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Trabalhando a Liderança (1)

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Publicado em 01/10/2010 por rpjr 
Disponível em: http://rpjr.wordpress.com/2010/10/01/investir-para-instruir-a-importancia-das-habilidades-sociais-no-trabalho-contemporaneo/ 
Investir para instruir: a importância das habilidades sociais no trabalho contemporâneo
Até algum tempo atrás, o setor do trabalho valorizava praticamente só as competências técnicas, em detrimento da competência social nas interações profissionais. Porém hoje, com os novos paradigmas nas organizações, essas habilidades estão sendo cada vez mais requisitadas.
Para o cumprimento de qualquer atividade profissional, são requeridas muitas e diversas habilidades sociais, componentes da competência técnica e também interpessoal. Até mesmo atividades realizadas quase que no isolamento (como restaurador de obra de arte ou arquivista em um escritório) dependem da interação social, seja esta por meio de, por exemplo, negociações com contratantes, reuniões ou supervisão.
Atualmente, os novos paradigmas nas organizações têm priorizado processos de trabalho que tenham ligação com a natureza e a qualidade das relações interpessoais. Aspectos como criatividade, intuição, habilidade para coordenar grupos e autonomia na tomada de decisões colocam-se cada vez mais como determinantes para a contratação de profissionais. Ademais, o mercado de trabalho contemporâneo, caracterizado por competitividade, globalização, inovações constantes e o desenvolvimento organizacional, requer, ainda, competência para falar em grupo, argumentar e convencer na exposição de ideias, planos e estratégias.
Em um estudo realizado pela FedEX Express e pela Dell Inc. 97% da amostra pesquisada afirmou que a globalização aumentou a necessidade por habilidades interpessoais. O estudo também refletiu definições diversas para o termo “habilidades interpessoais”; as mais votadas foram “pensamento crítico”, “resolução de problemas” e “habilidades da vida cotidiana”.
Tal valorização dessas habilidades profissionais pode ser facilmente entendida por uma simples razão: quando os conflitos interpessoais atrapalham o relacionamento da equipe, são perdidos importantes aspectos que mantêm o ambiente saudável e produtivo. Quando isso acontece, instala-se o Paquidermismo: as reações são absurdamente lentas, descompassadas com a realidade de mercado, frias no comprometimento com o grupo e bastante ineficientes; ocorrendo por diversos motivos como falta de boa comunicação, incompreensão de papéis grupais, ingerência e ilhamento de atividades.
Em oposição a isso, quando o grupo profissional da empresa coopera na aplicação de seu potencial criativo e intuitivo para reconstruir, reinventar, ampliar, melhorar, adaptar e combinar os assuntos concernentes à sua organização, a resolução de problemas reais ou potenciais torna-se mais ágil e mais alerta. Esses fatores resultam num salto qualitativo grande para a empresa e também para seu próprio público interno. Uma equipe bem integrada, capaz de explorar o potencial participativo e criativo dos seus colaboradores, pode gerar soluções inovadoras e pioneiras conquistando assim nichos de mercado até então inexplorados.
Diante desse cenário, o investimento em treinamento de funcionários (tanto em habilidades técnicas, como ciência, tecnologia, engenharia e matemática, como em habilidades interpessoais, como pensamento crítico, resolução de problemas e habilidades para a vida) coloca-se como uma estratégia bastante plausível para enfrentar os desafios organizacionais contemporâneos, em que o diferencial é sempre um motivo relevante para alavancar a empresa no âmbito mercadológico.
Raisa Kamaura
Diretoria de Comunicação

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