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A D V O C A C I A Drª. ELAINE SALETE BASTIANI OAB/SP Nº. 185.128-B EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA COMARCA DE OURINHOS/SP. MARIA JOSÉ DA SILVA, Brasileira Viúva, do Lar, portadora da Cédula de Identidade R.G. Nº 15.973.137-9 SSP/SP., e inscrita no CPF/MF Nº. 078.905.768-97, residente e domiciliado na Rua: Antonio Dirceu Chierentin, Nº 120 – Jd Flórida – CEP 19.911-115 – OURINHOS/SP., FONE: 14 99789-8487, vem por sua procuradora adiante assinado, advogada Drª. ELAINE SALETE BASTIANI – email: elainesbastiani@ig.com.br, devidamente inscrita na OAB/SP Nº. 185.128-B, com escritório profissional na Rua: Silva Jardim, Nº 235 – Centro – CEP 19.900-191 - OURINHOS/SP, telefone: (14) 3326-7579 ou 99718-0417, com o devido respeito e acatamento, ora vem a presença de Vossa Excelência, para o fim de ingressar com a presente AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO PREVIDENCIÁRIA POR MORTE, CUMULADA COM PEDIDO DE PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE ATRASADOS E ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA ANTECIPADA, em desfavor do INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, Autarquia Federal, na pessoa de seu representante legal, com endereço na Rua: Antonio Carlos Mori, 189, no Centro em OURINHOS/SP., pelos motivos que a seguir passa a expor: I - DOS FATOS Por esse motivo, a parte Autora ingressa com a presente demanda postulando a revisão na forma de reajuste do benefício que recebe de forma permitir a majoração de seu benefício quando há a majoração do limite teto do salário-de contribuição . Dados do benefício: NB: xxx.xxx.xxxx-x Espécie: pensão por morte 21 DIB: 19/12/1990 RMI: CR$ 63.436,60. Autora/Beneficiária do recebimento do Pagamento de Pensão por Morte Previdenciária conforme NB Nº 21/779157680, sendo que com o falecimento do de cujus com o de cujus, BENEDITO APARECIDO PEREIRA DA CUNHA (Falecido em 01/12/1986), na qual a mesma era casada no regime de comunhão de bens, sendo que a Pensão por Morte foi requerida em 19/01/1987, sendo que a segurada recebia a pensão no valor aproximadamente correspondente a mais de 03 (treis) Salários Minímos, valor vigente na época, sendo que atualmente percebe mensalmente 01 (um) pouco mais de 01 (um) Salário mínimo ou seja o valor de R$ 988,64 (novecentos e oitenta e oito reais e sessenta centavos), sendo atualmente sua perda salarial no total de mais de 02 (dois) salários mínimos vigente no País. A Autora/Beneficiária, requereu a REVISÃO DE PAGAMENTO DOS VALORES DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE, em 22/09/2017, sendo o Pedido Indeferido, sendo informado que o valor está correto, houve discordância por parte da Segurada, mas mesmo assim o INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL, manteve sua decisão, INDEFERINDO O PEDIDO DA REVISÃO, alegando que as perdas foi em razão dos planos econômicos e mudança da moeda. Atualmente a autora recebe o valor R$ 988,64 (novecentos e oitenta e oito reais e sessenta e quatro centavos)Ocorre que, pela passagem do tempo, a pensão previdenciária percebida pela REQUERENTE, encontra-se defasada em muito: não tanto corroída pelos índices inflacionários assustadores, mas, principalmente, pela omissão da autarquia ora requerida em revisar corretamente as pensões, pois que tão somente aplica os reajustes oficiais, em menor índice que o devido, em percentual idêntico aquele em que o governo do nosso Estado reajusta os vencimentos, salários e vantagens dos servidores públicos, às pensões previdenciárias calculadas sobre o vencimento, salário, e vantagens da época do falecimento do servidor, e não sobre vencimentos atualizados, de sua classe funcional. Tal corrosão é reconhecida pela própria Autarquia requerida, a qual embora administrativamente revise pensões, o faz, de forma errônea, utilizando como cálculo base, o padrão dos vencimentos e vantagens referente à categoria funcional do ex-servidor, à época do seu falecimento. De salientar-se, lesa a autarquia ré quando administrativamente efetua pagamentos de atrasados, pois que tão somente limita-se a somar as diferenças encontradas, sem aplicar qualquer espécie de correção sobre os valores. Ainda, vantagens outras não existentes, e, portanto, não consideradas pela requerida, na categoria funcional do ex-servidor à época do seu passamento, agravam sobremaneira as distorções, pois que, deixando de - como é certo e devido - usar a tabela atual de vencimentos e vantagens, para utilizar aquela da época do falecimento, em muito reduz os valores. Tem-se, então, flagrante procedimento lesivo, com a retenção por parte da Autarquia, de expressivos valores em detrimento da REQUERENTE II - DOS FUNDAMENTOS III - DOS PEDIDOS Isto posto, requer a Vossa Excelência: 1. A citação do INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, na pessoa de seu representante legal, a proceder-se na Rua: Antonio Carlos Mori, 189, no Centro, em Ourinhos-SP, para e, querendo, contestar e acompanhar os termos da presente ação; 2. Que seja o INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, condenado ao pagamento das custas processuais e demais cominações legais; 3. A procedência da presente Ação, para condenar o INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL para proceder a revisão para corrigir e atualizar com juros e correção monetária o benefício da Pensão por Morte, até a presente data, com os devidos acréscimos legais; 4. Que para a concessão dos benefícios dos efeitos antecipados da tutela que vai adiante pleiteada, em sendo necessário, que este R. Juízo requisite cópia integral dos processos administrativos - Nº PROTOCOLO: 44233.138090/2017-07; e Nº PROTOCOLO: 44233.235970/2017-12 conforme referenciado. 5. A condenação da autarquia ré a pagar as parcelas vencidas e vincendas, monetariamente corrigidas desde o respectivo vencimento e acrescidas de juros de mora, incidentes até a data do efetivo pagamento; 6. Honorários Advocatícios a serem arbitrados na porcentagem que melhor entender este Douto Juízo; 7. Os benefícios da Justiça Gratuita, por ser pessoa pobre na acepção jurídica do termo e não reunir condições de arcar com as despesas e custas processuais sem prejuízo de sua própria subsistência, face a declaração de pobreza ora juntada; e 8. Provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal da Ré, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, perícias, vistorias, juntada de novos documentos e demais provas que se fizeram necessárias. IV- DO VALOR DA CAUSA Termos em que, estando ciente de que os valores postulados perante este MM. Juízo Especial Federal Previdenciário não poderão exceder a sessenta (60) salários mínimos e, dando-se à causa o valor de R$ 18.200,00 (dezoitomil e duzentos reais). Pede Deferimento, OURINHOS/SP., 15 DE DEZEMBRO DE 2.017 Drª. ELAINE SALETE BASTIANI OAB/SP Nº. 185.128-B EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DA JUSTIÇA FEDERAL DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE ..... ....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., por intermédio de seu (sua) advogado(a) e bastante procurador(a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO DE PENSÃO PREVIDENCIÁRIA CUMULADA COM PEDIDO DE PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE ATRASADOS em face de Autarquia com personalidade jurídica própria, também sediada na Rua ...., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. DOS FATOS A requerente é, em decorrência do óbito seu marido o ex-servidor ..., ocorrido em data de .../.../..., o qual era obrigatoriamente inscrito no órgão previdenciário -, pensionista do requerido. Ocorre que, pela passagem do tempo, a pensão previdenciária percebida pela REQUERENTE, encontra-se defasada em muito: não tanto corroída pelos índices inflacionários assustadores, mas, principalmente, pela omissão da autarquia ora requerida em revisar corretamente as pensões, pois que tão somente aplica os reajustes oficiais, em menor índice que o devido, em percentual idêntico aquele em que o governo do nosso Estado reajusta os vencimentos, salários e vantagens dos servidores públicos, às pensões previdenciárias calculadas sobre o vencimento, salário, e vantagens da época do falecimento do servidor, e não sobre vencimentos atualizados, de sua classe funcional. Tal corrosão é reconhecida pela própria Autarquia requerida, a qual embora administrativamente revise pensões, o faz, de forma errônea, utilizando como cálculo base, o padrão dos vencimentos e vantagens referente à categoria funcional do ex-servidor, à época do seu falecimento. De salientar-se, lesa a autarquia ré quando administrativamente efetua pagamentos de atrasados, pois que tão somente limita-se a somar as diferenças encontradas, sem aplicar qualquer espécie de correção sobre os valores. Ainda, vantagens outras não existentes, e, portanto, não consideradas pela requerida, na categoria funcional do ex-servidor à época do seu passamento, agravam sobremaneira as distorções, pois que, deixando de - como é certo e devido - usar a tabela atual de vencimentos e vantagens, para utilizar aquela da época do falecimento, em muito reduz os valores. Tem-se, então, flagrante procedimento lesivo, com a retenção por parte da Autarquia, de expressivos valores em detrimento da REQUERENTE. DO DIREITO A legislação é clara e indiscutível: CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (05 de outubro de 1.988) Art. 40. ... Parágrafo 4º. Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendido aos inativos, quaisquer benefícios e ou vantagens posteriores concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. Parágrafo 5º. O benefício da pensão por morte corresponderá a totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido em Lei, observado o disposto no parágrafo anterior. Porém, a Autarquia requerida transgredindo legislação vigente, sempre descaracterizou os critérios de reajustes. E outro não é o entendimento dos nossos Tribunais: "PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL EM SEU ART. 40 §§ 4º E 5º, A QUE CORRESPONDE O ART. 35, §§ 3º E 4º DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, ESTABELECEU REGRA EXPRESSA DE PARIDADE ENTRE ATIVOS E INATIVOS COM PENSIONISTAS, O PRINCÍPIO DA EQUIPARAÇÃO CONSTITUCIONAL TEM COMO FUNDAMENTO A IGUALAÇÃO ENTRE VENCIMENTOS E PROVENTOS DAS APOSENTADORIAS E PENSÕES, REGRAS DE COMANDO APLICÁVEL E DE EFICÁCIA PLENA. PENSÃO INTEGRAL DEVIDA, O 13º SALÁRIO É EXTENSIVO AOS PENSIONISTAS, ATENDENDO-SE AO MESMO PRINCÍPIO DE EQUIPARAÇÃO. A CORREÇÃO MONETÁRIA, PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL (§ 7º, ART. 27). INCIDE SOBRE O PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS EM ATRASO. APELO IMPROVIDO." (Ac. Unân. nº 8261 de 17.12.91 - TJ/PR - 1a. C. Cível - Relator Des. MUNIR KARAM). Segue daí, que o cálculo do reajuste de pensões e pagamentos do 13º salário, não podem sofrer inadmissíveis reduções resultantes de critérios administrativos, pelo que, busca-se o pronunciamento judicial. DOS PEDIDOS ISTO POSTO, respeitosamente, requer-se, digne-se Vossa Excelência ordenar a citação do ..., na pessoa de seu superintendente, no endereço antes declinado, para, querendo, responder aos termos da presente, sob pena de revelia, acompanhando-a em seus ulteriores termos, até final sentença, que acolhendo inteiramente o pedido, a condene: a) A promover a competente revisão da pensão da requerente, conforme determina o novo texto constitucional, e ao conseqüente pagamento das diferenças de pensões no percentual de 100% (cem por cento), a partir de 05.10...., conforme exposto, diferenças estas a serem satisfeitas devidamente corrigidas e com acréscimos de juros de mora; b) Ao pagamento integral da remuneração correspondente às pensões a título de Gratificação Especial Natalina (13º salário), a partir de ........ de ..., devidamente corrigidos e com acréscimos de juros de mora, compensados os valores já pagos a este título; c) Ao pagamento das diferenças de pensões, desde as datas acima declinadas, ou, desde o falecimento do servidor, respeitada a prescrição qüinqüenal, diferenças estas a serem satisfeitas devidamente corrigidas e com acréscimos de juros de mora; d) Ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios na base usual de 20% sobre o quantum a ser apurado em liquidação de sentença; e) Seja, em vista de a autora não poder pagar as custas processuais sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, os benefícios da Justiça Gratuita (Lei 1.060/50 c/c Lei 7.510/86); f) Requer, ainda, a ouvida do ilustre representante do Ministério Público; g) Requer, por fim, digne-se Vossa Excelência, determinar que a Autarquia requerida, quando da contestação, se a fizer, informe o exato valor pago à pensionista requerente, desde o 1º, mês a mês, observada a prescrição qüinqüenal, até o valor atual, bem, como, com as planilhas, apresente as respectivas tabelas e/ou Certidões que lhe serviram de base. Termos em que, protestando pela produção de todas as provas em direito admitidas, em especial pelo depoimento pessoal do representante legal da Requerida, pena de confesso, produção e juntada de documentos que o curso da demanda exigir, testemunhal e, se necessário, periciais. Dá-se à causa o valor de ..... Nesses Termos, Pede Deferimento. [Local], [dia] de [mês] de [ano]. [Assinatura do Advogado] PROCURAÇÃO “AD JUDICIA ET EXTRA MARIA JOSÉ DA SILVA, Brasileira Viúva, do Lar, portadora da Cédula de Identidade R.G. Nº 15.973.137-9 SSP/SP., e inscrita no CPF/MF Nº. 078.905.768-97, residente e domiciliada na Rua: Antonio Dirceu Chierentin, Nº 120 – Jd Flórida – CEP 19.911-115 – OURINHOS/SP., FONE: 14 99789-8487, vem por sua procuradora adiante assinado, a advogada Dra. ELAINE SALETE BASTIANI, devidamente inscrita na OAB/SP Nº. 185.128-B, com escritório profissional na Rua Silva Jardim, Nº 294 – Centro - CEP: 19.900-191 – OURINHOS/SP., e-mail: elainesbastiani@ig.com.br - Fones: (014) 3326-7579 – 99718-0417, com o devido respeito e acatamento, ora vem a presença, pelo presente instrumento de procuração,nomeia e constitui seu bastante procurador a quem confere amplos e gerais poderes para o foro em geral, com a clausula “ad judicia et extra”, para em qualquer Juízo, Instância ou Tribunal, podendo propor contra quem de direito as Ações competentes e defende-las nas contrarias, seguindo umas e outras, até final decisão, usando dos recursos legais e os acompanhado, conferindo-lhe, ainda, poderes especiais para confessar, desistir, transigir, firmar compromisso ou acordos, receber e dar quitação, requerer, efetuar levantamentos de depósitos judiciais, requerer expedição de Alvará Judicial; representá-lo (s), agindo em conjunto ou separadamente, podendo ainda substabelecer esta em outrem, com ou sem reserva de iguais poderes, ainda representá-lo(s) em qualquer órgãos, departamento e repartição pública Federal, Estadual e Municipal, tanto na administração pública direta ou indireta, em especial para intervir junto ao INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL nas questões de natureza previdenciária, dando tudo por bom, firme e valioso. OURINHOS/SP., 15 de DEZEMBRO de 2.017. MARIA JOSÉ DA SILVA AUTORA/DECLARANTE FONE: 14 99789-8487 D E C L A R A Ç Ã O MARIA JOSÉ DA SILVA, Brasileira Viúva, do Lar, portadora da Cédula de Identidade R.G. Nº 15.973.137-9 SSP/SP., e inscrita no CPF/MF Nº. 078.905.768-97, residente e domiciliada na Rua: Antonio Dirceu Chierentin, Nº 120 – Jd Flórida – CEP 19.911-115 – OURINHOS/SP., FONE: 14 99789-8487, DECLARO, para os devidos fins judiciais, que é a 1ª ( primeira) vez que postula o PEDIDO DE AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO PREVIDENCIÁRIA POR MORTE, CUMULADA COM PEDIDO DE PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE ATRASADOS E ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA ANTECIPADA, perante o Juizado Especial Federal de OURINHOS/SP. Declara ainda que NÃO postulou anteriormente o mesmo pedido em qualquer outro Juízo. E por ser verdade, firmo o presente, como segue abaixo assinado e estou ciente se em qualquer época ficar comprovado a inexatidão desta, estarei incursa nos Artigos 171 e 299 do Código Penal. OURINHOS/SP., 15 de DEZEMBRO de 2.017. MARIA JOSÉ DA SILVA AUTORA/DECLARANTE FONE: 14 99789-8487 D E C L A R A Ç Ã O MARIA JOSÉ DA SILVA, Brasileira Viúva, do Lar, portadora da Cédula de Identidade R.G. Nº 15.973.137-9 SSP/SP., e inscrita no CPF/MF Nº. 078.905.768-97, residente e domiciliada na Rua: Antonio Dirceu Chierentin, Nº 120 – Jd Flórida – CEP 19.911-115 – OURINHOS/SP., FONE: 14 99789-8487, DECLARO sob as penas da Lei, para fins judiciais, referente a AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO PREVIDENCIÁRIA POR MORTE, CUMULADA COM PEDIDO DE PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE ATRASADOS E ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA ANTECIPADA, junto ao Juizado Especial Federal de OURINHOS/SP., para as providencias que se fizerem necessárias, que sou residente e domiciliada na residente e domiciliada, há mais de 10 (DEIS) anos, no endereço acima . E por ser verdade, firmo o presente, como segue abaixo assinado e estou ciente se em qualquer época ficar comprovado a inexatidão desta, estarei incursa nos Artigos 171 e 299 do Código Penal. OURINHOS/SP., 15 de DEZEMBRO de 2.017. MARIA JOSÉ DA SILVA AUTORA/DECLARANTE FONE: 14 99789-8487 D E C L A R A Ç Ã O MARIA JOSÉ DA SILVA, Brasileira Viúva, do Lar, portadora da Cédula de Identidade R.G. Nº 15.973.137-9 SSP/SP., e inscrita no CPF/MF Nº. 078.905.768-97, residente e domiciliada na Rua: Antonio Dirceu Chierentin, Nº 120 – Jd Flórida – CEP 19.911-115 – OURINHOS/SP., FONE: 14 99789-8487, DECLARO, sob as penas da Lei, para fins judiciais, junto ao Juizado Especial Federal de OURINHOS/SP., referente AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO PREVIDENCIÁRIA POR MORTE, CUMULADA COM PEDIDO DE PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE ATRASADOS E ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA ANTECIPADA, junto ao Juizado Especial Federal de OURINHOS/SP., com base no Disposto do Art. 4º da Lei l.060, de 05/02/1950 e Constituição Federal, Art. 5º, LXXIV, que não tenho condições em arcar com as custas do Processo e os honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento ou de minha família, e que sou pobre, na acepção legal da Lei. E por ser verdade, firmo o presente, como segue abaixo assinado e estou ciente se em qualquer época ficar comprovado a inexatidão desta, estarei incursa nos Artigos 171 e 299 do Código Penal. OURINHOS/SP., 15 de DEZEMBRO de 2.017. MARIA JOSÉ DA SILVA AUTORA/DECLARANTE FONE: 14 99789-8487 D E C L A R A Ç Ã O MARIA JOSÉ DA SILVA, Brasileira Viúva, do Lar, portadora da Cédula de Identidade R.G. Nº 15.973.137-9 SSP/SP., e inscrita no CPF/MF Nº. 078.905.768-97, residente e domiciliado na Rua: Antonio Dirceu Chierentin, Nº 120 – Jd Flórida – CEP 19.911-115 – OURINHOS/SP., FONE: 14 99789-8487, DECLARO, sob as penas da Lei, para fins judiciais, referente a AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO PREVIDENCIÁRIA POR MORTE, CUMULADA COM PEDIDO DE PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE ATRASADOS E ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA ANTECIPADA, junto ao Juizado Especial Federal de OURINHOS/SP., que RENÚNCIO O VALOR, que porventura venha exceder o valor de alçada do Juizado Especial Federal (60 Salários Mínimos). E por ser verdade, firmo o presente, como segue abaixo assinado e estou ciente se em qualquer época ficar comprovado a inexatidão desta, estarei incursa nos Artigos 171 e 299 do Código Penal. OURINHOS/SP., 15 de DEZEMBRO de 2.017. MARIA JOSÉ DA SILVA AUTORA/DECLARANTE FONE: 14 99789-8487 ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA - Dra. ELAINE SALETE BASTIANI, OAB/SP Nº. 185.128-B Endereço: Rua Silva Jardim, Nº 294 – Centro - CEP: 19.900-191 – OURINHOS/SP., E-mail: elainesbastiani@ig.com.br Fones: (014) 3326-7579 – 99718-0417 CONTRATO DE HONORÁRIOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS CONTRATANTE: MARIA JOSÉ DA SILVA, Brasileira Viúva, do Lar, portadora da Cédula de Identidade R.G. Nº 15.973.137-9 SSP/SP., e inscrita no CPF/MF Nº. 078.905.768-97, residente e domiciliado na Rua: Antonio Dirceu Chierentin, Nº 120 – Jd Flórida – CEP 19.911-115 – OURINHOS/SP., FONE: 14 99789-8487. CONTRATADO: Dra. ELAINE SALETE BASTIANI, devidamente inscrita na OAB/SP Nº. 185.128-B, com escritório profissional na Rua Silva Jardim, Nº 294 – Centro - CEP: 19.900-191 – OURINHOS/SP., e-mail: elainesbastiani@ig.com.br - Fones: (014) 3326-7579 – 99718-0417 AS PARTES ACIMA QUALIFICADAS CELEBRAM O PRESENTE CONTRATO , MEDIANTE AS CLÁUSULAS SEGUINTES: 1-) CLÁUSULA PRIMEIRA: - OBJETO - O presente CONTRATO tem por objetivo a prestação de serviços advocatícios pelo CONTRATO DO CONTRATANTE que consiste no ajuizamento e no acompanhamento de Processo Judicial em Termos para qualquer Juízo, Instância ou Tribunal, podendo propor contra quem de direito as Ações competentes e defendê-las nas contrarias, seguindo umas e outras, até final decisão, usando dos recursos legais e os acompanhado, conferindo-lhe, ainda, poderes especiais para confessar, desistir, transigir, firmar compromisso ou acordos, receber e dar quitação,requerer, efetuar levantamentos de depósitos judiciais, requerer expedição de Alvará Judicial; representá-lo (s), agindo em conjunto ou separadamente, podendo ainda substabelecer esta em outrem, com ou sem reserva de iguais poderes, ainda representá-lo(s) em qualquer órgãos, departamento e repartição pública Federal, Estadual e Municipal, tanto na administração pública direta ou indireta, até a decisão final reclamatória de direitos trabalhistas/previdenciários, em especial para intervir junto ao INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL nas questões de natureza previdenciária, dando tudo por bom, firme e valioso. 2-) CLÁUSULA SEGUNDA: DESPESAS E HONORÁRIO ADVOCATÍCIOS - O CONTRATANTE pagará a CONTRATADA (DRa. ELAINE SALETE BASTIANI), o Valor do Pagamento do Benefício conforme Carta de Concessão, CASO O BENEFÍCIO SEJA CONCEDIDO, como segue abaixo: (X) - De 30% (Trinta por cento) do VALOR TOTAL DOS ATRASADOS ADMINISTRATIVOS DO INSS, de Acordo com Extratos de Pagamentos ou Históricos de Créditos, fornecidos pelo INSS ou Carta de Concessão/Memória de Cálculo, para saque ou recebimento junto a Agência Bancária; (X) - De 30% (Trinta por cento) do VALOR TOTAL DOS ATRASADOS JUDICIAIS, CUJO PAGAMENTO SERÁ NA AGÊNCIA DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL OU DO BANCO DO BRASIL S/A, CONFORME SENTENÇA JUDICIAL (RPV), DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA COMARCA DE OURINHOS/SP; E OU JUSTIÇA FEDERAL DA COMARCA DE OURINHOS/SP. ( ) - Em caso da Concessão de APOSENTADORIA; PENSÃO POR MORTE ou AMPARO ASSISTENCIAL POR DOENÇA OU IDADE (LOAS) – PAGARÁ 03 (TRÊS) Pagamentos do Benefício Recebido,de acordo com a Carta de Concessão do Benefício no valor corrigido/atualizado; e ( ) - Em caso da CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DO – PAGARÁ 03 (treis) Pagamentos do Benefício Recebido, somente da diferença incorporada sobre o benefício conforme sentença judicial. PARÁGRAFO 1º - Os honorários advocatícios serão devidos aos CONTRATADOS independentemente do meio pelo qual se pague ao CONTRATANTE, quer os pagamentos ocorram de forma integral ou parcial. 3-) CLÁUSULA TERCEIRA: O(A) CONTRATANTE se obriga a fornecer os documentos necessários e prestar as informações solicitadas, desde que necessárias a execução dos serviços especificados na CLÁUSULA PRIMEIRA. 4-) CLÁUSULA QUARTA: O(A) CONTRATANTE outorgará poderes ao CONTRATADO(A), mediante PROCURAÇÃO, a fim de que possam em conjuntos, ou separadamente, representá-lo(a) perante as repartições públicas competentes. 5-) CLÁUSULA QUINTA: O presente CONTRATO obriga as partes e seus sucessores ao fiel cumprimento dos termos nele contidos, ficando estes últimos obrigados a fornecer ao CONTRATADO(A) os documentos necessários para a devida habitação na ação judicial objeto do presente CONTRATO. É, por estarem, assim, justos e contratados, assinaram o presente instrumento em duas vias de igual teor e forma, para os devidos fins de direito, elegendo o foro da cidade de OURINHOS/SP., como único competente para dirimir quaisquer outros, por mais especial e privilegiado que seja este Contrato passa a vigorar a partir desta data, como segue abaixo assinado. 6-) CLÁUSULA SEXTA: RESCISÃO – No caso desfazimento, desistência, anulação/cancelamento do presente CONTRATO, sem justa causa, o (a) CONTRATANTE PAGARÁ ao (a) Advogado (a) CONTRATADO (A) APÓS A PETIÇÃO JÁ TER SIDO PROTOCOLADA E EM TRÂMITE NA JUSTIÇA FEDERAL OU ESPECIAL, 02 (DOIS) SALÁRIOS MINÍMOS, referentes as Despesas com honorários advocatícios, viagens, combustível , alimentação, ligações telefônicas e cópias da documentação. 7-) A CONTRATADA (DRa. ELAINE SALETE BASTIANI) dará todas as informações/e ou documentos necessários referente ao Processo, caso o(a) CONTRATANTE vem solicitar ou requerer até o Arquivamento/Baixa Definitiva do presente Processo. 8-) CLÁUSULA OITAVA - FÓRO Fica eleito o Fóro da Comarca de OURINHOS/SP, para dirimir quaisquer conflitos oriundos do presente CONTRATO. As partes por estarem de pleno acordo, firmam o presente CONTRATO para que o mesmo surta os seus efeitos legais. OURINHOS/SP., 15 de DEZEMBRO de 2.017. Dra. ELAINE SALETE BASTIANI OAB/SP Nº. 185.128-B - CONTRATADA MARIA JOSÉ DA SILVA AUTORA/DECLARANTE FONE: 14 99789-8487 VALDEMIR RODRIGUES DE OLIVEIRA TESTEMUNHA AÇÃO REVISIONAL DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO C/C PEDIDO LIMINAR em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS , pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que ora passa a expor: I – DOS FATOS A Autora recebe o benefício de pensão por morte NB xxx.xxx.xxxx-x , com DIB em 19/12/1990, sendo que em agosto de 1992 o benefício foi revisado pela aplicação do art. 144 da Lei 8.213/91 ocasião em que o salário-de-benefício da pensão por morte foi limitado ao teto. De fato, conforme se denota do demonstrativo de cálculo da revisão, o salario-de-benefício equivalia a Cr$ 140.478,27, todavia o salário-de-benefício foi limitado ao valor teto dos salários de contribuição vigente na data revisão, qual seja Cr$ 66.079,80. E, após, conjugado com o coeficiente de 80% referente aos 50% do salário do benefício mais 10% por dependente, resultando numa Renda Mensal Inicial de Cr$ 63.436,60. A partir desta data, todos os reajustes foram aplicados diretamente sobre essa RMI encontrada, desprezando-se o excesso entre o salário-de-benefício real da pensão por morte e o limite teto do salário-de-benefício vigente na data concessão do beneficio. Ocorre que o método de reajuste do benefício empregado pelo INSS ocasionou prejuízos financeiros à Demandante. Isto porque, a fim de preservar o valor do benefício, e considerando os aportes financeiros realizados pelo de cujus, e que poderiam lhe garantir um benefício com renda maior caso não houvesse o limite teto de salário de benefício, a Autarquia deveria ter efetuado os reajustes sobre o salário-de-benefício real e aplicado o limitador teto mês a mês considerando o teto dos salários-de-contribuição vigente na data do pagamento e, somente após, aplicando o coeficiente respectivo. Todavia, giza-se que em consulta à lista dos benefícios que foram selecionados para a Revisão do Teto Previdenciário nas EC 20/1998 e 41/2003, foi decidido pelo INSS que a Autora não teria direito à revisão do seu benefício, o que diante de toda a explanação aduzida na presente peça inaugural se mostrou decisão extremamente errônea. Por esse motivo, a parte Autora ingressa com a presente demanda postulando a revisão na forma de reajuste do benefício que recebe de forma permitir a majoração de seu benefício quando há a majoração do limite teto do salário-de contribuição . Dados do benefício: NB: xxx.xxx.xxxx-x Espécie: pensão por morte 21 DIB: 19/12/1990 RMI: CR$ 63.436,60. II – DO DIREITO DA PRESCRIÇÃO O parágrafo único do art. 103 da Lei n.º 8.213/91 estabelece que “prescreve em 5 cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil”. Todavia, é necessário verificar caso a caso as condições que impedem, suspendem e interrompem o curso do prazo prescricional, bem como se há renuncia expressa ou tácita precrição. E, no caso em tela houve causa interruptiva da prescrição, pois oMinistério Público Federal e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical ajuizaram Ação Civil Pública 0004911-28.2011.4.03.6183/SP, em 5 de maio de 2011, perante a 1ª Vara Previdenciária de São Paulo, versando sobre a mesma matéria ora discutida. Assim, o prazo prescricional foi interrompido pela citação válida do INSS na ação civil pública n° 0004911-28.2011.4.03.6183/SP e permanece suspenso durante toda a tramitação da referida Ação Civil Pública. Nessa esteira, reconhecendo que o ingresso de ação civil pública sobre a mesma matéria interrompe o prazo prescricional destaca-se a seguinte jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL.PROCESSUAL CIVIL. PROCESSO CIVIL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. AÇÃO DE COBRANÇA. PRESCRIÇÃO. AJUIZAMENTO DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA QUE INTERROMPE O PRAZO PARA AS AÇÕES INDIVIDUAIS. AGRAVO IMPROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se no sentido de que a citação válida em ação coletiva configura causa interruptiva do prazo de prescrição para o ajuizamento da ação individual. 2. Se a parte agravante não apresenta argumentos hábeis a infirmar os fundamentos da decisão regimentalmente agravada, deve ela ser mantida por seus próprios fundamentos. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. AgRg nos EDcl no REsp 1426620/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/11/2015, DJe 18/11/2015 grifado Na mesma toada, a Jurisprudência do TRF4, vem decidindo reiteradamente que a citação válida na ACP 0004911-28.2011.4.03.6183/SP interrompeu o prazo prescricional para as ações individuais que versares sobre revisão dos reajustes dos benefícios em razão do do limite teto dos benefícios previdenciários fixados pelas Emendas Constitucionais 20/98 e 41/2003, e que o pro prescricional permanece suspenso até o trânsito em julgado daquela ACP: EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. TETO. EMENDAS CONSTITUCIONAIS 20/98 E 41/03. 1. No caso não há reexame necessário, pois se trata de matéria decidida pelo Plenário do STF no julgamento do Recurso Extraordinário nº 564.354. 2. Na hipótese não incide a decadência ou a prescrição de fundo do direito, pois não se trata da revisão do ato de concessão do benefício prevista no art. 103, caput, da Lei nº 8.213/91. 3. Fixado pelo Supremo Tribunal Federal o entendimento de que o limitador teto do salário de contribuição é elemento externo à estrutura jurídica dos benefícios previdenciários, o valor apurado para o salário de benefício integra-se ao patrimônio jurídico do segurado, razão pela qual todo o excesso não aproveitado em razão da restrição poderá ser utilizado sempre que alterado o teto, adequando-se ao novo limite. Em outras palavras, o salário de benefício, expressão do aporte contributivo do segurado, será sempre a base de cálculo da renda mensal a ser percebida em cada competência, respeitado o limite máximo do salário de contribuição então vigente. Isto significa que, elevado o teto do salário de contribuição sem que tenha havido reajuste das prestações previdenciárias como no caso das Emendas Constitucionais 20/1998 e 41/2003 , ou reajustado em percentual superior ao concedido àquelas, o benefício recupera o que normalmente receberia se o teto à época fosse outro, isto é, sempre que alterado o valor do limitador previdenciário, haverá a possibilidade de o segurado adequar o valor de seu benefício ao novo teto constitucional, recuperando o valor perdido em virtude do limitador anterior, pois coerente com as contribuições efetivamente pagas. 4. O ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0004911-28.2011.4.03.6183, em 5/5/2011, promoveu a interrupção da prescrição quinquenal, que perdura até a decisão proferida naquele feito transitar em julgado. Portanto, a prescrição quinquenal, no caso, conta-se retroativamente daquela data. 5. O Supremo Tribunal Federal reconheceu repercussão geral à questão da constitucionalidade do uso da Taxa Referencial TR e dos juros da caderneta de poupança para o cálculo das dívidas da Fazenda Pública, e vem determinando, por meio de sucessivas reclamações, e até que sobrevenha decisão específica, a manutenção da aplicação da Lei nº 11.960/2009 para este fim, ressalvando apenas os débitos já inscritos em precatório, cuja atualização deverá observar o decidido nas ADIs 4.357 e 4.425 e respectiva modulação de efeitos. Com o propósito de manter coerência com as recentes decisões, deverão ser adotados, no presente momento, os critérios de atualização e de juros estabelecidos no art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, na redação dada pela Lei nº 11.960/2009, sem prejuízo de que se observe, quando da liquidação, o que vier a ser decidido, com efeitos expansivos, pelo Supremo Tribunal Federal. TRF4, APELREEX 5025877-20.2015.404.7100, Sexta Turma, Relator p/ Acórdão Osni Cardoso Filho, juntado aos autos em 13/04/2016 – grifos acrescidos Portanto, tendo ocorrido a interrupção da prescrição em 05/05/2011 pelo ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0004911-28.2011.4.03.6183, e permanecendo supenso o prazo prescricional até que transite em julgado a decisão proferida naquela ACP, devem ser pagas todas as diferenças vencidas a partir de 05/05/2006. DA ADEQUAÇÃO AOS LIMITES TETO – APLICABILIDADE IMEDIATA DOS TETOS DAS EMENDAS CONSTITUCIONAIS 20/98 E 41/2003 No presente caso, os reajustes da renda mensal do benefício recebido pela Demandante foram efetuados de forma equivocada, eis que os índices de reajustes foram aplicados diretamente sobre a renda mensal do benefício, excluindo definitivamente os valores que excederam o limite teto dos salários de contribuição no momento da concessão do benefício. Todavia, é imperioso destacar que, nos casos em que o cálculo do salário de benefício resultou em valor superior ao teto em vigor na DIB, a renda mensal inicial ficou limitada nesse montante somente para fins de pagamento. Portanto, a elevação do teto limite dos benefícios permite a recomposição da renda mensal com base no novo valor, desde que demonstrada a limitação ao teto e dentro desse novo limite teto. Assim, os reajustes devem ser aplicados sobre o salário-de-benefício real, que integra o patrimônio do segurado. E o limitador teto deve ser aplicado no momento do pagamento, considerando o limite teto vigente nesta data. Dessa forma, quando da entrada em vigor dos novos tetos constitucionais previstos na Emenda Constitucional nº 20/98 e da Emenda Constitucional nº 41/2003 que elevaram substancialmente os limites tetos dos salários de contribuição, o benefício da parte Autora deveria ter recuperado os valores que foram excluídos em razão da aplicação do limite teto anterior. Nessa toada destaca-se que o Supremo Tribunal Federal, ao julgar em Repercussão Geral o Recurso Extraordinário 564.354, decidindo pela aplicação pela aplicação imediata dos limites tetos previstos nas Emendas Constitucionais nº 20/1998 e 41/2003 sobre o valor real do benefício acabou por pacificar o entendimento de que o limitador teto é elemento extrínseco ao cálculo do… Tabelas de Valores de Salário Mínimo de 1940 a 2018 SALÁRIO MÍNIMO Vigência Dispositivo legal Valor Julho 1940 Decreto-Lei 2162, de 1940 240 mil réis Janeiro 1943 Decreto-Lei 1943 Cr$ 300,00 Dezembro 1943 Decreto-Lei 5977, de 1943 Cr$ 380,00 Janeiro 1952 Decreto nº 30342, de 1951 Cr$ 1.200,00 Julho 1954 Decreto nº 35450, de 1954 Cr$ 2.400,00 Agosto 1956 Decreto nº 39604, de 1956 Cr$ 3.800,00 Janeiro 1959 Decreto nº 45106-A, de 1958 Cr$ 6.000,00 Outubro 1960 Decreto nº 49119-A, de 1960 Cr$ 9.600,00 Outubro 1961 Decreto nº 51336, de 1961 Cr$ 13.440,00 Janeiro 1963 Decreto nº 51631, de 1962 Cr$ 21.000,00 Fevereiro 1964 Decreto nº 53578, de 1964 Cr$ 42.000,00 Fevereiro 1965 Decreto nº 55803, de 1965 Cr$ 66.000,00 Março 1966 Decreto nº 57900, de 1966 Cr$84.000,00 Março 1967 Decreto nº 60231, de 1967 NCr$ 105,00 Março 1968 Decreto nº 62461, de 1968 NCr$ 129,60 Maio 1969 Decreto nº 64442, de 1969 NCr$ 156,00 Maio 1970 Decreto nº 66523, de 1970 NCr$ 187,20 Maio 1971 Decreto nº 68576, de 1971 Cr$ 225,60 Maio 1972 Decreto nº 70465, de 1972 Cr$ 268,80 Maio 1973 Decreto nº 72148, de 1973 Cr$ 312,00 Maio 1974 Decreto nº 73995, de 1974 Cr$ 376,80 Dezembro 1974 Lei nº 6147, de 1974 Cr$ 415,20 Maio 1975 Decreto nº 75679, de 1975 Cr$ 532,80 Maio 1976 Decreto nº 77510, de 1976 Cr$ 768,00 Maio 1977 Decreto nº 79610, de 1977 Cr$ 1.106,40 Maio 1978 Decreto nº 81615, de 1978 Cr$ 1.560,00 Maio 1979 Decreto nº 84135, de 1979 Cr$ 2.268,00 Novembro 1979 Decreto nº 84135, de 1979 Cr$ 2.932,80 Maio 1980 Decreto nº 84674, de 1980 Cr$ 4.149,60 Novembro 1980 Decreto nº 85310, de 1980 Cr$ 5.788,80 Maio 1981 Decreto nº 85950, de 1981 Cr$ 8.464,80 Novembro 1981 Decreto nº 86514, de 1981 Cr$ 11.928,00 Maio 1982 Decreto nº 87139, de 1982 Cr$ 16.608,00 Novembro 1982 Decreto nº 87743, de 1982 Cr$ 23.568,00 Maio 1983 Decreto nº 88267, de 1983 Cr$ 34.776,00 Novembro 1983 Decreto nº 88930, de 1983 Cr$ 57.120,00 Maio 1984 Decreto nº 89589, de 1984 Cr$ 97.176,00 Novembro 1984 Decreto nº 90301, de 1984 Cr$ 166.560,00 Maio 1985 Decreto nº 91213, de 1985 Cr$ 333.120,00 Novembro 1985 Decreto nº 91861, de 1985 Cr$ 600.000,00 Março 1986 Decreto-Lei nº 2284, de 1986 Cz$ 804,00 Janeiro 1987 Portaria nº 3019, de 1987 Cz$ 964,80 Março 1987 Decreto nº 94062, de 1987 Cz$ 1.368,00 Maio 1987 Portaria nº 3149, de 1987 Cz$ 1.641,60 Junho 1987 Portaria nº 3175, de 1987 Cz$ 1.969,92 Agosto 1987 Decreto-Lei nº 2351, de 1987 Cz$ 1.970,00 Setembro 1987 Decreto nº 94815, de 1987 Cz$ 2.400,00 Outubro 1987 Decreto nº 94989, de 1987 Cz$ 2.640,00 Novembro 1987 Decreto nº 95092, de 1987 Cz$ 3.000,00 Dezembro 1987 Decreto nº 95307, de 1987 Cz$ 3.600,00 Janeiro 1988 Decreto nº 95479, de 1987 Cz$ 4.500,00 Fevereiro 1988 Decreto nº 95686, de 1988 Cz$ 5.280,00 Março 1988 Decreto nº 95758, de 1988 Cz$ 6.240,00 Abril 1988 Decreto nº 95884, de 1988 Cz$ 7.260,00 Maio 1988 Decreto nº 95987, de 1988 Cz$ 8.712,00 Junho 1988 Decreto nº 96107, de 1988 Cz$ 10.368,00 Julho 1988 Decreto nº 96235, de 1988 Cz$ 12.444,00 Agosto 1988 Decreto nº 96442, de 1988 Cz$ 15.552,00 Setembro 1988 Decreto nº 96625, de 1988 Cz$ 18.960,00 Outubro 1988 Decreto nº 96857, de 1988 Cz$ 23.700,00 Novembro 1988 Decreto nº 97024, de 1988 Cz$ 30.800,00 Dezembro 1988 Decreto nº 97151, de 1988 Cz$ 40.425,00 Janeiro 1989 Decreto nº 97385, de 1988 NCz$ 63,90 Maio 1989 Decreto nº 97696, de 1989 NCz$ 81,40 Junho 1989 Lei nº 7789, de 1989 NCz$ 120,00 Julho 1989 Decreto nº 97915, de 1989 NCz$ 149,80 Agosto 1989 Decreto nº 98006, de 1989 NCz$ 192,88 Setembro 1989 Decreto nº 98108, de 1989 NCz$ 249,48 Outubro 1989 Decreto nº 98211, de 1989 NCz$ 381,73 Novembro 1989 Decreto nº 98346, de 1989 NCz$ 557,31 Dezembro 1989 Decreto nº 98456, de 1989 NCz$ 788,12 Janeiro 1990 Decreto nº 98783, de 1989 NCz$ 1.283,95 Fevereiro 1990 Decreto nº 98900, de 1990 NCz$ 2.004,37 Março 1990 Decreto nº 98985, de 1990 NCz$ 3.674,06 Abril 1990 Portaria nº 191-A, de 1990 Cr$ 3.674,06 Maio 1990 Portaria nº 289, de 1990 Cr$ 3.674,06 Junho 1990 Portaria nº 308, de 1990 Cr$ 3.857,66 Julho 1990 Portaria nº 415, de 1990 Cr$ 4.904,76 Agosto 1990 Portaria nº 429 e 3557, de 1990 Cr$ 5.203,46 Setembro 1990 Portaria nº 512, de 1990 Cr$ 6.056, 31 Outubro 1990 Portaria nº 561, de 1990 Cr$ 6.425,14 Novembro 1990 Portaria nº 631, de 1990 Cr$ 8.329,55 Dezembro 1990 Portaria nº 729, de 1990 Cr$ 8.836,82 Janeiro 1991 Portaria nº 854, de 1990 Cr$ 12.325,60 Fevereiro 1991 Lei nº 8178, de 1991 Cr$ 15.895,46 Março 1991 Lei nº 8178, de 1991 Cr$ 17.000,00 Setembro 1991 Lei nº 8222, de 1991 Cr$ 42.000,00 Janeiro 1992 Lei nº 8222, de 1991 e Portaria nº 042, de 1992 Cr$ 96.037,33 Maio 1992 Lei nº 8419, de 1992 Cr$ 230.000,00 Setembro 1992 Lei nº 8419, de 1992 e Portaria nº 601, de 1992 Cr$ 522.186,94 Janeiro 1993 Lei nº 8542, de 1992 Cr$ 1.250.700,00 Março 1993 Port. Interministerial nº 004, de 1993 Cr$ 1.709.400,00 Maio 1993 Port. Interministerial nº 007, de 1993 Cr$ 3.303.300,00 Julho 1993 Port. Interministerial nº 011, de 1993 Cr$ 4.639.800,00 Agosto 1993 Port. Interministerial nº 012, de 1993 CR$ 5.534,00 Setembro 1993 Port. Interministerial nº 014, de 1994 CR$ 9.606,00 Outubro 1993 Port. Interministerial nº 015, de 1993 CR$ 12.024,00 Novembro 1993 Port. Interministerial nº 017, de 1993 CR$ 15.021,00 Dezembro 1993 Port. Interministerial nº 019, de 1993 CR$ 18.760,00 Janeiro 1994 Port. Interministerial nº 020, de 1993 CR$ 32.882,00 Fevereiro 1994 Port. Interministerial nº 002, de 1994 CR$ 42.829,00 Março 1994 Port. Interministerial nº 004, de 1994 URV 64,79 – R$ 64,79 Julho 1994 Lei nº 9069, de 1995 R$ 64,79 Setembro 1994 Lei nº 9063, de 1995 R$ 70,00 Maio 1995 Lei nº 9032, de 1995 R$ 100,00 Maio 1996 Lei nº 9971, de 2000 R$ 112,00 Maio 1997 Lei nº 9971, de 2000 R$ 120,00 Maio 1998 Lei nº 9971, de 2000 R$ 130,00 Maio 1999 Lei nº 9971, de 2000 R$ 136,00 Abril 2000 Lei nº 9971, de 2000 R$ 151,00 Abril 2001 Medida Provisória nº 2194-6, de 2001 R$ 180,00 Abril 2002 Lei nº 10525, de 2002 R$ 200,00 Abril 2003 Lei nº 10699, de 2003 R$ 240,00 Maio 2004 Lei nº 10888, de 2004 R$ 260,00 Maio 2005 Lei nº 11164, de 2005 R$ 300,00 Abril 2006 Medida Provisória nº 288, de 2006 R$ 350,00 Abril 2007 Lei nº 11498, de 2007 (MP nº 362, de 2007) R$ 380,00 Março 2008 Medida Provisória nº 421, de 2008 R$ 415,00 Fevereiro 2009 Medida Provisória nº 456, de 2009 R$ 465,00 Janeiro 2010 Medida Provisória nº 474, de 2009 R$ 510,00 Janeiro 2011 Medida Provisória nº 516, de 2010 R$ 540,00 Lei nº 12.382, de 2011 R$ 545,00 Janeiro 2012 Decreto nº 7.655, de 2011 R$ 622,00 Janeiro 2013 Decreto nº 7.872, de 2012 R$ 678,00 Janeiro 2014 Decreto nº 8.166, de 2013 R$ 724,00 Janeiro 2015 Decreto nº 8.381, de 2014 R$ 788,00 Janeiro 2016 Decreto nº 8.618, de 2015 R$ 880,00 Janeiro 2017 Decreto nº 8.948, de 2016 R$ 937,00 Janeiro 2018 Decreto nº 9.255, de 2017 R$ 954,00
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