Buscar

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2º Período - 1ª Aula de Histologia e Embriologia – SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
- Os sistemas reprodutores masculino e feminino são originados do mesodesma intraembrionário intermediário, que também origina o sistema urinário.
- A partir do mesoderma intraembrionário intermediário é formado o sistema urogenital.
OBS.:
 Extraembrionário
Mesoderma Paraxial – origina os somitos
 Intraembrionário Intermediário – origina o sistema urogenital
 Lateral– origina o celoma intraembrionário-
 Cavidades naturais (cerosas)
( COMPONENTES ESTRUTURAIS
Testículos
Vias espermáticas Próstata
Glândulas acessórias Glândulas de Cowper
Órgão de cópula – pênis Vesícula Seminal
- Sêmen = células + plasma seminal (produzido pelas glândulas acessórias)
OBS.: A ejaculação é um fenômeno simpático. A ereção é um fenômeno parassimopático, depende da vasodilatação e relaxamento da musculatura dos vasos penianos (mediados por cGMP, que vai na musculatura lisa dos vasos e os relaxam). A GMP fosfodiesterase quebra o cGMP. O viagra inibe a GMP fosfodiesterase, fazendo com que a ereção dure por mais tempo.
( TESTÍCULOS
- Durante a embriogênese, os testículos se desenvolvem retroperitonealmente sobre a parede posterior da cavidade abdominal.
- Durante o desenvolvimento fetal eles migram e se alojam dentro da bolsa escrotal e ficam suspensos na extremidade do cordão espermático.
- Ao descerem para o escroto, eles levam junto com eles uma porção de peritônio, a túnica vaginal.
- Túnica vaginal = evaginação peritoneal que forma uma cavidade serosa. Consiste em uma camada parietal e uma visceral, que recobrem a túnica albugínea nas porções laterais e anterior do testículo.
- O escroto tem papel importante na manutenção dos testículos a uma temperatura abaixo da temperatura abdominal.
( ESTRUTURA DOS TESTÍCULOS
- Envolvendo cada testículo estão cápsulas de tecido conjuntivo denso não modelado – TÚNICA ALBUGÍNEA. 
- A túnica albugínea é mais espessa na superfície dorsal dos testículos, onde forma o mediastino do testículo, de onde partem os septos fibrosos.
- Os septos fibrosos dividem o testículo em aproximadamente 250 compartimentos piramidais, os LÓBULOS TESTICULARES – São incompletos e frequentemente há comunicação entre os lóbulos. Cada lóbulo é ocupado por 4 túbulos seminíferos que se alojam como novelos dentro da túnica vasculosa, rica em vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e células intersticiais (de Leydig).
- Abaixo da túnica albugínea há um tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado, entre os túbulos seminíferos – TÚNICA VASCULOSA – que sustenta e nutre os túbulos seminíferos – Contém as células de Leydig
( TÚBULOS SEMINÍFEROS
- Produzem SPTZ, as células reprodutoras masculinas. Mais especificamente, os sptz são produzidos nos epitélios germinativos dos túbulos seminíferos.
- São enovelados, começam em fundo cego e terminam em curtos tubos conhecidos por TÚBULOS RETOS.
- Túbulos retos: conectam os túbulos seminíferos com um labirinto de canais anastomosados, revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico, constituindo a rede testicular no mediastino do testículo.
- Os túbulos seminíferos são formados por uma parede formada por um EPITÉLIO GERMINATIVO ou seminífero que é envolvido por uma parede de tecido conjuntivo, a TÚNICA PRÓPRIA.
- A túnica própria contém: colágeno tipo I + fibroblastos (mais oval) + células mióides (achatadas).
OBS.: As células mióides só estão presentes em mamíferos inferiores.
- Entre o epitélio germinativo e a túnica própria há uma lâmina basal (invisível ao M.O.).
- O epitélio germinativo é constituído por dois tipos de células: as CÉLULAS DE SERTOLI e as CÉLULAS DA LINHAGEM ESPERMATOGÊNICA ou células espermatogênicas. 
( ESPERMATOGÊNESE
- ESPERMATOGÔNIA: célula relativamente pequena, situada próxima à lâmina basal do epitélio.
- Na puberdade, as espermatogônias começam a se dividir por mitoses.
- As espermatogônias podem continuar se dividindo, mantendo-se como células-tronco de outras espermatogônias (espermatogônias tipo A) ou diferenciar-se durante sucessivos ciclos de divisão para se tornarem espermatogônias tipo B.
OBS.: Há dois tipos de espermatogônias tipo A: espermatogônias tipo A escuras e espermatogônias tipo A claras. As epermatogônias tipo A escuras não entram no ciclo células. Quando entram em mitose, formam espermatogônias tipo A escuras e espermatogônias tipo A claras. As espermatogônias tipo A claras são induzidas pela testosterona a originarem, por mitose, espermatogônias tipo A e espermatogônias tipo B
- A partir do momento, as células que resultam da divisão dessas células não se separam completamente, permanecendo unidas por pontes citoplasmáticas que permitem a comunicação entre os espermatócitos primários e secundários e espermátides derivados de uma única espermatogônia e podem contribuir para o sincronismo dos eventos da esperrmatogênese.
OBS.: Ao M.O não é possível diferencias os dois tipos de espermatogônias.
- As espermatogônias tipo B se diferenciam em espermatócitos primários.
- Logo após sua formação os espermatócitos primários entram na prófase da primeira divisão meiótica. Como essa fase dura cerca de 22 dias, a maioria dos espermatócitos encontrados nas lâminas histológicas será espermatócitos primários.
- Desta primeira divisão meiótica surgem duas células menores, os espermatócitos secundários.
- A divisão de cada espermatócito secundário resulta em duas células, as espermátides.
- Espermiogênese: processo no qual as espermátides originam os espermatozóides.
- Os espermatozóides liberados no lúmen dos túbulos são transportados ao epidídimo em um meio apropriado, o fluido testicular, produzidos pelas células de sertoli e células da rede testicular. Esse fluido contém esteróides, proteínas, íons e uma proteína ligante de andrógeno que transporta testosterona.
( CÉLULAS DE SERTOLI
- São piramidais e envolvem parcialmente as células da linhagem espermatogênica.
- As bases das células de sertoli aderem à lâmina basal dos túbulos, e suas extremidades apicais estão no lúmem dos túbulos.
- O perfil do núcleo é frequentemente triangular e possui reentrâncias. Exibe pouca heterocromatina e um nucléolo proeminente.
- As células de Sertoli são conectadas por junções comunicantes (gap) que permitem a comunicação iônica e química das células, o que pode ser importante para a coordenação do ciclo do epitélio seminífero.
- Células de Sertoli adjacentes são unidas por zônulas de oclusão nas suas paredes basolaterais, formando a barreira hematotesticular.
- As espermatogônias permanecem em um compartimento basal abaixo da barreira, Durante a espermatogênese, algumas das células que resultam da divisão de espermatogônias atravessam essas junções e ocupam o compartimento adluminal, situado sobre a barreira.
- FUNÇÕES DAS CÉLULAS DE SERTOLI:
Suporte, proteção e nutrição dos espermatozóides em desenvolvimento – As pontes citoplasmáticas das células da série espermatogênica estão apoiadas por ramificações do citoplasma das células de Sertoli.
A barreira hematotesticular, formada pelas células de Sertoli, impede interações entre os sptz em desenvolvimento e o sistema imune, protegendo contra uma reação auto-imune.
Fagocitose e digestão do excesso de citoplasma das espermátides que são liberados na forma de corpos residuais.
Secreção de um fluido que é usado para transporte de sptz. 
Secreção de ABP (proteína ligante de andrógeno), que é controlada pelo FSH e testosterona – O ABP tem função de concentrar testosteronanos túbulos seminíferos, onde é necessária para a espermatogênese.
Podem converter testosterona em estradiol.
Secretam inibina que suprime a liberação de FSH na hipófise.
Produção de Hormônio Antimulleriano – glicoproteína que age durante o desenvolvimento embrionário para promover a regressão dos ductos de Muller (ou paramesonéfricos) em fetos do sexo masculino e induzir o desenvolvimento de estruturas derivadas dos ductos de Wolff (ou mesonéfrico), os componentes do sistema reprodutor masculino.
Produzem transferrina ou siderofilina testicular – para manter os níveis de ferro, que age como cofator das enzimas que agem no processo de espermatogênese.
Produzem frutose (parte do plasma seminal)
( FATORES QUE INFLUENCIAM A ESPERMATOGÊNESE
- Depende da ação dos hormônios FSH e LH, secretados pela hipófise, nas células do testículo.
- O LH age nas células de Leydig, estimulando a produção de testosterona necessária para o desenvolvimento normal de células da linhagem espermatogênica.
- O FSH age nas células de Sertoli, promovendo a síntese e a secreção de ABP, que combina-se com testosterona e a transporta no lúmen dos túbulos seminíferos.
- A espermatogênese é estimulada por testosterona e inibida por estrógenos e progestágenos.
- A espermatogênese só acontece em temperaturas abaixo da temperatura do corpo, de 37ºC. A temperatura dos testículos é aproximadamente 35ºC.
- O controle da temperatura dos testículos é feito por vários mecanismos:
Plexo venoso (plexo pampiniforme) envolve as artérias dos testículos e forma um sistema contracorrente de troca de calor, importante para manter a temperatura testicular.
Evaporação de suor da pele da bolsa escrotal.
Contração dos mm. cremastéricos do cordão espermático que puxam os testículos nos canais inguinais, onde sua temperatura pode ser aumentada.
- Desnutrição, alcoolismo e certas substâncias levam a alterações nas espermatogônias, causando diminuição na produção de sptz.
- Irradiações (ex.: raios x) e sais de cádmio são tóxicos para as células da linhagem espermatogênica, causando morte dessas células e esterilidade nos indivíduos afetados.
( CÉLULAS DE LEYDIG
- Ficam na túnica vasculosa (tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e células de leydig).
- Produzem testosterona – responsável pelo desenvolvimento das características sexuais masculinas secundárias.
- A testosterona é sintetizada por enzimas presentes nas mitocôndrias e no REL.
- Durante a gravidez humana, a gonodotrofina coriônica produzida pela placenta passa do sangue materno para o sangue do feto, estimulando a abundância de células de Leydig dos testículos fetais a produzirem andrógenos necessários para a diferenciação embrionária da genitália masculina.
- As células de leydig permanecem diferenciadas por até 4 meses de gestação e então regridem, acompanhando-se de uma diminuição das taxas de testosterona circulante.
- As células de Leydig permanecem inativas ao longo do resto da gravidez e até o período pré-púbere, quanto retomam a síntese de testosterona, estimuladas pelo LH.
- Tumores das células de Leydig podem causar puberdade precoce em indivíduos do sexo masculino.
OBS1.: A matéria prima para a formação da testosterona é o colesterol, que chega pelo sangue na túnica vasculosa. A célula de Leydig capta o colesterol, que sofre ação da colesterol desmolase e origina pregnenoloma, que vai originar a testosterona.
OBS2.: A testosterona pode ser convertida em diidrotestosterona pela 5-α-redutase. A diidrotestostesona é muito mais ativa que a testosterona.
( HISTOMORFOLOGIA DO TESTÍCULO
- O LH, liberado pela hipófise anterior, liga-se a receptores para LH das células de Leydig, ativando a adenilato ciclase e formando a adenosina monofosfato cíclica (cAMP)
- A ativação de proteína-quinases das células de Leydig por cAMP induz esterases de colesterol inativas a se tornarem ativas e cindirem colesterol livre das gotículas intracelulares de lipídio.
- O LH ativa a colesterol desmolase, que converte colesterol em pregnenolona, que originará a testosterona.
- O FSH, liberado pela hipófise anterior, induz as células de sertoli a sintetizarem e liberarem a ABP, que se liga a testosterona impedindo que o hormônio deixe a região dos túbulos seminíferos e elevando os níveis de testosterona do ambiente o suficiente para manter a espermatogênese.
- O nível elevado de testosterona e de diidrotestosterona inibe a liberação de LH.
- A liberação de inibina pelas células de Sertoli inibem a liberação de FSH.
( DUCTOS INTRATESTICULARES
( TÚBULOS RETOS
- Levam os sptz dos túbulos seminíferos para a rede testicular.
- São revestidos por células de Sertoli, em sua primeira metade, perto do túbulo seminífero e revestido por epitélio cubóide simples apoiado em uma envoltura de tecido conjuntivo denso na segunda metade, perto da rede testicular.
- As células cubóides possuem microvilosidades e a maioria possui um flagelo.
( REDE TESTICULAR
- Constituída por espaços labirínticos revestidos por epitélio cúbico simples, situados dentro do mediastino do testículo.
- As células cubóides possuem muitas microvilosidades e um único flagelo.
- Da rede testicular saem de 10 a 20 ductos eferentes.
( DUCTOS EFERENTES
- Situados entre a rede testicular e o epidídimo.
- Perfuram a túnica albugínea do testículo e drenam os sptz da rede testicular ao epidídimo.
- O epitélio que reveste a luz de cada ducto é formado por grupos de células cubóides não ciliadas que se alternam com grupos de células colunares ciliadas, cujos cílios batem em direção ao epidídimo. Essa alternância da um aspecto de saliências e reentrâncias ao epitélio.
- As células não ciliadas absorvem muito do fluido secretado pelos túbulos seminíferos, o que, juntamente com a atividade das células ciliadas, cria um fluxo que conduz os espermatozóides para o epidídimo.
- O epitélio simples está assentado sobre uma lâmina basal que o separa da delagada parede de tecido conjuntivo frouxo de cada ducto.
- O tecido conjuntivo está envolvido por uma delgada camada de músculos lisos.
- Os ductos eferentes se unem formando o ducto do epidídimo.
( DUCTOS GENITAIS EXTRATESTICULARES
( EPIDÍDIMO
- Quando se enrola, o ducto do epidídimo, juntamente com o tecido conjuntivo circunvizinho e vasos sanguíneos, forma o corpo e a cauda do epidídimo.
- Dividido em 3 partes: cabeça, corpo e cauda.
- A cabeça do epidídimo é formada pela união de 10 a 20 ductos eferentes.
- A luz do epidídimo é revestida por epitélio pseudoestratificado prismático com estereocílios.
- No epitélio há células basais que funcionam como células-tronco regenerando-se assim como dando origem às células principais quando surge a necessidade.
- O epitélio do ducto do epidídimo participa da absorção e digestão dos corpos residuais das espermátides, que são eliminados durante a espermatogênese.
- As células principais do epitélio também produzem glicerofosfocolina, uma glicoproteína que inibe a capacitação dos sptz, impedindo-os, assim, de fertilizarem um ovócito secundário antes de penetrarem no trato genital feminino.
- As células epiteliais se apóiam em uma lâmina basal cercada por células musculares lisas e tecido conjuntivo frouxo.
- Do epidídimo sai o ducto deferente.
( DUCTO DEFERENTE
- Tubo muscular que conduz os sptz da cauda do epidídimo para o ducto ejaculatório.
- Epitélio pseudoestratificado prismático com estereocílios – semelhante ao epitélio do epidídimo, entretanto, com células mais baixas. 
- Uma lâmina basal separa o epitélio do tecido conjuntivo frouxo fibroelástico subjacente (lâmina própria), que possui muitas dobras, dando um aspecto irregular à luz.
- A espessa camada de músculo liso envolvendo o tecido conjuntivo é constituída por três camadas: interna e externa –longitudinais; entre as camadas interna e externa – uma camada circular.
- A capa de músculo liso é revestida por uma delgada camada de tecido conjuntivo frouxo fibroelástico – túnica adventícia.
OBS.: A vasectomia (a remoção crúrgica de parte do ducto deferente) é realizada através de um pequeno corte no saco escrotal, tornando, desta maneira, a pessoa estéril.
- A porção terminal, dilatada, do ducto deferente, denominada ampola, tem um epitélio espessado e muito pregueado
- A ampola une-se a vesícula seminal.
- A continação da junção da ampola com a vesícula seminal é denominada ducto ejaculatório.
( DUCTO EJACULATÓRIO
- A continação da junção da ampola com a vesícula seminal é denominada ducto ejaculatório.
- Penetra na próstata.
- Termina ao perfurar o aspecto posterior da uretra prostática junto do colículo seminal.
- A luz do ducto ejaculatório é revestida por epitélio prismático (ou colunar) simples.
- O ducto ejaculatório não possui músculo liso em sua parede.
( GLÂNDULAS ACESSÓRIAS
( VESÍCULA SEMINAL
- Se unem à ampola do ducto deferente logo acima da próstata.
- A mucosa das vesículas seminais é altamente contorcida formando fundos de saco labirínticos que, em três dimensões, se vê se abrirem em uma luz central.
- A luz é revestida por epitélio prismático pseudoestratificado composto por células basais curtas e células prismáticas baixas.
- As células prismáticas possuem muitas microvilosidades curtas e um único flagelo que se progeta na luz da glândula.
- A lâmina própria é rica em fibras elásticas e é envolvida por uma delgada camada de músculo liso disposta em uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa.
- A capa de músculo liso é circundada por uma delicada camada de tecido conjuntivo fibroelástico (não é lâmina própria) – túnica adventícia.
- Essas glândulas produzem um líquido seminal rico em frutose que constitui 70% do volume do sêmen.
- Apesas de o líquido seminal também conter aminoácidos, citratos, prostoglandinas, inositol e proteínas, a frutose é seu principal constituinte, pois é a fonte de energia para a motilidade dos sptz. 
- A cor amarelo claro, característica do sêmen é causada pelo pigmento liberado pelas vesículas seminais, o lipocromo.
( PRÓSTATA
- Envolve uma parte da uretra.
- Secreta fosfatase ácida, fibrinolisina e ácido cítrico diretamente na luza da uretra.
- A próstata é perfurada pela uretra e pelos ductos ejaculatórios.
- A próstata tem 3 zonas distintas: as zonas central (25% do volume da glândula), zona periférica (70%; local principal de câncer prostático) e de transição (5%; local onde se origina a maioria das hiperplasias prostáticas benignas).
- A cápsula da próstata é constituída por tecido conjuntivo denso não modelado, altamente vascularizado entremeado por células musculares lisas.
- O estroma de tecido conjuntivo desta glândula se origina da cápsula e, portanto, também é enriquecido com fibras musculares lisas, além das células usuais do tecido conjuntivo.
- A próstata é um conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares compostas, é constituída por três camadas distintas concêntricas:
Mucosa
Submucosa
Principal
- Glândulas da mucosa: mais próximas da uretra.
- Glândulas da submucosa: são periféricas às glândulas da mucosa.
- Glândulas principais: maiores e mais numerosas das glândulas. São as mais periféricas.
- Os componentes da próstata são revestidos por epitélio de simples a pseudoestratificado cujas células são responsáveis pela síntese e empacotamento de proteínas.
- A secreção prostática constitui uma parte do sêmen. Ela é um fluido seroso, branco, rico em lipídios, enzimas proteolíticas, fosfatase ácida, fibrinolisina e ácido cítrico. 
- Atua na liquefação do sêmen.
- A formação, síntese e liberação da secreção prostática é regulada pela diidrotestosterona.
( COORELAÇÕES CLÍNICAS
- Com a idade, o estroma da próstata e as glândulas da mucosa e da submucosa começam a crescer, uma condição denominada hipertrofia prostática benigna.
- A próstata aumentada estrangula parcialmente a luz da uretra, causando dificuldade de micção.
- O adenocarcinoma de próstata é a segunda forma mais comum de câncer do homem. Com freqüência, as células cancerosas entram no sistema circulatório e fazem metástases nos ossos.
- Um dos produtos da próstata , o antígeno específico da próstata (PSA) é secretado no sangue e sua concentração no soro aumenta freqüentemente na presença de tumores malignos.
( GLÂNDULAS BULBOURETRAIS (DE COWPER)
- Localizadas na raiz do pênis, junto do início da uretra membranosa.
- Sua cápsula fibroelástica contém não somente fibroblastos e células musculares lisas, mas também fibras musculares esqueléticas originadas dos músculos do diafragma urogenital.
- Septos provenientes da cápsula dividem a glândula em vários lóbulos.
- O epitélio desta glândula tubuloalveolar composta varia de cubóide simples a prismático simples.
- Secreta um fluido espesso, escorregadio, que provavelmente atua na lubrificação da uretra.
( PÊNIS
- Composto por três colunas de tecido erétil, cada qual dentro de uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso denso, a túnica albugínea.
- Duas das colunas de tecido erétil, os corpos cavernosos, ocupam uma posição dorsal. Suas túnicas albugíneas são descontínuas em alguns locais, permitindo a comunicação entre seus tecidos eréteis.
- A terceira coluna de tecido erétil, o corpo esponjoso, ocupa uma posição central.
- O corpo cavernoso termina em uma porção bulbosa dilatada, a glande do pênis.
- Estes corpos são envolvidos por uma bainha comum de tecido conjuntivo frouxo, sem hipoderme, coberta por pele fina.
- A pele se comunica distalmente ultrapassando a glande do pênis e formando uma bainha retrátil, o perpúcio, que é revestido por uma membrana mucosa, um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, úmido.
- A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudoestratificado pavimentoso.
- Glândulas secretoras de muco – glândulas de littré – são encontradas ao longo da uretra peniana.
( COMO SURGE O TESTÍCULA NA VIDA EMBRIONÁRIA?
- Até a 7ª semana temos um período de gônoda indiferenciada.
- No braço curto do cromossomo Y, existe o gene SRY (região do sexo determinante do Y) que faz com que haja a produção de TDF (fator determinante de testículo).
- O TDF age na gônoda indiferenciada transformando-a em testículo.
- A testosternoa começa a ser produzida na vida embrionária (estimulada pela gonadotrofina coriônica), e faz com que o ducto mesonéfrico (ducto de Wolf) desenvolva os componentes do sistema reprodutos masculino.
- Células de Sertoli, produzem FAM (fator anti-mulleriano), que impedem a formação dos ductos de Muller (precursores do sistema reprodutor feminino) e assim estabelece a masculinidade do embrião em desenvolvimento.

Outros materiais