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resumo histologia oral para odontologia

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Desenvolvimento Craniofacial
Durante o período intra-uterino 3 fases são marcantes... 
* Fase proliferativa: da concepção até o ínicio da 4ª semana de VIU (clivagem-embrioblasto-embrião) 
* Fase de morfogênese (histodiferenciação): da 4ª à ± 08ª semana de VIU (embrião) 
* Fase de crescimento e maturação: 9ª semana de VIU até o nascimento (feto)
*Células Crista Neurais
- Formam o Ectomesênquima da face e do pescoço (4ª semana)
- Participam da formação de melanócitos, gânglios nervosos, camada medular da glândula adrenal.
- Após migrarem para regial cefálica, formam a proeminência frontal e os arcos branquiais.
*Aparelho Branquial ou Faríngeo
- Constituição: 6 pares de barras espessas (dorso-ventrais) do mesoderma lateral
- Localiza-se entre o estomoideo e o coração primitivo, na porção lateral da faringe. 
- Cada arco é separado por uma depressão - sulco braquial (externa) ou bolsa faríngea (interna).
- Formação da face, cavidade nasal, boca, laringe, faringe e pescoço.
Arcos
1º arco) Forma maxila, mandíbula, músculos mastigatórios - Nervo Trigemeo 
2º arco) Músculos faciais - Nervo Facial
3º arco) Músculo estilofaringeo - Nervo Glossofaríngeo
4º arco) Músculos elevadores do palato, úvula - Nervo Laríngeo superior (ramo do vago)
5º arco) É temporário, desaparece
6º arco) Músculos intrínsecos da faringe - Nervo Laringeo recorrente (ramo do vago)
- Cada arco é suprido por seu próprio nervo craniano 
- A pele da face é inervada pelo trigêmeo, sendo este o principal nervo sensitivo da cabeça e do pescoço. Seus ramos sensitivos inervam a face, os dentes, palato e língua. 
- A porção motora inerva os músculos da mastigação. Entretanto, apenas os ramos maxilar e mandibular inervam derivados do primeiro arco. 
Sulcos
1° sulco) forma o meato acústico externo 
2° e 3 ° sulco) são obliterados e participam do desenvolvimento do pescoço
Bolsas
1ª bolsa) tuba auditiva 
2ª bolsa) amígdala ou tonsila palatina 
3ª bolsa) paratireóides inferiores e timo 
4ª bolsa) paratireóides superiores 
5ª bolsa) células parafoliculares da Tireóide
Desenvolvimento dos processos faciais
*Processo frontal e fronto-nasal 
- Se origina de 2 saliências esféricas do ectoderma chamadas placóides nasais (formarão o assoalho das fossas nasais)
- Processo nasal medial fecha-se e fusiona-se com o processo maxilar dando origem à borda das fossetas nasais
*Língua 
- A sua formação se dá a partir dos 4 arcos faríngeos 
- do 1º arco faríngeo as saliências linguais 
- Logo depois em uma posição medial e inferior outra saliência aparece: tubérculo impar 
- As duas saliências crescem e fundem-se : 2/3 anteriores 
- As porções centrais do 2º, 3º, e 4º arco elevam-se e formam o 1/3 posterior 
- A fusão da parte anterior com a posterior forma o sulco terminal (V lingual)
- A língua encontra-se completamente dentro da cavidade bucal até os 4 anos de idade, após esta idade o terço posterior desce para a orofaringe
DESENVOLVIMENTO DO PALATO: (palatogênese)
- Os processos palatinos secundários obliquamente orientados (estantes palatais) ficam situados nas bordas laterais da língua
ODONTOGÊNESE
É o processo de desenvolvimento dos dentes. Junto com a formação do dente ocorre a formação dos seus tecidos de suporte e proteção: esmalte, dentina, polpa, gengiva, ligamento periodontal, cemento e osso alveolar.
FASES DA ODONTOGÊNESE
BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA			Iniciação
LÂMINA DENTÁRIA E LÂMINA VESTIBULAR
FASE DE BOTÃO
FASE DE CAPUZ				Morfogênese
FASE DE CAMPÂNULA 
FASE DE COROA
FASE DE RAIZ					Histogênese
BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA
Formada a partir de um espessamento do epitélio odontogênico.
Cada banda é responsável pela formação de 1 dente.
Tem forma de ferradura e seu posicionamento corresponde aos futuros arcos dentários.
Cada banda dá origem a 2 subdivisões:
Lâmina Dentária: formada primeiro.
Lâmina Vestibular: formada depois, fica em frente à dentária.
LÂMINA DENTÁRIA
Dela partem crescimentos epiteliais para dentro do ectomesênquima nos locais em que ficarão os dentes decíduos.
Permanece como uma proliferação epitelial em forma de ferradura.
As células do ectomesênquima sofrem mais mitoses que as epiteliais e se acumulam ao redor desse crescimento epitelial. A partir daí se tem os 3 estágios: Botão, capuz e campânula.
LÂMINA VESTIBULAR
As células dessa lâmina aumentam e se degeneram, formando uma fenda que se converte no vestíbulo entre a bochecha e a área de suporte dos dentes.
FASE DE BOTÃO/BROTO 
Invasão epitelial (‘brotamento’) para o interior do ectomesênquima formando o botão.
Condensamento das células ectomesenquimais ao redor do botão epitelial.
São formados 10 botões em cada arco, é na 8ª SVIU.
FASE DE CAPUZ/CASQUETE
Intensa proliferação das células epiteliais, é na 12ª SVIU.
Epitélio passa a ter forma de capuz = ÓRGÃO DO ESMALTE.
Condensação do ectomesenquima junto ao germe dentário.
O germe dentário é constituído por: órgão do esmalte, papila dentária e folículo dentário.
ÓRGÃO DO ESMALTE: originará a inserção conjuntiva e ameloblastos. Responsável pela formação do esmalte dentário. Suas células epiteliais vão se diferenciar em:
Epitélio Externo: células cúbicas e núcleo centralizado. Manutenção da forma do dente e das trocas entre o órgão e o ambiente ao redor. Está ao redor do capuz.
Epitélio Estrelado: células com forma estrelada. Colabora na formação do esmalte. Faz proteção mecânica. Com fosfatase alcalina e glucosaminoglicanas. Está no centro do órgão do esmalte.
Epitélio Interno: Células colunares. Iniciam a síntese nas regiões de futuras cúspides. Sem fosfatase alcalina. Está na concavidade (em baixo).
 PAPILA DENTÁRIA: ectomesenquima condensado junto ao epitélio interno. Origina a polpa e os odontoblastos (dentina).
FOLÍCULO DENTÁRIO: ectomesenquima condensado junto ao epitélio externo. Encapsula o órgão do esmalte. Origina o periodonto de proteção (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar).
Nó-de-esmalte: massa de céls. no centro do ept. Interno. Sinalizador do desenvolvimento do dente.
FASE DE CAMPÂNULA (CAMPÂNULA INICIAL)
O germe dentário continua a crescer e o órgão do esmalte exibe uma forma de sino. Vai exibir a forma do futuro dente.
Se inicia os processos de morfogênese e histodiferenciação celular, na 14ª SVIU.
Há o encontro do epitélio interno com o externo = Afilamento.
Surge o estrato intermediário e a alça cervical.
ESTRATO INTERMEDIÁRIO: 2 a 3 camadas de células achatadas. Faz a síntese de proteínas e manutenção do epitélio interno.
ALÇA CERVICAL: é importante na formação da raiz. 
Formação do CANAL GUBERNACULAR que é importante na erupção.
INVERSÃO DA POLARIDADE: as células do epitélio interno se transformam em pré – ameloblastos.
FASE DE COROA (CAMPÂNULA TARDIA)
Ocorre deposição de dentina (centrípeta) e esmalte (centrífuga) da coroa do futuro dente.
Histodiferenciação do epitélio interno em AMELOBLASTOS.
Histodiferenciação da papila dentária em ODONTOBLASTOS.
A formação de dobras no epitélio interno determina a forma da coroa do dente.
18ª SVIU.
A deposição da dentina face a face com o esmalte estabelece a JUNÇÃO AMELODENTINÁRIA.
FASE DE RAIZ/RIZOGÊNESE
A formação da raiz ocorre enquanto o dente erupciona.
A alça cervical se prolifera formando a BAINHA EPITELIAL DE HERTWIG e o DIAFRAGMA EPITELIAL.
A Bainha de Hertwig modela, orienta e inicia a formação da raiz.
RESTOS EPITELIAIS DE MALASSEZ: se forma da fragmentação das células da Bainha de Hertwig.
Junto com a raiz são formados o CEMENTO, OSSO ALVEOLAR e LIGAMENTO PERIODONTAL.
A cripta óssea passa a se chamar osso alveolar.
A apoptose da Bainha de Hertwig que vai definir o nº de raízes do dente.
Com a fragmentação da Bainha de Hertwig, o folículo dentário entra em contato com a dentina radicular, e então as células ectomesenquimais do folículo se diferenciam em CEMENTOBLASTOS, secretando a matriz orgânica do cemento.
As células externas do folículo se diferenciam em OSTEOBLASTOS, formando oosso alveolar.
Células do centro do folículo se diferenciam em FIBROBLASTOS, que começam a formar o ligamento periodontal.
OBS: Todos os dentes permanentes se originam a partir de uma invaginação da face lingual do germe dentário decíduo (durante a fase de capuz), com exceção dos molares permanentes que são formados diretamente da lâmina dentária que se estende distalmente.
ESMALTE DENTÁRIO
É o único tecido mineralizado de origem epitelial. É a capa protetora dos dentes.
É de natureza cristalina, por isso é duro.
É friável, não resiste a flexão.
Translúcido, quem da a cor é a dentina (quanto mais espessa, mais amarelo é o dente).
Na borda incisal não tem esmalte, por isso fica transparente.
Após a erupção se torna acelular, o que impede sua renovação.
O inicio da sua formação ocorre na fase de coroa.
AMELOGÊNESE: é o desenvolvimento. Quando as céls. indiferenciadas se transformam em pré ameloblastos elas enviam um sinal para começar a deposição de dentina.
Céls. indiferenciadas do epit. interno órgão esmalte pré – ameloblastos ameloblastos
Formado por bastões ou prismas.
FASE MORFOGENÉTICA
As células indiferenciadas do epitélio interno param de se multiplicar e determinam a forma do dente.
Células cúbicas, com núcleo ovóide, grande e central, complexo de Golgi pouco desenvolvido, localizado na região adjacente ao retículo estrelado.
FASE DE HISTODIFERENCIAÇÃO
Células indiferenciadas do epitélio interno sofrem um alongamento e inversão da polaridade, se diferenciando em pré – ameloblastos e assim em ameloblastos.
Os pré – ameloblastos induzem a diferenciação dos odontoblastos.
As células se tornam cilíndricas e o núcleo fica na região proximal.
A região distal da célula é a que está próxima da membrana basal.
A liberação de enzimas lisossomais através do pólo distal degradam e tornam descontínua a lâmina basal.
FASE SECRETORA
É o inicio da amelogênese que está presente inicialmente em regiões de vértices das futuras cúspides e bordas incisais.
A formação do esmalte é exclusivamente controlada pelos ameloblastos devido a restrição da via intercelular.
Ameloblastos sintetizam amelogeninas e não – amelogeninas.
15% da matriz formada é mineralizada.
Cristais do esmalte formados estão alinhados perpendicularmente à superfície da dentina. Os primeiros cristais de HÁ interdigitam-se com o os cristais da dentina.
Aproximação do epitélio externo aos ameloblastos.
Os ameloblastos são muito sensíveis e podem sofrer alterações durante sua formação.
PROCESSO DE TOMES: dá a orientação do esmalte em bastão e interbastão, ele comanda o esmalte me formação. Tem uma parte côncava e uma parte plana que é onde está os cristais de hidroxiapatita que irão formar os bastões.
COMPOSIÇÃO DA CAMADA DE ESMALTE: camada contendo bastão (prismática) entre finas camadas inicial e final sem bastão (aprismática).
FASE DE MATURAÇÃO
Ocorre degradação e remoção da matriz orgânica para deposição de matéria inorgânica adicional.
É a degradação da amelogenina.
Vai do 15% de mineralização para o 100%.
Há um crescimento dos cristais de hidroxiapatita, aumentando a dureza do esmalte.
Ameloblastos secretam proteases que degradam as amelogeninas (matriz orgânica), já que essas inibem o crescimento dos cristais de HA. 
Mineralização do Esmalte (Influxo de íons minerais e crescimento dos cristais)
Íons pirofosfato: depositam-se sobre os cristais de HÁ inibindo o crescimento desses cristais
Células do Estrato intermediário fosfatase alcalina (enzima) que hidrolisa (quebra) íons fosfato (ex de íons fosfato: pirofosfato) e mantém o meio em pH neutro!
O crescimento dos cristais de HA é dependente da:
 Ação da Fosfatase alcalina pelas cel. E.I. degradam pirofosfato
 Ação das proteases que degradam a matriz orgânica do esmalte
Cristais de HA são depositados sobre a dentina formando fitas.
FASE DE PROTEÇÃO
O epitélio reduzido do esmalte protege a superfície do esmalte recém formado até a erupção do dente.
O epitélio reduzido é formado por: estrato intermediário, retículo estrelado, epitélio externo e ameloblastos protetores.
Os ameloblastos:
Perdem a ondulação da superfície distal.
Diminui a altura das células (cúbicas).
Permanecem firmes ao esmalte através dos hemidesmossomas.
Secretam material semelhante a lâmina basal localizada entre as células do epitélio externo e o folículo dentário. Esse material é depositado sobre o esmalte recém formado.
ESTRUTURA DO ESMALTE
PRISMAS: 
São barras repletas de cristais de HA que formam o esmalte maduro. 
Cada ameloblasto forma um prisma.
Formados através da face plano do processo de tomes.
São formados devido a variação na orientação dos cristais.
Dispostos circunferencialmente em torno do longo eixo do dente.
Plano horizontal: forma de S;
Plano vertical: fileiras mais inclinadas verticalmente com ondulações.
ESTRIAS INCREMENTAIS DE RETZIUS:
Refletem períodos de repouso da amelogênese, denotam a aparada metabólica.
Refletem o ritmo semanal de produção de esmalte e um crescimento incremental da camada de esmalte.
Em cortes longitudinais são vistas como bandas escuras que vão da junção amelodentinária até a superfície do dente.
PERIQUIMÁCIAS: são leves depressões na superfície do esmalte, é a parte superficial das estrias de Retzius.
ESTRIAS TRANSVERSAIS: refletem o ritmo diário da produção de esmalte.
BANDAS DE HUNTER – SCHREGER: 
Fenômeno óptico produzido por mudanças na direção dos prismas.
O padrão dessas bandas pode ser usado para identificação humana.
ESMALTE NODOSO:
É o entrelaçamento irregular dos prismas do esmalte desde a junção amelodentinária até a superfície do dente.
TUFOS E LAMELAS:
São falhas no esmalte. 
TUFOS: áreas hipomineralizadas. São fitas onduladas finas e curtas que se originam na junção amelodentinária e alcançam no máximo 1/3 da espessura do dente.
LAMELAS: regiões hipomineralizadas que chegam até a superfície externa do dente.
FUSOS:
São continuações dos túbulos dentinários.
Processos de odontoblastos penetram na camada de ameloblastos e quando o esmalte se forma, ficam armazenados nele, formando os fusos.
JUNÇÃO AMELODENTINÁRIA:
Superfície de contato entre o esmalte a dentina subjacente.
Apresenta cristais que aumentam a aderência entre os dois.
É o local onde se originam os tufos, lamelas e fusos.
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA DO ESMALTE:
FATORES EXTRÍNSECOS: cigarro, café, placa, refri...
FATORES INTRÍNSECOS: amelogênese, fluorose, traumatismos, hipocalcificação.
DENTINOGÊNESE
É a formação da dentina e da polpa.
A dentina dá o volume e a cor do dente.
A unidade básica da dentina são os túbulos dentinários.
A dentinogênese ocorre junto com a amelogênese.
FASES DA DENTINOGÊNESE
DIFERENCIAÇÃO DOS ODONTOBLASTOS
Células ectomensenquimais da papila dentária aumentam e se alongam, tornando-se pré – odontoblastos e conforme seus citoplasmas aumentam de volume se tornam odontoblastos.
Papila dentária = polpa primitiva.
Odontoblastos são células pós-mitóticas.
FORMAÇÃO DA MATRIZ ORGÂNICA
Odontoblastos secretam a matriz orgânica, que é composta por colágeno (I, III e V) e substância fundamental (proteínas não colágenas).
Componentes: fibrilar + substância fundamental
		 Colágeno
FORMAÇÃO DA DENTINA DO MANTO
1ª dentina a ser formada.
Produzida pelos odontoblastos ainda em diferenciação.
Sua matriz é formada por fibras colágenas e vesículas da matriz.
A mineralização inicia nas vesículas de matriz que são centro nucleador da matriz dentinária.
Contém cristas de mineral (carbo-hidroxiapatita) antes do restante da matriz. 
É a forma do fosfato de cálcio menos solúvel em pH neutro.
A medida que a matriz orgânica vai se formando os pré-ameloblastos se transformam em ameloblastos.
Os odontoblastos e os ameloblastos começam a liberar enzimas lissosômicas e desintegram a lâmina basal.
FORMAÇÃO DA DENTINA CIRCUMPULPAR
Formada após a dentina do manto, através de oposição centrípeta, quando os odontoblastos estão completamente diferenciados.Dentina peritubular e dentina intertubular.
CARACTERÍSTICAS:
Fibras colágenas mais espessas e orientadas ao longo do túbulo.
São secretadas moléculas específicas (calcosteritos) para a mineralização das fibrilas.
Não possui vesículas.
FORMAÇÃO DA DENTINA RADICULAR
É a rizogênese.
As células epiteliais da Bainha de Hertwig vão induzir a diferenciação dos odontoblastos (ou seja, orientar a modelação e indução da dentina radicular).
DIFERENÇAS HISTOLÓGICAS ENTRE A FORMAÇÃO DA COROA E DA RAIZ:
	
	DENTINA CORONÁRIA
	DENTINA RADICULAR
	DISPOSIÇÃO DAS FRIBRAS COLÁGENAS EM RELAÇÃO A LÂMINA BASAL
	
PERPENDICULAR
	
PARALELA
	RAMIFICAÇÕES DOS PROCESSOS ODONTOBLÁSTICOS
	
MENORES
	
MAIORES
(camada granulosa de Tomes)
	ODONTOBLASTOS
	CÉL. COLUNARES
	CÉLULAS BAIXAS
DESENVOLVIMENTO DA POLPA
Se origina da papila dentária.
Sua transformação ocorre com a diminuição da concentração de células ectomesenquimais, aparecimento dos fibroblastos e o aumento gradual das fibras colágenas na matriz extracelular.
DENTINA
É a porção de tecido duro e forma o maior volume do dente.
É amarelada, resiliente e avascular.
É formada pelos túbulos dentinários (percorrem toda a dentina, da junção amelo-dentinária até a polpa, formando uma rede para a difusão dos nutrientes através da dentina).
DENTINA PERITUBULAR (INTRATUBULAR): anel de dentina que delimita os túbulos.
DENTINA INTERTUBULAR: entre os túbulos dentinários.
DENTINA ESCLERÓTICA: com a idade os túbulos mais superficiais vão esclerosando, ficam obliterados com material calcificado pela grande produção de dentina peritubular.
DENTINA DO MANTO
1ª dentina a ser formada.
Odontoblastos recém diferenciados.
É mineralizada e não possui dentina peritubular.
DENTINA PRIMÁRIA
Formada após a dentina do manto. É a porção mais espessa da dentina.
DENTINA SECUNDÁRIA
Se desenvolve após a completa formação da dentina radicular.
DENTINA INTERGLOBULAR
Áreas de dentina hipomineralizadas, onde as zonas globulares da mineralização não se fusionaram em massa homogênea dentro da dentina madura. 
Ocorre entre a dentina do manto e a dentina primária.
Deficiência de vitamina D e fluoreto aumentam essas zonas.
DENTINA CIRCUMPULPAR
Constituída pela dentina 1ª e 2ª.
É produzida por odontoblastos completamente diferenciados.
Possui dentina peritubular.
PRÉ-DENTINA
Camada de espessura variável que limita a porção pulpar.
É não-mineralizada. Consiste de colágeno, glicoproteínas e proteoglicanos (Tecido Osteóide).
CAMADA GRANULAR DE TOMES
Na raiz, junto ao limite dentinocementário.
São terminações dos túbulos dentinários nessa região.
LINHAS INCREMENTAIS
Revelam o padrão rítmico (5 dias) linear normal de deposição de dentina.
DENTINA TERCIÁRIA
Produzida em reação a estímulos (atrição, cárie,...)
REACIONAL: depositada por odontoblastos pré-existentes. Não há morte de odontoblastos.
REPARATIVA: por células recém diferenciadas semelhantes a odontoblastos. Há morte de odontoblastos.
ESCLEROSE DENTINÁRIA
Obliteração dos túbulos pela exacerbada produção de dentina intratubular (peritubular).
Estimulada por fatores nutricionais ou patológicos.
O prolongamento odontoblástico libera dentro do túbulo fatores indutores que causam o tamponemento do túbulo pela mineralização exacerbada.
DISTRIBUIÇÃO E INERVAÇÃO DOS TÚBULOS DENTINÁRIOS
TÚBULOS CORONÁRIOS: acima dos cornos pulpares. É a região mais inervada da dentina (40%).
MÉDIA CORONÁRIA: 1,8% possuem terminações nervosas.
SUPERFÍCIE RADICULAR: 1% possui terminações nervosas.
FATORES INDUTORES DE HIPERSENSIBILIDADE
Calor e frio.
Estímulo osmótico (provocado por açúcar).
Evaporação de água da dentina por jatos de ar.
Estímulo tátil.
Movimento de fluidos dentinários para os gaps resultantes da falta de integridade da interface dente/restauração.
3 teorias:
Dentina é inervada diretamente.
Odontoblastos seriam receptores.
O fluido dentinário movimenta-se e propaga a sensibilidade às fibras nervosas na periferia da polpa (é a mais aceita).
Os estímulos externos são transferidos via fluxo dentinário causando a sensibilidade nervosa pulpar.
MODIFICAÇÃO COM A IDADE DO COMPLEXO DENTINA-POLPA
Diminuição do volume pulpar e do número de células.
Dentina esclerótica ou translúcida (ápice radicular)
TRATOS MORTOS: morte dos odontoblastos SEM que haja obliteração dos túbulos.
Fatores genéticos, congênitos, nutricionais e traumáticos podem afetar a dentinogênese, reduzir ou perder a função dentária ou afetar a estética.
POLPA DENTÁRIA
Tecido conjuntivo frouxo, que ocupa a região central do dente (espaço pulpar)
Função: 
Formação da dentina
Nutrição
Proteção “sensorial”
Reparo “defensivo”
Formada por:
água e material orgânico (colágeno I e II)
Possui muitas células: odontoblastos, fibroblastos, células ectomesenquimais indiferenciadas, macrófagos e outras células imunocompetentes.
FATORES INDUTORES DE HIPERSENSIBILIDADE DOLOROSA:
Dentina inervada diretamente
Odontoblastos como receptores
Fluído dentinário movimenta-se e propaga a sensibilidade às fibras nervosas na periferia da dentina. (estímulos externos transferidos via fluxo dentinário causando a sensibilidade nervosa pulpar)
Forame apical é o local de união entre a polpa e ligamento periodontal
Se divide em:
Zona odontoblástica
Zona pobre em células
Zona rica em células
Zona central pulpar
ZONA ODONTOBLÁSTICA
Células pós-mitóticas de origem ectomesenquimal
Contem odontoblastos lado a lado, na porção coronária e perto do ápice radicular, modificam células cúbicas
Os prolongamentos dos odontoblastos encontram-se dentro dos túbulos dentinários
Na periferia da polpa (contornam toda a polpa)
Mais numerosas na coroa que na raiz
Podem estar em repouso ou secretando
ZONA POBRE EM CÉLULAS
Evidente apenas na polpa coronária
É atravessada por prolongamentos de células subjacentes, vasos e fibras nervosas
ZONA RICA EM CÉLULAS
Possui abundância em células indiferenciadas
ZONA CENTRAL PULPAR
Tecido conjuntivo frouxo característico
Com macrófagos, células dendríticas, fibroblastos, vasos sanguíneos e linfáticos
SUPRIMENTO SANGUÍNEO E LINFÁTICO
Vasos entram e deixam a polpa dentária através dos forames apical e acessório
SUPRIMENTO NERVOSO
Ocorre durante a fase de capuz e campânula
25% das fibras nervosas (aferentes) são mielínicas, originadas do gânglio do trigêmeo = A beta e A gama
75% são amielínicas = tipo C
a partir da zona rica em células os nervos começam a se ramificar
na camada pobre em células existe o plexo de Raschkow, que emite ramos para dentro dos túbulos dentinários
funções:
sensitiva (dolorosa)
tônus muscular
controle da dentinogênese
NA POLPA SÓ EXISTEM RECEPTORES DE DOR
AMELOGÊNESE 
A iniciação da mineralização não espera o final da formação da matriz orgânica. 
A primeira matriz do esmalte é depositada extracelularmente pelos ameloblastos numa fina camada ao longo da dentina, forma a membrana dentino-esmáltica, isso explica o fato de não haver contato direto entre os prismas do esmalte e dentina. 
Formação da matriz do esmalte 
-Desenvolvimento do processo de Tomes 
Há uma interdigitação das células e do prisma do esmalte, pois os longos eixos dos ameloblastos não são paralelos aos longos eixos do prisma. As projeções dos ameloblastos para dentro da matriz do esmalte têm sido chamadas de processos de Tomes. O processo de Tomes é parcialmente delimitado por septos incompletos, contêm típicos grânulos de secreção de secreção, retículo endoplasmático rugoso e mitocôndrias. A maior parte da “cabeça” de cada prisma é formada por um único ameloblasto, enquanto que três outros componentes contribuem para a ”cauda” de cada prisma. Logo, cada prisma é formado por quatro ameloblastos, e cada ameloblasto contribui para quatro diferentes prismas. 
- Barras terminais distais 
Aparecem nas extremidades distais dos ameloblastos, separando o processo de Tomes da própria célula. São condensações localizadas de substância citoplasmáticaintimamente associada com o espessamento das membranas celulares. Não se conhece sua função exata (TEVE ALGO Q O PROFESSOR FALO Q NO LIVRO ESTAVA ASSIM , MAS Q JÁ TINHA DESCOBERTO A FUNÇÃO, NÃO SEI SE É ISSO , MAS CONFERE NO CADERNO) 
-Ameloblastos revestindo o esmalte maduro 
Os ameloblastos sobre o esmalte maduro são consideravelmente mais curtos que os ameloblastos sobre o esmalte em formação. Estes curtos ameloblastos têm uma superfície vilosa perto do esmalte e as extremidades das células são cobertas de mitocôndrias. Esta morfologia é típica de células com função de absorção e tem sido demonstrado que os ameloblastos estão aparentemente transportando componentes orgânicos da matriz. A perda dos componentes orgânicos durante a maturação é uma notável diferença entra o esmalte e os outros tecidos mineralizados. Várias subetapas podem ser identificas na transição dos ameloblastos a partir da etapa formadora até a etapa de maturação. 
Mineralização e maturação da matriz do esmalte 
A mineralização ocorre em duas etapas. Na primeira etapa ocorre uma minaralização parcial imediata nos segmentos da matriz e na substância interprismática, conforme vão sendo depositadas. A segunda etapa ou maturação é caracterizada pela minaralização gradual até o fim. O processo de maturação inicia no alto da coroa e progride cervicalmente. Cada prisma amadurece da profundidade para a superfície e a seqüência da maturação dos prismas é desde as cúspides ou bordo incisal até a linha cervical. A maturação começa antes da matriz ter alcançado a sua espessura completa. Assim a minaralização está ocorrendo na matriz interna formada primeiro, ao mesmo tempo em que a mineralização inicial se realiza na matriz externa, formada recentemente. As regiões incisivas e oclusivas alcançam a maturidade antes das regiões cervicais. Matriz orgânica torna-se mais delgada e mais espaçada para dar lugar aos cristais em crescimento. 
Considerações Clínicas 
O dentista pode fazer pouca coisa para alterar o curso de eventos na amelogênese, mas pode minimizar alguns fatores dos defeitos na estrutura do esmalte. As principais expressões são hipoplasia (manifesta por depressões múltiplas, enrugamento ou ausência total do esmalte) e hipocalcificação sob a forma de áreas opacas. As causas podem ser sistêmicas, locais ou genéticas. As influências sistêmicas são comuns deficiências nutricionais, endocrinopatias, doenças febris e intoxicação química. Onde a água potável contém mais de 1,5 partes de fluoretos por um milhão, pode ocorrer fluorose endêmica crônica como resultado do uso contínuo no período de amelogênese. Nesse caso, é importante a substituição urgente da água com níveis de fluoretos muito abaixo do normal (mesmo sendo ótimo para proteção contra cáries). 
A hipoplasia de origem sistêmica apresenta lesão nas áreas dos dentes onde se formou o esmalte durante o distúrbio. 
A hiperplasia do esmalte de origem sistêmica é ativa durante o primeiro ano de vida e afeta incisivos, caninos e primeiros molares. 
Fatores locais afetam dentes isolados. 
O tipo hereditário de hipoplasia do esmalte é provavelmente um distúrbio generalizado dos ameloblastos. A anomalia é transmitida, e o esmalte de tais dentes é tão delgado que não se pode observar clinicamente e nem em radiografias. 
O esmalte mosqueado é um exemplo de hipocalcificação sistêmica, e a causa da deficiência da calcificação é um conteúdo alto de fluoreto na água. 
As mesmas causas locais que afetam a formação do esmalte podem atrapalhar a maturação. Uma perturbação durante a maturação pode causar deficiência na calcificação. 
O tipo hereditário de hipocalcificação é caracterizado pela formação de uma quantidade normal de matriz, que não amadurece completamente. Os dentes apresentam uma forma normal, mas o esmalte é opaco. A matriz do esmalte, hipocalcificada e mole, é manchada, desgastada ou se desprende em camadas. Quando o esmalte é perdido, os dentes são pequenos e marrons, e a dentina exposta é extremamente sensível. 
A descoloração do esmalte por causa de tetraciclinas durante a infância é o problema mais comum. Mas, o uso de alguns materiais restaurativos capeadores de superfície podem produzir bons resultados estéticos

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