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SABER DIREITO – FORMULÁRIO TÍTULO DO CURSO DIREITO MINERÁRIO APLICADO Aula 01 - INTRODUÇÃO AO DIREITO MINERÁRIO Aula 02 - SISTEMA DE OUTORGA Aula 03 - A PESQUISA MINERAL Aula 04 - A LAVRA Aula 05 - O NOVO MARCO REGULATÓRIO PROFESSOR GUILHERME LIMA DE MOURA SALES Para tarja: Guilherme Sales QUALIFICAÇÃO Bacharel em Direito pela UFMG Advogado Especialista em Direito Minerário (para tarja) . AULA 01 TÍTULO INTRODUÇÃO AO DIREITO MINERÁRIO ROTEIRO DE ESTUDO Constituição Federal 1988 Decreto-Lei 227/1967 (Código de Mineração) Decreto 62.934/1968 (Regulamento do Código de Mineração) Lei 7.099/1989 e Lei 8.001/1990. Atos normativos do MME e DNPM. Lei 10.406/2002 (Código Civil Brasileiro) RESUMO aos 18 min. - Ramo autônomo do Direito; - Natureza jurídica híbrida; A atividade de mineração é regulada pela CF/88, Código de Mineração e Leis específicas, além de atos normativos do DNPM e MME. A CF/88 estabelece as regras gerais e princípios norteadores da atividade. O Código de Mineração e seu regulamento são as leis especiais que regem a atividade. Os atos normativos do DNPM e MME regulamentam o exercício da mineração, sem poderem criar, modificar ou extinguir direitos. RESUMO aos 40 min. - Principais princípios: a) Princípios gerais constitucionais e do Direito Administrativo. b) Atividade de interesse nacional e utilidade pública; c) Soberania nacional no aproveitamento dos recursos; d) Função social da propriedade mineral; RESUMO FINAL Outros princípios do Direito Minerário são: e) Sustentabilidade e responsabilidade intergeracional; f) Rigidez locacional; g) Máximo e eficiente aproveitamento dos recursos; h) Dualidade imobiliária (solo e subsolo / jazida e mina) AULA 02 TÍTULO SISTEMA DE OUTORGA ROTEIRO DE ESTUDO Constituição Federal 1988 Decreto-Lei 227/1968 Projeto de Lei 5.807/2013 (Novo Marco Regulatório da Mineração) RESUMO aos 18 min. - Substância mineral, recurso mineral e produto mineral não se confundem. - A União é proprietária dos recursos minerais, autorizando que os particulares os explorem segundo o interesse e a soberania nacional. - O recurso mineral é da União, enquanto o produto mineral é que é do minerador. - Nem todo corpo mineralizado é uma jazida. Nem toda jazida é uma mina. - Pesquisa são atividades visando identificar corpos mineralizados economicamente viáveis. - Lavra são as atividades coordenadas para exploração econômica dos recursos minerais. RESUMO aos 40 min. -A competência legislativa, em matéria de mineração, é sempre da União. - Os Estados e Municípios exercem competência restritamente fiscalizatória. - DNPM e MME podem apenas regulamentar a atividade, sem criar, extinguir ou modificar direitos. RESUMO FINAL O sistema de prioridade garante ao primeiro requerente o direito de explorar a área. A mineração é atividade de alto risco, sendo necessário um sistema que incentive o investimento. Regimes de aproveitamento: autorização e concessão, licenciamento, lavra garimpeira e monopólio. A concessão visa obter o maior retorno possível para o Estado, em decorrência da exploração dos recursos minerais. Passaremos a ter os regimes de concessão, autorização de lavra, lavra garimpeira e monopólio. AULA 03 TÍTULO A PESQUISA MINERAL ROTEIRO DE ESTUDO Constituição Federal 1988 Decreto-Lei 227/1967 (Código de Mineração) Decreto 62.934/1968 (Regulamento do Código de Mineração) Lei 7.099/1989 e Lei 8.001/1990. Atos normativos do MME e DNPM. Projeto de Lei 5.807/2013 (Novo Marco Regulatório da Mineração) RESUMO aos 18 min. Somente serão concedidos alvarás em áreas livres e desde que o requerimento esteja corretamente instruído; O requerimento de autorização de pesquisa não pode ser cedido a terceiros, antes de publicado o alvará. É indispensável a obtenção do alvará, para início das pesquisas; Prazo das pesquisas é de até 03 anos prorrogáveis por igual período. Durante o prazo de análise do pedido de prorrogação do alvará de pesquisa, os trabalhos devem ser suspensos. O detentor do alvará de pesquisa tem uma série de obrigações, sob pena de sanções que variam da advertência à perda do direito. Ao final do prazo, deve o titular apresentar um relatório final de pesquisa. RESUMO aos 40 min. É indispensável a obtenção de autorização amigável ou judicial para acesso ao solo, no qual serão realizadas as pesquisas. O superficiário faz a jus a indenização pelos danos causados ao imóvel e pela renda que deixar de auferir em virtude das pesquisas. O processo judicial de avaliação de dano e renda é um procedimento de jurisdição voluntária. Excepcionalmente, o titular por ser imitido provisoriamente na possa da área de pesquisa, através de liminar. RESUMO FINAL O relatório final de pesquisa deve ser apresentado até o último dia do prazo do alvará. O DNPM possui poder discricionário na aprovação do relatório. Caso o relatório seja positivo e aprovado, o pesquisador terá direito de requerer a lavra, no prazo de um ano. Pode o DNPM, mediante requerimento do pesquisador, sobrestar a análise do relatório. Caso rejeitado o relatório, a área ficará livre para outros. Da decisão que negar aprovação ao relatório cabe pedido de reconsideração e recurso hierárquico. AULA 04 TÍTULO A LAVRA ROTEIRO DE ESTUDO Constituição Federal 1988 Decreto-Lei 227/1967 (Código de Mineração) Decreto 62.934/1968 (Regulamento do Código de Mineração) Lei 7.099/1989 e Lei 8.001/1990. Atos normativos do MME e DNPM. Projeto de Lei 5.807/2013 (Novo Marco Regulatório da Mineração) Lei 10.406/2002 (Código Civil Brasileiro) RESUMO aos 18 min. O PAE é o documento que norteia toda a atividade lavra; A lavra deve ser iniciada em até 06 meses da aprovação do PAE. O titular do direito de lavra possui uma série de obrigações legais, sob pena de sanções que variam da advertência à perda do direito. A lavra só pode ser suspensa em hipóteses excepcionais. O titular da concessão é obrigado a realizar o fechamento de mina. RESUMO aos 40 min. -As áreas necessárias para instalação do empreendimento podem ser objeto de servidão minerária. - A servidão pode atingir imóveis e direitos minerários, inclusive fora da poligonal titulada. - A servidão pode ser amigável ou judicial. - O prejudicado pela servidão faz jus à indenização. - A servidão serve ao título e não ao minerador. - A servidão extingue-se juntamente com o título. RESUMO FINAL - A CFEM tem natureza de preço público e fato gerador na venda ou consumo próprio do bem mineral; - A base de cálculo da CFEM é o faturamento bruto, descontados impostos, transportes dentro da mina e seguros. - A CFEM tem alíquota variando de 0,2% a 3% - A fiscalização e cobrança da CFEM são feitas pelo DNPM. - O proprietário do terreno em que se faz a extração mineral faz jus à participação no resultado da lavra, correspondente a 50% da CFEM. - O direito de cobrar a CFEM prescreve em 05 anos do lançamento e o de lançar em 05 anos, do fato gerador. AULA 05 TÍTULO O NOVO MARCO REGULATÓRIO ROTEIRO DE ESTUDO Projeto de Lei 5.907/2013 (Novo Marco Regulatório da Mineração). Decreto Lei 227/19767 (Código de Mineração) Decreto 62.934/1968 (Regulamento do Código de Mineração) RESUMO aos 18 min. - Principais objetivos do governo: aumentar a competitividade e arrecadação. - Nova estrutura do Poder Concedente, formada pelo MME, CNPM, CPRM e ANM. - Pendente de tramitação no Congresso Nacional. - Mudança no sistema de outorga, que passa a ser por licitação e prazo certo. - Aumento da CFEM e criação de novas taxas e preços públicos incidentes sobre a atividade. RESUMO aos 40 min. A concessão emáreas selecionadas pelo CNPM será mediante licitação. - Nas demais áreas a outorga será por chamada pública, a pedido do interessado ou do governo. - Alguns minerais serão objeto de autorização de lavra, pelo regime de prioridade. - Prazo de 40 anos, prorrogáveis por 20 anos, para as concessões, e de 10 anos, prorrogáveis por outros 10, para as autorizações. RESUMO FINAL - Os titulares de requerimentos de pesquisa deverão informar se querem continuar e ir para chamada pública. - Os titulares de alvarás de pesquisa têm seus direitos garantidos, desde que assinem contratos nos termos da nova lei. - Os titulares de concessões de lavra terão seus direitos resguardados. - Cessões de concessões ou autorizações exigirão que o novo titular assine o contrato com prazo determinado.
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