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DESLOCAMENTO DO ABOMASO
RESUMO
O objetivo desse estudo é apresentar sobre o deslocamento do abomaso em bovinos de leite. Apresentando os fatores que podem ocasionar o deslocamento, frequência, tratamentos e casos. Apresenta-se também uma pesquisa de campo realizada ao longo de duas semanas (entre final de agosto até final de setembro) em fazendas e chácaras localizadas na cidade de Carambeí, Paraná.
Palavras-chave: Deslocamento. Abomaso. Doença. 
ABSTRACT
	The aim of this study is to present on the displacement of the abomasum in dairy cattle. Introducing the factors that may cause displacement, frequency, treatments and cases. It presents also an over two weeks carried out field research (from late August to late September) on farms and smallholdings located in the city of Carambeí, Paraná.
INTRODUÇÃO
O abomaso é o quarto compartimento dos estômagos dos ruminantes. Deslocamento de abomaso é uma síndrome multifatorial, que ocorre quando o gás que é produzido pela fermentação microbiana distende o abomaso e provoca o deslocamento.
 O animal acometido apresenta uma súbita diminuição do apetite, apatia, desidratação, isquemia periférica e geralmente diarreia. A ocorrência do deslocamento está associada a quadros agudos de metrite, Cetose, laminite e mastite no pós-parto.
Existem vários tipos de tratamentos, apesar de a cirurgia corretiva ser a técnica mais recomendada, não há um protocolo padrão, seguido por todos os veterinários. 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO ABOMASO
O abomaso é o quarto compartimento dos estômagos dos ruminantes. É análogo ao estomago dos monogástricos. Consiste de uma região pilórica, fúndica e corpo. Na maioria das vezes, repousa ventralmente na linha media, cranialmente é relacionado ao omaso e retículo através de uma banda de músculo liso. 
Altamente irrigado, o abomaso recebe o sangue artéria pelas artérias gástricas esquerdas e gastroepiplóica. Os troncos ventrais e dorsais lançam ramos nervosos (parassimpático) para o abomaso enquanto os gânglios celíaco e mesentérico cranial e plexos nervosos do mesentério servem de sítio para a sinapse dos neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso simpático. 
A função do abomaso consiste em posterior digestão do substrato degradado parcialmente pelo rúmen, reticulo e omaso. É um produtor de ácido clorídrico e pepsinogênio e tem o PH fisiológico de 3. 
PATOGENIA 
O abomaso, repleto de gás, desloca-se por debaixo do rúmen e pela parede abdominal esquerda, normalmente lateralmente ao baço e o saco dorsal do rúmen. Primeiramente a região fúndica e a curvatura maior se deslocam o que, por sua vez, desloca o piloro e o duodeno. O deslocamento invariavelmente resulta no rompimento do omento maior ligado ao abomaso. Provavelmente existe uma interferência na função esofágica devido à rotação de todos os estômagos o que impede a passagem normal da ingestão. 
A obstrução da porção deslocada é incompleta permitindo uma certa passagem de fluído sendo que o deslocamento raramente é gravíssimo. Em alguns casos a porção deslocada do abomaso fica presa entre o retículo e o diafragma (deslocamento de abomaso anterior). Resulta-se um estado de inanição severa e comprometimento na digestão e movimento da ingesta. Uma alcalose metabólica leve com hipocalcemia (taxa de cálcio no sangue abaixo do normal) e hipocalemia (concentração baixa de potássio no sangue) são comuns devido, provavelmente, à atonia abomasal e contínua secreção de ácido hipoclorídrico e prejuízo no fluxo para o duodeno. Úlceras abomasais podem ocorrer em casos prolongados. A função dos leucócitos polimorfonucleares podem estar diminuídas em animais com deslocamento de abomaso. 
Nos casos de deslocamento de abomaso para direita pode haver um comprometimento maior do abomaso devido a chance também de ocorrer uma oclusão nos diferentes graus até 360°. A ingestão de líquido diminuída e a privação de grandes quantidades de ácido clorídrico no abomaso leva à desidratação e hipovolemia. Refluxo do líquido abomaso pode ocorrer caracterizando “vômito interno”. A tríade de obstrução gastrintestinal – hipocalemia e alcalose metabólica é mais grave nos casos de oclusão do que no deslocamento de abomaso para esquerda ou direita. Trinta e cinco litros, ou mais, podem acumular-se no abomaso dilatado de uma vaca adulta de aproximadamente 450 kg provocando uma desidratação que pode variar de 5- 12% do peso vivo. A desidratação acompanhada pela hipocalcemia e hipocalemia prolongado ou severa podem resultar em acidúria. Baixas concentrações de cloreto limitam a absorção de sódio nos túbulos renais proximais pois um ânion precisa acompanhar a absorção de sódio para manter a eletroneutralidade. A absorção de sódio nos túbulos renais distais e é ligado à excreção de íon hidrogênio. Corrigindo-se a hipocloremia e hiponatremia reverte-se a acidúria. Em animais com vólvulo por um período de tempo maior pode ocorre uma acidose metabólica. A diminuição na perfusão dos tecidos, provocada pela desidratação, promove a produção anaeróbica de lactato resultando na acidose metabólica. Quanto maior o tempo do vólvulo maior a liberação de fosfatos e sulfatos pelo catabolismo tecidual. 5 Hiperglicemia é frequentemente observada devido à liberação de glicocorticoides. Hipocalcemia é observada e provavelmente associada ao consumo reduzido de alimentos. O vólvulo pode provocar uma obstrução do fluxo sanguíneo através do abomaso. Este fato pode levar à congestão, edema e, eventualmente, necrose da parede do abomaso. O vólvulo pode, também, lesar diretamente o nervo vago desde uma simples inflamação até mesmo sua ruptura total.
TRATAMENTO
O exame clinico é de extrema importância antes da escolha do tratamento, a correção do deslocamento do abomaso é uma das cirurgias mais habituais em bovinos leiteiros, tratamento pode ser feito de duas formas, a forma conservadora ou cirúrgica.
 No tratamento do deslocamento do abomaso para esquerda, na medida conservadora pode-se utilizar a aplicação de borogliconato de cálcio, neostigmina e cartaticos salinos, via oral tentando dessa forma evitar o deslocamento do abomaso preenchesse o rúmen, a técnica de rolamento do animal para o abomaso retorne a sua posição adequada é pouca utilizada por sua baixa eficácia. Já na medida cirúrgica pode –se citar a omentopexia e abomasopexia.
No deslocamento para direita, no método conservador há o uso de antiácidos por via oral.Alguns casos de dilatação se recupera espontaneamente, quando não se recupera ocorrendo a torção leva-se ao método cirúrgico para correção como única opção , mesmo esta cirurgia sendo de menor eficiência deve-se a esta menor eficiência ao grau de choque do animal em caso de um nível de choque elevado o abate é a melhor opção.
MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa para o artigo foi realizada nas fazendas e chácaras da cidade de Carambeí/PR, com consentimento e utilizando um termo de conduta dos proprietários. 
Foi utilizado um questionário com as seguintes perguntas:
1. Já obteve casos de vacas com o abomaso deslocado?
2. Possui gado de leite ou de corte? Quantidade?
3. Qual a média de ocorrências no ano?
4. O deslocamento foi para a esquerda ou para direita? (+/- quantas se souber).
5. Como você sabe se o animal estava com o abomaso deslocado? Quais os sintomas percebidos?
6. Foi dado algum remédio antes do reposicionamento do abomaso? Qual?
7. O reposicionamento foi realizado por um médico veterinário? 
8. Já houve descarte por abomaso deslocado?
9. Já obteve casos de óbito por causa do abomaso deslocado?
 Resultado e discussão
Conforme as pesquisas realizadas nas fazendas podemos visualizar os seguintes gráficos:
REFERENCIA
http://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/deslocamento_abomaso.pdf
http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120956/santarosa_bp_tcc_botfmvz.pdf?sequence=1 
http://200.137.6.4/revistas/index.php/acta/article/view/2095/4820

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