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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II CORRIGIDOS

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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II
CASO CONCRETO 1 José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O contador lhe solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os dados, com base em possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a declaração impressa e em versão digital, acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. José Manuel se habilita em um certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas? Para isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita este documento à receita federal e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento de imposto de renda declarado. Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas pela declaração feita recentemente, mas ele reclama pois a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe notificar antes. Indaga-se:
 1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
SUGESTÃO DE GABARITO: O caso concreto trata-se de um exemplo de lançamento por homologação, onde o sujeito passivo antecipa o pagamento do tributo sem qualquer exame da autoridade administrativa.
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
SUGESTÃO DE GABARITO: O STJ possui jurisprudência consolidada em Súmula no sentido de que o tributo declarado e não pago, legitima o fisco a proceder atos de cobrança sem qualquer notificação ao contribuinte, e ainda que a entrega da declaração se conhecendo o debito com a ausência do pagamento posterior, legitima a recusa da expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa pelo fisco (Súmula 436 do STJ).
OBJETIVA A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade:
d) a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%;
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CASO CONCRETO 2 Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se:
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito?
SUGESTÃO DE GABARITO: De fato, a liminar em MS, suspende a exigibilidade do crédito tributário, porém o caso narra que houve a denegação da Segurança com a consequente cassação da liminar. Sendo assim, a extinção da execução não é adequada, visto que o simples fato de havido a interposição de Apelação não garante a preservação dos efeitos da liminar, uma vez que a lei prevê que este recurso possui efeito meramente devolutivo. 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
SUGESTÃO DE GABARITO: Os efeitos são imediatos e retroativos;
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária?
SUGESTÃO DE GABARITO: A legislação prevê, quando houver deferimento de liminar, ocorrerá a interrupção da incidência de multa; de mora, porém o STJ entende que sendo a liminar cassada, incidirá multa de mora durante todo o período que tramitou a ação (art. 63, §2º da Lei 9430/96 e Resp 839.962)
Questão objetiva O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é. 
c) direito subjetivo da parte concedido por lei. 
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CASO CONCRETO 3 Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC (Departamento de Aviação Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas cobrariam dos passageiros, e na composição daquele preço o ICMS não foi incluído. Não obstante, os Estados cobravam das Cias aéreas uma vultosa quantia a título de ICMS. Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado inconstitucional, sendo possível, em tese, o pedido de restituição. Imediatamente a CIA AÉREA VOE BEM - tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição de indébito, em dobro, do ICMS indevidamente recolhido. A Fazenda Estadual, no entanto, contestou o pedido alegando, em preliminar, a ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art. 166 do CTN, uma vez que o ICMS é imposto indireto, no qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como ocorreu a prescrição. No mérito, sustenta a impossibilidade de devolução do valor pago em dobro. Enfrente todos os argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na doutrina, na legislação e na jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações apresentadas:
SUGESTÃO DE GABARITO: De fato, o CTN afirma que, no imposto a legitimidade do contribuinte de direito, para pleitear uma eventual devolução, dependerá de expressa autorização de terceiro a quem foi transferido o encargo (contribuinte de fato). Contudo, o próprio CTM faz ressalva da possibilidade de um contribuinte de direito prescindir dessa autorização, quando o valor do imposto não tenha sido embutido no preço da mercadoria ou serviço. Assim, como o caso em tela narra que o preço tabelado pelo DAC não considerou o ICMS, a empresa tem legitimidade para pleitear a restituição.
Em relação ao pedido de restituição em dobro, assiste razão a fazenda, visto que o CTN não prevê a restituição em dobro, apenas a restituição com correção monetária (art. 167).
Em relação ao prazo prescricional, para ajuizar a ação em repetição indébito, o CTN dispõe do prazo de 05 anos a contar da extinção do crédito tributário.
Em relação aos tributos lançados por homologação, como o ICMS, o STJ afirma a tese dos 05+05, que corresponde ao prazo de 05 anos que a fazenda pública tem para homologar o pagamento antecipado deste tributo e a partir desta homologação começaria a fluir os 05 anos para o contribuinte ajuizasse ação repetitória. Este posicionamento é adotado até a edição da LC 118/2005, que veio alterar a interpretação do art. 168, I do CTN, afirmando textualmente que o direito a repetição dos tributos lançados por homologação não mais teria termo ‘a quo’ na data da homologação, mas sim na data do pagamento antecipado. Como no caso em tela os pagamentos são anteriores a vigência da LC, não há o que se falar em prescrição.
 Questão objetiva João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo consultado o valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor pago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta:
a) O pedido de compensação deverá ficar sobrestado até que sobrevenha lei estadual específica.
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CASO CONCRETO 4 Em 10/05/2010, afiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2ª instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, esgotando-se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição. Pergunta-se.
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu?
SUGESTÃO DE GABARITO: Não ocorreu a decadência, pois o lançamento se deu em 10/05/2010 com a lavratura do auto de infração e antes de esgotado o quinquênio previsto no art. 173, I do CTN;
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido?
SUGETÃO DE GABARITO: Ocorreu a prescrição nos termos do artigo 174 do CTN, já que entre a data da notificação da decisão definitiva (15/10/2010) e o ajuizamento da execução fiscal (29/11/2016), transcorram mais de 05 anos;
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais).
SUGESTÃO DE GABARITO: As causas de suspenção e interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança de CT esta prevista nos art. 151 e 174 do CTN respectivamente, quais sejam:
Suspensão (art. 151 do CTN, art. 2º, §3º e art. 40 da LEF) – Moratória; depósito; reclamações e recursos adm; liminar em MS ou em tutela antecipada; e parcelamento do CT;
Interrupção (art. 174, §único e art. 8º, §2º da LEF) – Despacho de citação; protesto; ato judicial declarando mora do devedor; ato que importe em reconhecimento do débito pelo devedor;
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue?
SUGESTÃO DE GABARITO: A prescrição tributária extingue o direito de ação e o próprio crédito tributário (art. 156, V);
e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas.
SUGESTÃO DE GABARITO: O reconhecimento de ofício da prescrição, prescinde a oitiva da FP, bastando a sua ocorrência antes da propositura da execução, por ser matéria de ordem pública (art. 921, §5º do CPC e Súmula 409 do STJ);
Questão objetiva Em dezembro de 2015, a pessoa jurídica X efetuou a entrega da declaração do imposto sobre a renda pessoa jurídica (IRPJ), relativo a fatos geradores ocorridos no mês de julho de 2015, na qual reconheceu o débito fiscal, na sua integralidade. No entanto, a pessoa jurídica X não realizou o pagamento do IRPJ, vencido em dezembro de 2015.
Sobre a hipótese, é correto afirmar que a União Federal deverá:
E) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020;
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CASO CONCRETO 5 Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, surgiu uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN. Responda. 
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção?
SUGESTÃO DE GABARITO: Trata-se de isenção onerosa, por prazo certo, subjetiva, condicionada a despacho de autoridade administrativa;
b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)?
SUGESTÃO DE GABARITO: O CTN estabeleceu que as isenções onerosas concedidas por prazo certo gera direito adquirido a fruição do benefício, pelo prazo estipulado para aqueles que cumpriram as condições legais. Isso não significa que, a lei não possa ser revogada. Ocorre que, se a isenção for onerosa e por prazo certo, aqueles contribuintes que, antes da revogação da lei tiverem cumpridos os requisitos exigidos, para fruição do benefício, terão direito a gozá-los pelo prazo estabelecido, mesmo depois de a lei ter sido revogada em observância aos princípios da segurança jurídica e do direito adquirido (art. 178 do CTN e Súmula 544 do STF);
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)?
SUGESTÃO DE GABARITO: É possível a impetração de MS com pedido de liminar, mas não para evitar a revogação da lei, e sim para resguardar o direito adquirido das empresas que tiveram o benefício deferido, para que a lei revogadora não atinja essas pessoas (art. 178 do CTN e Súmula 544 do STF); 
Questão objetiva O Tribunal de Contas.
c) integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional;
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CASO CONCRETO 6 Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defender-se administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu antigo contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se:
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias?
SUGESTÃO DE GABARITO: O CTN estabelece a presunção de fraude à execução, atos de alienação e oneração de bens do sujeito passivo da obrigação tributária, praticados após a inscrição do crédito em dívida ativa. Assim, os atos do sócio-gerente são nulos de pleno direito, a não ser que haja reservado outros bens suficientes para assegurar a execução.
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade?
SUGESTÃO DE GABARITO: A fazenda pública não tem legitimidade e interesse para requerer a falência da sociedade devedora, visto que a execução fiscal goza de especificidades e privilégios da LEF. 
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização judicial?
SUGESTÃO DE GABARITO: Sim, a fazenda pública pode determinar que a instituição bancária forneça os dados da sociedade e do sócio-gerente, não restando a instituição bancária qualquer faculdade no fornecimento dessas informações, conforme art. 197, II do CTN.
Questão objetiva Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito tributário constituído antes da decretação da falência de determinado contribuinte que deve também créditos trabalhistas anteriores à quebra, equivalentes a vinte mil reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, cedidos a terceiros, equivalentes a quinze mil reais; crédito garantido com hipoteca até o limite do valor do bem gravado; remuneração devida ao administrador judicial equivalente a cinco mil reais, corresponderá ao: 
A) (Remuneração devida ao administrador judicial) primeiro pagamento;
B) (crédito trabalhista a 20 mil reais) segundo pagamento;
C) (crédito garantido com hipoteca no limite do bem gravado) terceiropagamento;
D) (crédito tributário) quarto pagamento; - GABARITO
E) (crédito trabalhista a 15 mil reais) quinto pagamento
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CASO CONCRETO 7 João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe uma citação em execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o redirecionamento da execução fiscal por haver identificado que o que levou ao não pagamento do tributo foi escrituração fiscal irregular atribuída ao sócio gerente, responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido o juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade de incidente de desconsideração da personalidade jurídica para redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 135 do CTN. É necessário o incidente de desconsideração da personalidade jurídica? 
SUGESTÃO DE GABARITO: Existe divergência doutrinária sobre o tema. Porém, o Enunciado 53 da Escola de Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura Nacional é pela desnecessidade do incidente da desconsideração da personalidade jurídica, prevista no art. 133 do CPC, em razão de sua incompatibilidade com CTN e LEF.
Questão objetiva: Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem efetuado o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, o executado poderá alegar:
d) a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário; 
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CASO CONCRETO 8 Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada em novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes do imposto durante os anos de 2005 e 2006, tendo o auto de infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária) no valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, bem assim de, alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para “garantia de instância”. O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do Conselho de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade?
Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o mencionado depósito prévio administrativo? Responda de acordo com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal
SUGESTÃO DE GABARITO: O Presidente do Conselho deverá receber o recurso e realizar a distribuição do mesmo ignorando a falta do depósito prévio. Isso porque o STF entende que a exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens, como condição de admissibilidade e recurso administrativo é inconstitucional, pois fere o direito de petição, ampla defesa e contraditório (Súmula Vinculante 21).
Questão objetiva Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda, apresenta sua declaração anual de ajuste, entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. Processada a declaração pela Secretaria da Receita Federal durante quase três anos, é finalmente intimado o contribuinte, por via postal, de que suas deduções foram glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento do imposto pela autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco que as despesas eram indedutíveis, sendo, consequentemente, indeferida sua restituição. O contribuinte, dois dias depois de haver recebido a intimação pelo Correio, busca assistência profissional de um advogado. Indique a providência INCORRETA e que não seria tomada pelo advogado:
c) Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 (sessenta) dias depois da data em que tiver sido feita a intimação da exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo cliente, da intimação por via postal;
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CASO CONCRETO 9 Em março de 2014, o Estado A instituiu, por meio de decreto, taxa de serviço de segurança devida pelas pessoas jurídicas com sede naquele Estado, com base de cálculo correspondente a 3% (três por cento) do seu faturamento líquido mensal. A taxa, devida trimestralmente por seus sujeitos passivos, foi criada com o objetivo de remunerar o serviço de segurança pública prestado na região. A taxa passou a ser exigível a partir da data da publicação do decreto que a instituiu. Dez dias após a publicação do decreto (antes, portanto, da data de recolhimento da taxa), a pessoa jurídica PJ Ltda. decide impugnar o novo tributo, desde que sem o risco de suportar os custos de honorários advocatícios na eventualidade de insucesso na demanda, tendo em vista que pretende participar de processo licitatório em data próxima, para o qual é indispensável a apresentação de certidão de regularidade fiscal, a qual será obstada caso a pessoa jurídica deixe de pagar o tributo sem o amparo de uma medida judicial. Considerando a situação econômica do contribuinte, indique a medida judicial adequada para a impugnação do novo tributo e a garantia da certidão de regularidade fiscal necessária à sua participação na licitação, considerando a desnecessidade de dilação probatória e indicando todos os fundamentos jurídicos aplicáveis ao caso.
SUGESTÃO DE GABARITO: A medida judicial adequada é o MS, uma vez que se trata de direito líquido e certo e não comporta condenação em honorários advocatícios, nem produção de provas. Contudo é necessário o pedido de liminar para assegurar que o novo tributo não poderá impedir o impetrante de obter a certidão de regularidade fiscal. Quanto ao mérito, a taxa é inconstitucional por ferir o princípio da legalidade, princípio da anterioridade anual, noventena, bem como pelo serviço de segurança pública não corresponder a serviço público específico e divisivo;
Questão objetiva O Tribunal de Contas:
b) É subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo;
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CASO CONCRETO 10 A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de janeiro de 2014, empréstimo compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a propriedade de imóveis rurais e o tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014. Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após receber a notificação do lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de maio a dezembro de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado. Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a respeito da possibilidade desse pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a restituição dos valores pagos indevidamente. 
SUGESTÃO DE GABARITO: Deverá ser ajuizada Ação de Repetição Indébito, uma vez que se pretende a restituição do empréstimo compulsório pago indevidamente. No mérito, o tributo é inconstitucional, visto que deveria ser instituído por LC. Outrossim houve a violação ao princípio da anterioridade anual e nonagesimal, pois o empréstimo compulsório, referente ao investimento público não é exceção a estes princípios;
Questão objetiva Um contribuinte do Município, inconformado com a imposição de um auto de infração do ISS, decide discutir em juízo a incidência ou não do tributo, ingressa com a ação judicial que considera oportuna e efetua o depósito integral e em dinheiro do valor do crédito tributário em discussão. Nesse caso:
D) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, extinguindo o crédito tributário. 
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CASO CONCRETO 11 O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante de aço, publicou, em 15 de fevereirodo ano de 2015, um decreto que aumentava de 15% para 20% a alíquota do imposto sobre a importação de produtos siderúrgicos, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei formal. O decreto previu que o aumento já valeria para aquele mesmo exercício financeiro. Face a essas alterações a Importadora Siderúrgica Ltda. havia adquirido em janeiro de 2015 alguns produtos siderúrgicos de uma indústria chinesa. Os produtos tiveram seu registro de importação realizado em 14 de fevereiro de 2015 e ingressaram no território nacional em 20 de fevereiro do mesmo ano, tendo sido desembaraçados no dia 25 de fevereiro. Considerando a hipótese acima, responda aos itens a seguir?
A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder Executivo?
SUGESTÃO DE GABARITO: Sim, pois o II é exceção ao princípio da legalidade e sua alíquota pode ser majorada por meio de decreto do Poder Executivo, em razão de sua natureza extrafiscal;
B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de importação no mesmo exercício financeiro?
SUGESTÃO DE GABARITO: Sim, por ser um imposto que tem como função regular o mercado, o II é exceção ao princípio da anterioridade anual;
C) Neste caso concreto, qual seria a alíquota aplicável? Indique sempre todos os fundamentos.
SUGESTÃO DE GABARITO: A alíquota será de 15%, uma vez que a legislação considera ocorrido o fato gerador na data do registro na repartição aduaneira da declaração do sujeito passivo;
Questão objetiva Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar que:
E ( ) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável subsidiário pelo imposto.
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CASO CONCRETO 12 Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem de peças metálicas utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua atividade, usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do Estado de São Paulo. Apesar de nessas operações não haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do Estado de São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS nesse remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve por mais de uma vez, por seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as filiais, buscando, assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade empresária. Considere que, entre a primeira retenção e a sua constituição como advogado, passaram se menos de dois meses. Considere, ainda, que todas as provas necessárias já estão disponíveis e que o efetivo pagamento do tributo, ou o depósito integral deste, obstaria a continuidade das operações da empresa que, ademais, não quer se expor ao risco de eventual condenação em honorários, no caso de insucesso na medida judicial a ser proposta?
Com receio de sofrer outras cobranças do ICMS e novas retenções, e também pretendendo a rápida liberação das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas são essenciais para a continuidade de suas atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na qualidade de advogado, indicar a petição cabível, ciente de que, entre a retenção e a constituição do advogado, há período inferior a 120 (cento e vinte) dias, e que, para a demonstração dos fatos, há a necessidade, apenas, de prova documental que lhe foi entregue. 
SUGESTÃO DE GABARITO: A ação cabível é o MS, diante da existência de prova pré-constituída, ausência do decurso do prazo de 120 dias da 1ª apreensão das mercadorias e impossibilidade da condenação de honorários advocatícios. No mérito deverá ser arguido que não incide ICMS no deslocamento entre estabelecimentos do mesmo contribuinte, conforme jurisprudência do STJ (Súmula 166). Ademais, apreensão de mercadorias, como meio coercitivo para pagamento de tributos é ilegal, conforme jurisprudência do STF (Súmula 323). Destaca-se a necessidade da liberação imediata das mercadorias para não prejudicar as atividades da empresa, razão pela qual, o pedido de liminar deve ser feito; 
Questão objetiva No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas Ltda., empresa com sede no município do Rio de Janeiro, auferiu receita de vendas das mercadorias que produziu no total de R$ 500.000,00. No mesmo mês de julho/2007, recebeu em seu estabelecimento matérias-primas e novas máquinas para a produção de lâmpadas, ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na etapa anterior. A energia elétrica consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de R$ 18.000,00. Em face da situação hipotética acima e considerando que a concessionária de energia elétrica seja isenta do ICMS, assinale a opção correta: 
A) Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida, mas poderá haver creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias-primas adquiridas. 
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CASO CONCRETO 13 O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de Goiânia para obter a declaração de nulidade de auto de infração, lavrado pelo não recolhimento do ISSQN, sobre serviços bancários não incluídos na lista anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a impossibilidade de aplicação de analogia para exigir pagamento de tributo não previsto na lei, consoante previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em sede de contestação, resiste à pretensão autoral sob a justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e não de analogia. Com quem está a razão? Resposta fundamentada.
SUGESTÃO DE GABARITO: A razão esta com a FP Municipal, uma vez que o entendimento sedimentado perante o STJ é de que a lista anexa a LC 116/03, embora taxativa, admite interpretação extensiva, quanto a compreensão do que sejam os serviços congêneres, não se tratando, portanto, de analogia;
Questão objetiva Com relação à competência para estabelecer normas gerais de direito tributário, julgue os seguintes itens:
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias, consideradas estas como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e balizas normativas, dentro das quais o ente tributante deverá exercer sua competência tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de incidência, respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária dos entes integrantes da República Federativa do Brasil.
IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar tributária nacional do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não poderão os municípios cobrar o referido imposto em seus territórios.
Estão certos apenas os itens
d. II e IV�
CASO CONCRETO 14 Agenor é motorista de táxi e teve seu veículo abalroado por ônibus da Companhia Rio de Lata que avançou o sinal vermelho após o horário das 22h acreditando que tal conduta, por não ser infração de trânsito, o legitimava a sequer verificar se outro veículo vinha na outra via. Havia câmera de uma relojoaria gravando a rua no momento - o que foi utilizado como prova em ação indenizatória promovida por Agenor. Havia também muitas pessoas na frente de um bar movimentado que imediatamente prestaram socorro a Agenor e exigiram que o motorista o fizesse - o que não ocorreu. Agenor, surpreendentemente ficou ileso, mas terrivelmente assustado, em pânico. Na demanda indenizatória ele foi vencedor recebendo indenização no valor de seu veículo - em virtude de perda total deste; lucros cessantes - em virtude dos dias em que esteve sem trabalhar pela falta do veículo; e dano moral - em virtude do reconhecido sofrimento causado pelo drástico acidente.
A Companhia Rio da Lata apresentou cálculos para depósito da indenização total fazendo incidir imposto de renda sobre o valor total e manifestando-se pelo seu dever de fazer o recolhimento, por determinação legal.
Neste caso concreto,responda às seguintes perguntas:
a) possui a Companhia o dever de recolher o imposto?
SUGESTÃO DE GABARITO: Sim, uma vez que a retenção do IR deve ser feita na hipótese entre sujeito passivo saia vencedor entre demanda judicial e a natureza das verbas forem de acréscimo patrimonial;
b) incide imposto de renda sobre todas estas verbas?
SUGESTÃO DE GABARITO: Não, o IR incidirá apenas sobre os lucros cessantes que correspondem ao que o contribuinte deixou de ganhar em virtude dos efeitos do dano, o que seria normalmente tributado. Isto porque, não incide IR sobre verba de natureza indenizatória (Súmula 498 do STJ);
Questão objetiva (FGV-2016) José ajuizou ação trabalhista contra a sociedade empresária Gama, sua antiga empregadora, visando à cobrança de salários atrasados, horas-extras trabalhadas, 13º salário, e, ainda, licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço. O juiz deu provimento aos pedidos e José recebeu todas as verbas com o desconto do Imposto sobre Renda Pessoa Física – IRPF.
Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta: 
D) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de licença-prêmio não gozadas por necessidade do serviço, por ter caráter indenizatório;
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CASO CONCRETO 15 Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória de lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veículo automotor que os Estados não podem inovar a ordem jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o tributo em exame, já que a tributação não teria suporte constitucional.
A liminar pleiteada foi indeferida.
O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a tributação em comento, já que a ausência da Lei. 
Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA.
Decida a questão, declinando os fundamentos jurídicos pertinentes.
SUGESTÃO DE GABARITO: A ação anulatória não merece ser acolhida, uma vez que na ausência de normas gerais, com temas não enfrentados pela União, os Estados possuem competência plena para legislar sobre matérias de sua competência (art. 24, §3º da CF e art. 34, §3º do ADCT);
Questão objetiva Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade pelo pagamento dos encargos referentes à locação. Por mais de um ano o administrador indicado pelo proprietário recebeu os valores correspondentes ao aluguel, quotas de condomínio e tributos, fazendo pressupor o recolhimento regular dos tributos. Em certo momento, porém, verificou-se que o IPTU deixou de ser recolhido ao fisco municipal. De posse da intimação do município, o proprietário exigiu que o locatário efetuasse o pagamento do imposto em atraso. Nesse caso, o locatário. 
B) pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo pagamento do tributo remanesce com o proprietário, apesar do contrato;
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CASO CONCRETO 16 João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade de comprar um maço de cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, Maria, estranhou a situação, mas não questionou a vontade do marido. O seu estranhamento somente se manifestou horas mais tarde ao não ver o marido retornar. Dirigiu-se ao bar e não o encontrou. Disseram-lhe, contudo que ele havia entrado em um veículo, onde se podia ver a figura de uma loura. Buscou ajuda dos filhos para encontrar João Manuel. Nenhum sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a partilha dos bens e, assim, a decretação da morte presumida de João, nos termos da lei civil. Seguindo-se o rito processual, é decretada a morte presumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após esta última decisão, João Manuel regressa de sua longa lua-de-mel com a loura e requer a devolução de seu patrimônio – o que é imediatamente deferido pelo juízo competente. Indaga-se.
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória?
SUGESTÃO DE GABARITO: Segundo jurisprudência do STF é legítima a incidência do ITCMD no inventário por morte presumida;
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel?
SUGESTÃO DE GABARITO: Só será possível a restituição se a legislação estadual assim dispuser, como ocorre no DF;
Questão objetiva O ITCMD.
B) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa autorizando a progressividade das alíquotas do ITCMD no texto constitucional.

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