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A AVALIAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR

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Texto de Maria Teresa Esteban 
 Por que estamos mais uma vez discutindo a avaliação? 
 
 
 
 Por que, após tantas discussões, pesquisas, propostas, 
palestras, seminários, textos, livros, modelos, este 
continua sendo um tema tão relevante? 
É preciso reflexão 
 Sobre a produção do fracasso/sucesso escolar no 
processo de inclusão/exclusão social 
 Este se configura dentro de um quadro de múltiplas 
negações, dentre as quais se coloca: 
 - a negação da legitimidade de conhecimentos e 
formas de vida formulados à margem do dos limites 
socialmente definidos como válidos 
 - a inexistência de um processo escolar que possa 
atender às necessidades e particularidades das classes 
populares 
O processo de avaliação 
 Está profundamente marcado pela necessidade de 
criação de uma nova cultura sobre avaliação, 
 
 Que ultrapasse os limites da técnica 
 
 Que incorpore em sua dinâmica a dimensão ética 
REFLITA: 
 A escola poderia existir sem avaliação? 
 Será que todos os estudantes achariam justo que não houvesse 
algum tipo de reconhecimento do mérito daqueles mais 
inteligentes, mais esforçados, mais estudiosos? 
 Todos ficariam satisfeitos coma ausência de hierarquia que 
marcasse a diferença, conferindo status a uns e rotulando 
outros de menos inteligentes, menos esforçados, menos 
estudiosos? 
 Sem a prova, o que obrigaria os alunos e alunas a estudar? 
 Sem instrumentos de avaliação, como garantir que os 
conteúdos mínimos estão sendo aprendidos, como identificar 
quem sabe e quem não sabe, atendendo à função de 
credenciamento assumido pela escola? 
 
Reflita: 
 A avaliação da aprendizagem e desenvolvimento dos 
alunos e alunas é uma atividade fundamentalmente 
escolar? 
 São educacionais os objetivos da avaliação realizada na 
escola? 
 Qual o papel da avaliação no processo 
ensino/aprendizagem? 
 O que está sendo privilegiado no atual debate sobre a 
avaliação? 
 Que concepções dão suporte às modificações 
implementadas? 
 O que significa este grande interesse pela prática 
avaliativa neste momento? 
Continuando a refletir 
 O discurso sobre a avaliação transforma ou apenas 
reforma sua teoria e prática? 
 
 O que há de realmente novo? 
 
 As diretrizes que estão sendo demarcadas rompem 
com a dimensão excludente da avaliação? 
 
 O que realmente muda no cotidiano da escola? 
 
Oscilação entre três perspectivas 
a) Retorno ao padrão rígido definido pela avaliação 
quantitativa (MEC – SAEB e “Provão”); 
- “Mecanismo de controle” – homogenização curricular - 
“mesmas oportunidades” 
b) Consolidação de um modelo híbrido; 
- Ruptura com a avaliação quantitativa – sujeitos históricos e 
sociais – dicotomia entre erro e acerto – são sustentadas as 
mesmas finalidades da avaliação; 
c) Construção de uma avaliação democrática, imersa numa 
pedagogia da inclusão 
- Pedagogia multicultural e democrática – supõe substituir a 
lógica da exclusão – fundamentada na heterogeneidade 
real. 
MODELO HÍBRIDO – DUAS 
PERSPECTIVAS 
 Uma que não abandonou a ideia de que a avaliação 
deve ser um instrumento de controle, de adaptação 
e de seleção; 
 
 
 A outra tem como objetivo romper com o sistema 
de controle e de segregação. 
AVALIAR: PARA QUÊ? 
 Saber e não saber 
 Acerto e erro 
 Positivo e negativo 
 Semelhança e diferença 
 
Todos são entendidos como opostos e como excludentes que 
rompem laços, delimitam espaços, isolam territórios, 
impedem o diálogo; 
Demarcam a interpretação do contexto e tornam opacas as 
lentes para realizar leituras do real; 
Processo que faz das relações dialógicas, relações 
antagônicas; 
Processo que gera práticas que dificultam a expressão dos 
múltiplos saberes. 
A insuficiência está: 
 No fio que tece a relação entre “avaliar”, “corrigir” e 
“selecionar” 
 
 Seleciona o que pode e deve ser aceito na escola; 
 
 Está impregnada do discurso da exclusão 
POSSIBILIDADE DE BUSCAR 
ALTERNATIVAS 
 “zona de desenvolvimento proximal” (VYGOTSKY, 1988); 
 Ressalta a natureza coletiva, compartilhada e solidária do 
conhecimento; 
 Ressalta a riqueza da heterogeneidade; 
 Desenvolvem novas potencialidades; 
 Indica outros caminhos para o processo 
ensino/aprendizagem; 
 Põe o diálogo no centro do processo ensino/aprendizagem; 
 Os resultados variados são conhecimentos construídos a 
partir de óticas diferentes 
Quem erra não sabe? 
O que sabe quem erra? 
 O erro, muitas vezes mais do que o acerto, revela o que 
a criança “sabe” e o que “ainda não sabe” e pode “vir a 
saber”; 
 O erro desvela a complexidade do processo de 
conhecimento, tecido simultaneamente pelo passado, 
pelo presente e pelo devir; 
 
Um convite desafiador 
 A avaliação como prática de investigação; 
 Que torne professores capazes de investigar sua 
própria prática para formular “respostas possíveis” aos 
problemas urgentes; 
 Capazes de ler nos erros respostas que instigam a 
repensar o processo e sinalizam novos pontos de 
partida; 
 Que encontram no desconhecido pontes para novos e 
mais profundos conhecimentos; 
 Que vêem os alunos como parceiros nesse caminho. 
Para isso é preciso: 
 É preciso reconstruir o olhar, num movimento que requer a 
desconstrução do modo como se interpreta a realidade e 
se organiza a vida; 
 Compreensão de que toda resposta, seja ela “certa” ou 
“errada” do ponto de vista do avaliador, traz em si 
conhecimentos e desconhecimentos que leva à conclusão 
de que o que permite o movimento é o “ainda não saber”; 
 A percepção de que o “não saber” tem tanto valor, para se 
tecer novos conhecimentos, quanto o saber; 
 Enxergar o cotidiano como espaço/tempo plural onde 
ocorrem interações diversas se encontram para dar 
continuidade à teia da vida.

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