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Resumo de odontopediatria 6º semestre Crescimento e desenvolvimento Crânio facial Objetivos: conhecer os aspectos de normalidade e identificar as anormalidades existentes; Capacitar o diagnóstico responsável, o planejamento e o tratamento adequados. Crescimento: São processos biológicos por meio dos quais a matéria viva se torna maior. Desenvolvimento: É o aprimoramento gradativo das funções rumo a maturidade fisiológica. Períodos de crescimento e Desenvolvimento Humano Pré- natal 1.1Período embrionário: da fertilização a oitava semana 1.2 Período fetal: da nona semana ao nascimento Pós- natal: primeiros 20 anos 2.1 Infância : primeiro ano de vida 2.2 Juventude: 2.2.1 Fase precoce: de 1 a 6 anos 2.2.2 Fase média: dos 6 aos 10 anos 2.2.3 Fase Tardia: Dos 10 aos 15 ou 16 anos ( fase de puberdade) 2.3 Adolescência: Dos 14 aos 20(meninos) e dos 13 aos 20(meninas) Curva de crescimento dos 4 sistemas teciduais do corpo Tecido neural: completo aos 6 -7 anos Tecido corpóreo geral: Curva em “s” de proporção lenta de crescimento durante a infância e acelera na puberdade. Tecido Linfóide: capacidade imunológica e resistência a doenças infecciosas proliferação na infância e queda após 10 anos. Tecido Genital: acelerado após a infância Curso geral de crescimento O crescimento do cérebro incrementa muito após o nascimento , aos 5 anos de idade já alcançou 85% do seu crescimento total e aos 10 anos o tamanho adulto , o crescimento do corpo é mais lento , nos primeiros 5 anos de vida o peso dobra , o mesmo acontece com o tamanho do corpo nos 3 primeiros anos, a partir desse momento a curva de crescimento se aplaina e somente entre 12 e 16 anos recupera sua inclinação e um ritmo similar aos dos primeiros meses de vida . Nos meninos o surto ocorre mais tarde , permanece por mais tempo e resulta em maior aumento em altura do que o alcançado pelo gênero feminino. O crânio tem o seu maior crescimento e desenvolvimento durante a vida no útero e a face após o nascimento Índice de maturidade ( idade Biológica ) # Crianças em idade diferente variam em seu nível de maturação ; Diferentes em idade biológica e idade cronológica. Formas de determinação da idade biológica : esquelético, dentário e sistema genital. Esquelético : 2 métodos Raio x de mão e punho : comparação com o atlas para definir as idades; compara as diafases (fechamento) e epifases conseguindo determinar o grau de maturidade esquelética. Vértebras: Atualmente podemos utilizar as vertebras do paciente, já fornecida da documentação, através das vertebras C3 e C4 são convexas e vão ficando côncava . Dentário: 2 métodos Idade de erupção dos dentes numero e os grupos dentários que surgem na boca. Grau de mineralização de todos os dentes ; Rx essencial ; o indicador são as coroas dentárias e calcificação das raízes . Sistema Genital: Desenvolvimento do sistema reprodutor e dos caracteres sexuais secundários; Primeiro sinal de puberdade é o crescimento dos testículos no homens e os ovários nas mulheres. Osteogênese Formação do osso : combinação dos processos de aposição e reabsorção a partir dos campos de crescimento compreendidos pelos tecidos moles que revertem o osso; devido o crescimento dos campos , o osso apresenta remodelação (mudança de forma). Aposição e reabsorção : em um lado o córtex ósseo e adicionado osso novo e no outro é retirado; o resultado é o deslizamento cortical , osteoclasto (reabsorção) e osteoblasto ( neo formação). Remodelação : aposição seletiva de osso pelos osteoblastos e reabsorção pelos osteoclastos; são alterações de formas, dimensões e proporções. O crescimento da mandíbula não e proporcional , porem há aumento de todas as partes regionais ( movimento contínuo e em sequencia). Movimentos de crescimento: Deslizamento cortical e remodelação ( processos separados que ocorrem ao mesmo tempo e se completam, tornando difícil determinar , separadamente ,a contribuição de cada um deles). Deslizamento cortical: é o movimento de uma parte do osso por ação da remodelação e de seus tecidos osteogênicos. Remodelação: é uma parte básica do processo de crescimento . Deslocamento: movimento de todo o osso como uma unidade a medida que se desloca. Mandíbula desloca da articulação osso fossa mandibular , é necessário que o côndilo e o ramo cresçam para cima e para trás para manter as relações ;côndilo ,processo coronóide e ramo , remodelam para acomodar o deslocamento. Cresce para trás e para cima /desloca para frente e para baixo. 4 Campos de crescimento : Condilo ; tuber da maxila ;sincondroses do crânio ; suturas e processos alveolares. Sincondrose – articulação cartiloginosa oferece maior resistência a região. Processo nasomaxilar Seu crescimento é para trás e para cima; a maxila tem um surto de crescimento até os três anos de idade devido a erupção dos dentes decíduos dos 3 aos 6 o crescimento continua de forma menos evidente , aos 6 o crescimento é reativado com a erupção dos primeiros molares permanentes e troca dos incisivos se estabiliza novamente com a dentição mista estática , novo surto se da com as trocas dos caninos , primeiro e segundo pré molares e erupção dos segundos e terceiros molares . O crescimento nasomaxilar se da por meio de suturas aposição e reabsorção óssea, erupção dos dentes superiores.Sua direção de crescimento e como que empurrada para baixo e para frente, mas como o deslocamento e aparente , na realidade o crescimento foi para trás e para cima Anatomia dos dentes Decíduos Os decíduos guiam o local dos permanentes por palatina ou lingual Rizogenese do dente decíduo; rizólise do dente decíduo e rizogenese do permanente. Chamado de processo dinâmico dividido em três movimentos: pré eruptivos; Eruptivos; pós eruptivos ; rizólise/ esfoliação. Dentes posteriores permanentes, ficam alojados entre as raízes dos decíduos , a erupção ocorre de forma interna para externa (momento eruptivo) ; momento pré eruptivo também é por palatina ou lingual para anteriores e posteriores; Importância dos dentes decíduos Importante para formação estética ;psicológica; manter o espaço para os dentes permanentes; estimula o crescimento dos arcos dentais. Biogênese da dentição Estágio de formação dentária de NOLLA 0 - ausência de cripta 1 - Presença de cripta 2 – Calcificação inicial da coroa 3 – 1/3 de coroa completa 4 – 2/3 de coroa completa 5 – coroa quase completa 6 – coroa completa 7 – 1/3 da raiz completa 8 – 2/3 de raiz completa 9 – raiz quase completa 10 – raiz completa Período de irrupção Incisivos inferiores – 6 a 8 meses Incisivos Superiores – 8 a 10 meses Primeiros molares – 12 a 15 meses Caninos – 18 a 21 meses Segundos molares - 24 a 30 meses Dentes em oclusão - 36 meses 6 Favorecem uma boa oclusão Dentes implantados verticalmente ao plano oclusal Plano terminal reto Arco de Baune tipo 1 Trespasse vertical e horizontal na dentadura decídua : Suaves e pouco profundos Cronologia de erupção dentadura permanente Primeiro molar – 6 anos (5 a 7) Incisivos inferiores – 6 anos(5 a 6) Incisivos centrais superiores – 7 anos (6,5 a 8) Incisivos laterais superiores - 8 anos (7,5 a 9) Primeiro pre molar - 10 anos (9 a 10,5) Canino inferior – 10 anos (9 a 10,5) Segundo pre molar - 11 anos (10 a 12 ) Canino superior – 11 anos (10 a 12) Segundo molar – 12 anos (11 a 13) Terceiro molar – 18 anos (16 a ...) Rolete gengival ( não tem osso) guia a erupção dos dentes deciduos Mecanismos de compensação de tamanhos dentários na transição da dentição decídua permanente: Diastemas Primatas ( nas primeira trocas) : Maxila (entre incisivo lateral e canino superior decíduo); Mandíbula (entre canino e primeiro molar inferior decíduo). Aumento das inclinações dos dentes para vestibular; Espaço livre de Nance ou espaço “ E” : e a diferença entre a somatória das distancias mesio- distais das coroas dos caninos, primeiro e segundopré-molares subtraído da somatória das distancias mesio- distais das coroas dos caninos, primeiro e segundo molares decíduos (mandíbula + ou – 1,7mm a 2,00mm – cada lado ; maxila + ou- 0,9mm a 1,2mm – cada lado) Sua função e a mesialização dos primeiros molares e espaço para os caninos permanente. Aproveitamento dos diastemas nos arcos tipo 1 de Baume ; Crescimento e desenvolvimento alveolar e ósseo das bases maxilares; O surgimento das curvas de Spee e Wilson( devido as inclinações dentarias permanentes) Dentadura decídua Acontece desde o nascimento ate o período imediatamente anterior a erupção do primeiro dente permanente. Pré-dental : Período dos roletes gengivais; a arcada superior apresenta formato de ferradura e se encontra posicionada anteriormente a arcada inferior que e mais estreita e em forma de U; ao nascimento os dentes decíduos se encontram apinhados em suas bases ósseas porém non primeiro semestre de vida, ocorre um extenso crescimento da mandíbula e da maxila esse crescimento na maioria dos casos e suficiente para que a erupção dos dentes decíduos ocorra sem apinhamentos. Erupção dos dentes decíduos : Fase I – Erupção dos incisivos Caracteriza-se por uma sobre mordida acentuada causada pela ausências dos dentes posteriores. Fase II – Erupção e intercuspidação dos primeiros molares Primeiro ganho de dimensão vertical de oclusão (DVO) e uma redução de sobremordida. Fase III – Erupção dos caninos Observa-se o estabelecimento e a manutenção dos espaços primatas. Fase IV – Erupção dos segundos molares Caracteriza-se pela consolidação do primeiro ganho de DVO e pela aquisição da oclusão madura O engrenamento dentário ideal ocorre quando o longo eixo dos caninos decíduos superiores oclui na ameia interproximal dos primeiros molares e dos caninos decíduos inferiores. Dentadura decídua madura Dos 2,5 aos 5 anos de idade; pequena migração mesial fisiológica dos segundos molares decíduos (principalmente os inferiores), causada pela movimentação pre eruptiva dos primeiros molares permanentes. Dentadura decídua Mista A fase de dentadura mista e caracterizada pela presença tanto de dentes decíduos quanto de dentes permanentes na cavidade oral. Classificação proposta por Vander Linden: Primeiro período Transitório(erupção dos primeiros molares e dos incisivos permanentes): A erupção completa dos 4 incisivos superiores e inferiores, bem como dos primeiros molares permanentes marca o final desse período . Período Intertransitório : Durante esse período que normalmente ocorre entre os 9 – 10 anos de idade, não ocorre a erupção de qualquer dente permanente (fase patinho feio) Segundo período transitório (erupção dos pré-molares, caninos e segundos molares permanentes):inicia-se normalmente entre 10 e 12 anos de idade; a frequência mais frequente de erupção na mandíbula e canino, primeiro pré-molar, segundo pré-molar e segundos molares; e na maxila a sequencia geralmente e pré-molar, segundo pré-molar e caninos simultaneamente aos segundo molares. Dentadura Decídua é classificada quanto ao seu plano terminal. Seis Chaves de Oclusão normal de Andrews Oclusão normal e definida como um sistema morfofuncional constituído pelos órgãos dentários em relação correta nos aspectos proximais e antagônicos, em harmonia arquitetônica com os ossos basais da face e do crânio, em equilíbrio com os órgãos e tecidos circundantes. Relação molar ou relação interarcos: a cúspide mésio vestibular do primeiro molar superior permanente oclui no sulco mésio vestibular do primeiro molar inferior permanente numa inclinação tal que as vertentes distais da cúspide disto vestibular e disto palatina do primeiro molar superior permanente ocluam e façam contato com as vertentes das cúspides mésio vestibular e mésio lingual do segundo molar inferior permanente. A cúspide mésio palatina do primeiro molar superior permanente oclui e faz contato com a fossa central do primeiro molar inferior permanente ; 2 – Angulação das coroas: linhas imaginarias seguindo o longo eixo dos dentes demonstram que todos eles possuem angulação das coroas para mesial. 3 – Inclinação das coroas: linhas imaginarias seguindo o longo eixo dos dentes demonstram que os dentes anteriores superiores e inferiores possuem a inclinação da coroa para vestibular e os dentes posteriores superiores e inferiores apresentam inclinação progressiva das coroas para lingual. Trespasse Vertical (sobre mordida ; overbite): e medido a partir das bordas incisais dos incisivos centrais superiores e inferiores no sentido vertical ; quando o incisivo superior cobre o inferior; mordida profunda ; de 2 a 2,5mm normal, de 3 a 4,5mm trespasse vertical acentuado, mordida profunda ; Negativo - mordida aberta ; Nulo – relação topo a topo ; Positivo- mordida cruzada (está invertido mais tem relação); mordida normal. Trespasse horizontal (sobre saliência ; overjet) : e medido a partir das bordas incisais dos incisivos centrais superiores e inferiores, no sentido horizontal ; negativo – mordida cruzada ; nulo - relação topo a topo ; Positivo – mordida normal. 4 – Ausência de rotações 5 - Pontos de contato – Todos os dentes devem apresentar pontos de contato bem definidos. 6- Plano oclusal – em vista lateral traçando uma linha imaginaria através das pontas das cúspides vestibulares dos dentes posteriores e bordas incisais dos anteriores, se obtém uma curva Maloclusão Dentaria Maloclusão dentária: qualquer desvio dos dentes de sua oclusão normal; o resultado de uma combinação casual de partes desproporcionadas. Sistemas de Classificação: I.) Classificação de Angle II.) Classificação de Simon II.) Classificação de Lischer Classificação de Angle Princípios adotados por ANGLE para determinar as classificações: 1 corpo mandibular e os dentes devem estar em um posicionamento normal com relação a anatomia craniana ;2 Arco maxilar relativamente estável por estar posicionado no crânio Finalidades: Comparação: podemos fazer comparações entre as classes, ou tratamentos já realizados e dentro dessa comparação pode-se imaginar complicações e como será o tratamento. Facilidade de referência : mais fácil de assimilar classificando por classes do que explicando por exemplo que o sulco do molar inferior esta distalizado ou vestibularizado .. etc... Comunicação pessoal: permite que ocorra comunicação entre os profissionais Não fornece: Etiologia ; Prognóstico ; Melhor método de tratamento Essa classificação foi criada em 1899,posteriormente modificada em 1907. É uma classificação dentária ; ântero-posterior ; estática ; intra-bucal Exame complementar – Rx lateral para observar a desproporção ( teleradiografia) ; Foto de perfil; intra bucal e extra bucal. O porquê da utilização dos primeiros molares permanentes: Primeiro dente permanente a erupcionar ; Não depende da esfoliação de nenhum dente decíduo ; Localizado em área de grande condensação óssea ; Dente de grande volume DIFERENÇA ENTRE NORMOCLUSÃO E NEUTROCLUSÃO Normoclusão - quando o arco esta harmônico com as chaves de oclusão .. a relação mandíbula e maxila estão perfeitas. Neutroclusao – quando os primeiros molares permanentes estão dentro padrão , mas há maloclusao como mordida cruzada,aberta e ausência de dentes na arcada. PERFIL FACIAL – não classifica e não pode ser associado. Todas as classificações são baseadas pela relação dos primeiros molares superiores e inferiores permanentes. Classe I - Neutroclusão Cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco mésio-vestibular do primeiro molar inferior. CLASSE I de ANGLE 1 BIPROTUSÃO ... em casos de as relação anterior dos incisivos, tanto inferior quanto superior estão vestibularizados EX: de BIPROTUSÃO TRATAMENTO – Extração de dentes. 2 MORDIDA ABERTA EXEMPLO DE MORDIDA ABERTA Podem ser aberta lateral direita ou esquerda ou anterior Tratamento expansão ou extração etc CLASSE I DE ANGLE MORDIDA CRUZADAASSOCIADA A APINHAMENTO MORDIDA CRUZADA APINHAMENTO Classe II - Distoclusão Sulco mesiovestibular primeiro molar inferior oclui posteriormente à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior. Divisão 1: incisivos superiores labioversão exagerada. Divisão 2: incisivos centrais superiores quase em posição normal ântero-posteriormente ou apresentam uma leve linguoversão, enquanto os incisivos laterais superiores apresentam uma inclinação labial e mesial. Subdivisão: quando a distoclusão ocorre apenas de um lado do arco dentário, a unilateralidade é expressa como uma subdivisão de sua divisão. Classe III - Mesioclusão Sulco mesiovestibular primeiro molar inferior oclui anteriormente à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior. Subdivisão: quando a mesioclusão ocorre apenas de um lado do arco dentário, a unilateralidade é expressa como uma subdivisão. III.) Classificação de Lischer: Posições dentárias individuais Adicionar o sufixo “versão” Combinação de mais de uma variação 1.)Vestibuloversão 2.) Mesioversão 3.) Vesibuloversão 4.) Linguoversão 5.) Mesioversão 6.) Axiversão: alteração da inclinação do longo eixo dentário. 7.) Distoversão 8.) Supraversão 9.) Infraversão 10.) Giroversão 11.) Transversão: inversão no posicionamento do elemento dentário. 12.) Perversão: indica a impactação do dente, em geral, por falta de espaço no arco. Carie Dentaria Carie dentaria : processo dinâmico que ocorre nos depósitos bacterianos, resultando em alterações no equilíbrio entre a superfície dentaria e o fluido da placa que, com passar do tempo, levam a perda de mineral; a etiologia e multifuncional, ou seja, uma seria de fatores interagindo ao mesmo tempo para causar a doença. A formação de lesão de carie se inicia na maioria das vezes no esmalte que apesar de ser um tecido acelular, não e um material inerte na cavidade bucal e sim um sistema químico ativo em constante troca iônica entre seus constituintes e o meio ao redor. A hidroxiapatita esta no esmalte na forma de cristais firmemente unidos entre si, apresentam finos espaços intercristalinos, preenchidos por agua e matéria orgânica ; esses espaços servem como as primeiras vias de difusão primaria para dissolução acida inicial que resulta na lesão de carie. A formação da lesão de carie se deve a um desiquilíbrio entre os minerais do esmalte e o fluido que o circunda, onde a reprecipitação mineral e menor que a perda( processo DES /RE): D = R temos um equilíbrio D > R ocorre a desmineralização pronunciada, levando a formação de lesão de carie no esmalte e em casos mais avançados a formação de cavidade. D < R os defeitos presentes no esmalte são remineralizados pelos íons presentes A primeira manifestação da lesão de carie recebe o nome de lesão de mancha branca ou lesão de carie incipiente Antigamente levavam em consideração apensas as lesões de carie, e não a doença carie como um processo de doença, sendo assim praticava-se ciclo restaurador repetitivo, onde o paciente era submetido ao tratamento da lesão que posteriormente voltaria com uma lesão secundaria e etc. Ou seja eles tratavam apenas a lesões e não a etiologia da doença. Hoje entendemos que carie é um doença infecciosa, multifatorial, fortemente influenciada pelos carboidratos e açúcares da dieta, que consequentemente irão produzir depósitos bacteriano, onde o equilíbrio entre a superfície dentaria e o fluido da placa sofrem alterações que irão promover a desmineralização do esmalte dental. Diagnostico de carie envolve três aspectos principais: avaliação do risco de carie; diagnostico de atividade de carie e detecção das lesões de carie. Fatores de risco para carie: Crianças menores de 3 anos: Aquisição precoce e numero de mutans Biofilme visível em ICS Ingestão de sacarose Nível sócio econômico Crianças maiores: Experiência passada de carie Fatores sócio econômico Biofilme e dieta 21 CARACTERISTICA ATIVA EM ESMALTE :mancha branca, rugosa e opaca. INATIVA EM ESMALTE:mancha branca, rugosa e brilhante ATIVA EM DENTINA: tecido amolecido, acastanhado e úmido INATIVA EM DENTINA:tecido endurecido, marrom escuro ou preta e seco DIAGNOSTICO DE LESAO DE CARIE Exame visual e tátil; A recomendação de um bom diagnostico de carie e a utilização da associação de dois métodos convencionais - visual e o radiográfico – fazendo com que o clinico consiga ter um bom índice de acerto. O diagnostico é feito com a sonda OMS após uma boa profilaxia, isolamento relativo, iluminar com a luz do refletor, o dente deve estar seco. O uso de radiografias Interproximais na detecção das lesões em superfície oclusal e proximal pode ser considerado como um auxiliar ao exame visual. Região de superfície proximal, colocar um elástico separador de 1 a 7 dias para promover o afastamento e com o auxilio de uma sonda exploradora suavemente verificar se há ou não cavidades. Técnica de controle de comportamento Comunicação verbal: pode ser definida como a expressão verbal dos procedimentos já a comunicação não verbal corresponde ao reforço as orientações de comportamento pelo contato, postura , expressão facial e linguagem corporal adequados; é indicado para todo o tipo de paciente e não possui contra indicações. Dizer, mostrar e fazer: é indicado para crianças a partir de 2 anos de idade e não possui contra indicações. Controle de voz: entendido como controle da alteração do volume, tom e velocidade da voz para que se obtenha a atenção e cooperação da criança ; pode ser utilizado em qualquer paciente, especialmente em crianças acima de 3 anos de idade para estabelecer limites. Contra indicado apenas para aqueles que são portadores de deficiência auditiva. Reforço positivo: que é o ato de elogiar o comportamento adequado da criança, deve ser feito após realizar o procedimento odontológico e não tem contra indicações. Presença ou ausência dos pais será indica para crianças menos de 3 anos que não possam se comunicar de forma eficiente, crianças abandonas e as que são super disciplinadas que necessitam de segurança dos adultos. A presença dos pais não é indicada em caso onde o mesmo encontra-se ansioso e tal atitude ira prejudicar o tratamento . Estabelecer um dialogo previamente as consultas para evitar eventual transtorno Contenção física é indicada em casos onde os paciente não são cooperativos imaturos,deficientes físicos não cooperativos e são contra indicados em casos onde não se consegue conter o paciente com segurança devido a estados sistêmicos ou físicos em paciente cooperativos e tbm em casos onde já se sabe que o paciente não é cooperativo, pois já tentou essa técnica uma vez e não deu muito certo. Distração: consiste em desviar a atenção do paciente de sua percepção de procedimentos considerados desagradáveis. Técnica de modelagem: é a técnica que que consiste em aprendizado pela observação em que uma criança apreensiva assiste outra criança já condicionada, sendo tratada pelo profissional. Aconselhamento dietético em odontopediatria Papel da AOB ( associação brasileira de odontopediatria) : Promover dieta balanceada ; Nutritiva ; De baixo risco a carie CPI carie precoce na infância: A carie severa na infância corre logo após a erupção dos primeiros dentes decíduos, é uma forma virulenta e agressiva de carie que se desenvolvendo em superfícies lisas, com progressão rápida e com grave consequências em longo prazo. Deve-se evitar Ingestão freqüente de açúcares e outros carboidratos (ex sucos,bebibas acidas) O uso prolongado dessas substancias são fatores de risco para o desenvolvimento da doença, além do fator de risco a carie, a alimentação onde é preferencialmente bebidas e lanches açucarados tem sido fator de risco para obesidade. Bebe ate 6 meses: Exclusivamente leite materno;A partir dos 6 meses - iniciar o processo de desmame gradualmente ; ate dois anos - remoção total da mamadeira Alimentação complementar de 1 a 2 anos: Habilidades motoras– permite segurar talheres, pode sentar-se a mesa durante as refeições Líquidos em copo ou xícara só depois das refeições Mais ingestão de alimentos sólidos Maior a capacidade de mastigação Alimentação complementar de 2 a 5 anos: Habilidade motora bem desenvolvida Já tem preferência por alimentos Educar quanto aos doces Comportamento alimentar variável A AOB orienta: Aleitamento natural para os bebes que promove melhor saúde possível e melhor desenvolvimento físico e psiquicossocial Educar as pessoas sobre associação do uso requente de carboidratos e caries e seus riscos para a saúde com o excessos no consumo de carboidrato simples , gorduras , gordura saturada e sódio Diário alimentar O diário alimentar é bastante comum na odontopediatria, por meio dele podemos determinar o potencial cardiogênico da dieta e orientar o responsáveis sobre melhor conduta em relação a dieta ; pedimos para os responsáveis anotar a dieta da criança por 3 dias consecutivos; Levar em consideração : Frequência de ingestão dos alimentos Qual é a frequência da ingestão de sacarose Sobre a consistência física Se tem oportunidade de ingestão –momento Se há presença de componentes protetores Nutrientes necessários para uma dieta saudável Proteína – carnes e ovos Lipedeos – óleos vegetais Carboidratos- Paes e cereais Minerais verduras, castanhas Vitaminas leite,vegetais e frutas Grupos de alimentos CONSTRUTORES :as proteínas interferem no metabolismo do biofilme neutralizando os ácidos VITAMINAS : estão relacionadas a formação de estrutura ósseas e dos dentes ENERGETICOS Lipídeos – diminuem a atividade de carie devido a formação da película protetora Carboidratos – a sacarose apresenta grande potencial cariogênico , fornece a colonização de microrganismos e aumenta a viscosidade do biofilme o que favorece a aderência. Carboidratos amidos quando cozidos se transformam em pequenas quantidades de glicoses Sacarose+amido = muito mais alimento cariogênico ;Os microrganismos metabolizam os açucares, promove a produção de acido láctico que ira ocasionar a lesão de carie Alimentos protetores: eles elevam o pH, faz auto limpeza e estimulam a secreção salivar são eles: maça, nozes,Queijo branco fresco e pipoca Proteina caseira + hodroxiapatita– leite e queijo branco reduz sua solubilidade e dificulta a adesão do entreptococos mutans Substitutos do açúcar Adoçantes calóricos ( frutose,xilitol,sorbitol,manitol) Adoçantes não calóricos ( sacarina ,ciclamato, aspartame e stevia) Açúcar oculto xaropes, vitamina pediátrica,mel,uva-passa,ketchup/mostarda salgadinhos Diet ideal 3 refeicoes principais 2 ou 3 lanches por dia Açúcar preferencialmente disponibilizado nas refeições principais como sobremesa evitar consumo de doces a noite, evitar alimentos pegajosos que aderem na superfície dental e são difíceis de remoção Consumir mais alimentos mais duros e fibrosos que promovem maior salivação e estimulam o desenvolvimento harmonioso dos dentes Orientação de higiene oral infantil Escova compatível com o tamanho da boca; cabo deve ser grande; cerdas devem macias; modificação na escova se necessário ( adaptação) para melhor higiene do primeiro molar permanente Tipo de creme dental – mais de 1100ppm Quantidade de creme dental :usar um grão de arroz para crianças que não sabem cuspir; usar um grão de ervilha para os maiores que sabem cuspir. Posição de starkey o resposavel se posiciona posteriormente a criança e auxilia na escovação Técnica de escovação Fones ate 7 anos idade pré ecolar,para os que tem menor habilidade, técnica relativamente fácil associada a posição de starkey ( criança e responsável em pé; criança de costas com a cabeça apoiada e voltada para trás; visão direta; responsável escova com uma das mãos e com a outra afasta lábios e bochechas) movimentos circulares abrangendo a gengiva na vestibular,lingual/palatina movimento Antero-posterior na oclusal Stillman modificada acima dos 7 anos maior idade escolar maior habilidade movimento de rotação escova supervisão dos pais movimento de cervical e oclusal nas superfícies lisas, com vibração no ponto de contato movimento Antero posterior na face oclusal Técnica de bass idade escolar/adolecentes acima dos 7 maior habilidade cerdas posicionadas no ângulo de 45 graus no sulco gengival movimentos Antero-posterior na oclusal Utilizar corantes como forma de evidenciação de placa bacteriana Fio dental: indispensável; permite o acesso ao flúor; remove o biofilme cervical; técnica loop ; método da alça. Importância do selamento de fossulas e fissuras na prevenção de carie dental Os selantes são indicados para prevenção da carie em superfícies oclusais hígidas , e para melhor efetividade como medida preventiva para controle de caries oclusais principalmente em crianças em idade escolar. Selantes são resinas fluidas capazes de escoar pelas fossulas e fissuras, que penetram nos microporos do esmalte condicionado pelo ataque acido, constituindo uma barreira mecânica que isola a superfície dental de fatores cariogênicos . Finalidade: isolar fisicamente a superfície oclusal de molares e pré-molares do meio bucal, preservando a saúde bucal, preservando a saúde dentaria numa das superfícies mais expostas. Com a liberação de flúor pelos selantes, há incorporação pelo esmalte subjacente assim se houver destacamento do selante ,haverá proteção do esmalte Técnicas de selamento de fossulas e fissuras Quando comprovada que a face oclusal não possui lesão de carie, a técnica não invasiva pode ser indicada, considerando-se risco de carie e tempo que o dente se encontra na boca; nessa técnica indica-se sistemas adesivos ou selantes sem carga. Na duvida da existência de carie, deve-se optar pela técnica invasiva, a qual permite melhor visualização da presença da lesão , neste caso como opção de material para o selamento será´ selante com carga ou adesivo associado ao selante. Técnica não invasiva: realiza-se profilaxia e o isolamento absoluto. Aplica-se o selante sobre as áreas de cicatrículas e fissuras sem o preparo mecânico, ou seja, onde na superfície dentaria não há lesão de carie. Técnica invasiva: a mais empregada em áreas onde se suspeita de carie, onde o dente escolhido possui cicatrículas e fissuras escurecidas; numa região com suspeita de carie ; após a profilaxia e o isolamento absoluto, emprega-se uma ponta diamantada com limite em forma de ponta de lápis, bastante útil para desgaste do esmalte, favorecendo a penetração do selante. Utilização do ionômero de vidro em odontopediatria Dentre as propriedades do ionômero de vidro se destaca a adesividade a estrutura dental, o coeficiente de expansão térmica linear semelhante ao dente a biocompatibilidade e a liberação de flúor. Indicações de ionômero de vidro na pratica odontopediatrica : Adequação do meio bucal - Destacando-se entre elas seu uso para selamento de cavidades durante a etapa de adequação do meio bucal, afim de promover a redução da atividade cariogênica pois promove um adequado vedamento na interface do dente/ restauração e dificulta infiltração marginal. Tratamento restaurador atraumático (ART)- um sistema de controle de carie dental desenvolvido sem necessidade de todo o equipamento tradicionalmente usado na odontologia; para realizar essa técnica são necessários poucos instrumentais, dentre eles estão espelho bucal; sonda exploradora; pinça clinica; colheres para dentina e outros para manipulação e inserção do cimento de ionômero de vidro, geralmente não realiza anestesia ;remove somente a dentina desorganizada; isolamento relativo; remoção manual da carie com colher de dentina. Selante de Fossas e fissuras – embora a retenção desse material seja inferior a dos selantes resinosos a capacidade desse material na prevenção de lesões de carie parece não ser afetada, uma vez que o ionômero permanece retido na profundidade das fissuras mantendo a capacidade de ação química por meio da liberação defluoretos. Forramento/ base de restauração – Em virtude de sua capacidade de promover um bom selamento marginal e de proteger o remanescente dentário e o material de escolha para base de restaurações de amalgama de prata e resinas composta. Restauração – o cimento de ionômero de vidro modificado por resina e considerado o material de eleição em determinadas situações em odontopediatria em função de suas propriedades satisfatórias e por permitir a confecção de um preparo mais conservador. Os materiais indicados para restaurações de cavidades tipo I conservadoras são os cimentos reforçados por prata e modificados por resina porque apresentam maior resistência frente a esforços mastigatórios; Classe II de pequena e media extensão CIV modificados por resina são o material de escolha; Classe III a liberação de flúor na região de ponto de contato e o principal fator que indica o uso do ionômero ; cavidades Classe V pode ser utilizado na etapa de adequação do meio bucal pois essas lesões se manifestam com grande frequência em pacientes com carie de mamadeira. Amalgama aderido – como vantagem nessa técnica destaca-se redução da micro infiltração e sensibilidade pós- operatória ; redução de fraturas marginais; melhor retenção da restauração. Cimentação - o ionômero também e utilizado na cimentação de coroas de aço cromado e bandas ortodônticas de mantenedor de espaço. 30 Uso de fluoretos em odontopediatria. Concentração de 0,70 ppm de flúor e considerado uma concentração ótima na agua da maioria das cidades brasileiras; seu efeito e tópico e não sistêmico. Mecanismo de ação do fluoreto no controle da carie dentaria A grande ação do Flúor no controle da carie esta na capacidade de ativar a precipitação de minerais perdidos pela estrutura dental. Ou seja, através do íons cálcio e fosfato presentes naturalmente na cavidade oral e a associação do mineral fluorapatita, o flúor presente no fluido do biofilme dental e capaz de repor parte dos minerais que foram perdidos durante a produção de ácidos no biofilme Em resumo o flúor ativa a mineralização reduz a desmineralização EFEITO BIOLOGICO DA INGESTAO DE F Fluorose é uma hipomineralização que, junto com a ação da desidratação dos dentes é possível sua vizualização, onde o aspecto branco e opaco do esmalte perde sua translucidez Em casos de hipomineralização mais severa, pela estrutura dental apresentar-se mais porosa,pode haver pigmentação por exposição de alimentos com corantes. Fluorose é um distubio da maturação do esmalte em formação e é irreversível. Apenas os dentes em formação podem sofrer fluorose O PERIODO DE MAIOR RISCO DE FLUOROSE NOS DENTES ANTERIORES SUPERIORES É DE 20 A 30 MESES. OS PRE-MOLARES SÃO OS MAIS ACOMETIDOS POIS SUA MINERALIZAÇÃO OCORRE POR VOLTA DOS 2ANOS E SE ESTENDE ATÉ OS 7 ANOS. Fluorose é um efeito sistêmico do F presente no sangue, portanto dentes homólogos e formados no mesmo tempo como incisivos e primeiros molares podem apresentar a mesma alteração. A FLUOROSE É CAUSADA PELO FLUORETO CIRCULANTE NO SANGUE ou seja È A CONCENTRAÇÃO TOTAL DE FLUOR NO SANGUE QUE É RESPONSAVEL PELA FLUOROSE, e NÃO OS ALIMENTOS E O USO DE DENTIFRICIO. O efeito da flúorose não é celular, ele age na matriz do esmalte inibindo a reabsorção de proteínas, e esse efeito ocorre nos estágios finais da mineralização do esmalte nos espaços entre cristais e prismas do esmalte em função da dosagem de F e seu tempo de exposição. Esmaltes com fluorose são mais porosos ,mais não são suscetível a carie, somente quando houver fluorose severa onde há perda de estrutura dental que ira facilitar a aderência de biofilme dificultando sua remoção. Em casos de fluorese por ingestão de água é por que sua concentração na água esta 2x superior ao ótimo. Acima de 0,7 ppm. A aplicação de flúor não ira agravar a fluorose e nem causar fluorose, visto que a fluorose ocorre apenas quando o esmalte esta em sua formação final. A aplicação de flúor deve ser feita sim, em pacientes com risco de carie como prevenção. Uso do flúor na clinica odontopediatrica. O efeito do flúor se dar através da escovação no ato de remover parcial ou totalmente o biofilme dental e a ação físico-quimica do flúor no processo de carie, pois ele não só inibe a desmineralização ele ativa também a mineralização do esmalte e da dentina. Ou seja o flúor em conjunto com a ação mecânica promove melhor eficácia contra remoção e desorganização do biofilme e prevenção de carie. A escovação noturna é 30% mais eficaz por conta do baixo fluido salivar que diminui a lavagem de íons. O flúor não evita carie, apenas reduz a manifestação da doença, mas para o seu melhor efeito anticarie deve se escovar os dentes com dentifrício fluoretado e fazer uso de açúcar com disciplina. Uso do flúor deve ser pela vida inteira devido o seu efeito tópico O efeito do flúor não esta limitado na água em que bebemos.. ao cozinhar tbm tem a porcentagem de flúor ideal que precisamos no dia. Sendo assim ao comer estaremos fazendo uso do flúor. Indicação clinica O uso de dentifrício é recomendado universalmente. Principalmente uso infantil, quando a limpeza e dependente dos pais e o comportamento da criança muitas vezes não é do tipo colaborador. Nestes casos o uso de dentifrício fluoretado esta indicado independente da idade, desde que seu uso seja racional. As lesões cariosas desenvolvem muito mais rápido em dentição decídua do que na permanente, sendo assim a evolução da doença no decíduo é muito mais rápida , a espessura do decíduo a espessura do esmalte é menor portanto expõem a dentina aos ácidos bacterianos fazendo com que produtos não cariogênicos como o leite, sejam capazes de desmineralizar a dentina. Caries de estabelecimento precoce na infacia são chamada de ( rampantes ou de mamadeira) são agravadas pelo uso de sacarose sem limites. A frequência de uso de dentifrício fluoreto deve ser de 2 a 3x por dia, e é imprescindível que esse seja utilizado com extrema importância na fase de erupção dos primeiros molares permanentes, assim reduzindo o risco de desenvolvimento de lesões cariosas, durante essa fase de alto risco. Baixa concentração de flúor no dentifricio A quantidade de ppm contida no dentifrício devera ser considerada a atividade de carie do paciente. ex: paciente que controlam a carie, a efetividade de 500ppm será igual a de 1100ppm. Mas esse tipo de uso são para casos isolados Mas somente o dentifrício que contem 1100ppm mostra se eficaz quando o uso é frequente. Riscos A fluorose é ocasionada eventualmente quando as crianças ingerem dentifrício e na alimentação, quando esta na idade de alto risco para fluorose que é o tipo de fluorose leve. RECOMENDACOES DE USO DE DENTIFRICIOS FLUORETADOS CONSIDERANDO O RISCO DE FLUOROSE não se deve recomendar o uso de dentifrício não fluoretado em crianças de alto risco a desenvolver a fluorose, pq assim estaremos privando o efeito preventivo do flúor. Lembrando que a fluorose não se da apenas pelo uso de dentifrício com flúor ou com agua fluoretada, existem outros fatores relacionados para causar a fluorose. Sendo assim o uso de dentifrício fluoretado deve ser constante e racional O dentifrício não fluoretado possui sabores agradáveis que pode estimular a ingestão pelas crianças Tabela idade – 12 meses com uso de 0.1g semelhante a um grão de arroz, dose diária de 2 escovação 72 meses ( 6 naos ) uso de 0,3g semelhante a um grão de ervilha, dose diária de 2 escovacao Dentifrício deve conter no mínimo 1000ppm Soluções para bochecho indicado para pacientes com risco de carie, o mecanismo de ação dos bochechos com flúor é o mesmo do dentifrício fluoretado, porem não envolve ação mecânica na remoção do biofilme – por não ter enxague após o uso de soluções fluoretadas, a concentração de fluoreto na saliva no fluido do biofilme aumenta e permanece acima dos níveis basais por cerca de 1 a 2 hrs, sendo assim, o fluoreto permanece na cavidade oral para agir nos fenômenos des -re.Deve-se ficar atento ao risco do uso por crianças que não sabem expectorar levando a uma ingestão inadvertida podendo haver uma intoxicação com sintomas de vômitos, mal estar e diarréia. USO DO FLUOR NO CONSULTORIO ODONTOLOGICO É uma aplicação tópica profissional como: vernizes ou espumas fluoretados, soluções aquosas e géis. Todos eles tem como objetivo formar um reservatório de fluoreto na superfícies dental, para que seja liberado lentamente e interfira no processo de des-re Os produtos com géis e espumas são mais reativos com a estrutura dental. Vernizes fluoretados apresentam maior concentração de fluoreto, porem é inativo com a superfícies do dente, mas permanecem por mais tempo na cavidade oral do que os géis e espumas. A recomendação da aplicação é de 4 minutos, mas 1 minuto de aplicação também é eficiente. Para a aplicação os dentes devem estar limpos e secos garantindo maior aderência na superfícies dental. Sempre direcionar a aplicação nas faces onde há risco eminente, sendo mais indica para áreas de alto risco como terço cervical dos dentes. A APLICAÇÃO DE FLUOR É UM MEIO COMPLEMENTAR PARA OS PACIENTES QUE NÃO CONSEGUEM CONTROLAR O PREOCESSO DE CARIE , FAZENDO PARTE ENTAO DO PROGRAMA PREVENTIVO, A APLICAÇÃO É FEITA DE 3EM3 MESES ( NÃO É OBRIGATORIO) O DENTIFRICIO FLUORETADO E A AGUA, SÃO RECOMENDADOS PARA TODOS, MAS AS DEMAIS FONTES DE FLUOR,DEVE-SE ANALISAR CASO A CASO, RECOMENDANDO APENAS EM CASOS DE ALTO RISCO OU ATIVIDADE DE CARIE NO PACIENTE. OUTRAS OCASIOES REMONDA-SE O USO DE FLUORETOS EM : PACIENTES COM DISPOSITVOS ORTODONTICOS, MOLARES DECIDUOS DEVIDO A DIFICULDADE DE HIGIENIZAÇÃO. Princípios Biomecânicos Ancoragem – elementos que oferecem a movimentação, quando submetidos a aplicação de força de tração ou pressão. Modelo de trabalho – gesso pedra Modelo de estudo – gesso comum Força de ação – pressão Força de reação – dispersão (resina acrílica) A base acrílica pega a força e distribui para os outros dentes a força de reação diminuindo a força de ação, havendo uma dissipação de forças. Ancorragem efetiva – maior área de apoio possível (maior quantidade de dente possível, utilizando a maior área basal possível) Dentes - envolver o maior numero de dentes recobrindo as faces linguais até o nível oclusal e distal do último dente posterior do arco. Aplicação de força pressão exercida sobre os dentes a serem movimentados ( ex ativação de uma mola) Ação de Mola Simples em “L” Tipo de ativação – angular Com a ativação a mola entra com pressão para fazer a força necessária sendo amenizada pela base acrílica (ancoragem) Qual a tendência natural do fio? Abrir e empurrar o dente para vestibular Dente todo para vestibular , após segurar a elicóide e deslocar um pouco para cima, pega a alça e levantar a 45 graus formando um angu;o de 90 graus. Ação da mola Movimento composto : arco de hawley ( também impede qualquer movimentação indesejada e ainda limita o quanto o dente devera ser movimentado); e mola digital. Ativação sempre pensando no comportamento do fio incorporado na mola. Elementos de fixação Base acrílica : estabilização dos dentes Grampos Arco vestibular de hawley Acessórios de apoio e estabilização Fixação ou retenção É o principio pelo qual os aparelhos removíveis são mantidos em posição. Segundo a área de retenção, os grampos podem ser classificados em: Grampo de retenção unitária, que se apoiam em um único dente Ex: grampo circunferencial ou em “C” Grampos interproximais, que utilizam como área retentiva o espaço interproximal (espaço entre dois dentes) Ex: grampo auxiliar ou de Stahl Grampos de retenção em grupo, que utilizam vários dentes ao mesmo tempo com área retentiva Ex: arco vestibular de hawley. Grampo circunferencial ou em “C”: muito utilizado em molares permanentes e decíduos ; contorna a região cervical vestibular dos dentes, vindo em geral de mesial para distal, terminando próximo ao espaço interdental distal. Grampo auxiliar ou de Stahl: utilizado entre pré-molares ou molares decíduos, quando a superfície vestibular não oferece retenção adequada como por exemplo dentes curtos ou parcialmente irrompidos. Grampo duplo em gota: utilizado em molares permanentes pouco irrompidos e com razoável distância mésio distal. Grampo de Adans: Oferece bastante retenção, é utilizado em molares superiores e inferiores permanentes e decíduos. Acrilização, acabamento e polimento dos aparelhos ortodônticos removíveis. Definição: a base acrílica tem por função envolver as partes retentivas dos elementos de fixação e dos elementos de aplicação de força; tem também função de ancoragem através da adaptação de suas extremidades aos elementos dentários e mucosa. Acabamento: Delimitar a área chapeável ; desgastar excessos grosseiros da resina (extremidades dos aparelho); brocas do tipo maxicult em baixa rotação (peça de mão reta); espessura uniforme ( lamina de cera 7) Angulação 45 graus Extensão interproximal base acrílica contato total; 45 graus da superfície lingual. A resina não apresenta nenhum tipo de ângulo entre o dente e a a superfície lingual. 2 regiões distintas : Área de contato(dentário); Bisel tecidual(gengival) Na parte interna do aparelho só faz o polimento e não acabamento. Segurar apenas em uma das extremidades . Requisitos: Broca menor para desgastar área de maior detalhe Espessura semelhante a lâmina 7 Arredondamento das bordas Alívio de freios e bridas Acabamento sequencia: Tiras de lixa Mandril (baixa rotação) Regularizar a base acrílica Nenhum tipo de ranhura(riscos) Polimento Checar: Base acrílica livre de qualquer ranhura ou qualquer excesso de material; pedra pomes com escova de pelo duro e agua em velocidade lenta e movimentos intermitentes; branco de espanha com escova de feltro. Cuidados: Super aquecimento e desidratação da resina; polimento da parte interna realizdo normal; apreensão do aparelho e grampos ( prender nas escovas deslocando a posição) Depois branco de espanha e disco de feltro molhado, velocidade rápida, movimentos intermitentes, pressão leve Aparelho lavado – escova e sabão para remover resíduos Imerso com agua e sabão 24 horas para eliminação de monômero residual. Aparelho removível mantenedor de espaço Definição : os mantenedores de espaço são aparelhos passivos que se estendem as zonas onde há perdas precoces de dentes decíduos. Indicações: sempre que se perde um ou mais dentes decíduos antes do tempo predispondo má oclusão; na região anterior deve-se utilizar o aparelho estético funcional e na região posterior utilizamos os funcionais. Requisitos básicos: Permitir fácil higienização e não reter alimentos Manter as dimensões do dente ausente Restabelecer as funções do dente ausente Ser leve e o mais resistente possível Não comprometer os dentes de apoio mediante a aplicação de tensão excessiva sobre os mesmos Sua construção não poderá intervir no crescimento e desenvolvimento normal e impediras funções de mastigação, fala e deglutição. Sequencia de construção: Moldagem e obtenção de modelo Planejamento do aparelho Recurso de ancoragem: delimitação de área chapeável Recurso de fixação – grampos circunferenciais de mesial para distal nos primeiros molares inferiores permanentes e segundo molar inferior esquerdo decíduo ; Grampo circunferencial de distal para mesial no primeiro molar inferior direito decíduo. Construção dos recursos de fixação Acrilização ,acabamento e polimento. Aparelho removível recuperador de espaço e redutor de diastema anterior Definição: dispositivos dinâmicos com finalidade recuperar espaços nos casos em que o diâmetro mésio distal destinado ao dente permanente em fase de erupção foi perdido parcialmente, ou de reduzir o espaço excessivo entre os dentes em um ou mais pontos de contato. Casos com perca de dimensão mesio distal Indicações: indicados em casos que ocorreu a perda precoce de dente decíduo e o espaço destinado ao dente permanente foi ocupado parcialmente pela inclinação dos elementosdentários adjacentes. É indicado o aparelho redutor de diastemas quando estes foram causados pela inclinação incorreta da coroa dos dentes anteriores . Sequencia de construção: Moldagem e obtenção de modelo Planejamento do aparelho Recurso de ancoragem: delimitação da área chapeável Recursos de fixação: Grampos circunferenciais de mesial para distal no primeiro molar permanente superior esquerdo. Grampos circunferenciais de mesial para distal nos primeiros molares superiores decíduos. Recursos de aplicação de força; mola digital com helicoide para distal contornando a face distal dos incisivos centrais superiores; mola digital com dupla alça, justaposta a mesial do primeiro molar permanente superior direito, com a dimensão aproximada da distância vestíbulo lingual deste elemento dentário . Construção dos recursos de fixação Construção dos recursos de aplicação de forças Radiografia em clinica infantil Periapical modificada anterior: Superior – ponta do nariz; incidência mais ou menos 40 graus Inferior- sínfise mentoniana Miller winter Para localização de alterações patológicas no sentido vestíbulo lingual da mandíbula Duas tomadas: periapical + oclusal Técnica de Clark Localizar supranumerário; dentes inclusos; cistos; odontomas; tumores Duas tomadas: modificação da angulação horizontal Importante Se o corpo estranho acompanhar o desvio do raio x a ele esta por palatina. Se o corpo estranho não acompanhar o desvio do raio x a ele esta por vestibular. Se não houver mudança da posição do dente ou do corpo estranho entra as duas radiografias, é porque o dente deverá estar numa posição intermediária. O clínico deverá marcar as radiografias para distinguir a primeira da segunda. Técnica interproximal (diagnóstico de cárie) Protocolo clínico Dentição decídua / tratamento: Periapical do dente envolvida Dentição decídua /prevenção Periapical modificada região anterossuperior + 2 interproximais Dentição mista: Periapical região anterior superior + duas Inter proximais . Dentição mista/ tratamento: Periapical do dente envolvido Proteção as radiações Baixo tempo de exposição a radiação (filme ultra rápido) Rigor na técnica Uso de protetor de tireóide Uso de avental de chumbo Resumo de pediatria 7º Semestre Etiologia (causa) das maloclusões É importante que se saiba a causa (Multifatorial), pois primeiro eliminamos a causa para depois tratar a maloclusão, e assim obter sucesso no tratamento. Histórico das Classificações Existem várias porém a mais utilizada é a de Graber (1996) pois é a mais fácil de ser entendida e mais estudada, ela é dividida em dois fatores principais: Fatores extrínsecos ou gerais (genética, síndrome, comportamental, deficiência de vitamina e etc) Fatores intrínsecos ou locais ( dentro da cavidade bucal ex. lesões cariosas, dentes supra numerários e etc) Fatores Extrínsecos: Hereditariedade Características familiares (genética); padrão de crescimento facial; miscigenação (mistura de raças). Dolicofacial – padrão de crescimento vertical (face longa, tendência a mordida aberta, mais difícil para tratamento pois a maior parte das mecânicas ortodônticas aumentam o terço inferior da face; masseter bem estreito; parte esquelética o ângulo do ramo mandibular é bem aumentado). Braquifacial – padrão de crescimento horizontal ( masseter bem desenvolvido; tendência a bruxismo devido a musculatura muito forte ; parte esquelética o ramo mandibular é mais quadrado ; trespasse vertical aumentado podendo apresentar sobremordida). 43 Mesiofacial – cresce proporcionalmente (rosto mais quadrado; melhor para tratamento, masseter menor; parte esquelética ângulo do ramo mandibular é mais normal). São três principais raças mundial (miscigenação): Raça negra – Lábios espessos; perfil biprotuso; ângulo nasolabial mais fechado Caucasianos ou leucoderma- Angulo nasolabial mais aberto ; perfil mais reto; Asiático (raça amarela)- ângulo nasolabial mais aberto; certa retrusão maxilar; malar (osso zigomático)é retruido. Defeitos congênitos (nasce com o problema normalmente hereditário) Fissuras labiais, lábio palatina ou palatina -Falta de coalescência entre os processos faciais embrionários e os processos palatinos Disostose Cleidocraniana -Agenesia / aplasia da clavícula; transmissão hereditária dominante; retardo / ausência da erupção dos dentes permanentes ; dentes supranumerário; retenção prolongada do dente decíduo; muitas vezes é preciso tracionar o dente permanente. Displasia ectodérmica – Hereditária; alterações de duas ou mais estruturas anatômicas derivadas do ectoderma: cabelos finos e escassos, ausência de glândulas sudoríporas, ausência dentaria, densidade reduzida de sobrancelhas e cílios , unhas quebradiças; dimensão vertical reduzida devido a ausência dentárias (aspecto de velho). Síndrome de Pierre Robin – Hereditária; micrognatia mandibular(mandíbula muito retraída);gossoptose (língua localizada muito para posterior); fissura palatina. 44 5. Microssomia Hemifacial – Hipoplasia do côndilo e/ ou ramo da mandíbula, apenas de um lado da face. Fatores Ambientais Pré natais – Postura fetal anormal ; fibromas uterinos. Fratura condilar acidental / anquilose condilar – fórceps; limitação de abertura bucal; desvio mandibular. Milwaukee Brace – Escoliose da coluna vertebral, restringe crescimento do terço inferior da face ; diastemas entre incisivos superiores e sobremordida profunda. Enfermidades Endocrinopatias – Acromegalia produção hormonal exagerado pela hipófise (paciente cresce muito); maior secreção do hormônio do crescimento mandibular na idade adulta ; maloclusão de classe III. Tumores – Lipoma na região facial. Deficiências Nutricionais Raquitismo (carência de vitamina D); escorbuto (carência de vitamina C);pode levar alterações na sequência de erupção dos dentes; alteração na formação de dentina e esmalte. Hábitos Bucais viciosos Hábitos de Sucção não-nutritiva – normal nas primeiras fases do desenvolvimento; necessidade emocional; 30 a 60% das crianças (sucção digital até 2 anos com diminuição posterior); normal até aproximadamente 4 e 5 anos ; chupeta ortodôntica é mais indicada pois causa danos que a chupeta normal ; pode causar mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior bilateral; Triade de Graber: Frequência (quantas vezes ao dia) Duração (por quanto tempo) Intensidade ( força aplicada na sucção) Tratamento multidisciplinar: Tentativa de eliminação precoce do hábito antes de 4 anos. 45 2. Deglutição Atípica – depois dos 6 anos perpetuação da deglutição infantil; a língua se interpõe para anterior para conseguir o selamento anterior; a consequência da deglutição atípica é a mordida aberta anterior e diastemas entre os incisivos. Respiração bucal – ocorre devido a uma obstrução das vias aéreas; paciente apresenta olheiras; aspecto cansado ; face mais alongada; ausência de selamento labial; narinas estreitas ; palato profundo e atrézico; pode apresentar mordida cruzada posterior e mordida aberta anterior ; encaminhar ao otorrino e depois trata a mordida cruzada. Acidentes e traumatismos Fatores Intrínsecos (locais): Anomalia de número – número de dentes (menos dentes ou mais dentes) ex. dentes supra numerários ( maior estimulo da lâmina dentária ou dicotomia do germe dentário , pode aparecer tardiamente tratamento - exodontia ); mesiodente ( é o dente supra numerário mais comum; localizado na maxila ; aspecto conóide ; na altura da linha média entre os incisivos centrais superiores; pode levar a impacção do dente permanente ou diastemas entre os incisivos centrais; é indicado a extração do mesiodente). Ausências dentárias – Agenesia (ausência congênita de um ou dois dentes; Anodontia ( ausência de todos os dentes ; mais raro) Holigodontia (ausência de vários dentes) Prevalência 3º molares superiores;3ºmolares inferiores; ILS; 2ºpré molares inferiores; 2ºpré molares superiores; Incisivosinferiores Anomalia de tamanho – Macrodontia (dente maior no sentido mesio distal; causa apinhamento no arco ; normalmente ICS e molares) Microdontia ( dente menor na coroa mais a raiz tem o tamanho normal; geralmente ILS e molares superiores; pode causar diastemas no arco ) Anomalia de forma – Dente com forma diferente ex. dente conóide; geminação (tentativa de divisão do germe dentário ;coroa bífida; raiz e canal radicular únicos; tentar fazer o desgaste interproximal e restabelecer a anatomia com resina); fusão (dois germes que se uniram; dois canais radiculares; a fusão pode ser completa ou apenas de coroa); concrescência (mais rara; quando acontece a união de dois dentes pelo cemento; mais comum no 2ºe 3º molares superiores), pérola de esmalte. 46 Cistos e Tumores odontogênicos – Odontôma (prevalência relativamente alta dentro das má formação benignas20 a 30 % dos tumores odontogênicos; geralmente se forma na região anterior de ICS; odontôma composto(formato de dente); odontôma complexo (amorfo sem forma); causa a impacção do dente permanente; deve ser extraído ) Freio labial atípico – as fibras do freio se mantem entre os incisivos; quando tracionado o lábio tem uma isquemia da região do rebordo alveolar, pode causar diastemas; faz o fechamento dos diastemas depois remoção cirúrgica da inserção do freio; o ideal pra fazer esse fechamento é após a erupção dos incisivos e caninos superiores. Perda precoce dos dentes decíduos – pode ocorrer devido a cárie e trauma; quando a perda ocorre antes do estágio 6 de nola (retarda a erupção do dente permanente; utilizar o aparelho mantenedor de espaço); se a perda ocorrer entre o estágio 7 e 8 (acelera a erupção do dente permanente; pode ocorrer fechamento precoce de ápice); a conduta vai depender de qual dente foi perdido: Perda dos Incisivos decíduos – pode ocorrer devido a caries múltiplas; trauma ou reabsorção por discrepância ósseo dentária( devido ao tamanho mesio distal do incisivo central leva a avulsão do IL); conduta instalar aparelho mantenedor de espaço com dente de estoque. Perda prematura de caninos decíduos – pode ocorrer devido a cárie e erupção do incisivo lateral permanente( quando o IL é muito grande geralmente esfolia o canino decíduo); perda do perímetro e comprimento do arco, diminuindo o espaço; quando ocorre no arco inferior aumenta o trespasse horizontal. Perda prematura de molares decíduos – causa principal cárie ; diminuição do perímetro e cumprimento do arco; alteração do alinhamento dos dentes permanentes; inclinação dos dentes adjacentes; extrusão do dente antagonista; impactação dos dentes permanentes; a perda é pior quando ocorre no arco inferior; conduta instalação do mantenedor de espaço. Perda dos dentes permanentes – pode ser causado por cárie, trauma ou doença periodontal;perda do perímetro do arco; inclinação dos dentes adjacentes; extrusão do antagonista; problemas periodontais. Retenção prolongada dos dentes decíduos – causas: anquilose dos dentes decíduos; ausência do dente permanente – consequências: Erupção tardia, ectópica e falta de erupção ou retenção do dente permanente. Erupção tardia dos dentes permanentes Guia de erupção anormal (erupção atópica) Anquilose dentária Cárie dentária Plano de tratamento em odontopediatria Bases para elaboração do plano de tratamento: Anamnese Exame clinico Exame radiográfico Analise do diário alimentar Analise do mapa de higiene bucal Analise de modelos Documentação ortodôntica (RX panorâmico) Anamnese: Autorização Dados pessoais Quem cuida da criança Comportamento psicológico Problema de saúde Reação alérgica: medicamentos; alimentos ; insetos; anestesia... Medicamentos em uso Hábitos Higiene bucal: quantas vezes por dia ?quando? quem escova? Fio dental: quando? Quem passa? Trauma: como? Quando?onde? qual dente? Outras informações Exame físico: Colher o maior número de dados possíveis Observar: alteração de cor, aumento de volume. Escutar: dor ; queimação. 48 Exames complementares: Radiográficos e laboratoriais Exame radiográfico: Dentição decídua :2 Inter proximais + periapical modificada anterior superior ou oclusal modificada. Dentição mista ou permanente: 2 inter proximais Periapicais: Dor; edema; trauma; lesões profundas; exodontia e terapia pulpar. Panorâmica: Suspeita de alteração após radiografias periapicais; ortodontia ;pacientes aos 5anos germes dos dentes permanentes. Obedecendo uma sequência logica Fase Sistêmica Fase Preparatória Etapa preventiva Etapa de adequação do meio Fase corretiva Restauradora Ortodôntica Fase de manutenção Prova 49 Urgência Situações de emergência – limitado a observação dos sinais e sintomas que levem ao diagnóstico preciso, ao tratamento adequado Indicado e a resolução da queixa principal ex. Trauma Fase Sistêmica Avaliação médica Avaliação com outro profissional da área Pré tratamento Fase Preparatótria Etapa preventiva Educação – controle de placa (profissional); orientação de higiene bucal; orientação para prevenção de dieta cariogênica, aplicação de fluoretos e cariostáticos ( se julgar necessário), selantes oclusais. Aplicação tópica de Flúor SEM atividade Dentifrício fluoretado COM atividade Dentifrício + aplicação tópica de flúor profissional Selantes oclusais ( só para fóssulas e fissuras promove uma barreira mecânica) Considerações a fazer antes do selamento (avaliar) Alto risco de atividade de cárie ; sulcos profundos isolamento absoluto possível (selante resinoso) se não for possível isolamento(CIV) . 1º molar permanente em erupção Com mancha branca – escovação diferenciada ; profilaxia profissional; aplicação de verniz fluoretado; selamento com CIV. Hígido – Escovação direcionada; profilaxia profissional; aplicação de verniz fluoretado (se necessário). Adequação do meio Tamponamento de cavidades abertas (que não tem comprometimento endodôntico), Exodontia e Endodôntia. Diminuição de microrganismo ; cárie(doença, lesão, janelas de infecção); Selamento ( tamponamento e vedamento provisório de cavidades, curetagem superficial + CIV; cavidades sem suspeita de envolvimento pulpar); OBS: Dentes que não tem envolvimento endodôntico(fazer curetagem e tamponamento com CIV) ; Exodontia (especificar o dente) ; Endodontia (especificar o dente). Enquanto não houver colaboração do paciente não passamos para a próxima etapa Tratamento reabilitador só deve ser indicado quando o paciente e o núcleo familiar estiverem preparados e conscientes Fase corretiva Etapa restauradora – Restaurações; próteses cirurgias programadas (retenção prolongada, indicação Ortodôntica, frenectomias, supranumerários, uléctomias e odontomas) Etapa ortodôntica - Tratar, aguardar ou encaminhar. Momento oportuno – final da fase restauradora Fase de Manutenção O período de retorno depende do risco: Alto índice de risco – retorno 1 mês Baixo risco – 3 meses Muito controlado – 6 a 8 meses O que é cárie? Processo dinâmico que ocorre nos depósitos bacterianos, resultando em alteração entre a superfície dentária e o fluído da placa que com passar do tempo, levam a perda de mineral. Etiologia – É multifatorial ou seja uma série de fatores interagindo ao mesmo tempo para causar a doença. ICDAS (Sistema Internacional para Avaliação e Detecção de Cárie) Cárie – doença multifatorial causada pelo desequilíbrio entre os fatores de saúde/doença *Dieta ;*Biofilme bacteriano Fatores primários Saliva; açúcar; dieta; capacidade tampão; espécies microbiana; flúor Fatores secundários Comportamento, conhecimento, renda social, atitudes Lesão de mancha branca – significa que os cristais de hidróxiapatita estão menores e o espaço entre eles maiores (conseguimosidentificar essas lesões com os dentes limpos, secos e iluminados. OBS: a cárie evolui mais rapidamente na dentina devido ao PH (6,5) Lesão em dentina – reações de defesa : esclerose dos túbulos dentinários ; formação de dentina reacional. Camadas de dentina cariada – necrótica; infectada e afetada Flúor- diminui a desmineralização e contribui para remineralizarão. Controle de cárie Durante a gestação é fundamental : controle no consumo de açúcar ; controle do ganho de peso Os primeiros 1000dias durante a gestação e os 2 primeiros anos da criança são fundamentais para disciplinas e mudanças dos hábitos alimentares Atividade de cárie Ativa – modificação e /ou controle do biofilme. Inativa – não é necessária nenhuma intervenção Cavitada – medida para controle local do biofilme Não cavitada – controle do biofilme com medidas NÃO invasivas Extensão ou profundidade Esmalte – controle menos intenso Dentina - controle mais intenso Nas laterais devem-se retirar a dentina afetada também, para promover melhor adesão, já na parede pulpar e axial manter a dentina afetada. Lesão de carie – Exame dos dentes Presença ou ausência de lesões/cavidades ex. visual / tátil Profundidade das lesões ex. radiográfico Atividade das lesões ex. visual/tátil Para exame tátil – sonda milimetrada OMS para remoção do biofilme e avaliação da textura da superfície. Prova Sinais clínicos ICDAS Código 0 – Nenhuma alteração na translucidez do esmalte após secagem de ss. Código 1 – Opacidade visível mesmo na presença de umidade (pigmentação difusa) Código 2 – Opacidade visível após secagem de 5 segundos (pigmentação retida no fundo da fissura) Código 3 – Cavidade localizada em esmalte opaco ou pigmentado. Código 4 – Sombreamento da dentina subjacente Código 5 - Cavidade em esmalte opaco ou pigmentado com exposição da dentina subjacente. Código 6 - Cavitação em esmalte opaco ou pigmentado, com exposição da dentina subjacente envolvendo mais da metade da superfície Códigos 1 e 2 (lesão de mancha branca); 3 (cariado em esmalte); 4,5 e 6 (cariado em dentina) Cárie ativa Mancha branca Opaca rugosa Cárie inativa Mancha branca Lisa Brilhante Importante : controlar o biofilme na entrada das fissuras Protocolo para crianças com erupção de 1º molar permanente :Risco de cárie; dente mais poroso; acompanhar a cada 2 a 3 meses. Inativar lesões de cárie (técnicas não invasivas) – observação e controle; selantes; flúor ou verniz e cariostático. Tratamento operatório Tratamento operatório ou não operatório Tratamento não operatório Terapia pulpar em dentes decíduos Exames intra oral : Exame da cavidade de lesão de cárie (extensão e profundidade) PERCUSSÃO OU TÉRMICO NUNCA EM DENTE DECÍDUO Exame radiográfico: analisar proximidade da lesão com a polpa ; integridade da lâmina dura; grau de reabsorção radicular; região de furca e germe do sucessor permanente. Ciclo biológico do dente decíduo: Três períodos : Jovem, maduro e senil. Crescimento – desenvolvimento da coroa e raiz Maturação pulpar – formação completa da raiz até o inicio da reabsorção Regressão pulpar – da reabsorção até a esfoliação Fase favorável (polpa jovem) – tratamento conservador Fase desfavorável (polpa senil) – tratamento radical Tratamentos conservadores (polpa jovem) Capeamento pulpar indireto Fatores a serem considerados: Ausência de dor espontânea (paciente não relata dor) Ausência de alterações na imagem radiográfica ( não apresenta reabsorção interna nem externa; não apresenta lesão patológica) Ciclo biológico compatível (compatibilidade entre o dente decíduo e permanente) Indicações : Dentes com profunda lesão de cárie, onde a continuidade da remoção pode ocasionar exposição pulpar Remoção da dentina infectada e desorganizada e manutenção da dentina afetada. Contra indicação: Dentes com pulpite (dente já está contaminado) Comprometimento da resposta pulpar Ciclo biológico compatível (dente senil não faz capeamento pulpar indireto por se tratar de um dente próximo a época de esfoliação) Técnica: Curetagem (retira dentina infectada e mantém a afetada) Se houver micro exposição pulpar fazer curativo sobre a dentina remanescente Proteção com hidróxido de cálcio PA Hidróxido de cálcio pasta/pasta CIV Polpotomia em dentes decíduos “Remoção cirúrgica da porção coronária da polpa com vitalidade, seguida do uso do fármaco, visando manter o remanescente radicular em condições de saúde. Permitindo que o ciclo biológico se processe normalmente” Esse tratamento é muito raro de ser utilizado Indicações: Dente com vitalidade pulpar Ciclo biológico compatível Dente deve permanecer no arco por mais de um ano ( dente jovem) Lesão de cárie profunda com risco de exposição pulpar Técnica: Profilaxia Anestesia e Isolamento absoluto Remoção do tecido cariado Abertura da câmara coronária/ remoção total do teto Remoção da polpa coronária com cureta afiada Irrigação com soro fisiológico Hemostasia da polpa radicular com rolo de algodão estéril Aplicar uma fina camada de pasta Reabsorvível Guedes- pinto Colocar uma camada de guta percha em bastão para vedamento dos condutos Fechar com CIV ou IRM Radiografar Se necessário restauração definitiva Pasta Guedes –Pinto Iodofórmio – antisséptico e estimula neoformação óssea Rifocort – antibiótico/corticosteroide Paramonoclorofenol canforado 3:7 antisséptico potente. Propriedades antissépticas Boa tolerância tecidual Diminui intensidade da reação inflamatória Reabsorvível em contato com tecido conjuntivo Radiopacidade Praticamente elimina dor pós operatória Facilita cura e reparação Pulpectomia Indicação: Exposição por cárie ou acidental Dor espontânea Dente decíduo com vitalidade pulpar (Biopulpectomia) Dente decíduo com mortificação pulpar penetração Desinfetante (necropulpectomia) Ciclo biológico compatível Ausência de lesão radiograficamente detectável Técnica: Radiografia inicial Anestesia Profilaxia Isolamento absoluto Remoção do tecido cariado Abertura da câmara coronária/remoção do teto da câmara pulpar Amputação da polpa coronária Localização dos condutos radiculares Odontometria Extirpação da polpa radicular Irrigação com líquido de Dakin (hipoclorito de sódio 0,5%) Instrumentação com limas endodônticas tipo Kerr de 0 compatível (1 +2) Irrigação/ aspiração Secagem com cone de papel estéril Obturação com pasta Reabsorvível de Guedes- Pinto 16. Vedamento com guta – percha 17. CIV ou IRM 18. Radiografia final 19. Restauração se necessário Fundamentos da Prescrição Orientação, apoio, atenção e cuidado. Diagnóstico Doença – histórico de doenças na primeira infância Paciente – conhecer o paciente (comportamento etc) Tratamento – ter clareza no tratamento a ser realizado (se vai ser curativo ou paliativo /momentâneo) Custo – conhecer a condição econômica do paciente Local do tratamento ( saber até onde é possível atender no consultório) Farmacocinética Estuda os fatores que afetam, em função do tempo, a concentração plasmática no local de uma droga no organismo , sendo Influenciada pelos parâmetros de absorção, destruição, metabolismo e eliminação O primeiro órgão a receber o medicamento é o duodeno, seguido do fígado e depois o pâncreas A única contraindicação de anestésico local com vaso é paciente adulto ou infantil com ICC (insuficiência Cardíaca congênita) Classificação dos Medicamentos Medicamentos de referencia – Novalgina Medicamentos genéricos – Dipirona 100% igual o referencia Medicamentos Similares – Neosaldina mesmo principio ativo Farmacocinética Absorção – transferência do fármaco desde o local da aplicação até a corrente circulatória Biocompatibilidade – Proporção de fármaco administrada, que chega ao sítio de ação ao longa dos fluidos orgânicos Albumina - Proteína que é responsável pelo transporte do fármaco ao seu lugar de ação. Distribuição – é feita do sangue para os tecidos. Biotransformação– Duodeno Excreção - Prilocaína deve ser evitado em paciente asmático Dor – experiência sensorial desagradável associada a injuria tecidual ou outro tipo de injuria Efeito do medicamento do mais rápido ao mais demorado Posologia Pediátrica 3 meses a 1 ano : Peso (kg) = Idade (meses) +9 2 EX: Estimar o peso de uma criança de 9 meses Peso (Kg) = Idade (meses) + 9 =9+9 = 9Kg 2 2 1 a 10 anos : Peso(Kg) = (idade em anos x 2) + 9 Ex: Estimar o peso de uma criança de 8 anos Peso (Kg) = (8x 2) + 9 = 25Kg 11 a 12 anos: Peso(Kg) = (Idade em anos x 7) – 5 2 EX: Estimar o peso de uma criança de 12 anos Peso (Kg) = (12 x7) – 5 = 39.5Kg 2 Ideal não prescrever antiflamatório antes dos 14 anos Uso de analgésicos para controle da dor em odontopediatria Dor leve ou moderada: Dipirona Paracetamol Ibuprofeno Doses Pediátricas Alivium (Ibuprofeno)500mg/ml – ( máximo de 40 gotas) 1 gota por kilo de até 6/6 horas Magnopyrol (dipirona)- Sabor chocolate-50mg/ml /Novalgina(dipirona) solução oral –sabor framboesa 500mg/ml Peso da criança x0,3 de até 6/6 horas Pratium(paracetamol gotas – 140mg/ml ) –( máximo 35 gotas) 1 gota Kg de até 6/6 horas Controle da dor pós operatória de grau leve a moderado Analgésicos sem alteração de Sabor - Adolescentes e adultos Dipirona 500Mg/ml – ½ gotas /Kg de até 6/6 horas Paracetamol 200Mg/ml – 1 gota /Kg de até 6/6horas Paracetamol – mais eficiente para prevenção da dor Dipirona - mais eficiente em dor instalada Ação Antiflamatória – doses pediátricas Betametasona gotas (0.5 mg/ml) - 0,025 a 0,05mg/Kg – Dose única pré operatória - (30minutos antes do procedimento) Regra prática – de 1 a 2 gotas da solução /kg de peso. Ibuprofeno solução oral gotas (100mg/ml) Regra prática – 1 gota da solução /kg de peso, iniciando logo após o termino da intervenção (analgesia preventiva) Quando se utiliza esse recurso medicamentoso, na maioria das vezes não há necessidade de administrar analgésicos no pós operatório. A duração da antibiótico terapia deve ser baseada na remissão clínica dos sintomas ( de 3 a 7 dias), portanto se conseguir acompanhar o paciente prescreve por 3 dias e avalia se necessário prescreve por mais 2 dias, caso não conseguir acompanhar o paciente prescrever para 5 dias direto. Penicilinas são os antibióticos de primeira eleição em odontopediatria –eficácia e menor toxicidade. Antibiótico terapia Quando não utilizar o Antibiótico Fístula Abcessos localizados, sem sinais de disseminação Dor associada a pulpite Pericoronarite não complicada Cirurgias convencionais, dentre outros Quando utilizar antibiótico Abcessos periapicais agudos com sinais locais de disseminação do processo infeccioso (linfadenite, celulite,trismo) ou sinais e sintomas de ordem sistêmica (febre, taquicardia, falta de apetite, mal estar geral) Profilaticamente , em casos selecionados (endocardite infecciosa, HIV com imunodeficiência, etc) Traumatismo com grande possibilidade de contaminação infecciosa Referenciando o paciente ao profissional da área médica Ao colega Dr___________________ O menor (nome do paciente) necessita de tratamento cirúrgico odontológico e, diante disso , solicito informações quanto ao risco cirúrgico do paciente frente ao comprometimento sistêmico relatado pelo responsável. Da minha parte, informo que empregarei pequenos volumes de uma solução anestésica local de (nome do anestésico – concentração e diluição do vasoconstritor – ex. lidocaína 2% 1:100 000) , em injeção lenta , precedida de aspiração negativa. Além disso, informo que serão utilizadas medicação analgésica (nome da medicação – paracetamol 200 mg/ml) e antibiótica (nome da medicação – amoxicilina 250mg/5ml) no pós operatório. Atenciosamente, São Paulo, ____ de__________ de_____ Assinatura - CRO Receita comum – prescrição para odontopediatria Nome CD – especialidade – CRO Endereço consultório e/ou residência P/ menor________________________ Peso:20Kg END_____________________________________ Responsável_______________________________ Uso Interno Amoxicilina suspensão, 250mg/5ml (amoxil – 1 frasco) Tomar 8ml às 7:00 ;15:00; e 23:00 horas, por via oral, por cinco dias. Paracetamol 200mg/ml gotas (tylenol) – 1 frasco Tomar 20 gotas a cada 6 horas, respeitando o limite máximo de 4 doses diárias, por no máximo três dias. Data e assinatura Calculo do antibiótico Amoxicilina (250mg/5ml) – Suspenção Peso 20Kg Dose máxima 20ml/kg 1kg ------- 20ml 20Kg------ x X = 20x20 =400ml 250mg--------5ml 400mg-------- y Y = 250y=400 x 5 250y = 2000 Y = 2000 = 8ml/ 8h 250 Profilaxia da Endocardite infecciosa em pediatria – Regime padrão Amoxicilina 250mg/5ml - 50mg/kg Via oral – 1 hora antes do procedimento Alérgicos a penicilinas Cefalexina 250mg/5ml – ou cefaloxil 100mg/ml – 50mg/kg Via oral 1 hora antes do pracedimento (cuidado pode desenvolver infecção cruzada. Claritromicina 250mg/15ml - 15mg/kg ou Azitromicina 200mg/5ml – 15ml/kg Via oral 1 hora antes do procedimento. Crianças que não fazem uso de antibiótico via oral Ampicilina 50mg/kg – (IM ou IV) 30 minutos antes do procedimento Alérgicos a penicilina Cefazolina 50mg/kg(IM ouIV) 30 minutos antes do procedimento Clindamicina 20mg/kg(IM ou IV) 30 minutos antes o procedimento Medicações para alterações de tecidos moles (ulcerações) Benzidamina - flogoral colutório – de 2 a 3 aplicações diárias, até remissão dos sintomas. Corticoide associado a base emoliente Gengilone – pomada – até 3 anos Acetomico de triancinolona (oncilon A em ora base) – após 3 anos – tubo com 10g ; 2 a 3 vezes ao dia até remissão dos sintomas ; prescrição deve ser feita em receita carbonada. Ad- muc pomada – 2 a 3 vezes ao dia até remissão dos sintomas – a partir dos 2 anos Candidose bucal Nistatina 100.000 UI/kl- micostatin Aplicar na cavidade oral com gaze umidecida , 4 vezes ao dia , intercalando a limpeza local com água bicarbonatada Para bebes miconazol – daktarin gel oral Aplicar nas lesões ,4 vezes ao dia , intercalando com limpeza local com agua bicarbonatada Hemostáticos locais Compressão de gaze como primeira escolha Em alguns casos pode ser necessário medicamentos tópicos Transanim – ácido tranexânico - 2 comprimidos amassados com soro e anestésico local Vira uma pasta – coloca um pouco no alvéolo e sutura em “ x” e coloca um pouco em cima da sutura .Estanca da 4 a 5 minutos. Anestésicos locais Soluções anestésicas indicadas ao uso rotineiro em crianças com estado físico ASA 1 são: Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000; crianças maiores de 4 anos de idade Prilocaína 3% comfelipressina 0,03UL /ML (risco de metemoglobinemia) Lesões traumáticas em dentes decíduos A preocupação com as lesões traumáticas em dentes decíduos se da pelo fato da grande proximidade do dente decíduo com o germe do dente permanente em formação, sendo que o trauma pode afetar as duas dentições. Prevalência Quanto a idade – mais comum de 1 a 3 anos Quanto ao gênero – não tem diferença Quanto ao tipo de lesão – dentadura decídua as luxações são mais frequentes; devido ao osso da dentadura decídua ser mais poroso e na dentição permanente é mais prevalente as fraturas Quanto a localização – os dentes mais frequentes acometidos são os incisivos centrais decíduos superiores sem diferença de lados direito ou esquerdo Quanto ao numero de dentes – para a dentadura decídua os traumatismos múltiplos atingindo 2 ou mais dentes são mais frequentes pelo fato de serem muito pequenos e pelas luxações favorecerem o envolvimento de vários dentes.
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