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3 Ourinhos EFA e Deficiência Visual

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16/09/2017
1
Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos
Teoria e Prática da Educação Física Adaptada
Deficiência visual 
Profª Msª Daniel Maciel Crespilho
Deficiência visual
• Perda parcial ou total da capacidade visual
em ambos os olhos, avaliado após melhor
correção ótica ou cirúrgica, levando o
indivíduo a uma limitação em seu
desempenho habitual (MELLO, 1996).
• Acarreta num aprendizado motor
influenciado por outros sistemas de
percepção sensorial (Craft, 1995).
(vídeo 1)
Introdução - sistema visual
• Limitações nas interações com o meio –
sociedade muito visual.
• Metade do córtex cerebral é dedicado à visão
(Sacks).
• 70% dos receptores dos sentidos do corpo
humano estão localizados nos olhos
(Ackerman).
Incidência
• IBGE 2000
OLHO
• Camada externa
(fibrosa): esclera e
córnia;
• Camada média
(vascular): coróide,
corpo ciliar, pupila,
cristalino e íris;
• Camada interna
(nervosa): retina.
16/09/2017
2
Entendendo a Visão
• Vídeo Visão (Homem Virtual)
• http://projetohomemvirtual.org.br/portal/ind
ex.php/2012/02/22/visao/
Funções Visuais
1. Acuidade Visual
2. Visão Binocular
3. Campo Visual
4. Visão das Cores
5. Adaptação às Diferentes Luminosidades
6. Capacidade de Resistência à Ofuscação
1. Acuidade Visual
• Capacidade de Distinguir
Detalhes em função da distância;
• 47 anos: diminuição da visão de
perto.
• 50 anos: degradação da
adaptação à obscuridade e visão
noturna.
• 80 anos: acuidade visual igual a
6/10.
1. Acuidade Visual
2. Binocularidade
• Criação da imagem a 
partir da informação 
dos dois olhos.
• Dá a noção de 
profundidade.
3. Campo Visual
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3
3. Limitação de Campo Visual 3. Limitação de Campo Visual
3. Perda de Visão Periférica 3. Perda de Visão Periférica
4. Visão das Cores
Discromatopsias Congênitas
• Anomalia tipo Dalton;
• Impedimento para determinadas cores;
• Atividades na Educação Física – Esportes.
Retina – 10 camadas
4. Daltonismo
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4
5. Distúrbios do Sentido Luminoso
Capacidade de adaptação frente a diferentes
níveis de iluminação ambiental:
• Sensibilidade excessiva à luz;
• Distúrbios de adaptação às baixas
luminosidades.
5. Fotossensibilidade
5. Cegueira Noturna 5. Cegueira Noturna
Importância de conhecer as funções
• Que tipo de estímulo é mais eficientes em 
cada caso? (brilho, cor, contraste)
• Qual região do campo visual esse estímulo 
deverá ser apresentado?
• Qual distância o aluno é capaz de identificar 
um objeto?
• Qual a luminosidade mais adequada para os 
ambientes esportivos? Incidência e causas
da Deficiência Visual
• Pré natal
• Peri natal
• Pós natal
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5
Astigmatismo
• Formato irregular da córnea ou do cristalino.
Forma uma imagem em vários focos que se
encontram em eixos diferenciados.
Hipermetropia
• Erro de focalização da imagem no olho. A
imagem é formada após a retina – imagem
de perto embaçada.
Miopia
• Erro de refração da luz no olho, que acarreta
uma focalização da imagem antes desta
chegar à retina – objetos distantes
embaçados.
Albinismo
• É uma condição de natureza genética em que
há um defeito na produção de melanina pelo
organismo.
• Sistema visual – despigmentação.
Deslocamento de Retina
• Separação da retina da sua conexão na parte
traseira do olho. A separação resulta
geralmente de uma rasgadura na retina, com
extravasamento do humor vítreo.
Estrabismo
• Perda do paralelismo entre os olhos.
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6
Retinopatia Diabética
• Uma das mais freqüentes complicações
crônicas do diabetes. Caracterizada por
alterações vasculares. São lesões que
aparecem na retina, podendo causar
pequenos sangramentos e, como
consequência, a perda da acuidade visual.
Catarata
É uma condição na qual há uma diminuição
da transparência do cristalino. Tipicamente é
apresentado como embaçamento visual
progressivo “catarata senil”.
Conjuntivite
Inflamação da conjuntiva ocular, membrana
transparente e fina que reveste a parte da
frente do globo ocular (o branco dos olhos) e
o interior das pálpebras.
• Na maioria dos tipos de
glaucoma, a pressão intra-
ocular está elevada.
Entretanto, o glaucoma pode
se manifestar sem que haja
aumento da pressão intra-
ocular.
Glaucoma
• A característica comum é o
dano ao nervo óptico. Se não
tratado, pode levar à perda
gradual da visão.
Classificações da DV
• Legal 
• Médica
• Esportiva
• Educacional
Dependente do Objetivo
Legal
Cegueira Legal:
• acuidade visual de 20/200 pés (6/60 metros)
ou menor, no melhor olho, após correção.
(Art.70, Decreto 5.296 de 02/12/2004)
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Médica
Cego:
• acuidade visual inferior a
3/60 e campo visual
inferior a 10 graus.
(Escala de Snellen)
Baixa visão:
• tem acuidade visual entre
3/60 e 6/18 no olho com
melhor capacidade visual e
utilizando a melhor
correção oftalmológica.
Esportiva
B1: Nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos
até a percepção de luz, mas com incapacidade de
reconhecer o formato de uma mão a qualquer
distância ou direção.
B2: Capacidade em reconhecer a forma de uma mão
até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual
inferior a 5°.
B3: Acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60
e/ou campo visual de mais de 5°e menos de 20°.
Educacional
Classificação vinculada à alfabetização e a
funcionalidade da visão nas aulas
Cegueira:
• Aquela cuja percepção de luz, embora pode
auxiliar em seus movimentos e orientação, é
insuficiente para a aquisição de conhecimentos
visuais. Necessidade de sistema braille (Barraga,
1985).
Baixa Visão:
• Aquela com dificuldade em desempenhar
tarefas visuais, mesmo com prescrição de lentes
corretivas, mas que pode aprimorar sua
capacidade de realizar tais tarefas com a
utilização de estratégias visuais compensatórias,
como uso de lupas ou livros com letras maiores..
(Corn & Koenig, 1996)
Educacional
Orientações Básicas
• Permita que a criança com DV realize o que
sabe, pode e deve fazer sozinha.
• Não fale com o DV como se fosse surdo.
• Use a palavra “cego” sem rodeios, mas não
chame o DV de “ceguinho”.
• Dirija a palavra diretamente ao DV e não
através de seu guia. (vídeo 5)
• Ao orientar uma pessoa cega à distância, não
diga apenas “à direita” ou “à esquerda”.
• Conhecer a patologia do aluno antes de
submetê-lo a qualquer atividade física.
• Verbalize as instruções com voz tranquila e
calma.
Orientações Básicas
16/09/2017
8
• A demonstração dos exercícios deverá ser feita
com ajuda física.
• É preciso saber o nome dos alunos. Eles não
respoderão a gestos e expressões.
• Alerte a pessoa cega quanto a qualquer
incorreção no seu vestuário.
• Ao se aproximar ou se afastar do aluno cego,
avise-o.
Orientações Básicas
• Dicas do ambiente, como muros, paredes,
textura do solo, etc, auxiliarão o deficiente na
sua locomoção e formação do mapa mental
do ambiente físico.
• Evite ambientes com muitos estímulos
sonoros. Os DV costumam perder a
orientação.
• Evite excesso de zelo ou de proteção com o
cego. Ele gosta de ser tratado com igualdade.
Orientações Básicas
• Novas atividades - realizá-las por etapas,
possibilitando maior segurança.
• O professor de Educação Física deve adaptar
as atividades aos alunos cegos.
Orientações Básicas Desenvolvimento da Criança cega
Atrasos no desenvolvimento motor, 
cognitivo e habilidades sociais.
Falta de motivação
Insuficiencia de oportunidades para 
explorar o ambiente ativamente.
Características motoras gerais do 
deficiente visual
• Locomoção insegura;
• Pouca consciencia Corporal;
• Insegurança.
• Equilíbrio;
• Coordenação;
• Agilidade;
• Controle corporal;
• A locomoção de crianças com deficienciavisual, que costuma começar a andar aos 20
meses.
Desenvolvimento da Criança cega
• Atrasos nos marcos motores;
• Deficiencia de lateralidade;
• Esquema corporal deficiente;
• Expressão facial e corporal raras;
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Controle da cabeça
• Criança com visão normal movimenta olhos e
cabeça de forma a ver aquilo que aparece na
periferia do seu campo visual.
• Criança cega não faz movimentos de cabeça a
menos que seja atraída por estímulos táteis
ou auditivos.
• A maneira pela qual o bebê busca alcançar e
preender objetos favorece o fortalecimento da
musculatura do pescoço, tronco, ombro e
braços.
• Essa movimentação e a sustentação da cabeça é
fundamental para o equilíbrio, postura e
aquisição de funções motoras subsequentes.
Controle da cabeça
Sedentarismo pela falta de estimulação
Atraso escolar
• Baixa capacidade aeróbia;
• Repertório motor limitado.
• Pouco material em braille ou meios
auditivos.
Estratégias ensino-aprendizagem
Condições corporais
Estratégias ensino-aprendizagem
C
o
n
d
iç
õ
es
 
am
b
ie
n
ta
is
Programas de atividades físicas
• Exploração espacial guiada por uma extensão
de cordas;
• Tarefa de memória para indícios espaciais
(arcos em posições pré visitadas) ->
conhecimento da posição dos objetos.;
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Por outro lado, os cegos podem ter desempenho
igual ou superior às pessoas que enxergam em
tarefas que envolvam eventos intracorpos.
Ex: Judô
Programas de atividades físicas
• Familiarizar o aluno cego com o ambiente de
aula, experimentando todos os espaços;
• Remover obstáculos que possam causar
acidentes e não mudar objetos de lugar sem
avisar;
• Adaptar materiais com relevos, texturas e
sons variados;
Programas de atividades físicas
Substituir informações visuais por pistas táteis
e/ou auditivas:
• Linhas da quadra com barbante ou corda;
• Demarcação do percurso com tapetes, 
colchonetes;
• Rádio sinalizando local (ex. Raso da piscina e 
saída da piscina.
Programas de atividades físicas
• Utilizar informações claras e objetivas, sem
mudar de lugar durante as instruções;
• Usar informações táteis, fazendo com que o
aluno sinta seu próprio corpo e o corpo do
professor em diferentes situações de
movimento;
• Saber o nome dos alunos;
Programas de atividades físicas
• Atividades em ambiente espacialmente
organizado habilitam crianças cegas a
aquisição de relações espaciais precoces por
meio de sua própria atividade.
• Evitar ambientes com rotas irregulares no
início.
Programas de atividades físicas
Estratégias de trabalho
• Movimentos coativos;
• Enfatizar posturas, expressão facial e toque;
• Estimular contatos sociais;
• Treinar capacidades de força e resistência, 
equilíbrio, corrigir desorientação espacial;
Programas de atividades físicas
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Estratégias de trabalho
Desenvolver habilidades que serão usadas no
dia a dia e habilidades motoras básicas;
Desenvolver modalidades esportivas básicas
e de lazer.
Programas de atividades físicas Cuidados gerais
• Professor deve possuir bom vocabulários e
transmitir afetividade por meio do toque e
palavras, pois o sorriso ou sinal de provação
não será perceptível para o cego;
• Antecipar verbalmente suas ações;
• Evitar ambientes com excesso de ruídos;
• Questionar sempre se a informação foi clara
e se o material é apropriado.
Orientação e mobilidade
• Conjunto de capacidades e técnicas
específicas que permitem ao deficiente visual
conhecer, relacionar-se e deslocar-se com
independência.
Orientação
• Processo do uso dos sentidos para
reconhecer e estabelecer sua posição em
relação ao meio e ao seu redor.
Mobilidade
• Movimento realizado com segurança e
eficiência através do emprego de técnicas
apropriadas de exploração e proteção.
Técnicas
As principais técnicas são:
• Proteções;
• Guia vidente;
• Bengala longa (técnica de Hoover);
• Cão guia.
Tipos de mobilidade
Mobilidade dependente
• Conjunto de técnicas com o auxílio de uma
pessoa de visão normal enquanto guia.
Locomoção independente
• Conjunto de técnicas com a utilização de
partes do corpo e da bengala longa.
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Mobilidade dependente
Procedimentos:
• o guia toca de leve o braço do DV (com o
cotovelo ou dorso da mão) ou informação
verbal;
• o DV segura o braço do guia acima do
cotovelo. Criança segura no pulso.
• o braço e antebraço do DV formam um
ângulo de 90 graus. O DV fica meio passo
atrás do guia.
Mudança de direção:
• 180 graus – o guia indica verbalmente. O DV
se solta e os dois se voltam. O guia
estabelece novo contato.
Mobilidade dependente
Troca de lado:
• o guia indica a troca verbalmente;
• a mão livre segura o braço acima da outra mão,
solta a primeira mão que desliza pelas costas
do guia até o braço oposto, segurando-o.
Passagem estreita:
• o guia deve hiperestender o braço e aduzi-lo
para a linha média das suas costas;
• o DV estende o cotovelo, se colocando atrás
do guia;
• ao final, o guia retorna o braço e retorna à
posição original.
Mobilidade dependente
Subir e descer escada:
• o guia aproxima-se da escada e faz uma breve
pausa, fazendo junto com o DV um
alinhamento no espelho ou na borda do
degrau;
• o DV deve estar um degrau atrás do guia;
• ao final, o guia deve parar ligeiramente.
Mobilidade dependente
Passagem por portas:
• o guia aproxima-se da porta dando pista de área
estreita. Puxa ou empurra a porta. O DV toca a
mesma com lado livre, localizando o trinco. Eles
passam pela porta e o DV a fecha.
Mobilidade dependente
Sentando-se:
• o guia conduz o DV até o assento, tocando a borda
com sua perna. O DV solta o braço do guia,
inclina-se em direção ao assento usando o braço,
antebraço e mão em frente ao rosto. Com a outra
mão toca o assento com a face posterior dos
dedos.
Sentando-se em auditório:
• o guia para de lado na fileira. O DV alinha-se
ao lado e iniciam o deslocamento lateral.
Com o dorso da mão livre, o DV rastreia o
encosto das cadeiras de frente. O guia para
com o DV em frente à cadeira que ele deverá
sentar. Ele toca o assento e senta.
Mobilidade dependente
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Fonte:
• FELLIPPE, João Álvaro de Moraes & FELLIPPE,
Vera Lúcia Rhein, Orientação e Mobilidade,
LARAMARA-Associação Brasileira de
Assistência ao Deficiente Visual, São Paulo,
1997.
Mobilidade dependente
Locomoção independente.
Bengala longa - Técnicas de Hoover - Ambientes 
internos e externos.
• Toque, rastreamento, vias urbanas, transportes.
Rastreamento. Proteção superior e inferior.
Localização de objetos. Uso de sentidos
remanescentes: paladar, audição, fala, olfato,
cinestesia e equilíbrio.
• Aprimorar, o quanto for possível, o indivíduo
como um todo, com ênfase nas partes que
necessite mais. Para isso, será trabalhado o
domínio do ambiente, imagem corporal,
autoconfiança, autovalorização e utilização
de técnicas de bengala.
Locomoção independente.
Jogos e brincadeiras
Atividades iniciais
• Bola: Ensinar a criança a bater, receber e
arremessar uma bola.
• Corda: ensinar a criança a saltar, bater a
corda e depois a pular a corda batida por
duas pessoas.
Câmbio
• Jogo usado como educativo para o voleibol.
• Alunos colocados nas posições do voleibol.
• A bola deverá ser passada por três alunos
antes de ser devolvida para a quadra
adversária
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Câmbio
• Somente o aluno que estiver na posição do
meio do ataque poderá arremessar a terceira
bola para o campo adversário. Este deverá
dizer a palavra ”câmbio”, jogar a bola para o
campo adversário e toda a sua equipe deverá
rodar como no rodízio do voleibol.
Câmbio
• É proibido: saltar ou tocar na rede para
passar a bola para o campo adversário.
•Faz ponto quando a outra equipe não
conseguir pegar a bola ou não devolver em
três “toques”.
Corrida do bambolê
• Todos da equipe, de mãos dadas e em círculo,
com um bambolê passado nos braços de dois
participantes
• Os participantes deverão ir passando o bambolê
para frente, sem soltar as mãos, passando seu
corpo dentro dele, com o objetivo de ir de uma
extremidade a outra.
• Vence a equipe que o bambolê chegar primeiro
na posição inicial..
Adivinhe a música
• Cada participante retira um papel de dentro
de um saquinho, contendo o nome (letra
ampliada e Braille) de uma melodia (ou som
de um animal). Ou o professor fala no ouvido
de cada participante.
• Dado o sinal, os participantes deverão achar
seu grupo
• somente através do som da melodia (ou som
de um animal), sem emitir palavras.
• Após encontrar, deverão dar as mãos e
aguardar que todos encontrem seus grupos.
Adivinhe a música
• O professor deve pedir que os grupos -um de
cada vez - emita o som da melodia (ou som
de um animal) para que os outros adivinhem
a música ou o animal.
Adivinhe a música
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• O professor deverá levar quatro pares de
tênis com alguns objetos pendurados, como
chaveiro de bolinha, bichinho, etc. O mesmo
objetos nos dois pares.
• Deverá pedir tênis emprestados para os
alunos e misturá-los com os tênis e objetos.
Jogo de calçar a cadeira Jogo de calçar a cadeira
• Deverá dividir a classe em duas equipes e
vendar um aluno de cada uma. A equipe
escolhe um aluno de cada equipe para
orientar os alunos vendados a calçar dois pés
de uma cadeira com os tênis com objetos
iguais pendurados.
• É marcado o tempo de cada equipe. Vence
aquela que conseguir calçar a cadeira em
menos tempo.
Jogo de calçar a cadeira Telefone sem fio com toque
• Duas colunas, com os alunos de cócoras, um
atrás do outro.
• O professor desenha nas costas do primeiro
aluno de cada coluna alguma figura (ou
símbolo). O aluno deverá repetir a figura nas
costas do colega da sua frente e assim por
diante, até chegar no último.
• Quando a corrente chegar ao último, este
aluno deve falar qual desenho foi feito nas
suas costas.
• Vence a equipe que o desenho corresponde
ao que o professor desenhou nos primeiros
alunos.
Telefone sem fio com toque Estafeta “Abracadabra”
Duas equipes:
• Os alunos deverão sentar um ao lado do
outro, bem encostados, com as pernas
estendidas e com as duas mãos para trás
apoiadas no chão.
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16
• O professor coloca uma bola no colo do
primeiro aluno de cada equipe e dá o sinal.
Usando apenas as pernas, os alunos passam
a bola para o colega ao lado, até chegar no
colo do último.
Estafeta “Abracadabra”
• Este aluno deverá se levantar com a bola nas
mãos e dizer Abracadabra. Todos os alunos
deverão levantar suas pernas, fazendo um
túnel onde o aluno deverá passar. Chegando
no último aluno, ele deverá sentar-se ao seu
lado e todos voltam as pernas na posição
inicial.
Estafeta “Abracadabra”
• Vence a equipe que chegar na posição inicial
primeiro.
• OBS.:O aluno com deficiência visual deverá
correr com a ajuda de um guia.
Estafeta “Abracadabra” Dama
Tabuleiro adaptado: tem velcro debaixo das
peças e nas casas.
Peças: metade são lisas e as outras tem um
material áspero, identificando as peças.
• Não há modificações nas regras.
Modalidades para DV
• Arco e Flecha
• Atletismo
• Beisebol
• Críquete
• Boliche
• Tiro
• Torball
• Vela
• Xadrez
• Ciclismo
• Esqui alpino
• Esqui aquático
• Esqui de fundo
• Golf
• Futebol de 5
• Goalball
Modalidades para DV
• Hipismo
• Judô
• Natação
• Showdown
• Powerlifting
• Remo
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17
Competições 
Oficialmente 
DV elegíveis
B1, B2, B3
Competições Internacionais
Federação Internacional de Esportes para 
Cegos (IBSA)
www.ibsa.es
Comitê Paralímpico Internacional (IPC) 
www.paralympic.org
Competições Nacionais
Confederação Brasileira de Desportos de 
Deficientes Visuais (CBDV)
www.cbdv.org.br
Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)-
Paralimpíadas Escolares
www.cpb.org.br
Competições Estaduais
Federação Paulista de Desportos para Cegos 
(FPDC)
www.fpdc.org.br
Atletismo
B1 = 11
B2 = 12
B3 = 13
Provas de pista = T –Track
• T11 –T12 –T13
Provas de campo = F –Field
• F11 –F12 –F13 
• Código da prova + código da classe
Provas de Campo
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Provas de Pista Alterações 
Baseadas na IAAF:
• Possibilitar a prática e igualar as condições
dos praticantes.
• Informações táteis, sonoras e visuais (BV).
• Guias.
Guia 
• T11: obrigatório;
• T12: opcional;
• T13: proibido.
• O método de condução mais usado é a corda
guia que conecta ambos pelas mãos, braço
ou, em casos muito raros, pela cintura.
O guia
• O guia não pode ultrapassar o atleta em
“nenhum”momento da prova.
• O guia não pode propelir, empurrar ou puxar
o atleta. Também não pode ficar a mais de 50
cm do atleta durante todas as fases da
corrida.
O guia
• Os guias estão sempre atrás da linha o peito
ou ombro dos atletas cegos.
• O atleta e o guia são um só competidor.
Quando um comete uma irregularidade, os
dois são punidos.
Características dos guias
• Possuir condição atlética.
• Conhecer a modalidade.
• Transmitir segurança, confiança e incentivo.
• Ter afinidade com o atleta.
• Comentar situações da prova com o atleta e o
técnico.
• Conhecer a capacidade do atleta.
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Informações Gerais
Corrida raiada: 
• 4 atletas por prova (2 raias 
para atleta e guia).
Arremessos/saltos
para B1 e B2: 
• terá um chamador
• (palmas, sons).
Informações Gerais
Revezamentos: 
• Mínimo um atleta B1 e no máximo um B3.
Atleta B1: 
• Obrigatório o uso
de óculos em
todas as provas.
Sugestão de Atividades
• Estafeta corrida
• Filas de 6 a 8 alunos
com guia
• Na liberação do professor, as primeiras duplas
(um aluno vendado e seu guia) saem em direção
a um cone colocado a 30m de distância.
Estafeta corrida – com guia
• Contornam o cone e retornam à fila,
liberando a próxima dupla.
• Cada dupla deve fazer o trajeto duas vezes,
invertendo as vendas.
• Vence a equipe que terminar primeiro as
duas passagens.
Sugestão de Atividades
• Estafeta corrida – sem guia
• Um aluno sem venda se posiciona a 20 ou
30m de distância e faz a referência para seus
colegas por meio de informação verbal ou
sinalética.
• Os alunos da fila, que estão vendados,
correm em direção ao som do colega.
Sugestão de Atividades
Estafeta corrida – sem guia
• Assim que chegarem ao destino encostando
no colega que faz a referência sonora, pode
liberar a saída do próximo da fila.
• Quando toda a fila chegar ao destino, começa
o caminho inverso.
• Vence a equipe que realizar o percurso de ida
e volta primeiramente.
Sugestão de Atividades
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Ciclismo
Bicicleta dupla - Taden
Regras A luta:
• Duração -5 minutos
• Início -“com pegada”
• A luta pode ainda
ser interrompida
quando os jogadores
perdem o contato
total um do outro.
Judô Regras 
• Os judocas:
• B1
• B2
• B3
• B1 – círculo vermelho em ambas as mangas 
dos kimonos.
Regras 
A área de luta:
• Não há punição ao sair
da área de segurança;
• Interrupção e
retomada da luta.
Regras 
A arbitragem:
• Posicionamento dos lutadores;
• Comandos verbais
• Comandos Táteis (surdo-cego)
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Sugestão de Atividades
Desequilibrar o adversário
Todos vendados
• De cócoras
Frente a frente
Contato entre palmas da mão
Empurrar o adversário
Vence quem não perder o equilíbrio (cair ou sair
da posição inicial)
Sugestão de Atividades
Desequilibrar o adversário
Todos vendados
• Ajoelhado
Frentea frente
Com “pegada”nos braços
Balançar, puxar e empurrar o adversário para os lados
Vence quem fizer o outro perder o equilíbrio (cair no
solo ou sair da posição inicial)
Futebol de 5
Histórico
Internacional:
• Institutos (Espanha).
• IBSA – 1981.
Subcomitê Futsal – 1994 (Regras).
I Copa América – 1997.
I Mundial – 1998.
Histórico 
Nacional:
• Institutos.
• ANDE e APAES (dec. 1970).
• ABDC 1984.
I Campeonato Nacional 1986 (idem Espanha).
Futebol de 5
Regras
A duração da partida:
• 2 tempos de 25m – 10m de intervalo.
Os jogadores:
• 10 total – 5 em quadra
• Goleiro vidente
• Os atletas jogam ainda com vendas nos olhos 
e se tocarem na venda, o árbitro marca uma 
falta. 
A disputa de bola:
• Regra do Voy
A bola
• A bola tem guizos que servem para orientar os 
atletas durante a partida.
• Projeto “Pintando a Liberdade”
• Distribuição gratuita pelo Ministério dos Esportes
Regras
Fonte: MORATO (2007)
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A quadra:
Regras
Fonte: MORATO (2007)
O chamador: Há ainda o guia (chamador) que
pode ficar atrás da baliza e tem a função de
orientar os jogadores, dizendo-lhes onde se
devem se posicionar e para onde devem chutar.
Regras
Fonte: MORATO (2007)
Bandas laterais:
Regras
Fonte: MORATO (2007)
Área do goleiro:
Regras
Fonte: MORATO (2007)
Sugestões de atividades
• Contato com a bola
• Relação com o parceiro
• Futebol adaptado
• Oposição adversária
Contato com a bola 
Estafetas de condução
• de frente
• de costas
• de lado
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Relação com o parceiro
Estafetas de passe
Quem passa com venda – quem recebe sem 
venda
Ambos vendados + protetores
Deslocamento 2 a 2 com passe
• frente a frente
• lado a lado
• somente um vendado
• ambos vendados
Oposição adversária 
• 1x 1 com finalização
• Marcador sem venda (sombra)
• Atacante vendado
• Utilização da regra do voy (driblar pelo som)
Futebol adaptado
Pebolim humano
• Duas filas de 5 alunos por equipe + goleiros 
videntes
• uma fila na metade ofensiva e outra na 
defensiva
• alunos de mãos dadas
• deslocamento lateral
Pebolim Humano
• Caso a bola saia ou pare entre as filas, o
próximo ataque deve ser iniciado pelo goleiro
adversário
• Rodízios de posição a cada chute
• Inversão de linhas a cada gol
Esquemas Táticos
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Estruturação Coletiva Leitura do Jogo
O Ciclo Cultural Vela
• Podem competir tanto atletas
com deficiência locomotora
como visual. A competição
segue as regras da Federação
Internacional de Iatismo,
porém, com algumas
adaptações, principalmente
nos barcos que devem ser mais
estáveis e seguros. Ganha a
prova quem percorrer o trajeto
estipulado no menor tempo
possível.
Equitação
• O hipismo é um dos desportos mais
recomendados para a reabilitação
física e social de portadores de
qualquer deficiência. No desporto
para-olímpico a areia deve ser mais
compacta oferecendo uma maior
segurança para os competidores. O
local deve possuir uma rampa de
acesso para os cavaleiros montarem
seus cavalos. Além disso, deve haver
uma sinalização sonora para orientar
o atleta deficiente visual.
Goalball
Introdução
• Criado especificamente para o DV.
Características específicas:
• Percepção Tátil.
• Percepção Auditiva.
• Confronto sem invasão.
• Classificação B1, B2, B3.
Ações ofensivas.
Ações defensivas.
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Goalball Goalball
Histórico
Internacional:
• 1946 / Hanz Lorenzer (austríaco) e Sett Reindle
(alemão).
• 1972 / Exibição – Paralímpiada Heidelberg/Alemanha.
• 1976 / Incorporação ao programa esportivo dos Jogos 
Paralímpicos de Toronto –Canadá (masculino).
• 1978 / Primeiro Campeonato Mundial – Áustria.
• 1984 / Feminino - Jogos de Nova York – USA.
Histórico Nacional:
• 1985 / Steven Dubner – Clube de Apoio ao
Deficiente Visual (CADEVI).
• 1986 / Mário Sérgio – Mundial de Goalball da
Holanda.
• 1995 / Jogos Pan-americanos de Mar Del
Plata – Argentina.
• 2002 / VII Campeonato Mundial – Rio de
Janeiro.
Regras 
Duração da partida: 2 X 12’ tempo 
regulamentar.
• Fim do jogo por tempo e diferença no placar, 
ou por diferença de 10 gols
• Prorrogação – 2X3 ‘ com morte súbita.
• Disputa de penalidades.
Regras 
Equipes - 3 titulares e 3 suplentes;
Time Out - 3 tempos técnicos;
Substituições - 3 por times;
Técnicos - só pode dar instrução 
com a bola parada;
Bola - com guizos;
Uniformes - números para 
controlar o rodízio;
Bandagens - obrigatórias a
todos.
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A QUADRA
QUADRA
Piso – madeira;
Marcações – táteis;
• Dimensões – mesma
usada no voleibol;
• Áreas de equipe – de
ataque, defesa e
neutra;
• Traves – todo o fundo
de quadra.
INFRAÇÕES
/PENALIDADES
Individuais – apenas
esse que fez a infração
defende o gol.
Coletivas – no caso da
infração ou penalidade
ser coletiva, o último
que arremessou
defende sozinho.
Iniciação
Atividades sugeridas
• Reconhecimento do espaço.
• Contato com a bola / parceiro
• Oposição adversária.
• Jogo formal.
Reconhecimento do espaço
• Elástico
• Rodízio de posições
• Arco
Contato com a bola / parceiro
• Passes (círculo)
• Buscada de bola 
• Estafeta orientação 
• Alerta
Oposição Adversária
1x0
• 1 aluno vendado vs. 1 vidente
1+1 x1+1
• 1 aluno vendado e outro vidente em cada 
equipe
1x1
• 2 alunos vendados + 2 protetores
Disputa de pênaltis 
Jogo Formal 
Todos vendados e posicionados em um ponto
de referência.
• Restrição de atuação à área de equipe.
• Somente bolas rasteiras .
• Aumentar quadra para comportar + jogadores.
Penalidades:
• 1.Restringir (só perde a posse)
• 2.Realizar a cobrança 
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Regras
Infrações:
• PrematureThrow
• BallOver
• Pass Out
Penalidades Individuais
•High Ball
•Long Ball
•Short Ball
•Illegal Defense
•Eyes hades
•Third Time Throw
•Personal Delay Of Game
•Personal Unsports man like 
Conduct
•Noise
Regras
Penalidades Coletivas
• Ten Seconds
• Team Delay Of Game
• Team Unsports man like Conduct
• Illegal Coaching
• Noise
Técnicas de Defesa
• Posição de Expectativa
• Posição de Finalização
Aspectos Técnicos Aspectos Técnicos 
Técnicas de Ataque
• Frontal
• Giro
• Entre pernas
Esquemas Táticos
Triangulo
básico
Triangulo
avançado
Triangulo
recuado
Funil
Xadrez
Tabuleiro
• Mínimo de 20 cm x 20 cm. As casinhas negras
são ligeiramente elevadas. Cada casinha tem um
orifício.
• Cada peça tem um pino que entra nos orifícios.
• As peças negras levam marcas especiais.
A competição entre jogador vidente e cego:
• Tabuleiro normal (vidente).
• Tabuleiro de desenho especial (cego).
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Regra 
• No tabuleiro do jogador DV, será considerada
“peça tocada” quando ela for retirada do
orifício.
O deficiente visual terá que:
• Fazer sua planilha da partida em Braille, ou
gravar as jogadas e posteriormente fazer a
planilha, ou ter um assistente fazendo (que
não interfira no jogo).
• Usar relógio especial.
Natação
Óculos de proteção
• dependendo do órgão que controla a competição
é obrigatório para o S11, devendo ser opaco.
Raias
• Para garantir a segurança dos nadadores, exigem-
se piscinas que tenham raias com um mínimo de
0,5 m de largura para fora das raias 1 e 8.
• Caso isso não seja possível, então não se devem
usar as raias externas da piscina.
Provas
• Livre 50m, 100m e 400m
• Costas: 100m 
• Peito: 100m
• Borboleta: 100m
• Medley Ind.:200m
Provas
• Revezamentos: total de 49 pontos, somando
a pontuação entre S11, S12 e/ou S13 que
componham a equipe.
• Livre: 4 X 50m, 4 X 100m
• Medley:4 X 50m, 4 X 100m
Largada
Nos estilos Livre, Peito e Borboleta: podem
ocorrer da plataforma de saída, ao lado da
plataforma ou dentro da piscina (tendo uma
mão na borda).
Tapper 
Um batedor auxiliará o nadador B1 ou S11 na
plataforma de largada e não é permitida a
comunicação com atletas depois que entram
na área de balizamento.

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