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Fadiga

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Propriedades Mecânicas dos 
Materiais (PMM)
Ensaio de Fadiga
Kelly Benini
2017
2
Classificação dos Ensaios Mecânicos
Quanto à integridade 
•Destrutivos: provocam inutilização parcial ou total da peça. Ex.:Tração, 
Fadiga, Fluência, Impacto, Torção, Flexão, Tenacidade à fratura
•Não destrutivos: não comprometem a integridade da peça. Ex.: Raios-X, 
Ultra-som, Líquidos penetrantes, Microdureza
Quanto à velocidade
•Estáticos: carga aplicada lentamente (estado de equilíbrio). Ex.: Tração, 
Compressão, Flexão, Dureza e Torção
•Dinâmicos: carga aplicada rapidamente ou ciclicamente. Ex.: Fadiga e 
Impacto
•Carga constante: carga aplicada durante um longo período de tempo.Ex.: 
Fluência
Histórico do estudo de Fadiga
3
Os estudos mais consistentes foram conduzidos por Wohler 
entre 1850 na Alemanha motivado por inúmeras falhas em 
eixos de vagões. 
Pelos conhecimentos da época estes eixos não poderiam 
romper, pois eram projetados para resistir a esforços previstos 
em serviços.
Nesta época Wohler realizou uma série de ensaios de fadiga 
em laboratório para tentar explicar a natureza destas falhas.
Histórico do estudo de Fadiga
4
Maquina utilizada por Wöhler em seus 
ensaios de fadiga
Conceito de Fadiga
5
Componentes de máquinas, veículos e estruturas estão 
freqüentemente sujeitos a carregamentos repetitivos 
durante sua vida em serviço.
Causas: Carregamentos Cíclicos
6
Causas: Carregamentos Cíclicos
7
Componentes de máquinas, veículos e estruturas estão 
freqüentemente sujeitos a carregamentos repetitivos 
durante sua vida em serviço.
Carregamentos Cíclicos
Carregamento Cíclico
8
P = constante P = variável
Caso I: Caso II:
Se  < e a haste não 
sofrerá fratura.
Mesmo com  < e a haste 
poderá sofrer fratura com o 
tempo.
Obs.: A haste não se romperá 
se a tensão variável for 
inferior a um determinado 
limite
Causas: Carregamentos Cíclicos
9
Componentes de máquinas, veículos e estruturas estão 
freqüentemente sujeitos a carregamentos repetitivos 
durante sua vida em serviço.
Carregamentos Cíclicos
A fratura poderá ocorrer com uma tensão muito 
inferior àquela necessária para produzir uma falha 
devido à aplicação de uma carga estática.
Carregamento Cíclico
10
Em situações reais as intensidades e as freqüências
com que a carga varia entre um valor máximo e mínimo 
é totalmente aleatória
Carregamento Cíclico
11
Razão de Tensões
R = Smin 
Smáx
Smax
Sm 
Smin
Sa 
A 
S
t
1 ciclo 
Em laboratório normalmente se considera ciclos de tensões 
alternadas de forma senoidal
Smax - Tensão máxima do ciclo
Smin - Tensão mínima do ciclo
Sm - Tensão média do ciclo
Sa - Tensão variável ou 
alternada do ciclo
A - Amplitude de tensões;
Tensão Alternada
Sa = Smax - Smin
2
Tensão Média
Sm = Smax + Smin
2
Modalidade de Solicitação: Parâmetros
12
Pulsatória
Ondulada
Positiva
Constante
Positiva
Pulsatória
Positiva
Alternada
Smax = Smin
Smax > 0
Smin > 0
Smax>0
Smin=0
Smax

Smin 
Smax =
Smin =
Sm 
Sm > 0
1/2 Smax
Sm > 0
0 < R < 1
R = 1
R = 0
-1 < R < 0
Sa = 0 
Sa  0
1/2 Smax
Sa  0
Solicitação Nome da 
Solicitação
Smax e Smin Sm Sa Razão
Modalidade de Solicitação: Parâmetros
Smax
=
Smin 
Smax

Smin 
Sm = 0
Sm < 0
R = -1
-1 < R < 0
Sa =
Smax =
Smin 
Sa  0
Smax = 0
Smin < 0
Smax < 0
Smin < 0
Smax =
Smin =
Sm 
(negativas)
Smax =
Smin =
Sm 
(negativas)
Sa = 0 R = 1
0 < R < 1
R = 01/2 Smax
Sa  0Sm < 0
1/2 Smax
Alternada
Alternada 
Simétrica
Pulsatória
Negativa
Pulsatória 
Ondulada 
Negativa
Solicitação Nome da 
Solicitação
Smax e 
Smin
Sm Sa Razão
Constante 
Negativa
Falha por Fadiga
14
Danos microscópicos
Continuação dos ciclos: ocorre o 
acúmulo dos danos
Desenvolvimento de trincas
Falhas decorrentes de tensões 
variáveis com o tempo
Falhas por 
Fadiga
Falha por Fadiga
15
Corresponde cerca de 90% das falhas em serviço
Condições:
 Tensão máxima cíclica suficientemente elevada;
 Variação na amplitude do carregamento;
 Número de ciclos suficiente para a propagação da 
trinca.
Estágios da Falha por Fadiga
16
Estágio I: Nucleação ou início da trinca.
As trincas tem início em regiões de alta concentração de 
tensão ou de baixa resistência.
Saliências e 
reentrâncias 
em uma 
chapa de 
cobre
 Deslizamento de Planos
Deformações Locais
Estágios da Falha por Fadiga
17
Região de intenso 
deslizamento durante 
fadiga em uma liga de 
níquel
Formação de trincas 
na superfície 
devidas às bandas 
de deslizamento
Fonte: GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Estágios da Falha por Fadiga
18
Estágio I: Nucleação ou início da trinca.
 Geometrias com 
ângulo reto ou entalhe
 Defeitos de 
superfície
Ranhuras
Pequenas trincas de 
usinagem
Acabamento superficial
 Defeitos na 
microestrutura
Estágios da Falha por Fadiga
19
Estágio II : Propagação 
Devido à 
concentração local 
da tensão ocorre 
uma deformação 
plástica cíclica 
mesmo com tensão 
nominal abaixo do 
limite elástico
Fonte: GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Estágios da Falha por Fadiga
20
Estágio III : Falha catastrófica 
Ocorre durante os últimos ciclos de atuação da carga e 
corresponde à fratura brusca final, quando a trinca 
atingiu seu tamanho crítico e a seção transversal não é 
suficiente para suportar a carga aplicada.
Estágios da Falha por Fadiga
21
Estágio II 
Crescimento ou 
propagação da trinca 
sob elevadas tensões 
de tração.
Estágio III 
Propagação 
instável da 
trinca e 
falha por 
fratura.
Estágio I 
NucleaçãoT
a
x
a
 d
e
 c
re
s
c
im
e
n
to
 d
a
 t
ri
n
c
a
Fator intensificador de tensão (∆K)
II
III
22
Falha por Fadiga: Aspectos 
Macroscópicos
Marcas de Praia Marcas de Catraca
Resultado de variações na 
intensidade da solicitação, na 
frequência ou devido à 
oxidação
Resultado de diversos locais 
de origem da fadiga
Falha por Fadiga: Aspectos 
Microscópicos
23
Estrias de Fadiga: São formações no relevo da superfície 
fraturada que ocorrem a cada ciclo de carregamento.
Fractografia eletrônica de transmissão mostrando estrias 
de fadiga em uma liga de alumínio.
Callister, 2000.
Dificuldades de visualização:
Materiais muito duros
 Materiais muito moles
 Superfícies danificadas
 Morfologias lamelares 
Tipos de Ensaios de Fadiga
24
Fadiga por Flexão Rotativa
Tipos de Ensaios
25
Fadiga por Flexão Rotativa
Fonte: GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Tipos de Ensaios de Fadiga
26
R
t
Manivela
Amostra
Engaste 
Braço
Fadiga por Flexão Alternada
27
Tipos de Ensaios de Fadiga
Fadiga Axial
28
A forma mais comum de apresentação dos resultados 
experimentais de fadiga é através da Curva S-N
Aço A 517 
t = 820 MPa
e = 760 MPa
falhou
não falhou
Nf, Ciclos até a falha 

m
a
x
,
T
e
n
s
ã
o
 M
á
x
im
a
, 
M
P
a
 
 
 
m= 0
(Flexão Rotativa)
f= 414 MPa
Curvas S-N ou Curvas de Wohler
Tensão Limite de 
Resistência á 
Fadiga
Vida Infinita
Região de 
Vida Finita
Limite de Resistência à Fadiga
29
Para alguns materiais 
como Aços Carbono e 
Titânio
Os metais não ferrosos, 
como alumínio,cobre, 
magnésio e suas 
respectivas ligas
30
Efeitos Superficiais
Na maioria das aplicações as tensões máximas a 
que os componentes estão submetidos ocorre na 
superfície
Trincas superficiais conduzem à 
ruptura por Fadiga
Fatores que afetam a vida em Fadiga
Fatores que afetam a vida em Fadiga
31
Efeitos Superficiais
1 – Rugosidade - Melhora do acabamento superficial, 
eliminado marcas de usinagem.
2 – Variações na resistência à Fadiga - Pode ser 
conseguida pela elevação da dureza, adotando tratamentos 
térmicos mais efetivos ou adotando liga(aço)de melhor 
qualidade ou menor nível de defeitos.
3 – Variação da tensão residual - Adoção de técnicas que 
induzem tensões residuais compressivas (shot peening, 
deformação ou tratamentos termoquímicos)
32
Superposição das tensões aplicadas e 
residuais
Fonte: GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Flexão da barra sem tensão residual
Tensão residual após tratmento superficial
Flexão da barra sem tensão residual
33
Fatores de Projeto
Fatotes que afetam a vida em Fadiga
Imperfeição mais crítica
Entalhe 
em “V”
Chaveta Pescoço
Eliminação de 
pontos de 
concentração
Raio de 
concordância
Fonte: GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
34
Fadiga Térmica
Variações de temperatura causam tensões térmicas 
devido à impossibilidade de expansão ou de contração 
que normalmente ocorrem em componentes estruturais
Fatotes que afetam a vida em Fadiga
Efeito da Tensão Média
35
Smáx
Número de Ciclos
Para um mesmo número de ciclos, à medida que R se torna 
mais positivo - maior é a Tensão Limite de Resistência à 
Fadiga (Sf)
Efeito da Tensão Média
36
 Para um mesmo 
número de ciclos, 
quanto maior o 
valor da tensão 
média, menor é o 
intervalo de tensão 
alternada
Sa
Número de Ciclos
Sm4>Sm3>Sm2>Sm1
Sm3
Sm4
Sm2
Sm1
Diagrama de Goodman
37
 Forma de 
apresentar a 
variação de tensões 
em função da 
tensão média
Diagrama de Goodman
38
σT
σT
Smax
Smin
Sm
-σT
σa
σa
45°
Smáx
Smin
Tensão Máxima
Tensão Mínima
Tensão Média
R = -1
Sm = 0
Vida infinita
Smax
Smin
Sm
Diagrama de Goodman
39
σT
σT
Smax
Smin
Sm 45°
Smax
Sm
Tensão Mínima
Tensão Máxima
Tensão Média
R=0
R=0,2
R=0,3
Smax
Smin
Sm
Diagrama de Goodman Modificado
40
σT
σT
Smax
Smin
Sm
-σT
45°
Tensão Média
σesc
Na prática Smáx não deve 
ser maior que a tensão de 
escoamento do material. 
Se for maior ocorrerá 
deformações plásticas na 
primeira vez que Smáx for 
atingida
Exercício
41
Considere que uma determinada barra feita com o aço A517 estará 
sujeita a uma solicitação pulsatória (R=0) com carga máxima de 6 
ton. Determine o diâmetro admissível da barra utilizando o Diagrama 
de Goodman Modificado para vida infinita. Fazer o mesmo para 
R=0,2.
Aço A 517 
t = 820 MPa
e = 760 MPa
falhou
não falhou
Nf, Ciclos até a falha 

m
a
x
,
T
e
n
s
ã
o
 M
á
x
im
a
, 
M
P
a
 
 
 
m= 0
(Flexão 
Rotativa)
f= 414 MPa
42
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CALLISTER JR., W. D. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais: 
Uma abordagem integrada, 2ª ed, Rio de Janeiro: LTC, 2006.
GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: 
LTC, 2000.
SOUZA, S. A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Fundamentos 
teóricos e práticos. 5 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 1982.

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