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Relatório EJA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL 
UNINTER
ROSILENE DAS GRAÇAS FERREIRA, RU 1135705, 2014/10.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: 
MAGISTÉRIO/NORMAL – ENSINO MÉDIO
SOROCABA
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL 
UNINTER
ROSILENE DAS GRAÇAS FERREIRA, RU 1135705, 2014/10.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
	Relatório de Estágio Supervisionado MAGISTÉRIO/NORMAL – ENSINO MÉDIO: apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
	
SOROCABA
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................03
2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................04
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇO.......................................................................04
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESPAÇO EDUCATIVO............................05
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO.....08
2.4 PLANO DE AULA.....………….……...………………..………….…………….....09
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................12
FICHAS DE AVALIAÇÃO.........................................................................................13
FICHAS DE FREQUÊNCIA.......................................................................................14 
4
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio da Educação de Jovens e Adulto é de grande importância para o estudante de pedagogia, com observação e interação educativa em sala de aula, com o intuito de agregar conhecimentos, preparando-me para futura atuação como docente. 
O objetivo do estágio da EJA é refletir sobre a metodologia de atuação do professor, ainda qual é a atitude dos alunos diante de novos aspectos e concepções de ensino, quanto ao processo que o professor regente utiliza, se está mostrando os fins que a linguagem e escrita tem na sociedade, como se processa a cidadania no ensino da EJA e a ação do professor em sala de aula. É de extrema importância o estágio para nós futuros pedagogos, a experiência adquirida nesse período é essencial para prática de trabalho, onde o profissional exercerá suas habilidades necessárias para superar os desafios, mais também para contribuir com o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos dentro e fora da sala de aula, pois é através da paciência, compreensão e muita dedicação que transformamos pessoas, vidas e destinos, a tomarem decisões importantes para seu crescimento, por isso que ao transmitir conteúdos pedagógicos está muito mais além dos muros das escolas.
É por meio do estágio e do relatório eu posso construir conhecimento constante da prática e teoria, reconhecendo as necessidades, através de atividades direcionadas ao público alvo e da relação professor e aluno, uma maneira também de estar contribuindo futuramente com uma mudança na educação escolar.
A metodologia utilizada do estágio será observação de sala de aula, pesquisas práticas e bibliográficas através de leituras do livro da unidade temática, disponibilizado pela Uninter; “Educação de Jovens e Adultos”, com a construção do relatório irei trabalhar com a caracterização da instituição e da turma, concepção pedagógica, descrição e análise reflexiva das atividades de estágio e um contraste diferenciando observações da prática de professores com os conteúdos teóricos que estudei nessa UTA e as considerações finais.
Dessa forma, abordarei com bastante veemência com relação os sujeitos da EJA hoje, são diversos: trabalhadores, aposentados, jovens empregados ou em busca do primeiro emprego, pessoas com necessidades educativas especiais, para citar alguns. Então transcorre também a preocupação com o conceito de diversidade cultural no contexto da EJA. Os estudantes dessa modalidade atualmente são os trabalhadores experientes e o jovem com outro tipo de experiência no mundo. A associação entre educação e trabalho está bastante presente nesse conceito de educação básica, a exemplo dos programas que atendem às demandas voltadas ao ensino médio e profissional.
Um dos objetivos desse trabalho tem como propósito compartilhar e gerar reflexão e discussões articulando os eixos do estágio no curso de pedagogia e a teoria, contribuindo assim para um embasamento e o próprio crescimento na área e na organização do trabalho pedagógico.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
O estágio Educação Jovens e Adultos foi realizado na Escola Estadual Bairro Éden, situada à Rua Salvador Leite Marques, 1251, no Bairro Éden, CEP: 18103-050, localizada na cidade de Sorocaba, no estado de São Paulo, o contato com a escola pode ser realizado através do telefone (15) 3325-6266 e do e-mail e478912a@educacao.sp.gov.br.
A escola oferta atendimento nos níveis de educação ensino fundamental II (6º ao 9º), Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) – do 5º ao 3º ano do Ensino Médio, nos períodos matutino, vespertino e noturno, sendo que a EJA atende apenas no período noturno.
A instituição atende a um número total de alunos 748 alunos, desse número, 13 são alunos em processo de inclusão.
O estágio foi realizado no período de 28 de fevereiro de 2018 a 05 de Abril de 2018, no horário noturno, sendo observada a turma do 5º ano do ensino da EJA, no qual eram 44 alunos no total, 35 mulheres e 09 homens, e toda dinâmica de ensino e aprendizagem e metodologia dentro da sala de aula e também verificação do PPP (Projeto Politico Pedagógico). 
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESPAÇO EDUCATIVO
Como afirma Freire (2005, p.15) apresenta o conceito que a sociedade propõe para educação:
O conceito de educação de adultos vai se movendo na direção do de educação popular na medida em que a realidade começa a fazer algumas exigências à sensibilidade e à competência científica dos educadores e das educadoras. Uma destas exigências tem a ver com a compreensão crítica dos educadores do que vem ocorrendo na cotidianidade do meio popular [...] os conteúdos a serem ensinados não podem ser totalmente estranhos àquela cotidianidade. 
A Escola Estadual Bairro do Éden foi criada pelo decreto 60.458 do dia 16/05/2014 e publicado no diário oficial do dia 17/05/2014. Mantida pelo governo de São Paulo encontra-se instalada em uma área de 5.968,25m², sendo que 2.186,06m² de área construída, 618,63 de quadra coberta totalizando 3.163,56m².
Suas atividades iniciaram-se em março de 2014 onde recebeu alunos transferidos de várias escolas da região. Sendo que seu primeiro corpo docente era composto por professores das seguintes especialidades; inglês, química, biologia, Educação física, português, matemática, história, geografia, filosofia, sociologia, ciências e arte, alguns deles efetivos outros não.
Também foi implantado na escola o Programa escola da Família, mantendo a escola funcionando com atividades diferenciadas durante os finais de semana. O Programa Escola da Família tem como responsável a professora Tânia Cristina Alves da Costa com formação em letras e pedagogia, o objetivo do projeto é promover a integração, escola/família/comunidade, procurando estabelecer uma ponte entre escola, alunos, pais e comunidade, incentivando os participantes a se tornarem agentes de transformação social. As propostas são organizadas nos quatro eixos de atuação: esporte, cultura, saúde e trabalho.
O programa foi criado no dia 23 de agosto de 2003 pela secretaria da educação. Ele proporciona a abertura de escolas da Rede Estadual, aos finais de semana, com objetivo de criar uma cultura de paz, despertar potencialidade e ampliar os horizontes culturais de seus participantes.
Foi disponibilizado acesso as informações do Projeto Político Pedagógico e no decorrer desse relatório abordarei as suas principaiscaracterísticas e a oportunidade que a escola oferece para quem precisa concluir a formação básica por intermédio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). 
A escola oferece condições e estruturas necessárias para o desenvolvimento dos alunos, tanto no aspecto pedagógico como no aspecto pessoal, valorizando o interesse e a individualidade de cada aluno. O prédio da escola está em perfeitas condições estrutural, a faixada do muro ainda não possui o nome da Instituição. Uma das principais características é que essa escola apesar de ser Estadual o espaço também é compartilhada com a Prefeitura Municipal de Sorocaba, sendo assim ela atende algumas turmas do Ensino fundamental I, esta parceria existe devido ao crescimento populacional e o número pequeno de escolas no bairro, não suportando assim a grande demanda de alunos. A estrutura física por si só já viabiliza ferramentas para a prática do aprendizado, pois a instituição oferece um amplo espaço externo para recreação e para atividades externas, as salas de aulas têm cerca de 50 carteiras, geralmente as turmas da EJA são irregulares na frequência, tem dias que a sala está mais cheias outros dias mais reduzidos, foi um dos pontos que também pude observar nessa modalidade, durante o estágio.
 A escola oferece recursos técnicos e pedagógicos como os seguintes materiais; 10 salas de aulas, uma secretária/diretoria, quatro computadores ligados em rede, um roteador, três impressoras, uma multifuncional, um projetor Datashow, um aparelho de som portátil, vários Cd’s musicais, um aparelho de DVD, um TV, lousas verdes e brancas, biblioteca (acervo pedagógico com livros didáticos e paradidáticos com mais de 1.000 títulos).
Outras características do espaço escolar são salas dos professores, laboratório de informática, sala de mediação para acompanhamento dos alunos, inclusive pude observar em um dos dias que estive na escola, foi o próprio diretor da instituição que conversava com o aluno e durante o diálogo, estava nesse momento na sala, o diretor estava solicito em compreender a dificuldade ou dúvida daquele aluno. O diretor está há pouco tempo na direção dessa escola, assumiu o cargo no inicio do ano letivo de 2018, porém, um dos critérios dele era o comprometimento e dedicação que tem perante a escola, apesar de ter um cargo com maior autoridade, muitas vezes até nos corredores da escola, via-o sempre disposto em manter uma escola em harmonia e diálogo entre gestores, professores e acima de tudo alunos. 
Falando um pouco sobre a sala de aula, na qual estagiei, suas característica e especificidades é uma sala de aula composta por mesas e cadeiras enfileiradas logo à frente a mesa do professor, bem iluminada e arejada, possui lousa, mural para anexar trabalhos dos alunos e lembretes, tem dois ventiladores, cortinas nas janelas, uma sala organizada com espaço suficiente para o ensino e aprendizagem.
Durante a observação participativa pude analisar um bom entrosamento entre professor e alunos, sempre durante as aulas havia interesses e curiosidades dos alunos com relação ao assunto pertinente, então aconteciam várias interrupções de ambas as partes possibilitando assim interação de forma harmoniosa e participativa.
Na sala de aula possui no total 44 alunos sendo 35 mulheres e 9 homens, com relação a participação mostravam interesse, eram bem participativos, a respeito do comportamento eram um desafio diário pois como em qualquer lugar o espaço pedagógico também tem suas diversidades, contudo, nessa modalidade, especificamente a EJA, essa diversidade é mais visível, pois existe alunos de várias idades, cultura e classe social, tem muitos que estão interessados em correr atrás do tempo perdido e aprender, por outro lado tem aqueles que estão ali simplesmente para receberem seu certificados e com isso não assimilam o aprendizado de maneira integra, e muito deles acabam atrapalhando o desenvolvimento no processo de aprendizagem dos demais. 
O perfil socioeconômico dos alunos da turma estagiada é classe média. Na sala de aula a metodologia tem como auxílio apostilas para cada disciplina da editora CEEJA – EJA – “Mundo do trabalho” caderno do estudante. No período em que estive em sala de aula teve aula de português, matemática, ciências, histórias, geografia, arte e atividades realizadas utilizando o Datashow, pesquisas feitas por eles utilizando seu próprio celular, aulas essas que num contexto geral, traziam informações pertinentes à matéria, assim contribuindo para o conhecimento dos alunos. Os conteúdos eram coerentes com as respectivas matérias.
	Os conteúdos utilizados nas aulas normalmente eram de forma oral, ou escrita seguindo as apostilas. O principal recurso utilizado em sala de aula eram as apostilhas, já fora de sala eles tinham outros recursos pedagógicos como sala de informática, biblioteca. 
Na sala que fiquei tinha uma aluna com grandes dificuldades na leitura e escrita, pois a maioria dos alunos já estava mais adiantada, então a professora sempre preparava uma aula direcionada só para ela ou traziam alguns jogos didáticos que ajudavam no seu desenvolvimento pedagógico.
O estágio na Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem como eixo central a ação docente e possibilita ao estudante tenha contato direto com a realidade escolar. Sendo assim, “O pedagogo antes de mais nada, um prático-teórico da ação educativa. O pedagogo é aquele que procura conjugar a teoria e a prática a partir de sua própria ação. É nessa produção específica da relação teoria-prática em educação que se origina, se cria, se inventa e se renova a pedagogia” (Houssage, 2004, p.10).
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
 	
A escola prioriza práticas educativas que facilitam o aluno como centro do processo de ensino-aprendizagem partindo da ideia de que os alunos devem vivenciar experiências significativas para o aprendizagem aconteça de maneira efetiva, à escola busca orientar e estimular os professores a diversificarem suas metodologias.
Sempre procurar incorporar e inovar práticas que vão além das aulas expositivas, através da utilização de recursos diversos dos quais dispõe a escola; recursos audiovisuais, experimentos, diferentes e amplas configurações do espaço.
O tempo que estive em sala de aula foi utilizado vários recursos pedagógicos, principalmente pela professora de língua portuguesa, em uma das aulas ela utilizou o Datashow e preparou alguns slides com poemas de Cordel, então foram conectados a caixas de som no qual reproduzia o som, os poemas que foram apresentados nessa aula foram com os seguintes temas; “Boi Zebu e as Formigas”, “Aposentadoria do Manê do Riacho” e “O Cavalo que Defecava Dinheiro”, após apresentação ela pediu para que os alunos fizesse uma releitura dos poemas destacando suas características e qual a mensagem central que o poema quer revelar. 
Deste modo, são consideradas as diversas capacidades observadas por diversidade de metodologias é uma prática recorrente, pois segundo GARDNER (1995, p.14), entende por inteligência “a capacidade para resolver problemas ou elaborar produtos que sejam valorizados em um ou mais ambientes culturais ou comunitários”. 
Outro ponto imprescindível na construção dos processos educativos é a prática interdisciplinar que ocorre de forma bem natural. Os professores buscam interligar os saberes e torna-los mais adequados com a realidade e menos fragmentados.
“Se definirmos interdisciplinaridade como junção de disciplinas, cabe pensar o currículo apenas na formação de sua grade. Porem se definirmos interdisciplinaridade como atitude de ousadia e busca frente ao conhecimento, cabe pensar aspectos que envolvem a cultura do lugar onde se formam professores. (FAZENDA, 2008)”. 
Entretanto, a equipe da escola acredita que as práticas educativas devem comtemplar o conhecimento, tecido no cotidiano da escola, que contextualize as vivências, assim alcance seus objetivos.
 PLANO DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
a. Estagiária: Rosilene das Graças Ferreira
b. Escola: E. E. Bairro do Édenc. Componente Curricular: Língua Portuguesa
d. Turma: 5º ano da EJA
CONTEÚDOS
Gênero textual – Carta. 
Formar palavras – Pião Silábico. 
OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos e motivar os alunos sobre esse tipo de gênero textual, conhecer modelo e características de cartas ou correspondências com linguagem formal e informal. 
Estimular aluna a formar palavras através das imagens e das sílabas que a aluna deverá selecionar para a construção de cada palavra. 
MATERIAIS UTILIZADOS/RECURSOS
Cartas e correspondências e um jogo pedagógico. 
SINTESE DO ASSUNTO
No tempo em que estive estagiando na escola, além da pesquisa e verificação do PPP, fiz algumas perguntas pertinentes ao desenvolvimento e recursos pedagógicos utilizado em sala de aula, inclusive se ela já havia trabalhado com o recurso textual como; Carta, a professora falou que ainda não tinha falado sobre esse assunto em sala de aula, pelo menos com essa turma. Então logo fiquei imaginando aplicar uma aula com esse recurso, que por incrível que pareça mais ainda tão utilizado nos dias de hoje.
Além disso, segundo esse tipo de documento, a leitura é um processo de interação, em que o aluno deve se posicionar como leitor crítico diante do texto:
“Trata-se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos, ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles (PARANÁ, 2008, p.17)”.
E para aluna com inclusão, fiz um pião silábico que eu mesma produzi em casa, utilizando materiais reciclados como; garrafa pet, cano de PVC e espeto de churrasco, realizei a montagem da estrutura e depois escolhi algumas palavras e figuras, de acordo com o grau de dificuldades da aluna.
Quanto à inclusão, Rodrigues (2006, p.302) relata que: 
“[...] o conceito inclusão no âmbito especifico da educação implica inicialmente em rejeitar a exclusão (presencial ou acadêmica) de qualquer aluno da comunidade escolar. Para isso, a escola que pretende seguir uma política de educação inclusiva deve desenvolver práticas que valorizem a participação de cada aluno”. 
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Primeiramente realizo a distribuição de modelos de cartas e correspondências, logo após faço uma breve explicação do processo histórico, inclusive abordo nesse diálogo que é um dos meios mais antigos de comunicação, no entanto um dos instrumentos mais úteis em diversas situações. Faço uma síntese de alguns modelos como; formais, informais e até da carta argumentativa embora menos usual. Explico que a carta precisa ter coerência textual, saudação inicial, dependendo para quem como pai, mãe, entre outros, podemos usar uma linguagem mais informal aquela que usamos no dia-a-dia em situações descontraída, caso seja para uma empresa, deverá conter uma linguagem mais séria e formal. Ser enviada por correios precisa de selo e data de despacho, outro item fundamental é que necessita que coloque um emissor (remetente) e um receptor (destinatário), bem diferente das cartas enviadas eletronicamente, esse ao ser enviado o próprio sistema já informa automaticamente data e hora do envio. 
Após explicação e esclarecido dúvidas pertinentes ao assunto. Hora de participação práticas de todos, colocarei o nome de todos os alunos separadamente em uma urna, cada um pega um sem escolher, então vão escrever duas cartas utilizando os dois gêneros textuais uma formal e a outra informal e entregar para o respectivo destinatário, depois podemos fazer a correção e sugestões para que eles melhorem tanto sua escrita, quanto a textualidade.
REFERÊNCIAS
https://www.todamateria.com.br/a-carta-como-genero-textual/
https://www.youtube.com/watch?v=R30LrnzL_Ak
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A experiência durante a observação do estágio da EJA foi um momento de sondagem dentro do futuro ambiente de trabalho, em que o estagiário se coloca no lugar do professor atuante, é absorver tudo que foi aprendido durante o curso, interligar a teoria com a prática, vivenciar o real sentido de uma sala de aula com um público diferenciado. Se ver como uma pesquisadora para conhecer a estrutura familiar, emocional e social dos alunos, incentivá-los a se tornarem seres capazes de acreditarem em seus potenciais, traçarem um objetivo determinado na carreira profissional e na vida, a serem persistentes e superar os desafios, isto é o papel de todo educador ou educadora, em poder transformar a educação como um todo, não apenas transmitir e memorizar conhecimentos. Estagiar na EJA foi uma breve passagem muito enriquecedora, trabalhar nesta modalidade é percorrer os conhecimentos teóricos com as experiências de vida dos alunos e apresentar uma aula com a utilização de alguns tipos de gênero textuais como complemento, é um recurso que auxilia no aprendizado. 
Essa ponte que ocorre no ambiente escolar durante o estágio, proporciona ao futuro professor, o poder de traçar estratégias para melhorar a qualidade do ensino da EJA, oque na realidade ainda apresenta suas deficiências, quanto ao projeto político pedagógico e aos recursos disponíveis. Trabalhar na docência é ter espírito de coragem e comprometimento, pois a rotina de um professor não termina depois de um dia de trabalho, é preciso conciliar as tarefas pessoais com as profissionais, incluindo também o salário que não corresponde à valorização do magistério.
Embora a prática de estágio tenha sido breve, foi uma oportunidade, de como futura educadora, rever conceitos, pensar, analisar e apresentar possíveis diretrizes que permitem maior desenvolvimento e facilidade no processo de aprendizado. Essa experiência faz refletir as palavras do respeitado educador Paulo Freire:
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção, ou sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender” (Paulo Freire). 
REFERÊNCIAS
Livro:
ANTÔNIA, Maria de Souza. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: Editora Inter saberes dialógica, 2009. 
Entrevista: 
Pesquisa realizada na escola E. E. Bairro do Éden, PPP, conhecendo assim seus aspectos arquitetônicos e suas metodologias. 
e478912a@educacao.sp.gov.br.
Retirado da Internet: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci-arttext&pid=s0104-4036200600200003
http://www.trf1.jus.br/dspace/bitstream/handle/123/120070/tcc%20-%20luciana%20menezes.pdf?sequence=1
https://www.youtube.com/watch?=xkmze69h5a
FREIRE; Paulo. A importância do ato ler. São Paulo: Cortez, 1982.
FREIRE; Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 43º ed. São Paulo: Paz e terra, 2011. 
GERALDI, João Wanderley: Unidades básicas do ensino de português. 3 ed. São Paulo, 2003.

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