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Cuidados Pós-PCR Resumo dos principais pontos de discussão e alterações Alguma das principais questões e alterações são: • A angiografia coronária de emergência é recomendada para todos os pacientes que apresentem supra desnivelamento do segmento ST e para pacientes hemodinâmicos ou eletricamente instáveis sem supra desnivelamento do segmento ST, para os quais haja suspeita de lesão cardiovascular. • As recomendações de controle direcionado de temperatura foram atualizadas com novas evidências que sugerem ser aceitável uma faixa de temperatura que deve ser atingida no período pós-PCR. • Finalizado o controle direcionado de temperatura, o paciente pode apresentar febre. Embora haja dados observacionais conflitantes sobre os danos causados pela febre após o controle direcionado de temperatura, a sua prevenção é considerada benigna e, portanto, deve ser almejada. • A identificação e a correção da hipotensão são recomendadas no período imediatamente após a PCR. • Atualmente, recomenda-se o prognóstico em um prazo superior a 72 horas após a conclusão do controle direcionado de temperatura; nos casos em que não há esse tipo de controle, recomenda-se avaliar o prognóstico em um prazo superior a 72 horas após a RCE. • Todos os pacientes que evoluírem para morte cerebral ou circulatória após a PCR inicial devem ser considerados possíveis doadores de órgãos. SSSSSINDRÓMES CORÓNARIAS AGUDAS Resumo dos principais pontos de discussão e alterações Entre as principais questões e alterações feitas nas recomendações da Atualização das Diretrizes de 2015 para SCA estão: • Exame de ECG pré-hospitalar e respectiva interpretação • Escolha de uma estratégia de reperfusão quando houver possibilidade de fibrinólise pré-hospitalar • Escolha de uma estratégia de reperfusão em um hospital sem capacidade de realizar ICP • Troponina para identificar pacientes que possam receber alta do serviço de emergência com segurança • Intervenções que podem ou não ser benéficas, se aplicadas antes da chegada ao hospital Situações Especiais de Ressuscitação Resumo dos principais pontos de discussão e alterações • A experiência no tratamento de pacientes com suspeita ou diagnóstico de overdose de opioides tem demonstrado que a naloxona pode ser administrada com aparente segurança e eficácia no contexto de primeiros socorros e de SBV. Por esse motivo, recomenda-se agora a administração de naloxona por socorristas leigos e profissionais de saúde. Um treinamento simplificado já é oferecido. Além disso, é fornecido um novo algoritmo para o tratamento de vítimas que não respondem e que apresentam suspeita de overdose de opioides. • Pode-se considerar o uso de emulsão lipídica intravenosa (ELI) para o tratamento de toxicidade sistêmica por anestésico local. Além disso, há uma nova recomendação que defende uma possível função da ELI em pacientes que têm PCR e não respondem às medidas de ressuscitação convencionais em decorrência de toxicidade por drogas, e não de toxicidade sistêmica por anestésico local. • A importância da RCP de alta qualidade durante qualquer PCR levou à reavaliação das recomendações sobre o alívio da compressão aortocava em uma PCR durante a gravidez. Com essa reavaliação, refinaram-se as recomendações sobre as estratégias para deslocamento uterino. PCR durante a gravidez: Administração de RCP 2As prioridades para as mulheres grávidas em PCR são a administração de RCP de alta qualidade e o alívio da compressão aortocava. Se a altura do fundo for igual ou superior ao nível do umbigo, o deslocamento manual do útero para a esquerda pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava durante as compressões torácicas. Suporte Básico de vida em pediatria e qualidade daPCR Resumo dos principais pontos de discussão e alterações As alterações no SBV pediátrico são semelhantes às do SBV adulto. Os tópicos analisados aqui incluem: • Confirmação da sequência C-A-B como a sequência preferida para RCP pediátrica. • Novos algoritmos RCP pediátrica administrada por profissionais de saúde com um socorrista ou vários socorristas na era da telefonia celular • Estabelecimento do limite máximo de 6 cm de profundidade para as compressões torácicas em adolescentes. • Adoção da velocidade recomendada para as compressões torácicas no SBV adulto de 100 a 120/min • Reiteração da necessidade de compressões e ventilação no SBV pediátrico. É importante sempre verificar a segurança do local, em casos de emergências, estar atento aos pacientes e observar a evolução de cada um, para que haja a melhora significativa desse paciente.
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