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Casos Civil IV de 1 a 15

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1-Antônio celebrou contrato de compromisso de compra.
 A) Tem natureza híbrida, tanto como Direito Obrigacional quanto Direito Real. Cotas condominiais são obrigações “Propter Rem” e recai sobre a coisa. 
 B) art. 1245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de imóveis.§1º enquanto não se registra o titulo translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.
 C) Não, pois a transferência da propriedade ocorrerá somente com o Registro dessa escritura no Cartório de Registro de Imoveis, depois de comprovado o recolhimento do ITBI. Assim que a escritura é registrada no CRI o comprador pode ser considerado o dono. Antes do registro, ele apenas possui um contrato com o vendedor. 
2- Mariana emprestou a título gratuito o seu apartamento para Sandra.
 Justa – não ocorreu de forma violenta, precária ou clandestina. 
Boa fé – é de boa fé a posse, se o possuidor ignora o vicio, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. 
Derivada – decorreu do relacionamento entre pessoas.
 Direta – recebeu o poder de fato sobre uma coisa precária, através de um vinculo jurídico obrigacional ou real. 
3- Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015. 
R:Eu como advogada trabalharia com base de que Marcelo não possui a posse da propriedade do imóvel, levando em consideração que o mesmo não tem escritura publica e nem muito menos RGI. 
Rodrigo é por direito possuidor da propriedade por se tratar de transferência causa mortis, com base no disposto art 1206, CC, onde será transferida com as mesmas características do antecessor. Sendo facultado ao Rodrigo, conforme disposto art 1207, CC , no qual poderá o sucessor escolher entre acrescentar o prazo anterior, ou iniciar um novo para fins de usucapião. 
Sem discutir a questão da usucapião, terá Marcelo direito à posse do bem? Por quê?
Não, pois Marcelo não possui a posse do imóvel, levando em consideração que o mesmo não tem escritura publica e nem muito menos RGI. Ele nunca teve a posse, pois precisaria para isso respeitar as seguintes características dispostas em lei, sendo elas direta ou indireta. 
Como fica o direito de retenção por benfeitorias. R:Por Rodrigo ser possuidor de boa-fé, no momento da execução benfeitorias uteis, cabe ao mesmo o direito de retenção, conformo disposto no art. 1220, CC. E o direito aos frutos?R: Rodrigo, como possuidor de boa-fé, tem direito aos frutos percebidos, e a indenização pelas despesas em face de frutos pendentes, conforme o disposto art. 1214, CC. 
4- Ana Paula vendeu a Sergio o seu apartamento, recebendo desde logo todo. 
A) a partir do momento em que foi feito o Registro da Escritura Ana Paula deixa de ser proprietária do referido imóvel. 
B) sim, Ana possui o titulo de possuidora direta. 
C) sim, após o registro da Escritura e com a tradição ficta, Sergio passa a obter o titulo de possuidor indireto. 
D) caso Ana não entregue o imóvel ao final do prazo, poderá Sergio ingressar com uma ação de reintegração de posse. 
5-Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro. 
A) O atual proprietário do bem é Jonas, pois sua escritura já foi devidamente registrada em cartório, Art 1245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do titulo translativo no registro de imóveis.
 B) sim, pois, o direito de reaver a coisa é uma das principais características do direito de propriedade.
 C) não , pois se trata de propriedade ao invés de posse. 
D) é um conceito instrinseco a propriedade. Não basta a titularidade, o proprietário deve estar sensibilizado para com o dever social imposto pela própria constituição. Função social seria uma obrigação de quem realmente se considera cidadão. Art. 186 da CF/88. 
6-Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são. Trata a hipótese de álveo abandono (art. 125), porem uma vez que o curso das aguas for alterado pelo poder publico, a este pertencerá. No caso, é pertencente a prefeitura, pois ela foi o ente publico que realizou a obra. 
7-Gustavo e Rodolfo dissolveram em 2012 sua união homoafetiva. Gustavo apesar de ter adquiro o imóvel em copropriedade com Rodolfo, o mesmo saiu de casa há 4 anos, e não se opôs que Rodolfo permanecesse em posse direta do apartamento, permitindo assim que o possuidor direto arcasse com todas as despesas do lar conjugal sozinho, desta forma, não conseguirá obter em juízo a metade do imóvel, embasando-se no disposto art. 1240-A, CC, onde já ocorreu o usucapião familiar em face de Rodolfo.
8-Adriano, contumaz receptador de veículos furtados. Sim. Trata-se da usocapião extraordinária com prazo de 5 anos, e independe de justo titulo e boa fé (art. 1261). De acordo com o entendimento do STF, bens frutos de furto não são passiveis de usucapião, pois fere o principio da boa-fé objetiva, tu quoque. 
9- Uma confecção de São Paulo encomendou a uma. A adjunção é a reunião de duas coisas, que pertencem a diferentes donos em so todo, pois cada uma dessas coisas formam uma parte distinta e reconhecível. Portanto, é possível afirmar que houve adjunção na hipótese anterior, conforme art. 1274 do CC
 10-Antenor dos Anjos, proprietário de uma casa localizada no Bairro de Piedade. R: razão à Soraia, uma vez que a mesma se encontra no exercício do seu direito de tapagem em conformidade com o disposto no Art. 132 ressaltando-se que a mesma obedeceu o código de postura municipal e a legislação civil. 
11-Selma, proprietária de uma unidade localizado no Condomínio do Edifício Vivendas do Sol 
A área comum do condomínio edilício, como pertence a todos os condôminos é insuscetível de se escapida. art 1314 e 1324.b) o condômino que tiver acesso privativo a área comum poderá utilizar-la com exclusividade ficando todavai obrigado a manutenção da respectiva área sendo licito ao condômino exigir conta condominial proporcionalmente a área utilizada com exclusividade pelo condômino (art 1335 e 1340) 
12-Aqua Service Serviços Ltda., em ação de cobrança em que é ré Sônia. 
A) O fato do condomínio não se encontrar juridicamente constituído não evidencia a inexistência de um condomínio, deslumbrando da hipótese da existência de um condomínio de fato.
 B) as despesas deverão ser rateadas por aqueles que se beneficiarem do serviço evitando-se desta forma o enriquecimento sem causa.
 13-Júlio, nu-proprietário, ajuizou ação de extinção de usufruto.
 A)Pela morte do usufrutuário findo o prazo estabelecido no usufruto, cessação do motivo, renuncia do usufrutuário, extinção da pessoa jurídica, em se tratando de pessoa jurídica o prazo máximo é de 30 anos, perecimento do bem, não uso por parte do usufrutuário. 
B) procede a alegação do réu, uma vez que o nu proprietário é possuidor indireto consequentemente basta que apresente junto ao RGI a certidão de óbito do usufrutuário e solicite a extinção do gravame. 
14- Otávio prometeu comprar, de Augusto, um imóvel não loteado.
 A) em conformidade com o disposto no art. 1417 do CC o promitente comprador adquire direito real a aquisição do bem mediante o registro do titulo junto a matricula do imóvel no RGI.
 B) em conformidade com o Art. 1418 a adjudicação compulsória está condicionada ao registro junto ao RGI todavia a súmula 239 do STJ não exige o registro junto ao RGI uma vez que este tem por finalidade a oponibilidade contra terceiros (erga hominis). Por esta razão independentemente do registro o promitente comprador pode independentemente do registro solicitar a adjudicação compulsória.
15- Caio e Alessandra, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, firmaram contrato de mútuo junto à Instituição Financeira IF... R:EM CONFORMIDADE COM O ART. 3º, V, DA LEI 8009/90 o imóvel oferecido como garantia em um contrato de hipoteca não poderá ser beneficiado pela lei. Uma vez que trata-se de exceção da impenhorabilidade do bem de familia. Segundo o STF, como o direito a propriedade é disponível o devedor hipotecário, assim como o fiador em umcontrato de locação renúncia expressamente ao benefício estabelecido pela lei 8009/90

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