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CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA DE ALIMENTOS Autores: Alexandra de Paula e Assis Emerson Miranda Orientadoras: Prof. Cássia Cristina Leal Borges Borges Prof. Sueli Alves da Silva Salvador - 2017 Contaminação Biológica de Alimentos Biological Food Contamination Bibliotecas LILACS e MEDLINE. Introdução Objetivo Apresentação dos principais agentes biológicos que contaminam alimentos evidenciados no artigo: Bactérias; Fungos; Protozoários; Parasitas; Toxinas Contaminação do Leite da Vaca e Derivados Produto Reprovação Queijo Ricota 80% Queijo Minas Frescal 67% QueijoPrato 57,1% QueijoMussarela 26,9% Requeijão 8,3% Leite tipoA 47% Leitetipo B 37,5% Leitetipo C 23% Manteiga 27,3% Iogurte 10% Sorvete 64,2% Tabela 2 – Avaliação de Derivados do Leite em Brasília, DF Contaminação do Leite da Vaca e Derivados A classificação do Leite é baseada em seus diferentes padrões microbiológicos. Tabela 3 – Avaliação leites de Tipo A,B,C Tipode Leite Quantidade de Microorganismos/ml A Menor que10.000 B Até 500.000 C Mais de 500.000 Contaminação do Leite da Vaca e Derivados Análise microbiológica .(Contaminação Bacteriana). Tabela 4 – Avaliação leites e derivados Produto Contaminaçãobacteriana (%) QueijoRicota 80% QueijoMinas Frescal 67% Sorvetes 64,2% Queijo Prato 57,1% Leite Tipo A 47% Leite TipoB 37,5% Manteiga 27,3% QueijoMussarela 26,9% LeiteTipo C 23% Iogurte 10% RequeijãoCremoso 8,3% Leite em Pó 7,6% Contaminação do Leite da Vaca e Derivados Análise microbiológica .(Contaminação Bacteriana). Tabela 5 – Locais de Contaminação Locais Ocorrência de Contaminação Fazendas 48,4% CaminhõesTransportadores 22,5% Pontos devendas de Leite 28,7% Contaminação do Leite da Vaca e Derivados Análise microbiológica .(Contaminação Bacteriana). Tabela 6– Minas Frescal: Poço de Caldas – MG. 80 Amostras Staphylococcus aureus muito acima do permitido pelo MS. Maior evidência em férias livres devido falta de refrigeração; Evidenciado nas feiras livres comercialização de queijos caseiros sem usar leite pasteurizado, infringindo legislação sanitária; Produto Ocorrência de Contaminação Queijo MinasFrescal 50% Contaminação da Carne Análise microbiológica da Água. (Contaminação Bacteriana). Tabela 7– Amostragem de H2O das torneiras de 64 indústrias de produtos de origem animal no Interior de São Paulo – SP. 64 Amostras Produtos já saem das indústrias provavelmente contaminados. Os manipuladores já entram em contato com esses alimentos com as mãos contaminadas. OBS: Em um abatedor em SP 23,3% de amostras microbiológicas das mãos de manipuladores havia presença da bactéria Aeromonas sp, causadora da GECA. Qualidade Água Contaminada Imprópria para uso 7,4% MO acima do limite permitido 37,9% Coliformes fecais 48,3% Contaminação da Carne Análise microbiológica (Contaminação Bacteriana). Tabela 8– Amostragem Carne Bovina Moída em São Luís – MA 30 Amostras Todas possuíam Coliformes: 90% Coliformes Fecais e 40% E. coli. Feiras livres: Maior incidência depois, supermercados. Formade Contaminação Carne BovinaPesquisada Coliformes Fecais 90% E. Coli 40% Contaminação da Carne Análise microbiológica (Contaminação Bacteriana). Tabela 9– Amostragem Carnes vários lugares 30 Amostras Quant.Amost. Local Produto Conclusão 42 Açougues -RJ Carne Moída Crua Clostridiumperfringensem 57% das Amostras 100 Londrina - PR CarneMoída Crua E. Coli emmais de 90% das Amostras 93 Londrina -PR Quibe Cru E. Coli emmais de 90% das Amostras Não informado Chapecó _SC CarneSuinain natura Salmonella sp em todas as Amostras Contaminação de Hortaliças Pesquisa de hortas cultivadas no interior de São Paulo SP: 129 hortas Avaliação das Fontes e Qualidade da água. Resultado: H2O captada a partir de córregos (Proibido por lei); Altos índices de Coliformes fecais em um dos córregos (Esgoto doméstico); Água de mina em uma das hortas apresentou 5.400 coliformes fecais/100ml; Salmonella sp, Giardia e Entamoeba sp nas hortaliças; Resumo das hortas visitadas: 20,1% irregulares; Contaminação de Hortaliças 17 % contaminação por Coliformes fecais no alface, almeirão e agrião. 12% com protozoários: Strongyloides sp, Ascaris sp, Entamoeba sp, Giardia sp e Hymenolepis nana. OBS: Muitas hortas brasileiras contaminadas por pesticidas, material fecal, água contaminada, adubadas com dejetos humanos. Sendo assim é necessário a correta higienização dos vegetais e verduras para evitar a contaminação. Contaminação de sementes, cereais e farinhas Análise microbiológica Tabela 10– Amostragem Pesquisa Amostragem /Produto Resultado 1 Amendoime derivados 43% ContaminaçãopoAflatoxinas 2 Macarrão com ovos 58,3% Contaminaçãopor Bacillus Cereus 2 Macarrão sem ovos 87,5% Contaminação porBacillus Cereus Bacillus cereus responsável por surtos de infecção alimentar devido consumo de massas e produtos de panificação feitos com cereais. Contaminação de Outros Alimentos Análise microbiológica Tabela 11– Amostragem de pratos típicos vendidos no comércio de Salvador – BA 23 Amostras Produto % Acarajés 39,1% Vatapás 95,6% Saladas 82,6% Camarões Secos 100% Todas Apresentaram: Coliformes fecais, Staphylococcus aureus, Salmonella sp e Clostrídios. Todos os alimentos analisados, que estão sendo vendidos, estão inaptos para consumo Contaminação de Outros Alimentos Análise microbiológica Tabela 12– Amostragem de doces de leite (351) e doce de amendoim (157) em comercio ambulante de São Paulo –SP. Produto Encontradosfragmentos de insetos Docede Leite (351) Unidades 60,7% Docede Amendoim (157) Unidades 58,6% Probabilidade de Contaminação elevada. Contaminação de Outros Alimentos Análise microbiológica Tabela 12– Amostragem chás vendidos em saquinhos. Produto % Chá de Hortelã 62,5% Pêlos de Roedor Chá de Camomila 71,4% Fragmentos de Insetos Probabilidade de Contaminação elevada. Conclusões Contaminação biológica de alimentos Problema de Saúde Pública no Brasil; Existem normas adequadas para o controle sanitário dos alimentos: Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA do Ministério da Agricultura; O que se constata é uma lacuna nos órgãos fiscalizadores na: Produção, Conservação, Distribuição e Comercialização dos alimentos pelos serviços estaduais e municipais de vigilância sanitária Esses órgãos possuem poderes para Inspecionar e punir os infratores; A população mais carente é a que mais sofre; O que fica bastante marcante é o sentimento de que o que nos falta não são leis e sim órgãos efetivamente capazes de exercerem seus papeis de fiscalizar e punir. “ O Acesso ao alimento nutricionalmente adequado e seguro é um direito de todo indivíduo” Salvador - 2017 Referências Bibliográfica 11. World Declaration on Nutrition. In: FAO/WHO International Conference on Nutrition; 1992; Rome, Italy. 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