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TEORIAS DO CRESCIMENTO ECONOMICO wa1 e 2

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TEORIAS DO CRESCIMENTO ECONOMICO – WA1
A diferença entre Crescimento X Desenvolvimento Econômico constitui-se em: o primeiro é a elevação da quantidade de mercadorias produzidas por uma economia em um determinado prazo, é o aumento da capacidade produtiva e do produto, e o segundo é um conceito mais amplo, que envolve fatores como bem estar, mais educação, mais distribuição de renda, expressa qualidade, avanço tecnológico, nível de bem estar etc. O crescimento pode ser entendido como o crescimento de bens e serviços em decorrência do consumo dentro de uma economia globalizada e integrada com os multiplos setores que invariavelmente vão necessitar de recursos, produzindo resíduos. As características de um país com boas taxas de crescimento são: possuir recursos próprios em boa qtd, crescente força de trabalho, boa proporção de renda nacional poupada e investida, inovação e avanço tecnológico. 
A Teoria Clássica defende que limite máximo de crescimento está vinculado ao limite máximo de terras aráveis sendo que sua utilização ocorre segundo o crescimento da população; a Teoria Neoclássica explica o crescimento por uma variável exógena; a Keynesiana diz que o C.E. tem relação direta com o nível de poupança, investimento e população; enquanto os pensadores dos modelos endógenos contemporaneos vêem o C.E. como resultado de variáveis internas na economia e de possíveis interferências no seu controle. Para entender o modelo de Solow, é necessário aceitar as considerações que defendem que o C.E. depende de variáveis exógenas, que, no longo prazo não são controladas por governos ou administradores. 
Pensadores Clássicos
Thomas Malthus – C.E. está atrelado ao crescimento da população. Existe um ponto máximo onde a economia torna-se insustentável pela escassez de terras, e, consecutivamente de alimentos. Esse fato daria início à guerras, reiniciando o ciclo. 
David Ricardo – o crescimento depende do acúmulo de capital, que por sua vez depende do lucro. O lucro depende da teoria de repartição de renda. 
Pensadores Neoclássicos - para a teoria neoclássica o C.E. tem um limite chamado steady-state (estado estacionário), o crescimento real do produto é igual ao crescimento da população em estado estacionário. 
Robert Solow – pensador neoclássico, diz que o C.E. é explicado por uma variável exógena (resíduo de Solow). Na representação do modelo básico Solow usou o PIB per capita e defendeu que esse PIB é constante ao longo do Steady-State. Hoje há dois novos modelos de solow com duas novas variáveis impactanto, o capital humano e a tecnologia. No primeiro modelo ele defende que o C. Fica a cargo do progresso tecnológico, no segundo ele afirma que o capital humano também é responsável pelo C.E. em steady-state. 
John Keynes - A corrente Keynesiana diz que o C.E. tem uma relação direta com o nível de poupança, população e investimento. Keynes diz que o crescimento é ditado pelos investidores, que escolhem o nivel de investimento segundo o Animal Spirits. O comportamento humano influencia no nível de investimento, ou seja as decisões dos humanos são impulsionadas muito mais por emoções (animal spirits) do que análises quantitativas. 
Harrod – Domar – a taxa natural do C.E. é a mesma taxa de C. da população no pleno emprego de fatores. Se a taxa desejada for maior, fica a critério do acaso (fio da navalha). Modelo exógeno e pós-keynesiano.
Pensadores Endógenos
O C.E. para o modelo endógeno é determinado por variáveis possiveis de serem modeladas intrisicamente. O capital investido na produção é composto por capital físico e humano. 
Romer e Lucas – o conhecimento é motor do C.E. (anos 80 e 90) e um setor de pesquisa e desenvolvimento é uma importante ferramenta pra isso. 
Crescimento com base nos dados do Brasil
O estudo passa pela relação entre PIB, poupadores e poupança. Comparando esses três podemos ter noção do C. da população economicamente ativa. 
Ao verificar o PIB no período de 2002 a 2011, percebe-se que ele cresceu em média 3,79%, o nº de contas poupança cresceu 6% e o aumento da população bancária foi de 8%. 
A população bancária e o nº de contas pupança (ou formação de capital fixo) podem ter influenciado o PIB no período. 
A função que descreve a linha é: 
Tx = 2,4846 + 1,01191t, onde tx é taxa de C. e t é o tempo. 
Para linearizar essa equação usamos o logaritimo neperiano (LN): 
Dessa forma a logaritmização ou linearização é o abrandamento das variações a longo do tempo sem prejudicar a análise do comportamento. Sabemos que existe a relaçao entre o C. e a variável tempo, que está inclusa na equação e que será utilizada ao derivarmos em relação a ela. 
Após abrandar a amplitude das variações, deriva-se em função do tempo: 
Toda vez que aparecer no modelo o “o” temos a representação de uma variação. Agora, podemos compreender o modelo basico de Solow, que depende a hipótese de que a economia é fechada. Assim a poupança é igual ao investimento, sendo este usado somente para acumulação de capital. Solow impõe sua equação fundamental que responde às variações do capital ao longo do tempo, ou ainda, ao aumento do capital investido e acumulo de capital para tornar possível a produção economica. Em que s é propensão marginal a poupar do PIB ou renda (Y), d é a taxa de depreciação do capital (custo do tempo sobre o capital) e K é o capital. 
Basicamente, Solow mostrou que a variação do estoque de capital (Ko) é igual ao montante de investimento bruto (sY), ou seja, os novos investimentos que estão sendo feitos no país, menos o montante da depreciação do capital (dK). 
O nível de novos investimentos é igual a depreciação do capital já existente na produção, portanto esse estoque de capital permanecerá constante. Solow finaliza afirmando que quando a economia tem investimento (capital) menor que o necessário (no grafico, um ponto depois de k*) tende a aumentar esse capital (investimento) até chegar novamente em k*. Do mesmo modo, a economia que tem capital maior que o necessário a poupança dos cidadãos supera o crescimento da população e da depreciação do capital ou seja, esse país irá crescer até chegar ao estado estácionário k*.
Segundo Solow os países que tem taxas de crescimento de população mais elevada tendem a ser mais pobres, sendo necessária uma fração maior de poupanças para manter constante a razão capital-produto. 
O aumento de capital por trabalhador ocorre pq o nivel de poupança e investimento é maior que o necessário para repor o estoque de capital, estoque este que deve ser reposto em razão do crescimento populacional e depreciação do capital. Portanto, esse superávit de capital é uma caracteristica de países em desenvolvimento, pois não chegaram ainda no estado estacionário e, por isso, crescem mais que países desenvolvidos. 
Resposta: Robert Solow preocupou-se em demonstrar que o produto per capita é uma função crescente da razão entre capital e trabalho.
A primeira conclusão é que a partir de um certo período o estoque de capital e o produto por unidades de eficiência chegam a um valor constante. Isto sugere que uma maneira de tornar um país mais rico seria implementar políticas que aumentem a taxa de poupança. A acumulação de capital per capita, 𝑘 , tende a aumentar se aumenta ‘s’; e tende a diminuir se a depreciação ou o crescimento populacional crescem.
O modelo de crescimento econômico de SOLOW (1956) explica como a poupança (capital), o aumento da população e o progresso técnico influenciam a taxa de crescimento do produto (PIB) no tempo. O modelo de crescimento proposto por Solow (1956) é construído em torno de duas equações que definem: Uma função de produção: descreve como os insumos (capital e trabalho) se combinam para gerar uma unidade produto e uma função de acumulação de capital. A produção por trabalhador (per capita) é função do capital por trabalhador também. Quanto maior o estoque de capital maior também será a depreciação.Existe um nível de estoque de capital para o qual a quantidade de investimento (parcela da produção sy) é exatamente igual ao montante de depreciação (n+d)k. É o chamado steady-state, ou estado estacionário do capital ou também conhecido como equilíbrio de longo prazo da economia. Se o estoque inicial de capital é inferior ao do steady-state 
o investimento é maior que a taxa de depreciação do capital. A taxa de poupança não tem nenhum efeito sobre a taxa de rescimento do produto por trabalhador. (Tem espaço continua crescendo). Entretanto, a taxa de poupança determina o nível de produto por trabalhador.(Até o ponto do retornos marginais decrescentes). 
Tudo o mais constante, portanto, os países com uma taxa de poupança mais alta obterão um produto por trabalhador mais elevado. 
Texto – “O Crescimento Econômico das Nações”
Para alguns autores o ponto de partida da teoria de C.C. foi em 1928, com Ramsey, ganhando dimensão em 1950 com os trabalhos de Solow e Swan que se valeram de pensamentos de economistas clássicos (David Ricardo, Thoams Malthus) e economistas “não tão clássicos” (Ramsey, Allyn young, Frank Knight e Joseph Schumpeter). 
O Modelo Solow-Swan utiliza a forma neoclássica da função de produção, que assume retornos constantes à escala e retornos decrescentes para cada fator da produção, trabalho e capital. Nesse modelo, a economia apresenta um setor que é fechado, cujo produto é homogêneo, ou consumido, ou investido, com a taxa de investimento igual a uma taxa de poupança dada exogenamente. O c. da população assim como o c. da força de trabalho também são exogenamente determinados e, por simplicidade, constantes. Segundo esse modelo, o processo de acumulação de capital (nível de investimento) assume papel fundamental na determinação do nível de renda do País e o ideal é aquele nível que mantém a relação capital-trabalho constante. Esse nível de investimento conduz a sociedade ao crescimento de estado estacionário, steady state. No ponto de steady state, o estoque de capital per capita fornece o produto que gera poupança e investimento suficientes para que o estoque de capital, o consumo e o produto cresçam à mesma taxa que a população e a oferta de trabalho.
O c. no estado estacionário se refere, portanto, ao c. equilibrado de forma que não induza a variações nos preços relativos. Hipótese de convergência condicional da renda - provém da suposição de retornos decrescentes para o Capital. Quanto menor o nível inicial do PIB real per capita, maior sua taxa de crescimento. A convergência é condicional porque os níveis de steady state do capital por trabalhador e do produto por trabalhador dependem da taxa de poupança, da taxa de crescimento da população e da posição da função de produção, características que variam entre os países. O processo de acumulação de capital físico assume papel importante à medida que o investimento em máquinas e equipamentos eleva a renda per capita e acelera o crescimento dos países. Nessa perspectiva, quanto maior a taxa de poupança, mais rico é o país e, quanto maior a taxa de crescimento da população, mais pobre o país será. Uma vez concluído o período de transição entre os estados estacionários, o modelo prevê que o aumento permanente da taxa de crescimento se sustentará por períodos mais longos unicamente, por meio de mudanças no nível de tecnologia, que, no caso, consiste em uma variável exógena ao modelo e seria o responsável por contornar o efeito dos rendimentos decrescentes, mantendo o crescimento do produto per capita. Os resultados encontrados por outros autores são similares aos de Solow e Swan, em que as taxas de crescimento das variáveis por unidade de trabalho são nulas no estado estacionário, sendo o crescimento per capita dependente da taxa de progresso tecnológico, a qual permanece exógena ao modelo. Em resumo, um fator-chave da teoria neoclássica é que o crescimento sustentado do produto per capita não ocorre, a menos que haja deslocamentos na função de produção resultantes do progresso técnico exogenamente determinado. Assim, a taxa de progresso técnico determina a taxa de crescimento de longo prazo. Apesar de tecnicamente bem-sucedidos, os modelos neoclássicos de crescimento econômico perderam fôlego, de forma efetiva, no início dos anos 70, principalmente, por sua clara deficiência na aplicação empírica, indo de encontro com os pressupostos da concorrência perfeita. Nos anos 80, a teoria de C.E. voltou a experimentar um novo “boom”, principalmente, a partir dos trabalhos de Romer e Lucas, que trabalharam afim de introduzir o avanço tecnológico na estrutura competitiva dos modelos neoclássicos. Romer distingue os retornos privados do investimento de seus retornos sociais, sendo que os retornos privados podem ser decrescentes, mas os retornos sociais – que refletem spillovers de conhecimento ou outras externalidades – podem ser constantes ou crescentes. Já Lucas enfatizou os efeitos da qualificação do indivíduo sobre a produtividade, o que compensa o declínio da produtividade marginal do capital. Nessa linha, uma diferença crucial dos novos modelos em relação aos modelos neoclássicos foi a incorporação do determinante da taxa de crescimento de longo prazo no modelo; o que originou a denominação de “modelos de crescimento endógeno”.
Segundo Barro os modelos recentes de C.E. geram crescimento de longo prazo sem a dependência de variáveis exógenas importantes, como tecnologia e população, além disso, os retornos do investimento não são necessariamente decrescentes. Conforme Barro & Sala-i-Marti, os spillovers de conhecimento e os benefícios
externos do capital humano desempenham papel crucial no processo, uma vez que ajudam a evitar a tendência de retornos decrescentes à acumulação de capital. Em geral, nos modelos de crescimento endógeno, a taxa de progresso tecnológico é afetada por investimentos em P&D, entretanto, segundo os referidos autores, as distorções relacionadas à criação de novos métodos de produção conduzem a uma taxa de crescimento que não é ótima no sentido de Pareto, já que os spillovers gerados consistem em uma forma de externalidade. 
Sob esse contexto, tais estruturas teóricas abrem espaço para implicações de políticas públicas, uma vez que a taxa de crescimento de longo prazo dos países depende de atitudes governamentais tais como taxação, “poder de execução” (enforcement) das instituições, fornecimento de serviços de infraestrutura, proteção da propriedade
intelectual e regulação do comércio internacional e dos mercados financeiros, entre outros aspectos da economia. Em suma, o governo tem grande poder de influência sobre a taxa de crescimento dos países. 
Efetivamente, as pesquisas recentes sobre crescimento econômico dão mais ênfase às implicações empíricas do que aos modelos desenvolvidos nos anos 50 e 60. Barro construiu um modelo que incorpora os gastos do governo na função de produção. Em um trabalho posterior, Barro introduziu na discussão de C.E., um modelo que testa, de forma empírica, a influência de diversos fatores em seu período inicial sobre a taxa de crescimento de uma cross-section de países. Nesse último modelo, Barro certificou-se de que a taxa de crescimento do PIB per capita real é positivamente relacionada com o capital humano inicial e negativamente relacionada com o nível inicial do PIB per capita. Além disso, países com alto nível de capital humano também possuem taxas de fertilidade menores e maior participação de investimento físico no PIB total. No entanto, os estudos a la Barro têm sido amplamente criticados sob o ponto de vista econométrico (os autores defendem que os estudos são viesados e a estatistica não é válida). 
A questão das externalidades espaciais e o crescimento das cidades
A hipótese principal da aglomeração remete aos retornos crescentes à escala, que surgem a partir de economias de aglomeração, isto é, supõe-se que o aumento no número de trabalhadores e firmas, em uma localidade, gera um aumento mais que proporcional no produtodessa região.
TEORIAS DO CRESCIMENTO ECONOMICO –WA2
Nesta seção, o foco será sobre o modelo de Solow com ênfase no capital humano e tecnologia, e também sobre o modelo endógeno de Romer. No modelo de Solow com tecnologia, ele ajusta as variáveis e inclui uma que mostrará o progresso tecnológico pois presume que no steady state as economias crescem ao ritmo do avanço tecnológico. O capital humano é a capacidade do indivíduo de desenvolver suas funções, o indivíduo que possui mais habilidades e conhecimentos produz mais. Solow diz então que no estado estacionário as economias vão conseguir crescer pelo progresso tecnológico e pelo capital humano (mdo qualificada). É importante notar que as variáveis que impactam nos modelos de Solow são exógenas, ou seja, não são controladas pelo próprio modelo, sendo tratadas como dadas (algo que se forma a critérios não estudados). Surgem então os modelos endógenos (justamente para impugnar essas variáveis como dadas), trazendo as variáveis como partes a serem alteradas pelo processo produtivo (tornando-as endógenas). Isso pode ser visto quando Romer deduz que o capital humano (L) é dividido em duas partes: trabalhadores dedicados ao conhecimento e trabalhadores no chão de fábrica. Isso também vale pro capital (K) que se divide em: capital utilizado pra T&D e para a própria produção. Nos modelos endógenos, o governo pode incentivar o C.E., uma vez que pode estimular as variáveis endógenas. 
Modelo de Solow com Tecnologia e Capital Humano
Depois do primeiro modelo (o básico) Solow precisava explicar como as economias iriam crescer depois do Steady State, e aí a tecnologia entra, pois fica como a forma das economias produzirem. No modelo de Solow, as formas como as economias produzem é a mao de obra (L) multiplicada pela tecnologia (A). 
A proposta é que, quanto maior for a taxa g (taxa exógena de acrescimento do progresso tecnológico) maior será At (que é tecnologia de produção), mas agora s (propensão a poupar) tem que suprir também a taxa g. 
Temos então que, no estado estacionário, quando s e (d+n+g) são iguais, a economia cresce de acordo com o progresso tecnológico, ou ainda, conforme A. O progresso tecnológico é o aumento de novas tencologias produtivas, que por sua vez, depende do aumento da taxa g. No modelo de Solow o país que possui mais tencologia produtiva no steady state cresce mais e se torna mais rico do que outros, isso pq investiram mais em tecnologia e obtiveram maior g, o que leva ao acúmulo maior de A. Dentre os países desenvolvidos, pq uns crescem mais que outros? Para responder essas questões, entra o capital humano na equação. O conjunto de capital, tecnologia e capital humano produzirá além da taxa de crescimento de tencologia g. Inicialmente a introdução do capital humano na análise visava explicar a dinâmica da distribuição de renda. No modelo de Solow foi adotada a equação a seguir para função de produção numa economia que preza o capital humano. 
Modelos Endógenos e suas Contribuições 
A diferença maior entre os modelos exógenos e os endógenos se traduz no crescimento a longo prazo, uma vez que os modelos exógenos acreditam que políticas e intervenções governamentais não tem impacto a longo prazo e o crescimento fica a cargo da poupança e investimento, tecnologia e capital humano e que são variávies entendidas como exógenas. Pelas novas teorias de C., que surgem a partir de 1980, o C.E. passou a ser visto como resultado endógeno do sistema econômico de cada país. O modelo de C.E. endógeno de AK retira os retornos decrescentes de escala para o estoque de capital e leva em consideração politicas economicas na taxa de c. a longo prazo. 
 
A reta sY (montante de investimento) supera constantemente a reta de dK (depreciação de capital), a economia crescerá em longo prazo. O capital usado para suprir a depreciação será cada vez menor, de Ko para K, que cresce e representa a diferença entre sy e dk. 
Temos a equação acima, onde A é uma constante positiva, que refelte o nível de tecnologia, ou seja o produto marginal é sempre positivo. Nos modelos de Solow (exógeno), o produto marginal cai para cada unidade a mais de capital per capita que é acrescentada no decorrer do processo de produção. Entende-se no modelo de AK que o nível de capital (investimento) determina o produto de uma economia. Por isso, as políticas governamentais que aumentam o nivel do investimento conseguirão aumentar o crescimento de uma maneira permanente e o modelo de AK dessa forma, gera C. endógeno. 
Os pós-keynesiamos trataram dessa dinâmica direcionando-a no tratamento de longo prazo, conforme Domar. Essa teoria, passa por duas linhas keynesianas: 
Primeira Linha Keynesiana: diz que não existe uma teoria específica, a que mais se aproxima da teoria neoclássica, afirmando que o longo prazo é o somatório de curtos prazos. No caso dos keynesianos, no curto prazo a economia não garante equilíbrio com pleno emprego. 
Segunda Linha Keynesiana: se no curto prazo existe ajuste, no longo prazo fica mais fácil existir politicas keynesianas anticíclicas com controle de capitais, mudanças institucionais, regulamentação do cambio etc, que são mecanismos que podem permitir equilibrio a longo prazo. 
O modelo Harrod-Domar relaciona as variáveis na sua fomentação matemática com o objetivo de traduzir o C. por relações economicas existentes. 
O modelo de c. neoclássico fundamenta em avanços tecnológicos exógenos o maior motor de crescimento a longo prazo. Já Romer foi o primeiro a formular um c. com progresso técnico resultantes de ações deliberadas por agentes privados, que respondem aos incentivos do mercado, ou seja, Romer coloca fatores endógenos para explicar o c. Romer pensou em explicar como funcionaria o H endogeinizado e ele definiu como (1-xl)L(t) onde xl seria as pessoas que trabalham com desenvolvimento de ideias (comportamento endogeno) e o capital de uma economia é (1-xK)K(t) em que K é a parcela do capital que foi aplicado em produção de ideias. 
O modelo Romer utiliza-se também da equação de Cobb-Douglas para expressar seu modelo matemático: 
A intenção da figura é mostrar que o investimento em tecnologia pode ocorrer de duas formas: por assimilação de tecnologia (compra da tec alheia) ou por P&D (Pesquisa e Des.). Ligação direta com o capital humano. A assimilação indébita corresponde a uma aprendizagem extrínseca já que a tecnologia foi fomentada por outro, é a cópia das outras tecnologias sem que haja trasnferência formal dela (exemplo: japoneses e o toyotismo nas empresas brasileiras). Na Fronteira Tecnologica Global (FTG, ou seja, como se comportam, tecnologicamente, os países que tem maior volume de P&D e de tecnologia) e países que estão muito abaixo dessa fronteira tendem a ter mais difuldades de crescer a partir do estado estacionario. O capital humano tem relação com a renda, quanto maior a renda do indivíduo, maior a sua qualificação. Quanto mais for qualificado o trabalho, maior sua rentabilidade, porém para o modelo exógeno de Solow a renda se dá pelo produto per capita de uma economia, já no endógeno, além de depender do nível do produto (potência economica) também dependerá da posição que os trabalhadores ocupam segundo o modelo de Romer, quando afirma que parte dos trabalhadores está ligada a desenvolver capacidades e outra parte trabalha com a capacidade já existente. Segundo Romer nações que tem mais trabalhadores em desenvolvimento de ideias terá rendas per capita maiores, uma vez que a renda pode estar atrelada a capacidade humana. 
1) Sobre os conceitos de desenvolvimento, subdesenvolvimento e crescimento econômico, analise as afirmativas a seguir:
I) O crescimento econômico é o determinante mais relevante do bem-estar econômico da sociedade, pois representa um ganho de renda dos cidadãos e, em virtude dessa situação favorável, podem acelerar sua formação profissional e educacional.
II) O subdesenvolvimento caracteriza-se porcrescimento econômico insuficiente, concentração de renda, instabilidade e dependência econômica, tecnológica e financeira em relação aos países desenvolvidos.
III) O desenvolvimento econômico é definido como a existência de crescimento econômico contínuo, em ritmo superior ao crescimento demográfico, envolvendo mudanças de estruturas e melhoria de indicadores econômicos, sociais e ambientais.
IV) Crescimento econômico refere-se ao crescimento continuo da "renda per capita" ao longo do tempo, portanto é qualitativo.
Assinale a alternativa correta:
Alternativas:
a)Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
b)Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c)Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
d)Somente a afirmativa IV está correta.
e)Todas as afirmativas estão corretas.
2)O crescimento endógeno corresponde à endogeneização do progresso técnico, entendido como o aumento da eficiência na utilização dos fatores convencionais de produção, assentando sua base conceitual na consideração do aumento do estoque de conhecimentos como sendo o verdadeiro motor do crescimento per capita, prioritariamente à acumulação de capital físico ou humano. Os teóricos formuladores do crescimento endógeno são:
Alternativas:
a)Romer e Lucas
b)Solow
c)Tomas Malthus
d)Keynes
e)Mankiw
3)Considere o texto a seguir:
"O modelo básico de crescimento de __________________ é projetado no sentido de mostrar o modo como o crescimento do estoque de capital, o crescimento da força de trabalho e os avanços tecnológicos interagem em uma economia, e o modo como afetam a produção total de bens e serviços de uma nação (PIB)".
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna acima:
a)Romer
b)Solow
c)keynes
d)Harrod-Domar
e)Lucas
4)Quando se fala de crescimento econômico, refere-se ao aumento da capacidade produtiva de uma economia medida por variáveis tais como o Produto Interno Bruto (PIB). 
Quanto ao (PIB) pode ser conceituado como: 
a)O valor de mercado de todas as matérias primas produzidos em um país, em um dado período de tempo. 
b)O valor de estoque de bens e serviços produtivos de um país, em vários períodos de tempo.
c)O valor final de todos os bens intermediários produzidas na economia em um dado período de tempo.
d)O valor de mercado de todos os bens e serviços produzidos em um país, em vários períodos de tempo.
e)O valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país, em um dado período de tempo. 
5)Sobre as correntes teóricas do crescimento econômico, assinale o nome do autor, com sua respectiva tese do crescimento da economia.
1. Thomas Malthus
2. David Ricardo
3. Roberto Solow
4. Keynes
I) O crescimento da economia fica a critério do progresso tecnológico e o capital humano são responsáveis pelo crescimento econômico, no estado estacionário.
II) O crescimento econômico tem relação direta entre o nível de investimento, poupança e população.
III) O crescimento está atrelado ao crescimento da população, e existe um ponto máximo no qual a economia torna-se insustentável pela escassez de terras e, consecutivamente, de alimentos.
IV) O crescimento depende do acúmulo de capital, e este depende do lucro.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta da associação.
a)1 – I; 2 – II; 3 – III; 4 – IV.
b)1 – II; 2 – I; 3 – IV; 4 – III. 
c)1 – III; 2 – IV; 3 – I; 4 – II. 
d)1 – IV; 2 – III; 3 – I; 4 – II. 
e)1 – I; 2 – II; 3 – IV; 4 – III.
1)Com relação ao modelo de crescimento de Solow, considere as afirmativas a seguir:
I) O modelo de Solow é melhorado ajustando o capital humano, ou seja, reconhece que a mão de obra de diferentes economias tem diferentes níveis de instrução e qualificação.
II) O país que detém mais tecnologia produtiva no estado estacionário cresce mais e é mais rico do que outros países que não têm tecnologia igual, isto porque investiram mais em tecnologia.
III) Foi o primeiro que formulou um modelo de crescimento explícito com o progresso técnico resultante de ações deliberadas tomadas por agentes privados, que respondem aos incentivos de mercado.
Assinale a alternativa correta:
a)Somente a afirmativa I está correta.
b)Somente a afirmativa II está correta.
c)Somente a afirmativa III está correta.
d)Somente as afirmativas I e II estão corretas.
e)Somente as afirmativas I e III estão corretas.
2)Considere o texto a seguir:
"No crescimento de longo prazo, uma vez que os modelos __________________ acreditam que políticas e intervenções governamentais não têm efeitos no longo prazo, pois o crescimento ficou a critério, respectivamente, das taxas de poupança e investimento, da tecnologia e do capital humano. Já os modelos ____________________ entendem que as variáveis que atuam no crescimento estão internas no modelo e, portanto, podem ser influenciadas diretamente (por políticas governamentais, por exemplo)."
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna acima:
a)endógenos; exógenos
b)exógenos; endógenos
c)exógenos; governamentais
d)endógenos; dinâmicos
e)estáticos; comparativos
3)O capital humano é o agente decodificador do conhecimento em novas tecnologias, a sua expansão é o principal determinante para o crescimento econômico. Quanto maior é o estoque de capital humano em uma economia, maior é a capacidade de decodificar o conhecimento e a tecnologia:
Nesse contexto, o investimento em tecnologia pode ocorrer através de:
a)Assimilação de tecnologia e Pesquisas e Desenvolvimento
b)Inserção de tecnologia e Melhorias de processos
c)Investimento público e Educação
d)Inovação e Pesquisa
e)Investimentos estrangeiros e Faculdade
4)As nações com maiores capacidades tecnológicas são as mesmas que crescem além das taxas das outras nações, mas ainda assim outros questionamentos surgem, por exemplo, tratando-se de economias desenvolvidas, como Japão, EUA e outras da Europa, por que algumas crescem mais do que as outras?
Como a resposta não é simples, Solow ainda aprimorou mais seu modelo incluindo outro fator como responsável pelo crescimento econômico a longo prazo. O outro fator incluso por Solow foi:
a)capital físico
b)capital humano
c)capital social
d)capital tecnológico
e)capital financeiro
5)Leia a seguinte afirmativa:
"Os países mais ricos serão aqueles capazes, através de conhecimentos adquiridos por ______________ e _____________________ de sua população, de aumentar sua produtividade com políticas de influência no nível de investimentos que fomentam novas ideias, e, consecutivamente, as ___________________ de ponta, tendo, assim, as maiores rendas do mundo, sendo chamadas de nações desenvolvidas".
Com base no texto e no material estudado, assinale a alternativa que completa o texto acima:
a)pessoas; rendas; qualificações
b)pesquisas; informações; tecnologias
c)tecnologia; ensinamentos; pesquisas
d)pesquisas; qualificações; tecnologias
e)pessoas; tecnologias; máquinas

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