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Data: 06/02/2014 Livro: Os cinco minutos com a Filosofia do Direito (Gustau Radbruch) w Reflexão sobre os valores e regras inerentes a Filosofia do Direito. w A filosofia em suas três teorias, centraliza seu desenvolvimento em: Definição, Abordagem e Hermenêutica. w Dogmática: “Dubium” em função da norma. w Zetética: 1) Definição: Como Ciência em busca de uma verdade renovadora, faz-se necessário a identificação do objeto. 2) Abordagem: Reside os aspectos axiológicos analisando os valores e fatos. 3) Hermenêutica: Irá trazer a clareza. O ajustamento entre o direito e o fato. Data: 12/02/2014 Livro: Cinco minutos com a Filosofia do Direito (Gustau Radbruch) 1º Minuto A) Ordens são Ordens → Soldado Leis são Leis → Juristas Estado de Direito → Leis Arbitrárias X Juristas 2º Minuto O Direito é tudo aquilo que for útil ao povo. (Utilidade) Estado de Direito → Estado contra o Direito. 3º Minuto Direito = Vontade e desejo de Justiça. Leis Injustas. 4º Minuto Ao lado da Justiça, o bem comum aparece com os fins do Direito. Segurança Jurídica. 5º Minuto Antinomias. Princípios Fundamentais X Preceito Jurídico Escrito Solução São Paulo, aos Romanos 3,1. Atos dos Apóstolos, 5,29. Observação: Deve ser= norma de conduta. A) S i “F” é, dever ser. “P”. Sempre que houver um fato a prestação deve ser cumprida. B) Se S não foi “P” deverá ser “SP”. Se a prestação não cumprida caberá uma sanção positiva. Deve ser é uma subserviência aos preceitos jurídicos ou morais. Dever ser – norma de conduta: Hans Kelsen Observação 2: Jusnaturalismo = A corrente do jusnaturalismo defende que o direito é independente da vontade humana, ele existe antes mesmo do homem e acima das leis do homem, para os jusnaturalistas o direito é algo natural e tem como pressupostos os valores do ser humano, e busca sempre um ideal de justiça. O direito natural é universal, imutável e inviolável, é a lei imposta pela natureza a todos aqueles que se encontram em um estado de natureza. JUSNATURALISMO • Leis superiores • Direito como produto de ideias (Metafísico) • Pressuposto: Valores • Existência de leis naturais Juspositivismo = A corrente juspositivista acredita que só pode existir o direito e conseqüentemente a justiça através de normas positivadas, ou seja, normas emanadas pelo Estado com poder coercivo, podemos dizer que são todas as normas escritas, criadas pelos homens por intermédio do Estado. O direito positivo é aquele que o Estado impõe à coletividade, e que deve estar adaptado aos princípios fundamentais do direito natural. JUSPOSITIVISMO • Leis impostas • Leis como produto da ação humana (empírico-cultural) • Pressuposto: o próprio ordenamento positivo • Existência de leis formais Observação 3: 1º Minuto: No Estado de Direito, tais leis arbitrárias engessavam os juristas. Nesta mesma época, o aspecto axiológico não residia no ordenamento jurídico. Nesta época não haveria de pensar no Direito sem a força; poder da força. *teoria axiológica: teoria tridimensional, valores morais, religiosos. (Miguel Reale) 2º Minuto: Utilidade= quem define é o Estado. A moral tem duas preocupações básicas: praticar o bem e abster-se o mal. O Direito tem duas preocupações: prejudicar a outrém e …. O Estado antigamente previa a utilidade para a sociedade. Hoje a sociedade cria a utilidade. Somente o que foi direito será útil ao povo. O Estado define o que será bom para o povo. Anotações da aula: O Estado é guardião do povo. Útil ao povo. Homem é egoísta, pensa muito nele. Sociedade Virtual é abstrata, e tudo que é abstrato é perigoso. A polícia é necessária. Teoria da Causa Efeito = A lei de causa e efeito, afirmada como sendo uma "lei" em Filosofia, argumenta que todo efeito deve ter uma causa.É uma argumentação usada pelos criacionistaspara questionar a teoria da evolução dos seres vivos como solução da origem da vida. Descartes afirmou que: "Não há nenhuma coisa existente da qual não se possa perguntar qual é a causa". Aristóteles afirmava que "uma pedra de granito poderia se transformar numa estátua desde que um escultor se dispusesse a esculpi-la". Aristóteles acreditava que na natureza havia uma relação de causa e efeito e também acreditava na causa da finalidade. Deste modo, não queria saber apenas o porquê das coisas, mas também a intenção, o propósito e a finalidade que estavam por trás delas. Ubis Societas ubis us – onde está a sociedade está o Direito. Circunstancial: tempo / nacional: espaço. 2º Minuto: Somente o que for de Direito será útil ao povo como se a presidente proibísse as manifestações e acessos as Redes Sociais. O cara descobriu o que estamos vivendo hoje. 3º Minuto: Direito = Vontade e Desejo de Justiça. Estado vai decidir o que é certo e errado. Vontade= é a manifestação de Interesse Desejo= vontade Interesse=... Estado dizendo que aquilo é o sentimento do povo. Nesse momento é quando o Estado define o que é útil para a sociedade. Mas esta, se sente injustificada. Nesse momento surge a necessidade de uma definição de justiça sem consideração de pessoas. Se houver uma lei considerada injusta ela deverá ser reprovada. Aqui é o Estado que define o que era justo e injusto. 4º Minuto: Em nome dessa segurança jurídica as leis injustas não terão validade. Ao lado dessa justiça aparece o bem comum e a segurança jurídica. Observação 4: F+V= RS F+V+IN= RJ Toda relação social. RS Teoria Jusnaturalista do Estoicismo = … w Doutrina- Universo/ Cosmo w Lei Dever pelo dever. Características- aceitação das coisas com bom humor. Afirmação Constestação Resultado sensível de verdade absoluta Data: 20/02/2014 Livro: Fundamentos da Filosofia do Direito Autor: José Ramuel 5º Minuto: Começa a escrever naquilo que o homem acredita e o que o homem escreve caracteriza- se uma antinomia aparente como solução ao conflito temos a passagem da Bíblia: “ Dai a Deus o que é de Deus, e a César o que é de César” Epicurismo: Sua filosofia: 1) Semiateísmo 2) Atomismo 3) Sensacionismo-----------> dor e prazer Dialética materialista- desejo → dor –> infelicidade prazer → felicidade Nesse período, a subserviência do homem era determinada por uma razão cósmica, o estorcismo tinha como essência a ataracia (aceitação Sêmica prega a ética da resignação/ aceitação (o homem tinha que aceitar a sua situação pelo simples fato de ser assim. O homem não pode buscar o prazer. Toda lei de forma natural tinha a sua autoridade na subserviência do homem sem questionamentos. Epicurismo- quem são esses deuses que determinam o que eu posso ou não fazer, que determinam que eu não devo buscar a minha felicidade, em sua filosofia ele pregava o prazer pelo gozo. Semiateismo: acreditava nos deuses, mas é … Atomismo: O homem é átomo puro. Por isso, devemos buscar a felicidade enquanto está vivo. Sensacionismo: Ter a sensação através dos sentidos. Dor e prazer: devemos nos afastar da dor e buscar o prazer. Dialética materialista: Não demos buscar o afastamento de toda a dor e nem a aproximação de todo prazer. Se a dor foi trazer ausência de dor .. Livro: Brida – Paulo Coelho. → Classificação dos Desejos: Três momentos: 1) Através da necessidade. Eu tenho o desejo que é necessário e natural. 2) Desejo não necessário e natural. 3) Não necessário e não natural. A dor é necessária → busco prazer na dor. A droga é um desejo. 1) Natural e necessária → são desejos vitais ao homem inserido na sociedade sem interferência do Direito mascom a sua proteção (Direito de ir e vir) 2) Não necessário e natural → são desejos que apesar de naturais não são considerados necessários seja em função de sua escassez ou das liberdades individuais. 3) São desejos considerados impróprios em determinado tempo e espaço (lei de drogas) Observação: Classificação dos Desejos da Lei de Drogas Retórica: era o impirismo Dialética: formada pela afirma~ção, contestação e um resultado sensível de verdade. Teoria Jusnaturalista do Teologismo 1. Santo Agostinho 2. São Tomás de Aquino Foi através dos filósofos religiosos que uma nova ordem surge em oposição a razão cósmica. Nesse período, chamado período medievo essa ordem sofreu influência da Igreja. Os deuses perdem a sua força e surge uma nova ordem: Deus Uno/Unificado/Único. O 1º a surgir foi Santo Agostinho, criador de uma coisa chamada patrística- Batismo (temor a Deus, liturgia, fé). Santo Agostinho cria dois mundos: o que seria o mundo de Deus e o que seria o mundos dos homens. Ao dividir ele dizia que o homem é um eterno pecador. Ele nasce com pecado e não deve se afastar da Igreja, ele será cobrado no Juízo Final. Aspecto comum dos dois é a Crucificação de Cristo. Para Santo Agostinho somos pecadores porque Jesus morreu por nós. Para São Tomás de Aquino não somos pecadores, Cristo morreu para nos libertar do pecado. A Igreja não era tão importante, o homem tinha que Deus dentro dele. Vida reta, seguindo os princípios de Deus para ser cobrado no Juízo Final. O homem criava as suas leis. Data: 06/03/2014 Jusnaturalismo Renascentista Direito Divino = teleológico. Direito Natural = Transição de um Direito Divino para o Direito Positivo. O Direito Natural questiona os dogmas da Igreja e reforça a responsabilidade do homem da construção e elaboração de suas normas, leis abrindo mão do mínimo de suas liberdades. Direito Positivo = … Jusnaturalismo Inato Grócio (Grotius) séc. XVI ---- reta razão Pufendorf séc. XVIII ----- reta razão Jusnaturalismo Empírico-Social Hobbes – contratualista Locke- constratualista Rousseau- constratualista Hugo Grócio e a Igreja Católica A partir deste momento quem decide o que pode ou não ser feito não é a razão cósmica e nem a razão de Deus e sim a razão humana Puferdof → Ser justo por natureza – visão de Hugo Grócio- exemplo: criança não pode casar. Resgata os valores naturais. O homem decide o que pode ou não ser feito, mas quem deu a inteligência foi Deus. Pufendorf → Foi um dos expoentes da corrente jusnaturalista e do transpersonalismo, tendo os seus escritos influenciado de forma duradoura o ensino do Direito na maioria da Europa, com destaque para os países de tradição católica, entre os quais Portugal, onde as suas obras foram adoptadas como manuais na Universidade de Coimbra. No campo do direito público, Puffendorf ensina que a vontade do Estado é a soma das vontades individuais que o constituem e que tal associação explica o Estado. Nesta concepção a priori, Pufendorf demonstra ser um precursor de Jean-Jacques Rousseau e do "contrato social". Pufendorf defende a noção de que o direito internacional não está restrito à cristandade, mas constitui um elo comum a todas as nações, pois todas elas formam a humanidade.Pufendorf é um teórico da guerra justa. As suas obras são adotadas em muitas cadeiras de Direito Natural, mas a leitura do Direito Natural procura destacá-lo daquilo que é em geral a Ética, assumindo que a construção de um sistema de Direito Natural é diferente da da construção de uma ética. A concepção de Estado é também inovadora para a época: visão na sua relação com a sociedade, que mais tarde é classificada como transpersonalismo.A visão transpersonalista traz que o Estado é um ente moral. Processo de divisão entre Estado e as pessoas que corporalizam esse Estado – pessoa física do soberano. Isto, porque até aqui falar de Estado e de soberano era a mesma coisa. Portanto, aqui o Estado é separado das pessoas físicas. Outra novidade igualmente importante respeita à soberania, em que Puffendorf subscreve a ideia de que a soberania não se cria na sociedade, não é criada por ninguém; quando muito, institui-se. Ideia de que o Estado é muito mais, e sobretudo distinto da soma das vontades individuais, isto é, mesmo numa perspectiva do Estado com base em contrato social, o que emerge, desse acordo de vontades, é mais do que a soma dessas vontades. Jusnaturalismo Empírico Social: Os três autores definem o homem como ser egoísta. Jusnaturalismo Inato: Pressupõe a condição humana, existem direitos que são percebidos obviamente como Direitos da Condição Humana, ou seja, ele vê a própria condição humana do homem resguardada e por isso defendida por ele. Ele percebe que os homens são diferentes e precisa de harmonia entre eles. Retarazão: é a simples racionalidade humana. Nasci, eu já tenho direitos. Filósofo francês: Étienne de la Bottie → escreveu “ O Discurso da Servidão Voluntária”, filósofo da tradição libertario considerado fundador do pensamento anarquista. Aquele que te domina, que te impõe vontade e te aterroriza tem dois braços, dois olhos, duas pernas, nada a mais do que qualquer homem da nossa ilimitada quantia de nossas cidades a não ser da nossa própria subserviência. (Étienne) P1 → Grócios escreve “ Mesmo que Deus não existisse, Ele não se importaria com coisas tão pequenas.” ( Frase contestando a Igreja) 200 anos após Grócios, aparece Pufendorf e escreve no iluminismo do séc. XVIII diante das Revoluções Industriais Francesas no início do capitalismo, em vez de aderir a esta concepção contemporânea ele retrocede buscando pensamentos de Grócios. Grócios: Direito Natural Inato seja Universal e Ilanienável. Ilanienável: Direito Internacional Moderno. Pufendor é o pai! Outro fator importante deste pensador foi a conscientização da Igreja, dos valores divinos. “ A inteligência é que é divina e não o Direito. Pela inteligência divina pode se criar as ciências naturais.” Consequências para o Direito Positivo no Estado Moderno 1º) Limites: Que limites existiriam no Estado se não fosse as ideias de Pufendorf. Ele põe o Direito Natural como norteador (…) Nenhum Direito Moderno sobrepõe ao Direito Natural. O Direito Internacional graças a essa Ideologia aniquila a soberania dos Estados considerados transgressores dos valores humanos, incisco III, parágrafo 1°, art. …, CRFB/88. DIREITO E MORAL 1) Moral autônoma → O indivíduo cria é juiz e legislador. 2) Moral da Ética Superior dos Sistemas religiosos → Reprovação de Deus. 3) Moral Social → Dano Moral. Pufendorf é importante porque se não fosse ele na época em que todos pretendem justificar o Estado Moderno teríamos repudiado os valores morais. Direito Internacional: Tribunal de Haila → base na condição humana Tribunal de Muremberg → que fora criado com base no Direito Natural em respeito a condição humana. No Brasil, a CRFB/88 temos o Direito a vida, valor soberano. Em se tratando de caso onde haja extradição de um estrangeiro só poderá ser feito se ouver a reciprocidade e também se no país não houver penas perpétuas e de morte, ou seja, o Direito não é só a lei escrita que não pode passar a dignidade humana. A partir dessa ideia de Pufendor surge um Estado Novo de Natureza só terão consistência com a Intervenção Humana. Surge então, a necessidade que se dá a legitimidade as leis. Jusnaturalismo Empírico Social Os contratualistas alegam que é preciso escrever tais Direitos para que se possam ter tais garantias como o próprio Direito a Vida. O Direito Positivo se apresenta como um grupo de leis estabelecendo Direitos e Deveres com base no Contrato Social. O pacto social será a base para a legitimidade desseContrato Social para que ele possa a ter eficácia e efetividade. Eficácia pressupõe efetividade → quando os destinatários e finalizadores sempre existiu. A lei seca sempe existiu, só não apareceu porque faltava eficácia e efetividade. Quando ocorre o decurso? Quando a lei não efetiva, não alcançar o resultado. Efetividade: quando a norma é obedecida pelo Estado bem como pelo cidadão. Eficácia alcança pelo cidadão. Logo, eficácia pressupõe efetividade. O homem é egoísta, nesse Estado de Natureza ele é livre. Para os contratualistas há uma visão diferente no Estado da Natureza. Esse Contrato será específico no Direito Positivo. Para Hobbes é preciso por limites ao Estado de Natureza, o Estado Natural é impreciso e inseguro ao indivíduo. Lei da Natureza e Auto Preservação do Indivíduo → três leis que regem o Estado de Natureza. 1°) Procurar a Paz = pela busca da paz, não há limites para auto preservação, está permitido pelo próprio Direito Ntural. O homem ao buscar a sua paz está … 2° ) Renúncia ao Direito sobre todas as coisas = Sugere a renúncia de todos os Direitos em função de um Estado Plítico, cria-se a figura do soberano. É a primeira noção que se tem do bem comum. Livro: Fábula das Abelhas. Bernard Madevilo –> Vícios privados/ Benefícios Públicos Aero Smith transforma esses vícios em virtudes. 3º) Lei Pacta Sunt Servanda → O soberano será o garantidor dos pactos assumidos. Ele decidirá sobre os Direitos e Deveres de cada um. A única coisa que não poderá existir é que o cidadão se mate. Direito Natural = vida. Locke → Escreveu Tratados de Direito Civil, considerado pai do liberalismo. O Direito deve servir ao Estado Mínimo. Para Locke o Estado de Natureza é capaz de criar harmonia e paz. No liberalismo, o que se tem é a garantia dos Direitos Naturais/ Individuais. Nesse momento, a essência é que os homens sejam iguais para negociar seus bens. Rousseau → Em oposição a Locke para ele antes da liberdade o Estado deve garantir a igualdade. Ele percebe que a primeira das desigualdades é a ntural, desta feita o Contrato Social deveria buscar a igualdade entre os homens mesmo de se falar em liberdade. Características O Estado deve ser intervencionista. Deve intervir na vida social visando resgatar a igualdade material entre os homens. A democracia popular em oposiçãoi ao Estado Autoritário de Hobbes priorizando a distribuição da riqueza social questionando privilégios de certas elites.
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