Portfólio Imagens dos processos de independência do Brasil e de outros países latino americanos

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Patrick Santos da Silva
SUMÁRIO
IMAGENS DOS PROCESSOS DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL............04, 05, 06
IMAGENS DOS PROCESSOS DE INDEPENDÊNCIA DO PERU.............07,08,09,10
CONCLUSÃO............................................................................................................11
REFERÊNCIAS.........................................................................................................13
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IMAGENS DOS PROCESSOS DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Produção Textual Interdisciplinar terá como temática “Imagens dos processos de independência do Brasil e de outros países latino-americanos”
Objetivos: Analisar imagens representativas dos processos de independência do Brasil e dos países da América Latina, refletindo sobre o uso das mesmas na educação básica.
Roteiro para análise das imagens:
1) Identificação da Imagem:
FATO: INDEPENDENCIA DO BRASIL
A) - Autoria (Artista/Fotógrafo).
Dom Pedro compõe a música do Hino da Independência, Óleo de Augusto Bracet, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
B) Datação (Quando foi produzida a imagem? Distinguir a data de produção da imagem da data do fato histórico).
Ano 1822, pintura de Augusto Bracet retrata Dom Pedro I em 1822 compondo o Hino Nacional, hoje Hino da Independência. A pintura e o momento histórico são do mesmo ano, com as características mais fies ao fato, devido à proximidade do ato e da obra.
C) - Natureza do documento (Pintura/Fotografia?).
 A imagem foi realizada através de pintura.
D) - Onde está disponível? (Original e a que está sendo analisado – site ou local).
O original se encontra no Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
Site: http://www.novomilenio.inf.br/fes tas/1822hino.htm
2) Apresentação da Imagem:
A) O que está sendo representado?
A pintura relata Dom Pedro compondo a música da independência, momento em cria a letra para comemorar o momento da independência. Sobre a composição, chamada inicialmente de "Marcha Triunfal", composta para comemorar a Independência do país, recebeu duas letras. A primeira letra, composta quando Dom Pedro I abdicou do trono, tendo a autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, sendo cantada pela primeira vez, juntamente com a execução do hino, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831, em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal.
B) Quais as características da imagem?
Um momento solene, porém alegre, onde Dom Pedro I está compondo a letra e a música do hino independência, este momento e acompanhado por um grupo de pessoas elegantes que demonstram pertencer a classe alta. 
 3) Análise da Imagem:
A) Qual a relação entre a representação apresentada na imagem e o fato histórico selecionado?
Relata o pós-independência, onde a música juntamente com várias outras medidas que encaminham o processo de independência de Portugal, vão fortalecer a identidade do País Brasil que deixa de ser colônia para se tornar uma nação. Um momento alegre e cheio de expectativas. 
B) Como o autor realizou o recorte do fato histórico e o apresentou?
Como o ano da Independência e da pintura são 1922, o autor relata o lado clássico e poético do momento histórico. 
C) Quais aspectos do fato histórico selecionado são perceptíveis a partir da imagem?
O fato apresentado na pintura relata o momento de criação, poesia, e alegria, admiração, enfim de comemoração, os fatos anteriores que foram o grito de independência.
D) Qual a relação entre a data de produção da imagem e o fato histórico representado?
Ano 1822, e o mesmo da Pintura e do momento histórico, com as características mais fiéis ao fato, devido à proximidade de ambos.
E) Como essa imagem faz parte de um discurso, ou seja, de uma ideia sobre o
Processo de independência?
Com Hino da Independência, aluno do maestro, Dom Pedro I já manifestava um grande entusiasmo pelo ramo da música e, após a proclamação da independência, decidiu compor uma nova melodia para a letra musicada por Marcos Antônio. Por meio dessa modificação, tínhamos a oficialização do Hino da Independência. O feito do governante acabou ganhando tanto destaque que, durante alguns anos, Dom Pedro I foi dado como autor exclusivo da letra e da música do hino.
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Roteiro para análise das imagens: nº02
IMAGENS DOS PROCESSOS DE INDEPENDÊNCIA DO PERU
INDEPENDENCIA DO PERU
1) Identificação da Imagem:
La Independencia Del Perú
A) - Autoria (Artista/Fotógrafo).
O artista é Juan Lepiani Toledo.
B) Datação (Quando foi produzida a imagem? Distinguir a data de produção da imagem da data do fato histórico).
O ano de produção da obra 1904.
C) Natureza do documento (Pintura/Fotografia?).
A obra é uma Pintura sobre tela.
D) Onde está disponível? (Original e a que está sendo analisado – site ou local).
O original atualmente se encontra no Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru.
Site: Presentation Outline https://www.haikudeck.com/la-independencia-del-per--uncategorized-presentation-uRywdBJoBB
2) Apresentação da Imagem:
A) O que está sendo representado?
O momento da Independência do Peru.
B) Quais as características da imagem?
Na verdade, a imagem retrata o ato de proclamação de independência do Peru, porém esta história foi cheia de lutas, sofrimento do povo, onde boa parte da população local foi dizimada.
3) Análise da Imagem:
A) Qual a relação entre a representação apresentada na imagem e o fato histórico selecionado?
O fato relato na pintura mostra o momento de anuncio da proclamação, com os militares e o clero em frente a população, mas não mostra a trajetória que finalizou com independência do Peru.
A independência peruana foi resultado de um lento processo de desentendimento entre a elite local (chamada elite criolla) e o Império espanhol. José de San Martín, da Argentina, proclamou a independência peruana em 28 de julho de 1821.
B) Como o autor realizou o recorte do fato histórico e o apresentou?
Relatou o momento do anuncio da independência, o ato da fala para a população, são recortes do fato histórico, pois, a trajetória necessitaria de um apoio de outras imagens. Porém, para o acompanhamento do momento histórico a pintura da um recorte da fala para a população, sendo o suficiente para mostrar o fato em si.
C) Quais aspectos do fato histórico selecionado são perceptíveis a partir da imagem?
O retrato demonstra o apoio da elite e da igreja ao novo momento histórico. Pois, nesta e outras imagens sempre aparecem os militares e a igreja no palco anunciando a independência.
D) Qual a relação entre a data de produção da imagem e o fato histórico representado?
O Peru declarou a sua independência da Espanha em 28 de julho de 1821 e a pintura foi realizada no ano de 1904, portanto o artista realizou a pintura como fonte os fatos históricos relatados e descritos por historiadores.
E) Como essa imagem faz parte de um discurso, ou seja, de uma ideia sobre o
Processo de independência?
A obra relata uma parte da história do Peru, onde é realizada a fala de independência do País, onde mostra os militares e o clero em posição de apoio a nova forma de organização do País, que sai do domínio espanhol e passa para o domínio local. Os relatos históricos demonstram que o ato de independência não resolveu os problemas da população, que continuaram em luta para manter sua soberania, e ainda garantir melhores condições de vida para a sua população. Mostra a independência do Peru que foi proclamada pelo general argentino José de San Martín, em 28 de julho de 1821, que também foi o primeiro presidente do Peru, cargo que ocupou do dia da independência até o dia 20 de setembro de 1822. 
PLANODE AULA
1. Série: 6º ano
2. Tema:
Trabalhar a história da Independência do Brasil e outros países latino-americanos.
3. Objetivos:
Através o uso das imagens fomentar a ampliação da aquisição de
Conhecimentos e potencialidades por parte do aluno com a linguagem visual.
Identificar nas práticas socioculturais as interações, no passado e no presente, comparando com a localidade a qual pertencem;
Compreender o significado de Pátria e de cidadania;
Conhecer a história da independência do Brasil e outros países latino-americanos.
Conversar sobre o conceito de liberdade. O que é?
Perceber que somos todos sujeitos da história.
Adotar atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos;
4. Metodologia:
Antes de iniciar os estudos sobre a "Independência do Brasil e outros países latino-americanos" é importante realizar uma roda de conversa mostrando imagens de independência do Brasil e Peru para extrair o que os alunos já sabem sobre o tema.
Após explanação sobre o conteúdo, apresentar as imagens para a turma e pedir para que os alunos façam comentários sobre as mesmas.
Geralmente temos diferentes opiniões, assim dá para iniciar falando sobre essa diversidade em questões da sociedade envolvendo política, religião, futebol... cada grupo tem sua tendência/ suas escolhas.
Atividades em grupos: 
Dividir grupos de trabalhos, fornece materiais sobre a independência do Brasil e novas fontes de pesquisas.
Após a leitura cada grupo escolherá uma forma de apresentar o tema, na aula seguinte. Através de cartazes, dramatizações, paródias...
5. Avaliação:
- Participação individual e coletivo nas atividades
- Discussão com o grupo, observar a opinião do aluno sobre as imagens. Verificar se todos os alunos conseguiram realizar as atividades propostas.
- Trabalho em equipe: trabalhando com as imagens onde os alunos auxiliam uns aos outros e na produção do conhecimento dos alunos.
- Interdisciplinaridade: trabalhar com história, português, geografia pesquisa em livros da Biblioteca com imagens de independência.
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CONCLUSÃO
Burke tenta mostrar ao historiador a importância das imagens como fontes históricas. Entretanto, é necessário informar desde o início que o livro, ao contrário do que possa parecer, não é uma espécie de guia com fórmulas para análise de imagens como fontes. Uma de suas principais funções, na realidade, é informar principalmente as armadilhas que as imagens podem oferecer a quem analisa.
Com um prefácio escrito pelo próprio Burke para a edição brasileira, o livro faz uma introdução ao tema, sendo que deste ressalto o trecho em que Burke afirma preferir o termo “indícios” ao invés de “fontes”, pois segundo ele:
Os historiadores têm se referido aos seus documentos como “fontes”, como se eles estivessem enchendo baldes no riacho da Verdade, suas histórias tornando-se cada vez mais puras, à medida que se aproximam das origens. A metáfora é vívida, mas também ilusória no sentido de que implica a possibilidade de um relato do passado que não seja contaminado por intermediários.
Pois assim a pintura é um signo visual, que apresenta suas especificidades, virou uma necessidade, pois estamos em uma era de imagens que nos chegam de forma cada vez mais rápida, dinâmica e inovadora. Por este motivo saber trabalhar com a imagem visual no ensino de história, precisa ultrapassar uma simples ilustração das aulas ou para meras discussões. O uso da imagem deve ser significativo, precisa ter intencionalidade e ter qualidade.
O trabalho com imagens auxilia o aluno nesse processo pedagógico, é preciso analisar a importância da influência ideológica que as aplicam, em que o próprio processo de cognição e codificação da história seja o meio pelo qual os alunos, enquanto sujeitos do conhecimento, entendam que também são atores sociais e tomem consciência de seus atos, e que estes são possibilidades de mudanças positivas em sua vida e na sociedade.
Uma boa opção é trabalhar com a análise de fotos, slides, transparências, filmes, músicas, mapas, imagens que sejam significativos e relacionados aos assuntos que estão sendo estudados, instigam o senso da observação e da percepção. Quando se apresenta uma imagem ao aluno (fotografia, pintura, gravura etc), ele pode associar a imagem que está vendo às informações que já possui, levando em conta seu conhecimento prévio. Como toda imagem é histórica, o aluno pode perceber a marca e o momento de sua produção. Dessa forma, se constituirá em uma autêntica fonte de informação, de pesquisa e de conhecimento, a partir da qual o aluno pode perceber diferenças e semelhanças entre épocas, culturas e lugares distintos.
Em métodos que integram as questões pedagógicas e historiográficas, o uso de imagens possibilita a interpretação da história, em determinados períodos ou épocas, com uma riqueza de informações e detalhes, sendo, portanto, uma excelente fonte de pesquisa para o ensino de história na atualidade. As imagens podem colaborar para desenvolver o imaginário popular sobre história, uma vez que, muitas dessas ferramentas trabalham também o ficcional como recurso para motivar o aluno acostumado com uma infinidade de imagens e sons do mundo atual.
O imaginário do aluno contemporâneo está mais estimulado, por causa do mundo virtual que está a todo o momento em contato com as crianças e adultos. Portanto, saber interpretar e organizar as imagens são essenciais para a organização do pensamento e consequentemente o aprendizado.
REFERÊNCIAS
CARDOSO DE MELLO, J. M.; NOVAIS, F. A. . Capitalismo Tardio e Sociabilidade Moderna. 1. ed. Campinas: Edições FACAMP, 2009
NOVAIS, F. A. Aproximações: estudos de História e Historiografia. 1. ed. São Paulo: Cosacnaify, 200
NOVAIS, F. A. Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial. 1. ed. Campinas: IE-UNICAMP, 2004.
NOVAIS, F. A ; MOTA, C. G. . A Independência Política do Brasil. 1. ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
NOVAIS, F. A. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). 1. ed. São Paulo: Hucitec, 1979.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem; tradução Vera Maria Xavier dos Santos; revisão técnica Daniel Aarão Reis Filho. – Bauru, SP: EDUSC, 2004. pp 16
 BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem; tradução Vera Maria Xavier dos Santos; revisão técnica Daniel Aarão Reis Filho. – Bauru, SP: EDUSC, 2004. pp 236-238
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Curso de Graduação – HISTÓRIA - UNOPAR
Patrick Santos da Silva
“Imagens dos processos de independência do Brasil e de outros países latino-americanos”.
Ibirité
2018
Patrick Santos da Silva
“Imagens dos processos de independência do Brasil e de outros países latino-americanos”.
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Metodologia do Ensino de História, História da América, História do Brasil Imperial e Seminário da Prática V
Prof.Orientador: Érica Moimaz, Fabiane Muzardo, Julho Zamariam e Patrícia Gonçalves
Ibirité
2018