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TECIDO MUSCULAR

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TECIDO MUSCULAR 
MOVIMENTO 
TIPOS DE MÚSCULO 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
(Alberts et al., 2008) 
Células alongadas, 
possuem numerosas 
mitocôndrias, 
elementos contráteis 
(miofilamentos) 
 Têm a forma de longos cilindros, que podem ter o comprimento 
do músculo a que pertencem. 
 São multinucleadas e os núcleos se situam na periferia da fibra, 
junto à membrana celular. 
 Possuem no citoplasma bandas transversais características, e por 
esta razão é um músculo estriado. 
Fibras musculares estriadas esqueléticas 
 Têm a forma de curtos cilindros que têm um ou dois núcleos no centro da 
célula. 
 Seu citoplasma possui estriação transversal, como a do músculo 
esquelético. 
 As fibras aderem umas às outras pelas suas extremidades, através de 
junções intercelulares (mostrado no esquema por traços escuros e é 
denominado disco intercalar). 
 É também denominado disco escalariforme porque às vezes os traços 
lembram os degraus de uma escada. 
 Frequentemente uma célula estabelece contacto com duas ou mais outras 
células musculares. 
 
Fibras musculares estriadas cardíacas 
Fibras musculares lisas 
 São fusiformes e seu núcleo é central. 
 Seu citoplasma não tem estriação transversal. 
 
(Gartner e Hiatt, 2007) 
CONTRAÇÃO? 
Contração gerada pela interação de 
proteínas que formam filamentos e 
utilizam a energia proveniente do ATP 
Miofilamentos  proteínas que formam filamentos responsáveis pela 
contração muscular. 
 
Filamentos finos (6 a 8 nm de diâmetro): 
 Constituído principalmente da proteína actina. 
 Cada filamento de actina fibrosa (actina F) é um polímero formado de 
moléculas de actina globular. 
 
Filamentos grossos (15 nm de diâmetro): 
 Constituído pela proteína miosina II. 
 Cada filamento grosso consiste em 200-300 moléculas de miosina. 
 
 
(Alberts et al., 2008) 
Células alongadas, 
possuem numerosas 
mitocôndrias, 
elementos contráteis 
(miofilamentos) 
MÚSCULO ESTRIADO 
ESQUELÉTICO 
 Células muito longas ( ~ 30 cm, podendo a chegar a 1m) = fibra muscular 
 Cilíndricas (diâmetro de 10-100 µm) 
 Multinucleadas, núcleos na periferia 
 Presença de muitos filamentos = miofibrilas 
 Miofilamentos (filamento de actina e miosina) organizados em sequências 
repetitivas = estriações 
 Músculo estriado esquelético 
ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO 
 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
Tecido 
conjuntivo rico 
em colágeno 
fibras 
reticulares 
 Tecido conjuntivo mantém as fibras musculares unidas permitindo que a força 
gerada por cada fibra muscular atue sobre o músculo inteiro 
 Tecido conjuntivo transmite a força de contração do músculo aos tendões e ossos 
 Vasos sanguíneos estão no tecido conjuntivo 
Vasos linfáticos e nervos no tecido conjuntivo do músculo 
ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO 
 
ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO 
 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
CARACTERÍSTICAS DA CÉLULA OU FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 
CARACTERÍSTICAS DA CÉLULA OU FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 
membrana 
plasmática 
Envolvem o 
as miofibrilas, 
armazenam 
Ca2+. 
Filamentos 
formados por 
proteínas contráteis 
(miosina e actina) 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
Responsáveis 
pelas 
estriações 
(bandas claras 
e escuras) 
CARACTERÍSTICAS DA CÉLULA OU FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA 
 
Estriações transversais = 
alternância de faixas claras e 
escuras 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
Banda A 
Banda I 
Linha Z 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
(Kierszenbaum, 2004) 
CARACTERÍSTICAS DA CÉLULA OU FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA 
SARCÔMERO 
 
 Unidade contrátil do músculo 
esquelético 
 Repetem-se ao longo 
comprimento das miofibrilas no 
sarcoplasma do músculo 
esquelético e cardíaco 
 Constituído de filamentos 
espessos e delgados 
 Filamentos delgados (banda I)= 
ACTINA 
 Filamentos espessos(banda A)= 
MIOSINA 
 Miofibrilas mantidas unidas uma 
às outras por proteínas 
 Conjunto de miofibrilas é preso 
ao sarcolema por proteínas 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
(Kierszenbaum, 2004) 
FILAMENTOS CONTRÁTEIS 
SARCÔMERO 
FILAMENTO DELGADO 
FILAMENTO ESPESSO 
M 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
Filamento Delgado 
ACTINA-F 
 Actina-F = formada por duas cadeias entrelaçadas 
 Actina-F constituída por monômeros globulares (Actina G) 
 Actina- F = filamento polarizado (monômero é assimétrico) 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
Filamento Delgado 
TROPOMIOSINA 
 Tropomiosina = dois polipeptídeos idênticos enrolados um no outro 
 Localizam-se ao longo do sulco existente entre dois filamentos de Actina-F 
 Liga-se ao complexo troponina 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
Filamento Delgado 
TROPONINA 
 Complexo troponina = complexo de 3 proteínas (troponina I, T e C) 
 Troponina T  une complexo a tropomiosina 
 Troponina I  inibe a ligação da miosina a actina 
 Troponina C  liga-se ao Ca 2+ 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
Filamento Espesso 
MIOSINA 
 Principal componente do filamento espesso 
 Composta por duas cadeias pesadas (idênticas) com uma das extremidades 
formando uma cabeça globular 
 Um par de cadeias leves ligam-se a cada cabeça globular 
 
(Kierszenbaum, 2004) 
Filamento Espesso - MIOSINA 
 Cabeça globular possui 3 regiões distintas: 
 1. região de ligação para actina 
 2. região de ligação para ATP (local onde ocorre a hidrólise de ATP para gerar 
energia para contração muscular) 
 3. região para ligação a cadeia leve 
 
(Kierszenbaum, 2004) 
(Kierszenbaum, 2004) 
MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 Encurtamento de 1/3 do tamanho original do músculo durante a contração 
 Comprimento dos filamentos não se altera 
 O comprimento do sarcômero é que diminui 
 Força de contração é gerada pela movimentação de um tipo de filamento sobre o 
filamento adjacente de outro tipo 
 Repouso = filamentos curtos e 
grossos parcialmente 
sobrepostos 
 
 
 
 
 
 
 
 Contração = aumento do 
tamanho de sobreposição 
entre filamentos e diminuição 
do sarcômero 
(Kierszenbaum, 2004) 
MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 Repouso = filamentos curtos e grossos parcialmente sobrepostos sem interagir 
 Repouso = ATP ligado a cabeça da miosina sem que ocorra sua hidrólise para gerar 
energia 
 Contração = interação entre a molécula de miosina e actina 
 Contração = presença de Ca 2+ que liga a troponina C e expõe o sítio na actina para 
ligação da miosina 
 Contração = miosina ligada a molécula de actina  hidrólise do ATP e geração de 
energia para a contração 
REPOUSO CONTRAÇÃO 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
REPOUSO CONTRAÇÃO 
MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 Contração = mudança na curvatura da cabeça da miosina que causa o 
tracionamento dos filamentos delgados 
 Contração = deslizamento dos filamentos delgados nos filamentos grossos 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
De onde vêm o Ca 2+ para a contração muscular? 
Retículo sarcoplasmático 
(retículo endoplasmático liso 
que envolve grupos de 
miofilamentos) 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
ESTÍMULO NERVOSO 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
O que faz com que o retículo sarcoplasmático libere Ca 2+ ? 
 Sinal é transmitido de um nervo para um músculo na junção neuromuscular (placa 
motora) para desencadear a contração 
 Junção neuromuscular é uma estrutura especializada formada por uma 
terminação nervosa associada ao músculo alvo 
MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
(Kierszenbaum, 2004) 
 O sinal iniciado na placa motora se propaga ao longo do sarcolemae penetra na 
profundidade da célula através dos túbulos T 
 Túbulos T associados ao retículo sarcoplasmático 
 Sinal que se propaga no túbulo T induz a liberação de Ca 2+ do retículo 
sarcoplasmático 
 Ca 2+ liga-se a troponina C e inicia a contração muscular 
 
 
 
MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
(K
ierszen
b
au
m
, 2
0
0
4
) 
REPOUSO CONTRAÇÃO 
MECANISMO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
MÚSCULO CARDÍACO 
 Células alongadas e ramificadas 
 Apresentam único núcleo central 
 Organização de proteínas contráteis idêntica à organização do músculo 
esquelético 
 Células são unidas por disco intercalares 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
MÚSCULO CARDÍACO 
MÚSCULO CARDÍACO 
 Discos intercalares = complexos juncionais encontrados na interface de células 
musculares adjacentes 
 Presença de 3 especializações juncionais principais: DESMOSSOMO, ZÔNULA DE 
ADESÃO (FAIXA DE ADERÊNCIA) E JUNÇÕES COMUNICANTES 
 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
Desmossomo = unem 
mecanicamente as 
células cardíacas 
impedindo que elas se 
separem durante a 
contração 
Faixa de aderência = 
servem para ancorar 
filamentos de actina 
dos sarcômeros 
terminais 
Junções comunicantes = 
permitem a comunicação 
iônica entre as células e 
contração sincrônica do 
músculo 
(Kierszenbaum, 2004) 
MÚSCULO LISO 
 Encontrado em camadas ou feixes nas paredes do tubo intestinal, no duto biliar, 
nos ureteres, na bexiga urinária, nos ureteres, na via respiratória, no útero e nos 
vasos sanguíneos 
 Células musculares lisas são fusiformes, delgadas e com núcleo central 
 São revestidas por lâmina basal e mantidas juntas por uma rede muito delicada 
de fibras reticulares  amarram uma célula à outra 
 Não apresentam sarcômeros como unidades de contração 
 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
MÚSCULO LISO 
(Junqueira e Carneiro, 2006) 
MÚSCULO LISO 
Como ocorre a contração se não há sarcômeros? 
 Filamentos delgados e espessos 
ligam-se ao citoplasma e à 
membrana através dos corpos 
densos (~ linha Z do sarcômero) 
 
 Sob estímulo do SNA, íons Ca 2+ 
migram do meio extracelular 
para o sarcoplasma através de 
canais especializados para este 
íon 
 
(Kierszenbaum, 2004) 
TECIDO MUSCULAR -REGENERAÇÃO 
CARDÍACO 
 Não há regeneração 
 Após uma lesão (ex.: enfarte) as partes destruídas são invadidas por fibroblastos 
que produzem fibras colágenas formando uma cicatriz 
 
(Alberts et al., 2008) 
LISO 
 Resposta de regeneração eficiente 
 Após uma lesão, as células musculares lisas entram em mitose e reparam o tecido 
lesionado 
(Alberts et al., 2008) 
ESQUELÉTICO 
 Fibra muscular esquelética não se 
divide 
 Células satélites presentes na 
lâmina basal da fibra muscular 
podem proliferar e diferenciar-se 
em formando novas fibras 
esqueléticas 
 Capacidade de reconstituição 
pequena 
 
 
(Alberts et al., 2008) 
(Alberts et al., 2008)

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