A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NA POLITICA DE EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E NO TERCEIRO SETOR
4.1 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
As atribuições e atuação do assistente social na educação, assim como nas demais políticas publicas, devem ser pautadas no Código de Ética profissional (1993), Lei de Regulamentação da profissão (Lei 8.662/93), bem como, nas Diretrizes curriculares da ABEPSS (1996) estes instrumentos legais estipulam os parâmetros de atuação profissional frente as diversidade dos campos socioocupacionais. Sendo valido ressaltar que, as competências profissionais “expressam a capacidade para apreciar ou dar resolutividade a determinado assunto, não sendo exclusivas de uma única especialidade profissional, mas a ela concernentes em função da capacitação dos sujeitos profissionais”e atribuições se referem “às funções privativas do/a assistente social, isto é, suas prerrogativas exclusivas” (Iamamoto, 2002, pág. 16).
Sendo assim, não apenas se identificando como “executores” das políticas publicas ou “solucionadores” das expressões da questão social, embora esses objetos da atuação do assistente social, no entanto, este profissional deve atuar de forma critica as raízes que o conformam, construindo estratégias necessárias em resposta - pautadas na lei que regulamenta a profissão- às demandas sociais. Neste sentido entende-se que o assistente social visa a:
 emancipação é o valor de caráter humano-genérico mais central do CEP, indicando sua finalidade ético-política mais genérica. Os demais princípios (valores) essenciais: a liberdade, a justiça social, a equidade e a democracia são simultaneamente valores e formas de viabilização da emancipação humana (BARROCO e TERRA, 2012: 58)
4.2 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE
O profissional de serviço social além de seu claro posicionamento interventivo possui uma direção educativa no que diz respeito a sua prática profissional que perpassa a ação sócio-educativa, sendo assim, compreendemos que a educação ambiental se insere nas demandas emergenciais, pois esta carece de estratégias que passam a ser desenvolvidas pelas classes sociais apontando para uma ampliação do espaço ocupacional do assistente social. 
Neste sentido, o serviço social por ser atuante direto na luta contra as expressões da questão social, poderá agir como implementador de políticas sociais ou sócio-ambientais sob a perspectiva de garantia de direitos e acesso a cidadania. Dotado de um olhar para a esfera social pautado em uma esfera técnica, esta categoria deve entender as questões ambientais como desenvolvimento econômico e reciprocamente relacionado justificando-se na militância contra os impactos sócio-ambientais de determinadas atividades produtivas, a partir disso, é que vislumbramos a necessidade de trabalhar a educação ambiental para com os usuários do serviço social. 
4.3 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO TERCEIRO SETOR. 
O terceiro setor vem crescendo cada vez mais na sociedade Brasileira, diante dos conceitos, desafios, diversidade, características, e do processo de configuração do terceiro setor, no Brasil, e importante frisar a importância do trabalho de diferentes profissionais, na perspectiva da ação interdisciplinar, visando o caráter técnico e profissional usando instrumentos e ferramentas de gestão adequadas às suas especificidades. Diante disso, profissionais de diferentes áreas podem contribuir de forma significante, e dentre esses profissionais podemos citar o assistente social que dentro da sua área de atuação e de grande importância, considerando a sua especificidade profissional.
O serviço social e o terceiro setor não são, em si, uma coisa nova. Desde principio, o Serviço Social sempre esteve em relações constantes com instituições de caridade, filantropia, movimentos sociais, etc. O que se constitui novidade, neste fato, é a transposição dos assistentes sociais de um espaço sócio ocupacional público para outro privado.
Falando especificamente sobre o profissional de serviço social na área de terceiro setor e importante que ele saiba de alguns requisitos para atuação do mesmo na instituição. De acordo com Costa (2005), alguns desses requisitos para o assistente social no terceiro setor:
Ter um conhecimento básico sobre o que é o Terceiro Setor e as instituições que o compõem, bem como, mais especificamente, sobre a instituição onde irá desenvolver a sua ação: histórico, objetivos, missão, recursos, proposta de trabalho, dificuldades, possibilidades, limites, público alvo... 
Ter a visão da totalidade institucional, conhecendo o ambiente interno e externo da organização e, principalmente, o papel que pretende cumprir naquele determinado momento histórico e pelo qual deseja ser reconhecida! 
Conhecer a legislação atual que fundamenta a política de atuação junto ao segmento atendido pela instituição. Isso significa buscar nas leis pertinentes à ação institucional, respaldo legal para a um trabalho voltado para a garantia dos direitos da população atendida. A Constituição Federal de 1988; a Lei Orgânica da Assistência Social ( LOAS ), o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA , a Lei Orgânica da Saúde , a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, etc., são exemplos do aparato legal que podem contribuir para garantir à ação do técnico , do Serviço Social ou de outras áreas , uma ação mais contextualizada, interdisciplinar e abrangente; 
Ter a concepção clara de que população atendida pela instituição é constituída por sujeitos de direitos e não meros objetos da ação profissional; 
Saber atuar em equipe, pois essa participação pressupõe o trabalho conjunto de pessoas que discutem e analisam situações e fatos concernentes ao âmbito de atuação, tomando decisões de encaminhamento e executando-as. Traz a ideia do trabalho coletivo, cujos membros partilham de uma visão claramente definida sobre os objetivos a serem alcançados, tendo em vista a totalidade institucional e a ação interdisciplinar; 
Produzir respostas profissionais concretas e práticas para a problemática trabalhada pela instituição, a partir de uma postura reflexiva, crítica e construtiva. Exercer a práxis profissional com compromisso e responsabilidade, primando pela capacidade de denunciar situações que necessitam ser superadas, mas também anunciando as formas de fazê-lo. (COSTA, 2005. p.7)
A atuação do serviço social nas instituições de terceiro setor, sempre tendo como fim último o atendimento integral e de qualidade social, ele trabalha no enfoque da garantia do direito de inclusão ao atendimento. Mas também, priorizam ações que caracterizam o alcance dos objetivos, metas e diretrizes preconizadas pelo planejamento estratégico institucional, para o qual deverá ter contribuição significativa.Assim pode se considerar que o trabalho do assistente social alcançará resultados práticos mais consistentes, especialmente a médio e longo prazo, nas funções gerenciais ou em assessoria direta aos gestores.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Portanto, a educação é entendida como uma política pública que consegue chegar ao maior número de brasileiros, o que a caracteriza como política universal, mas há que se pensar não só no acesso a educação, mas também na qualidade desse ensino público refletindo, se esse modelo educacional contribui para emancipar ou para manipular os indivíduos. 
A escola como um dos principais equipamentos sociais, tem sido desafiada cotidianamente em articular o conhecimento que é trabalhado no contexto escolar com a realidade social do aluno, ou seja, seus problemas e necessidades sociais. Neste sentido, se tornam essencial e fundamental que a escola comece a conhecer a realidade social dos seus alunos, podendo também encurtar a distância que a separa do universo familiar. 
O assistente social na educação deverá trabalhar com ações educativas e não só com soluções de problemas, entendendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os direitos sociais, consequentemente podendo apresentar uma ampliação do conceito de educação impregnado na sociedade atual. 
Sendo assim, a Assistência Social também é, hoje, uma demanda emergente da política de educação, no que se refere aos benefícios prestados aos alunos, ao atendimento social às suas famílias e à orientação para a organização social.
É notório nos dias de hoje o limitado compromisso do Estado com as questões ambientais no Brasil. Uma vez que o que mais é posto em questão é a busca pelo lucro e garantia, atendendo primeiramente aos interesses do capital. O Estado se apresenta através de medidas emergenciais e focalistas para atender a necessidades básicas da classe trabalhadora, trazendo em sua proposta diversas contradições que infringem e agridem ao meio ambiente,gerando conflitos socioambientais a exemplo do deslocamento de populações de seus habitats, distanciando-as de seus meios de sobrevivência.
 Onde haja questão social relacionada à dinâmica do meio ambiente, o Serviço Social terá espaço para atuar. Porque o serviço social é uma profissão pautada por uma realidade dinâmica que está sempre atenta aos problemas que surgem quando os direitos sociais são ameaçados ou violados, inserindo-se, portanto, no amplo debate acerca da questão socioambiental.
Entender com clareza o que é o terceiro setor, quais as suas características, seus desafios e forma de gestão se constitui em um desafio primordial para todos aqueles que desejam atuar nesse contexto. As transformações sociais, econômicas e políticas, realizadas ao longo dos últimos vinte anos, definiram novas diretrizes que trouxeram a necessidade de reordenamento da estrutura funcional e organizacional dessas instituições.
O terceiro setor por se constituírem em organizações da sociedade civil ela tem um contextos diferentes, com características, interesses e objetivos específicos à natureza de cada setor, atuam com finalidade pública têm a sua especificidade de atuação. Portanto, a gestão institucional no terceiro setor ainda é um processo em construção.
 A atuação de profissionais de serviço social tem como finalidade ser competentes, comprometidos e participativos com isso será fundamental e de grande importância, Há necessidade da inserção profissional de serviço social, nesse contexto, ocorrer de forma equilibrada e cuidadosa, crítica e construtiva, discernindo claramente a contribuição que o assistente social pode trazer para um trabalho de qualidade social no âmbito do terceiro setor.
6 REFERÊNCIAS Bibliográficas 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira). 
BRASIL. Lei n. 8.212, de 24 de Julho de 1991. Lei Orgânica Da Seguridade Social – LOSS.
SPOSATI, Aldaíza. Proteção Social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, França e Portugal. São Paulo, Cortez.
CARVALHO, M. do C.B. de. Programas e serviços de proteção e inclusão social dos idosos. Brasília: Secretaria da Assistência Social/MPAS, 1998.
IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo, Cortez, 1983.
Sistema de Ensino Presencial Conectado 
GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 
ALUNOS
Atividade interdisciplinar INDIVIDUAL:
A RELAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E A POLITICA DE EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E TERCEIRO SETOR. 
CIDADE
2016
ALUNOS
Atividade interdisciplinar INDIVIDUAL:
. A RELAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E A POLITICA DE EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E TERCEIRO SETOR. 
Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado a Instituição de Ensino UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como critério de avaliação das disciplinas do 6o Semestre do curso de Serviço Social: Serviço Social na área da Saúde Previdência e Assistência Social; Serviço Social e Processo de Trabalho; Direito e Legislação; Seminário da Pratica Vl e Estágio em Serviço Social ll. 
Professores: Maria Lucimar Pereira; Amanda Boza; Vanessa Vilela Berbel e Valquíria Capriole.
CIDADE
2016

Outros materiais