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resumo Comunicação nas empresas 1 a 10 av2

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Comunicação nas empresas
Aula 1: Administração da Linguagem
Eficiencia, eficacia e efetividade
Eficiencia: É usar os meios de forma correta para fazer algo, ou seja, fazer certo uma "coisa". Foco operação
Eficacia: É alcançar os fins de uma tarefa, ou seja, fazer a "coisa" certa. Foco na tatica
Efetividade: Trata-se de usar os meios corretos para chegar a um fim desejado e criar novos caminhos para a realização da mesma tarefa, ou seja, fazer a "coisa" que tem que ser feita. Foco na estrategia
O autor da Teoria Clássica da Comunicação, Roman Jakobson demonstrou que seis são os elementos necessários para interagir de forma adequada, a fim de alcançar o êxito no ato comunicativo.
dois aspectos que se tornam primordiais para que a comunicação ocorra dentro e fora das empresas de forma satisfatória.
 Quem escreve ou fala deve adequar sua escrita ou oralidade ao contexto, às situações da realidade social, evitando a promoção de Ruído Comunicativo.
Outro aspecto importante é a influência da tecnologia sobre o uso da palavra, determinando novas formas de comunicação, em que a palavra se mescla com outras linguagens para alcançar o êxito na expressão.
ruído comunicativo ocorre em virtude da má percepção do Emissor em relação à sua expressão.
Ruído é a má interação entre os elementos da comunicação, que  poderá gerar ausência de mensagem ou deturpação da mensagem. Por isso, é muito importante saber escolher os elementos que estarão no ato comunicativo, percebendo, com clareza, a importância de cada um.
Aula 2: Noções de gramática no contexto empresarial
próclise, ênclise e mesóclise
A colocação pronominal se dá em função da posição do pronome em relação ao verbo.
Proclise> ocorre quando o pronome vem antes do verbo. Como norma geral, deve-se colocar o pronome átono antes do verbo, quando antes dele houver uma palavra pertencente a um dos seguintes grupos, chamados de palavras atrativas .
Enclise: Ocorre quando o pronome deve vir após o verbo. As formas verbais do infinitivo pessoal, do imperativo afirmativo e do gerúndio exigem a ênclise pronominal.
Mesoclise: Ocorre quando o pronome deve vir no meio do verbo. Na Mesóclise usa-se o pronome no meio da forma verbal, quando esta estiver no futuro simples do presente ou do pretérito do indicativo. 
Crase:
Haverá crase sempre que pudermos substituir a palavra feminina por uma masculina qualquer, havendo a seguinte correlação:
Aula 3: Como Evitar os Desvios Sintáticos
	
Arcaismo: nao mais usada; antiga Arcaísmos são palavras ou expressões que já não são mais usadas. O vício de empregá-las deve ser evitado, pois compromete a clareza do texto.
Cacofato:, Cacófato é um acidente fonético, em que as sílabas finais de uma palavra e as iniciais da palavra seguinte formam uma terceira palavra de som desagradável e muitas vezes obsceno.
Veja alguns exemplos: por cada, amo ela, boca dela, vi ela, vou-me já, ela tinha, como as concebo, essa fada etc.
 
O vício de linguagem da cacofonia deve ser evitado tanto na linguagem coloquial quanto na escrita. Além de empobrecer o texto, dispersa o seu interlocutor. Com certeza, ele notará o cacófato e deixará de prestar atenção em sua mensagem por algum tempo.
Solecismo: Solecismos são os erros que vão contra as normas de concordância, de regência ou de colocação.
DE concordancia, regencia e colocação
Estrangeirismo: Estrangeirismo é o processo que introduz palavras de outros idiomas na língua portuguesa. Enquanto essas palavras não forem absorvidas em nosso idioma, serão consideradas um vício de linguagem.
Pleonasmo: Também conhecido como Pleonasmo vicioso, tautologia ou simplesmente redundância, o Pleonasmo é o vício de linguagem relacionado ao uso de uma expressão redundante, isto é, trata-se da repetição desnecessária de um termo ou ideia. 
Por isso, para não se dizer a “mesma coisa” duas vezes, devemos nos expressar de forma atenta e objetiva.
eja agora alguns exemplos de dificuldades sintáticas relacionadas à formação de frases:
Frase siamesa:
Provavelmente você já criou alguma frase siamesa e nem sabe. Ela aparece quando começamos a escrever sem muita atenção e acabamos esquecendo de pontuar ou utilizar conectivos para fazer a ligação entre as frases, transformando-as em algo sem sentido. 
Já aconteceu com você, não é?
Observe esta frase: A garota estava apavorada teria de enfrentar o pai furioso.
Ela é um bom exemplo do que chamamos de frase siamesa, em analogia a irmãs siamesas. 
Esse tipo de construção caracteriza-se por apresentar ideias ligadas incorretamente, ou seja, são frases distintas que possuem enunciado completo, mas apresentadas como se fosse uma só, por não haver elemento de ligação entre elas, como os sinais de pontuação ou os conectivos.  
Frase segmentada
Em alguns momentos, principalmente devido à pressa, acabamos construindo frases segmentadas que dificultam muito o entendimento da mensagem.
 
Algo segmentado é algo incompleto, certo? Composto por apenas uma parte do todo, não é? Frase segmentada, portanto, é aquela quebrada por pontuações incorretamente, isto é, dividida por uma pontuação que separa enunciados incompletos. 
 
Essas frases resultam em textos sem sentido, gerando a famosa incoerência.
Uma orquestra muito harmoniosa. No casamento da minha irmã, ela ficou melhor ainda!
Frase centopeia
Frases centopeicas ou labirínticas recebem esse nome devido ao seu comprimento, e, por serem muito extensas, acabam perdendo a sua ideia-núcleo.
Aula 4: Recursos coesivos e fatores de coerência
A coerência, como você já sabe, é a ligação de cada uma das partes do texto com o seu todo, de forma que não haja contradições ou erros que gerem incompreensão, mal-entendido ou até mesmo falha na comunicação. 
A coerência diz respeito à intenção comunicativa do emissor, interagindo, de maneira cooperativa, com o seu interlocutor.
 
Podemos organizar, de acordo com Ingedore Koch , a coerência em quatro tipos:
Coerencia semantica:
Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência. 
A incoerência aparece quando esses sentidos não combinam ou quando são contraditórios. 
É estabelecida entre os significados dos elementos do texto através de uma relação logicamente possível.
- incoerencia semantica : A casa que desejo comprar é bastante jovem. 
Essa frase é incoerente quando levamos em consideração o significado da palavra jovem. 
 
Embora tenha o sentido de coisa nova, o vocábulo jovem só é empregado para caracterizar seres humanos; e não seres inanimados, como é o caso de casa. 
 
Para essa caracterização, a palavra nova seria mais apropriada, concorda?
Coerencia sintatica:
Refere-se aos meios sintáticos usados para expressar a coerência semântica: conectivos, pronomes etc. 
Trata da adequação entre os elementos que compõem a frase, o que inclui também atenção às regras de concordância e de regência.
- incoerencia sintatica : As pessoas que têm condições procuram o ensino particular, onde há métodos, equipamentos e até professores melhores.
Apesar de haver comunicabilidade, já que possível compreender a informação, a coerência desse período está inadequada. 
 
Ela poderia ser restabelecida se fosse feita uma alteração: a troca do pronome relativo onde, específico de lugar, para no qual ou em que (ensino particular, no qual/em que há métodos).
Coerencia estilistica:
Vem da utilização de linguagem adequada às possíveis variações do contexto. Na maioria das vezes, esse tipo de coerência não chega a perturbar a interpretabilidade de um texto. 
É uma noção relacionada à mistura de registros linguísticos (formal x informal, por exemplo). É desejável que quem escreve ou lê se mantenha em um estilo relativamente uniforme.
- incoerencia estilistica : O ilustre advogado observou que sua petição não prosperaria, haja vista seu cliente ter enfiado o pé na jaca.   
Imagine iniciar uma fala, em um contexto formal, com palavras mais “sofisticadas” e depois misturar com uma forma de linguagembem popular, usando gírias. 
 
Esta incoerência poderia parecer inclusive uma brincadeira, modificando o sentido que o autor da frase desejava.
Coerencia pragmatica:
Podemos dizer que esse tipo de coerência é verificado através do conhecimento que possuímos da realidade sociocultural, que inclui também um comportamento adequado às conversações. 
Refere-se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Para haver coerência nesta sequência, é preciso que os atos de fala se realizem de forma apropriada, isto é, cada interlocutor, na sua vez de falar, deve conjugar o seu discurso ao do seu ouvinte, de forma a manter a expectativa de conteúdo de acordo com a situação em que o texto é usado.
- incoerencia pragmatica : Veja esta conversa entre amigos:  
― Maria, sabe dizer se o ônibus para o Centro passa aqui?
― Eu entendo, João. Hoje faz um ano que minha avó faleceu. 
 
Note que Maria, na verdade, não responde a pergunta feita por João, pois não estabeleceu uma sequência na conversa. 
 
Ela propôs outro assunto, irrelevante para a pergunta feita. 
Assim, percebemos que na sequência de falas deste exemplo não há coerência.
Um texto pode ser incoerente em determinada situação se seu autor não consegue estabelecer um sentido ou uma ideia através da articulação de suas frases e parágrafos e por meio de recursos linguísticos (pontuação, vocabulário etc.).
Como vimos na última aula, pode-se concluir, por esse motivo, que um texto coerente é aquele que é capaz de estabelecer sentido. Por isso, a coerência é entendida como um princípio de interpretabilidade. 
Agora veremos exemplos de cada tipo de incoerência. É só seguir em frente.
são as articulações sintáticas que estabelecem as relações semânticas.
Do que se trata a coerência textual?
egundo Melo, o “texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de televisão também são formas textuais.” (MELO, 2003)
fatores de coerência:
O Conhecimento linguístico consiste no domínio das regras que norteiam a língua, isso vai possibilitar as várias combinações dos elementos linguísticos.
O conhecimento do mundo, proveniente de nossas experiências com o mundo, resultante da interação sociocultural. Através dessa interação, armazenamos conhecimento, constituindo os modelos cognitivos
Conhecimento compartilhado entre as pessoas, entre quem estabelece uma interação. Essa interação se torna possível graças à experiência comum dos envolvidos.
Interferencia, São as reflexões que fazemos a partir de alguma ideia, a partir de determinado texto. Incluem as deduções, conclusões que construímos juntamente com quem conta ou escreve uma história, um fato etc.Por exemplo, quando alguém diz que foi ao médico ver um problema nos olhos, podemos deduzir que está falando de um oftalmologista.
Contextualização, São os elementos que “ancoram” o texto em uma situação comunicativa determinada, como a data, o local, a assinatura, elementos gráficos, timbre, título, autor.
Situcionalidade, Conhecimento de onde a história se situa, com todos os elementos necessários. Fator que atua nas duas direções, tanto da situação para o texto quanto do texto para a situação.  Um texto coerente em uma situação pode não ser em outra, como nos casos dos textos literários que analisamos.
Informatividade, É o nível de informação contida no texto, que dependerá da intenção do produtor de construir um texto mais ou menos hermético. 
Diz respeito ao grau de previsibilidade da informação que vem no texto, que será menos informativo, se contiver apenas informação previsível ou redundante.
Focalização, Constitui-se no próprio foco do texto, no assunto a ser tratado. Isso evita que um texto com tema da globalização passe a falar mal dos países globalizados.O titulo do texto é, em grande parte dos casos, responsável pela focalização. Também pode ser analisado como a concentração dos usuários (produtor e receptor) em apenas uma parte de seu conhecimento. Uma reportagem sobre um crime será lida de maneiras diferentes por um advogado, um psicólogo,
Intertextualidade, É uma interação entre textos, sendo um mecanismo importante para o entendimento de determinadas mensagens. Ocorre quando um texto faz alusão a outros textos, exigindo do leitor uma busca de informações fora do universo do texto em questão.
Intencionalidade e aceitabilidade, O primeiro fator diz respeito à intenção do emissor e o segundo refere-se à atitude do receptor de aceitar a manifestação linguística como um texto coeso e coerente.
Coesão sequencial e a relação com o sentido
Quando falamos que um texto se caracteriza por apresentar uma ideia completa, queremos dizer que as informações estão conectadas umas às outras coerentemente, ou seja, estabelece-se relações lógicas entre as ideias contidas no texto.
A coesão sequencial que garante a textualidade é facilitada pela utilização de conectivos, como preposições e conjunções. Veja agora novos exemplos de coesão sequencial, clicando nas caixas abaixo:
Adição, proporcao, conformidade, condiçao e finalidade.
Os elementos articuladores fazem parte do que chamamos de articulações sintáticas, função responsável pelo estabelecimento das relações semânticas. 
Ao ler um texto, necessitamos estabelecer relações sintático-semânticas (causa, consequência, comparação, disjunção etc.). Isso porque essas relações estabelecem sentido no que se quer comunicar e a arrumação das informações obedece ao estabelecimento do sentido.
 
O que isso quer dizer exatamente?
 
Quer dizer que as palavras, as expressões com as quais ligamos as ideias, estabelecem significados, conduzem o sentido das mensagens. Sendo assim, não se pode utilizar um elemento qualquer para conectar as informações. 
 
É importante, portanto, que tenhamos em mente de forma clara os tipos de relações que podemos estabelecer entre as informações
Coesão e coerência nos processos seletivos
Conectivos
As relações sintático-semânticas permitem a conexão entre as orações e, por serem tão importantes, é bastante válido que você aprenda algumas dessas conjunções e as suas influências.
Assim, quando você se tornar bem íntimo delas, terá mais segurança na hora de aplicá-las e, com certeza, seu texto será mais claro e coerente, já que você conseguirá estabelecer com mais facilidade as conexões em seu texto.
Acesse o PDF e confira o quadro com as principais relações sintático-semânticas.
Estruturas sintaticas
Ao revisar seu texto verifique se os verbos que você utilizou estão sendo aplicados de maneira adequada e se estão dizendo realmente aquilo que você pretendia, isto é, veja se existe um verbo mais específico, que não dê margem para o seu leitor interpretar de forma equivocada.
Ao fazer essa revisão é bom checar se os complementos verbais que você utilizou estão de acordo e também as preposições, para evitar problemas de regência, por exemplo.
Periodos longos
Quando escrevemos períodos muito longos as chances de cometermos erros aumentam consideravelmente. Portanto, opte por escrever períodos mais curtos e objetivos. Você perceberá que essa tática auxilia inclusive na pontuação correta de seu texto. Veja um exemplo:
Em 1988 o time foi profissionalizado por ocasião do título de Campeão da Segunda Divisão Estadual, na época da administração de Luiz Gonçalves Lima, Luiz Negrinho, usando o uniforme composto por camisa com listras horizontais verdes e brancas, calção verde e meias verdes, para comemorar o título e para homenagear o membro-fundador, já falecido, que foi presidente do time por muito tempo, e que, mesmo morto, deveria estar pulando de alegria, por ter dedicado toda a sua vida para conquistar o direito de jogar entre os melhores, de jogar com as estrelas que tanto admirava e ver seu time brilhar na televisão aos domingos. 
Observando esse longo período, que apresenta informaçõesbem variadas, verificamos como esse tipo de construção pode prejudicar o entendimento.
Fatores de coerencia
Seguem alguns fatores que auxiliam na formação de textos coesos, que você sempre deve observar na hora de escrever:
• O conhecimento de mundo e a preocupação em compartilhar esse conhecimento com os interlocutores; 
• O domínio das regras da língua, possibilitando a combinação dos elementos linguísticos que serão compreendidos pelos interlocutores que também dominam essas regras;
• Os próprios interlocutores, considerando a situação em que se encontram, as suas intenções de comunicação e a função comunicativa do texto. A coerência diz respeito à intenção comunicativa do emissor, mas sempre interagindo, de maneira cooperativa, com o seu interlocutor.
Aula 5: Técnicas de redação empresarial
Parágrafos são as estruturas formadas por unidades autossuficientes de um discurso que compõem um texto, apresentando basicamente uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica.
Essas unidades são chamadas de tópico frasal, que é acompanhado por detalhes que o complementam. 
A organização do texto em parágrafos permite que o leitor detecte as ideias principais do texto e acompanhe como foram desenvolvidas em seus diferentes estágios.
Tipos de tópicos mais comuns
Declaração inicial
 
O autor declara uma opinião por meio de uma frase afirmativa ou negativa.
Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos argumentativos.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação
Definição
Trata-se de um bom recurso didático. Define-se algo quando se delimita o seu significado dentro de um campo semântico.
Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos dissertativos/informativos.
Exemplo: O jornal é um meio de comunicação periódico constituído por notícias, reportagens, crônicas, entrevistas, anúncios e outro tipo de informação de interesse público.
Divisão 
O parágrafo pode se iniciar dividindo o assunto, indicando como será tratado em seu desenvolvimento.
Serve para vários tipos de texto.
Exemplo: As informações tomam dois caminhos para atingir o receptor: o jornal impresso e a televisão.
Interrogação 
O autor quer aguçar a curiosidade do leitor acerca do tratamento dado a um determinado tema, mediante uma pergunta.
Serve para vários tipos de texto, mas é usualmente encontrada em textos argumentativos.
Exemplo: O crescente uso da internet provocará o fim do jornal impresso?
Alusão/Citação  
O autor faz referência a um fato histórico, às palavras de outra pessoa, usa um exemplo, uma lenda ou, até mesmo, uma piada, com o objetivo de prender a atenção do leitor. 
Serve para vários tipos de texto.
Exemplo: Conta a tradição que comer manga e, em seguida, tomar leite tem como resultado morte certa.
Coesão sequencial e a relação com o sentido
O parágrafo não se limita ao tópico, não é mesmo? 
E o texto que se segue ao tópico no espaço do parágrafo chama-se desenvolvimento. Que, de fato, é o desenvolvimento da ideia introduzida no tópico.
A seguir, apresentamos alguns deles para que você se inspire na elaboração de seus textos e para que fique mais atento, sendo capaz de produzir inferências, deduções, quando estiver lendo e produzindo sentidos com suas leituras.
Explanação da declaração inicial
O autor esclarece a afirmação ou negação que fez no tópico.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Somos bombardeados todo o tempo por relatos de agressões, via televisão, rádio e jornais. Parece até que o objetivo é tornar normal a barbaridade, repetindo os feitos dos bandidos vezes sem conta, até a exaustão.
Enumeração de detalhes
 
Trata-se de um tipo de desenvolvimento muito específico, pois é bastante comum em parágrafos descritivos. Nesse sentido, há uma preocupação em apresentar detalhes da afirmação que foi feita, de maneira mais genérica, no tópico.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Sendo assim, os jornais só falam de sangue e tragédia. A televisão, por sua vez, prioriza as mazelas como forma de manter a audiência. Até a internet, embora seja um meio jovem, não se diferencia dos seus antecessores, pois é ela também meio de prática de crimes de pedofilia, por exemplo.
Comparação
Há quem faça distinção entre ANALOGIA e CONTRASTE, distinguindo as formas de comparação. Assim, a analogia seria uma comparação entre semelhantes, enquanto o contraste se configuraria pela aproximação de termos acentuando suas diferenças. Para facilitar, trataremos apenas de Analogia.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Nos primórdios, as marcações nas rochas feitas pelos povos primitivos indicavam caminhos, perigos, símbolos de sentido restrito etc. Atualmente, a mídia ultrapassou esses limites físicos e permite uma pluralidade de significados que, sem controle ou censura, podem ferir a sociedade.
Causa e consequência 
Esse desenvolvimento apresenta uma relação de causas para a declaração feita no tópico ou dela decorrentes. Em outros casos, pode apresentar as consequências ou até mesmo as causas e consequências juntas.
Exemplo: A violência foi banalizada pelos meios de comunicação. Tal uso resulta em uma série de distorções, como a apresentação de cenas chocantes em horários inadequados na televisão, por exemplo. Isso gera nos telespectadores uma espécie de senso comum que aceita a violência como algo natural.
PARAFRASE
Fazemos uma paráfrase quando transmitimos uma informação ouvida ou lida para outras pessoas com as nossas palavras. Simples, não é? Com certeza você já fez paráfrases inúmera vezes. A não ser que realmente more numa ilha deserta.
E você não acha que dizer com suas palavras o que já foi dito por outra pessoa vai ser uma situação muito comum na sua vida acadêmica e profissional? Não precisava nem perguntar, não é mesmo?
 
Essa técnica de reescrita é um ótimo exercício para ampliarmos nosso vocabulário, aperfeiçoando nossa precisão vocabular, e para treinarmos a apresentação da mesma ideia de formas diferentes. 
A paráfrase é muito útil quando temos necessidade de reproduzir um conteúdo para um público específico. Além disso, é um recurso muito utilizado nos textos acadêmicos, já que, por meio dela, conseguimos apresentar as ideias dos autores estudados sem recorrer à citação direta ou mesmo quando a intenção é apresentar o pensamento de um autor de forma mais objetiva.
Como fazer uma paráfrase?
Definir o objeto
Primeiramente, você deve definir o objetivo da paráfrase. Por que você precisa reescrever o texto? Para adequá-lo a novos leitores ou meio de comunicação? Para modernizá-lo? Para utilizá-lo em um trabalho acadêmico?
 
Essa análise vai ajudá-lo a decidir qual será a linguagem utilizada na paráfrase.  
Fazer uma leitura cuidadosa
Você deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta, destacando e fazendo anotações, e, a partir daí, decidir se vai apenas reafirmar a ideia apresentada com suas palavras ou se será necessário esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes.
Nao distorcer a mensagem
Embora você vá redigir a paráfrase com suas palavras e estilo próprio, deve seguir passos do texto original sem omitir informações que permitam aos seus leitores uma interpretação fiel do texto estudado. Tomando sempre muito cuidado para não distorcer a mensagem.
Unir ideias afins
Você pode unir ideias afins, de acordo com a identidade e evolução do texto-base, reorganizando o texto em blocos de assunto, por exemplo, mas respeitando a evolução dos argumentos do autor.
Substituir as palavras rebuscadas
Consulte o dicionário e substitua as palavras menos usadas, ou muito rebuscadas, por palavras que sejam de conhecimento do público geral, tentando, obviamente, se preocupar com a precisão vocabular.
Reler seu texto final
Redija o texto buscando a síntese das ideias e a clareza. Preocupe-se com a pontuação,a coesão e coerência. Não faça comentários ou dê sua opinião. Depois, releia a paráfrase para encontrar possíveis erros e corrija-os.
RESUMO
Resumo, diferente da paráfrase que estudamos agora, é uma condensação fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto. 
Significa reduzi-lo ao que é essencial, mas sem perder de vista três elementos:
• Cada uma das partes essenciais do texto;
• A progressão em que elas acontecem;
• A correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.
Quem resume deve exprimir somente o que é essencial no texto, por isso, assim como a paráfrase, não podemos fazer comentários ou julgamentos.
Muitas pessoas julgam que resumir é produzir frases ou partes do texto original, construindo uma espécie de “colagem”. Porém, isso não é um resumo. 
Resumir é apresentar, com suas próprias palavras, apenas os pontos que julgamos relevantes no texto, sendo obrigatoriamente menor do que o original.
Lembrando que um resumo deriva da capacidade de leitura daquele que vai realizá-lo. A compreensão de um texto depende da competência do receptor. 
Essa competência envolve recursos culturais, experiência anterior e conhecimento prévio armazenado na memória.
Resumo é, portanto, uma apresentação sintética e seletiva das ideias de um texto, ressaltando a progressão e a articulação delas. 
Nele devem aparecer as principais ideias do autor do texto e devem ser omitidas as nossas impressões e interpretações.
Leve também em consideração os aspectos metodológicos, o estilo e extensão do texto:
ASPECTOS METODOLOGICOS
Neste aspecto, o resumo segue algumas regras:
• Devemos seguir as ideias principais do autor, na ordem em que aparecem no texto (a primeira frase explica o assunto do texto);
• Devemos ser capazes de, desprezando ideias particulares, registrar informações de ordem geral (este conceito aproxima-se do de tematização);
• Indica-se a categoria do tratamento (Do que se trata? De estudo de caso, de análise da situação?); 
• O resumo deve apresentar o objetivo, o método e as técnicas de abordagem, os assuntos, os resultados e as conclusões do trabalho.
ESTILO E EXTENSAO
• Quanto ao estilo, deve ser composto por frases concisas, evitando-se enumerar tópicos;
• É comum o uso da 3º pessoa do singular, com verbos na voz ativa (“O autor afirma que...”);
• Devemos excluir a maior parte dos detalhes, exemplos, fatos secundários, realizando a supressão de adjetivos e advérbios;
• Devemos reescrevê-lo usando as nossas palavras, isto é, não se deve utilizar trechos do texto original;
• Não há limite de páginas, desde que seja menor do que o texto-base, mas existem algumas recomendações.
CLASSIFICACAO DOS RESUMOS (2)
Resumo indicativo ou fichamento
O resumo indicativo ou fichamento caracteriza-se como sumário narrativo que elimina dados qualitativos e quantitativos, mas não dispensa a leitura do original. É conhecido também como descritivo. 
Refere-se às partes mais importantes do texto. Pode ser usado, por exemplo, para adiantar o assunto de um anexo de e-mail. 
Indica as principais ideias em torno das quais o texto foi elaborado.
Normalmente é utilizado em propagandas, catálogos de editoras, livrarias e distribuidoras ou ainda em breves exposições de determinadas obras.
Resumo informativo
O resumo informativo, também conhecido como analítico, pode dispensar a leitura do texto original. 
Apresenta o objetivo da obra, métodos e técnicas empregados, resultados e conclusões. 
Nele evitam-se comentários pessoais e juízos de valor. 
Apresenta todas as informações, de forma sintética, que o autor usou para criar o texto.
Indispensavelmente deve conter: 
 • Assunto;
 • Problema e/ou o objetivo;
 • Metodologia;
 • Ideias principais em forma sintética;
 • Conclusões.
É o mais utilizado em universidades.
Aula 6: Leitura de Textos
Com o vídeo demos o pontapé inicial e compreendemos o que é texto, contexto e intertexto. 
Agora precisamos perceber que a leitura não se constitui exclusivamente de processos escritos. Por isso, esta aula traz a construção leitora por meio de códigos não verbais ou mistos.
Cada vez mais, o mundo corporativo nos exige que sejamos mediadores e articuladores de informações. Isso nos obriga a relacionar rapidamente conteúdos muito variados. 
Assim, a intertextualidade, característica muito desenvolvida nos estudos literários, será também trazida à discussão, como recurso para aprofundar essa competência tão necessária ao mercado de trabalho.
Além disso, serão apresentados textos de natureza narrativa, descritiva e dissertativa para que você perceba que tipos diferentes de texto podem despertar ou intensificar habilidades linguísticas utilizadas no mercado ou fora dele.
O contexto do contexto
Vamos começar pelo contexto.
É ele que pode definir o sentido do discurso e, normalmente, orientar tanto a produção quanto a recepção.
Em determinadas circunstâncias, um texto menos complexo, e até aparentemente menos claro, pode funcionar melhor, ser mais adequado, do que outro mais completo que contenha muitas informações. 
Isso acontece, por exemplo, com as placas de trânsito. Elas são mais apropriadas para passar uma mensagem ao motorista, que obviamente está ocupado dirigindo, do que um longo texto explicativo ou persuasivo que o motorista sequer teria tempo para ler.
Como neste caso, é importante que o contexto esteja de acordo com a situação comunicativa e que o interlocutor tenha as referências adequadas para fazer a leitura.
Conceituando gêneros textuais e tipologia textual
Os gêneros textuais podem ser encarados como as diversas formas que um texto pode assumir para cumprir seus objetivos, ou seja, para informar, entreter, comover etc. 
 
Sendo assim, podemos admitir que diferentes formas de textos fazem parte de nosso cotidiano, levando em conta que a comunicação atende a vários propósitos. 
 
Os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento, em um determinado contexto.
O tipo de texto, por sua vez, é limitado, pois se refere à estrutura composicional da língua. 
De forma geral, temos cinco tipos textuais (narração, argumentação, exposição, descrição e injunção), que aprofundaremos ainda nesta aula.
 
Não se esqueça de que um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual. Aliás, um único gênero pode conter mais de um tipo de texto.
 
Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante.
TIPOS DE TEXTOS
NARRACAO
A narração é um tipo de texto em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu em um determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. 
 
Há uma relação de anterioridade e posterioridade e, normalmente, apresenta-se verbalmente no passado.
De início, é bom você procurar sempre contá-los de uma maneira bem diferente, bem inteligente, fugindo dos “lugares comuns”.
Em uma empresa, podemos ter, por exemplo, a necessidade de se contar a história dela em um site ou ainda fazer um relatório.
ARGUMENTAÇAO
A argumentação é um tipo de texto através do qual o emissor da mensagem tenta convencer o ouvinte/leitor. 
O texto argumentativo defende uma ideia específica.
No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta.
EXPOSICAO
A exposição é um tipo de texto que apresenta uma ideia, uma reflexão, um conhecimento, uma explicação sobre um objeto (pessoa, fato, circunstância). 
Como traz informações específicas sobre um tema, também é chamada de texto informativo.
DESCRICAO
A descrição apresenta um objeto do discurso (pessoa, coisa, circunstância, fato etc.), realçando suas características. 
A sua técnica implica uma contemplação e uma apreensão de algo objetivo ou subjetivo.
O redator, ao descrever, capta o mundo, exteriorou interior, conforme a sua sensibilidade.
Numa visão mais mercadológica, para cada empresa ou situação empresarial há de se fazer uma descrição condizente com a intencionalidade do texto.
É fato que a maioria das empresas deve primar pela objetividade a fim de se fazerem entender suas mensagens. Mas, como tudo depende do contexto, também podem ser necessárias as descrição subjetivas.
INJUCAO
 A injunção é uma tipologia textual que se caracteriza por determinar, indicar, orientar como se realiza uma ação. 
Temos como exemplos de textos injuntivos as questões de prova, as receitas culinárias, os manuais de instrução, algumas propagandas, instruções de jogos etc.
Aula 7: Estrutura e Estética da Redação Administrativa
Quais são as principais semelhanças entre ofício, aviso e memorando?
TIPO E NR DE EXPEDIENTE
Os três documentos devem conter o tipo e o número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede
Llocal E DATA
É preciso colocar o local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direitA
ASSUNTO
Coloca-se também um resumo correspondente ao teor do documento:
DESTINATARIO
No campo “destinatário” é colocado o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.
TEXTO
Na introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, é apresentado o assunto que motiva a comunicação. 
Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”. Empregue a forma direta.
No desenvolvimento o assunto é detalhado. 
Se o texto tiver mais de uma ideia sobre o mesmo assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição.
Na conclusão é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.
DIFERENCA ENTRE AVISO E OFICIO
Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. 
A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia e o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. 
Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
Forma e Estrutura
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo. 
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Senhora Ministra
Senhor Chefe de Gabinete
Devem constar no cabeçalho ou no rodapé do ofício as seguintes informações do remetente: 
• Nome do órgão ou setor;
• Endereço postal;
• Telefone e endereço de correio eletrônico.
MEMORANDOO memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. 
Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.
Sua característica principal é a agilidade e simplicidade de procedimentos burocráticos.
Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. 
Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões. Permitindo também que se faça um histórico do andamento do assunto tratado nele.
Forma e Estrutura
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
Exemplos:
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração,
Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos,
Aula 8: O Processo de Comunicação nas Organizações
Pilares da estratégia empresarial
De acordo com o professor José Rodrigues de Farias Filho, há três pilares fundamentais para a efetivação da estratégia empresarial: “metas simples, consistentes e de longo alcance; entendimento profundo do ambiente competitivo e avaliação objetiva dos recursos”. 
Mas o que isso tem a ver com comunicação?
Metas simples, consistentes e de longo alcance
Metas simples significam de fácil entendimento, capazes de convencer seus públicos de interesse na medida em que são facilmente incorporadas. 
Para tanto, cabe à comunicação o papel de traduzir e simplificar as metas da empresa para os seus públicos de relacionamento. 
Da mesma forma que a consistência das metas implica na credibilidade da informação, o que depende totalmente de um bom processo de comunicação. 
Além disso, o longo alcance de uma meta significa a perspectiva sob o ponto de vista do público interno. 
Em resumo, estamos falando de percepção, ou seja, da capacidade de a empresa se comunicar com os seus públicos de relacionamento.
Entendimento profundo do ambiente competitivo
Este pilar também aponta para a forma de se comunicar da organização. Afinal, também se espera da comunicação uma capacidade de estudar e conhecer os ambientes organizacionais de competição. 
Esse conhecimento é adquirido por meio de pesquisas, mapeamentos (públicos, mercados e oportunidades) ou experimentações. 
Cabe à comunicação esta tarefa de monitorar o ambiente competitivo a fim de ajudar a empresa na tomada de decisões. 
Este aspecto aponta, ainda, para a capacidade que toda organização deve ter para ouvir seus públicos de relacionamento. 
Novamente, não há disciplina mais indicada para tal tarefa do que a comunicação.
Avaliação objetiva dos recursos
O terceiro pilar também remete à importância da comunicação empresarial para o sucesso das estratégias de negócios. 
Afinal, se a empresa necessita medir rigorosamente sua performance no mercado e dispõe de inúmeros indicadores para isso, a comunicação também precisa comprovar o acerto de suas iniciativas. 
Por mais abstrato que possa parecer, as ações de comunicação devem ser regularmente medidas a fim de garantir bons resultados para a empresa, bem como buscar alternativas do “tipo plano B” quando algo sai do controle ou não apresenta a resposta que se desejava.
Os pilares da estratégia empresarial que acabamos de ver são mais do que um conjunto de ferramentas de comunicação, eles são a base para que as estratégias de negócios sejam efetivamente implementadas e apontam também para a necessidade da construção de uma cultura de comunicação nas organizações. 
Isso significa reconhecer que o processo de comunicação, que é dinâmico e autônomo, ocorre a partir dos públicos de relacionamento da empresa. 
São os fluxos de informação que ocorrem em diversos sentidos: de cima para baixo, de baixo para cima, dos lados, de forma transversal etc.
CONSTRUCAO DEUMA CULTURA DE COMUNICACAO NAS ORGANIZACOES
Dentro do conceito de cultura de comunicação, cabe à empresa não apenas fortalecer o seu departamento ou gerência de comunicação como também considerar em seus relacionamentos as influências que surgem de todos os lados, de todos os públicos de interesse. 
Mais do que a formalização de sua estrutura de comunicação, cabe reconhecer que a informação deve ser tratada como um bem estratégico da organização e, principalmente, que seus fluxos independem da vontade e dos encaminhamentos da direção da empresa. 
Segundo Paulo Nassar (2004), diretor-geral da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), “do porteiro ao presidente”, todos fazem comunicação na empresa, o que reforça o conceito de função da comunicação.
Públicos de interesse
Um ponto fundamental nesta cultura de relacionamento é a visão de stakeholders.
Ao reconhecer que todos os seus públicos de interesse exercem influência sobre sua marca, a empresa deve organizar seu processo de comunicação de forma a definir estratégias de conversação para cada um deles, em particular. 
Nem todos os públicos necessitam da mesma informação, da mesma forma que nem toda informação interessa igualmente a todos os públicos. 
Segmentar sua mensagem de acordo com seus interessesé fundamental para que a organização amplie seu entendimento com os stakeholders.
Informação e comunicação
Embora inicialmente essas palavras possam parecer sinônimos, na prática têm significados diferentes. 
A informação disponibilizada por uma pessoa ou empresa somente se transformará em comunicação quando a outra parte da relação participar efetivamente do processo.
O que isso quer dizer?
Para a comunicação se concretizar ela depende do processamento e entendimento que é feito da informação recebida. 
Tal conclusão demonstra a atribuição de valor que é dada pelo outro da relação. 
Isso significa, então, que a empresa não é soberana na relação com seus públicos de interesse. Cada público de relacionamento é que vai atribuir valor para a relação com a empresa. 
Desta forma, é fundamental que a empresa reconheça esta importância em cada um de seus públicos de relacionamento. 
Afinal, podemos disponibilizar informação à vontade, mas sua confirmação em comunicação depende do interesse do outro com o qual nos relacionamos.
Você acha que Departamento de Comunicação da empresa é o grande responsável por fortalecer os relacionamentos?
Profissionalizado, o departamento de comunicação até é capaz de disponibilizar estratégias e ferramentas a fim de fortalecer os relacionamentos da empresa. 
No entanto, a confirmação de uma boa comunicação no dia a dia extrapola os limites organizacionais ou os organogramas de cada empresa. 
A comunicação é exercida todo o tempo por todas as pessoas que fazem parte da organização.
Aula 9: Estratégias de Comunicação
A preparação da estratégia
Antes de ser praticada pelas empresas, uma boa estratégia de comunicação necessita de planejamento. 
Na teoria, trata-se de um roteiro básico a ser seguido de forma a construir a estratégia de comunicação da organização. 
Tudo começa com a explanação e o conhecimento que você tem sobre a empresa. Esta apresentação deve incluir aspectos como marca, mercado ou negócios, histórico, força de trabalho, presença geográfica etc. A ideia é que o funcionário levante todas essas informações, para situar a empresa de forma clara e consistente. 
É importante entender que esse planejamento deve ressaltar a visão, a missão e os valores praticados por esta empresa. Não se trata de apenas copiar tais aspectos, mas principalmente garantir que o restante dessa idealização tenha coerência com a promessa que é feita nessas descrições.
Porém antes de continuarmos, é importante que você saiba no que consiste a visão, a missão e os valores, pois estes elementos fazem parte da comunicação institucional e da identidade organizacional.
A missão é tida como o detalhamento da razão de ser da empresa, ou seja, é o porquê da empresa. 
Na missão, tem-se acentuado o que a empresa produz, sua previsão de conquistas futuras e como espera ser reconhecida pelos clientes e demais stakeholders.
De acordo com o consultor Sergio Luiz de Jesus, a missão de uma empresa está tão ligada ao lucro quanto ao seu objetivo social. Ainda segundo o consultor, toda missão dever orientar os objetivos financeiros, humanos e sociais da organização.
Os valores incidem nas convicções que fundamentam as escolhas por um modo de conduta tanto de um indivíduo quanto em uma organização. 
Richard Barrett, ex-diretor do Banco Mundial, declara que em uma organização os valores “dizem” e os comportamentos “fazem”. 
Assim sendo, os valores organizacionais podem ser definidos como princípios que guiam a vida da organização, tendo um papel tanto de atender seus objetivos quanto de atender às necessidades de todos aqueles a sua volta.
A visão é algo responsável por nortear a organização. É um acumulado de convicções que direcionam sua trajetória. 
O professor de empreendedorismo Louis Jacques Filion define visão como “a imagem projetada no futuro do espaço de mercado futuro a ser ocupado pelos produtos e o tipo de organização necessária para se alcançar isso”.
Em suma, a visão pode ser percebida como a direção desejada, o caminho que se pretende percorrer, uma proposta do que a empresa deseja ser a médio e longo prazo e, ainda, de como ela espera ser vista por todos.
Mas o que são as estratégias propriamente ditas? 
Estratégias não representam algo concreto, certo?
Elas pertencem, portanto, ao campo das ideias, concorda? 
Por isso, as perguntas que devemos fazer neste momento são:
O que fazer? Que caminhos percorrer? 
As respostas a essas perguntas envolvem a seleção das ferramentas de comunicação que dão conta dos objetivos propostos, das metas fixadas, da definição dos públicos-alvo, do posicionamento pretendido, do mercado de atuação e do momento da empresa/produto. 
É importante frisar que para cada ferramenta deve ser estabelecido, em relação ao todo, um objetivo específico, seu público-alvo, orçamento e metas de intenção.
A função da estratégia, deste modo, é orientar  a comunicação e o caminho a ser seguido.
Se no objetivo definimos O QUE pretendemos, na estratégia determinamos COMO proceder, ou seja, resolvemos a melhor forma de nos comunicar para atingir os objetivos traçados. 
A estratégia é, portanto, a forma pela qual pretendemos alcançar o objetivo, ou as ações que serão empreendidas para se conseguir atingir toda empresa e realizar o objetivo pré-definido.
Estratégia de pressão (push) 
Trabalhar em estratégias de pressão (push) significa que nossos esforços estarão direcionados e comunicados aos nossos canais de distribuição (revendedores, distribuidores etc.) para que eles se interessem em trabalhar com nossos produtos e serviços de forma eficiente e, assim, oferecê-los aos nossos consumidores.
Estratégia de atração (pull) 
As estratégias de atração (pull) são ações destinadas e orientadas aos consumidores como forma de fazê-los se interessar pelo produto ou serviço e assim gerar demanda aos canais de distribuição (revendedores, distribuidores etc.).
Essa estratégia caracteriza-se pela prioridade que dá às informações de um produto ou empresa. 
É utilizada, geralmente, no lançamento de um produto novo ou inédito, na explicação de novos benefícios ou serviços ou na abertura de novas empresas. 
Pode-se utilizá-la também quando um produto for reformulado ou quando sofrer uma alteração em sua embalagem.
Normalmente, visa construir conhecimento e compreensão de atributos ou apresentar fatos ainda não percebidos pelo público-alvo. 
É importante frisar que essa estratégia deve informar algo (o que é o produto, suas vantagens e benefícios, o serviço, o que a empresa faz).
Estratégia de testemunho (ou testemunhal)
Essa estratégia é bastante aplicada para construir credibilidade à imagem e à proposta. 
O uso de celebridades pode trazer um bom retorno à campanha, entretanto, pode-se fazer uso também do testemunho do consumidor anônimo, com depoimentos sobre aquilo que se pretende realçar. 
Nesses casos, é muito comum utilizar demonstrações ou testes comprovando o fato proposto.
Estratégia comparativa (ou comparação)
Como o próprio nome diz, compara os atributos de um produto, serviço ou empresa com os do seu concorrente. 
É importante lembrar que a estratégia de comparação não ataca o concorrente,
apenas faz comparações.
Note também que a estratégia de comparação, na maioria das vezes, beneficia ambos os produtos: o anunciado e o comparado. É preciso, no entanto, muito cuidado para não denegrir a imagem do concorrente. 
Normalmente traz problemas frente ao Conar, já que, em sua maioria, as empresas comparadas não são muito cordiais com esse tipo de prática.
Estratégia de humor
Embora seja “a cara” do brasileiro e de sua comunicação, de um jeito ou de outro, deve ser utilizada com muito cuidado, pois depende muito do público-alvo a ser atingido, dos problemas a serem resolvidos na mensagem e do tipo de humor a ser trabalhado.
Mesmo atraente, pode encobrir o conteúdo informativo e persuasivo da comunicação. 
Além disso, se usada em grande frequência,pode cansar o consumidor. Mas, se bem estruturada e bem-feita, pode trazer excelentes resultados.  
O humor pode ser retratado por um trocadilho, por uma piada ou outro tipo de humor. A sátira, no entanto, provou ser a mais adequada.
Estratégia ofensiva (ou de combate)
Caracteriza-se pela ousadia. Compreende o ataque ao concorrente, tentando atingir sua vulnerabilidade. 
Pode romper a ação da concorrência, mostrando o lado frágil do concorrente. 
Para utilizá-la, é preciso conhecer muito bem o mercado e o concorrente e/ou o produto que será alvo do ataque, suas fraquezas e suas potencialidades. 
Com base nesse conhecimento, a estratégia ofensiva oferece ao consumidor o que esse concorrente não está em condições de realizar ou não quer apresentar.
Ela é, normalmente, utilizada para ganhar participação de mercado de um concorrente maior.
Estratégia defensiva (ou de defesa)
Embora possua este nome, sua tradução literal lhe empurrará para erro de função. 
Uma estratégia defensiva busca, na verdade, se antecipar e prevenir ataques a partir do reforço das potencialidades e diferenciações competitivas de uma marca, empresa, produto ou serviço. 
É normalmente utilizada pelos líderes de mercado, com grande posição competitiva. É a forma de repelir de forma antecipada um ataque através do aproveitamento das forças empresariais. 
Os líderes, além de utilizá-la, mantêm constante inovação tecnológica a fim de manterem sua posição.
Estratégia indiferenciada
Essa estratégia não prioriza as vendas, mas a imagem da marca, sendo recomendada para fixar marcas de empresas ou linhas de produto quando os mercados, ou mesmo os produtos, não apresentam tanta (ou qualquer) percepção de diferenciação ou mesmo não possuem (ou não percebem) diferentes segmentos de mercado. 
É o caso da água mineral e do fósforo, por exemplo.
Estratégia de posicionamento / reposicionamento
Procura destacar um lugar para o produto ou empresa na mente do consumidor.
Ao trabalhar essa estratégia, deve-se ter em mente que as pessoas não compram produtos, mas a solução para algum problema que tem. 
Seguindo este raciocínio, a marca deve ser associada a uma palavra ou expressão na mente do consumidor relacionada à solução que ele oferece. 
Quando você consegue associar isso à marca de seu produto, dificilmente um concorrente poderá utilizá-la. 
Ao lado, por exemplo, vemos uma marca que conseguiu se vincular com sucesso à ideia das “1001 utilidades”, não é mesmo?  
Aspectos importantes de uma peça de comunicação 
Agora vamos conhecer alguns aspectos importantes de uma peça de comunicação.
Eles devem ser levados em consideração na construção das estratégias que acabamos de estudar.
SIGINIFICADO, IDEIA CENTRAL,DIFERECIACAO, DESTAQUE, IMPACTO, SIMPLICIDADE, CREDIBILIDADE
Variáveis que evitam ruídos na comunicação
HUMOR
Nesta variável, vamos expandir um pouco a ideia e fugir rapidamente do problema que o ruído nos causa.
Vamos pensar agora em como tornar uma mensagem em algo mais agradável, nos favorecendo, obviamente. E aqui
entra o humor.
Porém, não estamos nos referindo ao humor no sentido de “ser engraçado”, mas ao bom humor, ao sentido positivo
das coisas.
É a velha história do copo com a água pela metade. Podemos vê-lo meio cheio ou meio vazio, não é mesmo? Tudo dependerá de como o olhamos.
Profissionais de comunicação precisam sempre ver o copo meio cheio, sempre olhar e abordar pelo lado mais positivo. Não faz sentido de outro jeito. 
Estamos interrompendo a rotina do público-alvo, interferindo em seu olhar, concorda? Por isso mesmo não faz sentido que não seja da forma mais positiva. 
Do contrário, quais motivos ele teria para nos dar atenção?
RESPOSTA
RETORNO
O primeiro significa retorno. 
Toda comunicação precisa de retorno, precisa de feedback. 
Se não há retorno, não houve comunicação, e não tomamos conhecimento de sua deficiência, de sua necessidade de ajustes e muito menos temos noção de quais ajustes seriam estes. 
Portanto, comunicação precisa, sempre, ter retorno.
RESPOSTA
O segundo caminho é a reposta do público-alvo. A ação que se quer que ele tome.
Mas, para isso, ela precisa ser dita, ou seja, toda comunicação deve possuir um comando de ação, deve dizer o que é para ser feito a partir daquele momento.
Comunicação sem comando deixa o interlocutor sem entender o que é para fazer. Se isso acontecer, claro, haverá ruído.
CLAREZA
Toda comunicação precisa ser clara.
Se é para ser dito, diga. Se não pode ser dito, nem comece.
Não utilize entrelinhas e nem suponha nada em relação ao seu interlocutor.
Não pense coisas do tipo: “Ah! Isso ele já sabe!”; “Não preciso dizer isso, porque ele deve saber”.
Diga claramente tudo o que você quer dizer. 
Do contrário, haverá ruído, pode apostar.
EXATIDAO
Toda comunicação precisa ser e representar a informação mais exata possível.
Por quê? Porque quanto mais houver chances de interpretação de uma mesma mensagem, mais chances há de ela ser interpretada de maneira equivocada.
Afinal, se houver apenas uma possibilidade de interpretação, teremos 100% de chance de acerto, concorda?
Quando há três possibilidades de entendimento, temos 33,3% de acerto contra 66,6% de erro. Com cinco alternativas, então, aumentamos absurdamente a possibilidade de erro, não é mesmo?
Dessa forma, é fácil concluir que quanto mais possibilidades de entendimento, mais
chances de uma interpretação equivocada. 
E isso é? Advinha? É ruído.
OBJETIVIDADE
Toda comunicação precisa ser objetiva. 
Não se deve ser prolixo, isto é, usar mais palavras e frases do que o necessário.
Por hábito, temos a ingrata mania de nos explicarmos antes de apontarmos nossas opiniões ou interesses, como se nos defendêssemos.
Não faça isso. Em comunicação usa-se sempre a ordem inversa. Primeiro a gente diz e depois explica.
Faça sempre assim, senão haverá ruído.
SIMPLICIDADE
Como acabamos de ver, mantenha a sua comunicação no nível mais simples possível.
Isso não significa ser simplório (modesto, tolo, ingênuo), apenas entender que se há forma mais simples de explicar a mesma coisa, então se deve seguir por este caminho sempre.
Do contrário, estaremos caminhando rumo ao complexo e coisas complexas geram ruído.
Ruído é toda e qualquer distorção da informação. 
Significa que a informação não chegou do outro lado 100% de como deveria, 100% de como queríamos que chegasse.
E, como profissionais de comunicação, tudo aquilo que mais odiamos e detestamos responde pelo nome de ruído, não é mesmo?
Solucionando ruídos
Abaixo encontramos três ideias equivocadas que causam ruídos na comunicação. 
Sua missão é arrastá-las até as respectivas variáveis que nos ajudam a evitar os ruídos que elas trariam:
Tática: colocando a estratégica em prática
Já estudamos os vários tipos de estratégias, certo? Então, para finalizar nossa aula, chegou o momento de entender como as colocamos em prática.
Vimos que as estratégias pertencem ao campo das ideias, certo? 
As táticas, então, pertencem ao campo das ações. Já que elas serão as responsáveis por colocar as estratégias em prática, representando a forma como a estratégia será aplicada.
Agora é a vez de perguntar: Como fazer? Como percorrer os caminhos traçados?
E, assim como num jogo, é preciso concentrar as energias nas movimentações que nos ajudarão a atingir os objetivos.
Por isso, a tática pode ser compreendida como o detalhamento da estratégia.
Sendo assim, a tática é mais específica e detalhada, com uma ação acontecendo em prazo mais curto.
Embora existam várias possibilidades estratégicas, não se pode dizer que estratégica e tática sejam, necessariamente, concorrentes. 
Um olhar mais atento e um estudo mais minucioso irá lhe mostrar que existe uma melhor adequação, adaptação ou combinação de uma ou outra aos objetivos de interesse.
Aula 10: Plano Básico de Comunicação
O Plano, o Planejamento e o Planejamento de Comunicação formamuma coletânea de documentos que deve estar perfeitamente integrada, de forma a garantir que os vários elementos do projeto estejam adequadamente coordenados entre si. 
Eles devem servir como base documental para decisões futuras do projeto. Por isso, devem conter informações consistentes e realistas.
Vale ressaltar que tais documentos precisam ser formalmente aprovados pela organização responsável.
Mas qual é o valor do Plano de Marketing nesse processo?
O plano de marketing analisará mais especificamente os aspectos das variáveis externas à empresa, realizará o diagnóstico e poderá prever possíveis cenários (como resultado dessa análise), além de estudos sobre as condições que a empresa precisa ter para melhorar o seu desempenho, influenciando assim todas as suas áreas e abordando mais detalhadamente questões sobre o produto a que se refere, incluindo sua parte financeira sobre faturamento e resultados, no planejamento de comunicação todo esse estudo já existe.
E é com base nele e a partir dele que será elaborada a estratégia de comunicação que estudamos na aula passada. 
Portanto, o planejamento de comunicação parte do princípio de que já exista um plano de marketing.
Características de um bom planejamento
O planejamento é um sistema de trabalho que trata da previsibilidade e está sujeito às variáveis incontroláveis externas, devendo, portanto, estar preparado para admitir correções ao curso de sua aplicação, dando continuidade ao planejado anteriormente. 
Para ter sucesso ele deve reunir as seguintes características:
• Manter o equilíbrio entre o proposto e a realidade de mercado;
• Servir como padrão de referência para as ações propostas;
• Possuir a flexibilidade necessária para se adaptar às possíveis mudanças de mercado;
• Manter a consistência das ações e a sua continuidade;
• Ser um instrumento de trabalho do dia a dia dos executivos.
Percebeu que no diálogo, um dos personagens falou sobre Passos a seguir para a construção do Plano de Comunicação? Pois bem, veja abaixo todos esses passos que servirão para orientar todo processo comunicacional de uma instituição:
1 - Análise e contextualização do problema;
2 - Objetivos da comunicação;
3 - Público-alvo;
4 - Estratégia de comunicação;
5 - Mix de comunicação;
6 - Definição dos meios de comunicação;
7 - Definição do orçamento;
8 - Definição de métodos de controle e avaliação.
A seguir, analisaremos os passos para a construção do Plano de Comunicação
Análise do Problema
Como vimos, nossos objetivos e metas gerais partirão do Plano de Marketing, certo?
Por isso, precisamos, em primeiro lugar, analisar o problema a ser resolvido.
Isso significa procurar entender qual o problema em questão, quais as suas dimensões, qual a sua contextualização e seus impactos para o nosso negócio. 
A partir disso, precisamos buscar compreender quais tipos de ameaças e oportunidades se constroem ou se apresentam no mercado. 
Construída essa etapa, e sempre baseados nos objetivos do plano de marketing, precisamos agora descobrir o que é para ser feito a partir deste problema.
Objetivos da Comunicação
Quais os objetivos da comunicação? 
O que se pretende por resultados? 
O que precisamos fazer na comunicação para contribuir para os resultados de mercado esperados?
Para responder a essas perguntas, os objetivos da comunicação precisam ser claros e descritos em relação ao alcance pretendido.
TAREFA DA COMUNICACAO
• Envolver-se e responsabilizar-se por gerar conhecimento e conscientização;
• Construir percepção e lembrança;
• Alterar hábitos e atitudes;
• Buscar a mudança de comportamentos de mercado ou o reforço de decisões e atitudes;
• Desenvolver comportamento lúdico ou emocional;
• Gerar simpatia e boa vontade às ações pretendidas e/ou à imagem proposta a fim de construir preferência e motivar a ação.
Público-alvo
Para que essa comunicação possa se materializar, precisamos saber com quem vamos falar, não é mesmo?
Afinal, se não sei com quem vou falar, como saberei de que forma, onde, quando e como vou falar?
Além disso, se não souber quem é meu destinatário, não saberei encaixá-lo frente aos meus objetivos de marketing e de comunicação e, portanto, não saberei, sequer, o que falar. 
Uma tentativa de aumento de vendas, por exemplo, pode ter diferentes estratégias e ações, dependendo do público que se pretende atingir, concorda?
Por isso, nosso próximo passo é determinar o público-alvo de nossa comunicação (target group).
Definir corretamente o target (público-alvo) e saber descrevê-lo com a maior riqueza de detalhes possível contribuirá determinantemente para o sucesso e uma maior efetividade dos resultados.
Porém, errar esta determinação gerará, com certeza, o fracasso dos objetivos e, mais, um grande problema a ser revertido.
Imagine só você precisar falar a um target, estrategicamente, e falar a outro?
Não vá adiante com o seu plano enquanto você não estiver consciente e tranquilo de que tudo está correto quanto à determinação, segmentação e descrição do target de sua comunicação, ok?
Determinando o caminho e o que precisa ser dito
Neste ponto do plano, além de determinar o “caminho” que será percorrido para se atingir o target, também é preciso determinar e expressar o que precisa ser dito.
Escolher o conteúdo que deve ser apresentado e passado ao target e a cada segmento de público é essencial.
Não pense que montar uma estratégia é pensar em uma grande “sacada”, em uma ideia genial para fazer o objetivo acontecer. 
Acho que a esta altura do campeonato você já sabe que não é assim que as coisas funcionam. Planejamento é o lema, lembra-se?
A Influência das Redes Sociais
A primeira delas diz respeito à mudança na posição do público. 
De simples espectador ou consumidor, na maioria das vezes passivo, ele passa agora a coautor da comunicação e muitas vezes o principal agente dela. 
Fritz Henderson, presidente da General Motors, disse, certa vez, que as redes sociais democratizaram o boca a boca fazendo-o chegar a milhões. 
Isso significa dizer que hoje nosso público é interconectado, possui razoável acesso à informação e tecnologia e que, por isso, tudo é rapidamente checado e avalizado por meio de suas redes de relacionamento. 
Inverdades, deslizes e ruídos sustentam-se por muito pouco tempo e são disseminados na “velocidade da luz” a públicos numerosos, causando estragos gigantes à imagem e ao negócio de empresas que não atentarem à nova dinâmica propiciada por estes canais e não estiverem preparadas a se comunicar à altura e ao jeito deste “novo” público.
A hora de fazer as contas
Pensar orçamento é pensar a disponibilidade e alocação de recursos financeiros para o plano e sua consequente distribuição ao longo deste. 
É óbvio que os recursos disponíveis serão sempre proporcionais ao produto/empresa, mercado e objetivos a serem alcançados. Simples de explicar, difícil de fazer.
Chegamos enfim à variável capaz de mexer em tudo o que se pensou até agora. Chegou a hora de fazer as contas.
Afinal, ao chegar aqui, tudo que se pensou anteriormente precisa estar coerente e alinhado ao orçamento proposto.
Caso contrário, precisaremos rever todo o “quebra-cabeças” de comunicação imaginado com vistas a adequá-lo às possibilidades e realidades financeiras.
OS RECURSOS
Determinar o volume de recursos a ser empregado é talvez a parte mais difícil do plano.
Difícil em função de se projetar a eficiência para o dinheiro investido e difícil muitas vezes em obter medidas de retorno do investimento (para agregar valor ao seu produto).
A Comunicação, portanto, deve sempre ser pensada sob o foco e o prisma de investimento e isto significa que ela deve, obrigatoriamente, dar retorno. 
Tenha sempre em mente: 
“Tudo aquilo que não agrega, custa”.
Os modelos de construção de orçamentos
O método sobre faturamento, por exemplo, funciona baseado no estabelecimento de percentuais a serem alocados para a comunicação apartir das vendas de um determinado produto, unidade de negócio ou empresa.
Já o método de participação funciona baseado em um modelo de análise global do mercado, a partir da mensuração da participação que se detém em um mercado.
Pode-se ainda projetar o aumento ou a diminuição dos valores alocados a partir das projeções pretendidas pelo plano de marketing. 
Ou seja, se pretende-se aumentar a participação de mercado, entende-se que o mesmo precisa estar projetado para a comunicação.
Outro método baseado em mercado que considera diretamente os valores da concorrência. 
Ou seja, sugere-se os valores a serem investidos a partir dos investimentos realizados pelos concorrentes diretos.
Neste caso, primeiramente precisaríamos ter:
• os números da concorrência;
• os mesmos objetivos e prioridades;
• a mesma percepção de imagem/marca e posição de mercado; e 
• a certeza de que seus concorrentes chegaram aos seus valores de investimento a partir de análises e críticas de mercado e com vistas a uma prática eficiente e relevante e não por mero chute (temos que levar essa hipótese em consideração porque, por mais incrível que pareça, existe gente que se baseia no chute).
Então, analisando esses fatores, percebemos que as chances desse método dar certo são pequenas, não é mesmo?
Por último, temos um método cada vez mais comum, que é o modelo que se baseia em resultados. Ou seja, têm seus orçamentos definidos a partir dos objetivos a serem alcançados. 
Isso significa que todo o plano será analisado e considerado tarefa a tarefa, objetivo a objetivo e avaliado quanto aos resultados propostos por estas ações. 
É um modelo que busca eficiência e controle de investimentos.
Combinação Fatal
Apesar de tantas opções de planejamento para a construção de orçamento, ainda tem muita empresa, principalmente micro, pequena e média, que, em verdade, não tem nenhum planejamento orçamentário. 
Simplesmente movem-se por necessidades, sem qualquer previsão e põem a “mão no bolso” a cada vez que precisam desenvolver ações de comunicação, deslocando recursos “sabe Deus de que departamento ou função”. 
Exatamente por não possuírem nenhum estudo ou previsão, tendem a achar tudo excessivamente caro. 
A consequência disso são esforços minimizados e a despotencialização de ferramentas possíveis ou utilizadas, subempregado a comunicação. 
O que é uma combinação fatal, concorda?
Outra ocorrência bem parecida e igualmente preocupante é basear o orçamento no recurso disponível. Seguindo a ideia “do que tem pra hoje”. 
Simplesmente levanta-se a disponibilidade de recursos e aplica-se. 
Pode ser muito ou pode ser pouco frente às necessidades, ou mesmo pode ter as necessidades adequadas a ele, mas será, sempre, imprudente do ponto de vista profissional e de longo prazo e baseado sempre na incerteza e na falta de previsibilidade.
Controle e Avaliação
O controle e a avaliação configuram a última parte do plano.
O controle consiste em estimar um determinado resultado, montar um sistema de medição do assunto em pauta e, por comparação, avaliar se o que realmente aconteceu atingiu as previsões ou não. 
Nesse processo está a necessidade de quantificação, sem a qual não se terá noção do sucesso ou do fracasso alcançado.
O momento em que deve ser feita a avaliação depende do interesse em monitorar o andamento do projeto com maior ou menor grau de detalhamento.
As medições feitas antes do término de um projeto, geralmente, são consideradas preventivas. 
Elas são úteis para se avaliar algum desvio em relação ao que se deseja conseguir, o que permitiria ajustar o rumo para chegar ao final mais próximo do planejado.
Essas correções evitariam os desperdícios porque certas ações poderiam ser canceladas por não estarem produzindo os resultados esperados, permitindo realocar os valores em outras mais efetivas ou criando novas alternativas.
Porém, sem dúvida, mesmo que acompanhe os resultados ao longo do trabalho, sempre deve ocorrer algum tipo de avaliação ao final, se for o caso, para saber se os objetivos realmente foram alcançados.
Inclua sempre em seu plano os indicadores que se pretende ver analisados e avaliados em sua comunicação. 
Você pode começar a partir de médias simples e com o tempo ir evoluindo e refinando seus indicadores para percentuais, taxas, razões até chegar a respostas de foco e segmentação. 
Tenha sempre definido quais os meios que serão utilizados para aferi-los. Isso é fundamental e existem “mil e duas” formas para realizá-los. 
Uma simples pesquisa ou a sua própria vivência profissional lhe apontará meios mais adequados e/ou fornecedores para sua realização. 
Apenas não há desculpas aceitáveis para não fazê-los. A não ser querer correr mais riscos do que se precisa ou tentar ver se tudo pode ir por água abaixo.
REVISAO PARA AV2
Concepções ou princípios sobre Redação
O princípio do talento.
O princípio da habilidade.
O princípio da técnica.
O princípio da boa leitura.
O princípio da imitação.
O princípio da repetição.
O princípio dos macetes.
O princípio da reescritura.
Diferenças entre oralidade e escrita
Características da comunicação oral.
Aspecto fisiológico
Aspecto psicológico
Dicas para falar em público.
Use o medo ou nervosismo a seu favor;
2) Desenvolva sua autoconfiança e se 
 predisponha para uma boa apresentação;
3) Não fale sobre aquilo que não domina ou
 desconhece;
4) Evite decorar seu discurso;
5) Concentre-se nas principais ideias de sua apresentação; 
6) Verifique se sua a sua fala ou o seu discurso estão bem articulados;
7) Treine sua apresentação.
Elementos da comunicação oral: Tonalidade
Tonalidade
 Gestual ou mímica 
2.1 - Jogo fisionômico
2.2 - Movimentos das mãos e corpo 
2.3 - Restante do corpo
Articulação
4) Ritmo e pausa
Recursos
Microfone 
Projetor
2.1- Ponteiras 
2.2 Postura corporal
2.3 – Mensagens objetivas
Feedback
Comportamento e gestos dos ouvintes
Perguntas
2.1- Educado e prestativo 
2.2 Agradecer
2.3 – Amenizar perguntas hostis
O texto é estático, definitivo, com marcas da enunciação que nos ajudarão na tarefa de decodificá-lo.
O discurso é dinâmico. O emissor realiza o processo de codificação e o destinatário cumpre a tarefa de decodificá-lo. 
Coesão textual
A coesão textual é “a ligação, a relação, a conexão entre as palavras, as expressões ou as frases do texto”, por meio de elementos formais que assinalam o vínculo entre os componentes do texto”. 
 (PLATÃO et FIORIN, 2003, p. 370).
Os jogadores do Brasil venceram o Chile na disputa de pênaltis. Os elementos linguísticos que a compõem obedecem a uma organização interna. 
Mecanismos de coesão
Coesão referencial 
Um componente da superfície textual faz remissão a outro(s) elemento(s) do universo textual:
Comeram, beberam, conversaram, e a noite ficou nisso.
Fui ao Museu de Artes Modernas. Lá, encontrei vários de meus amigos
Coesão Lexical:
O aluno sempre que se dirigia ao professor corava. O mestre questionava-o até ao pormenor.--> SINONIMIA
Pedro jurava à namorada que dizia a verdade, mas ela sabia que ele mentia.--> ANTONIMIA
Coesão Lexical: hiperonímia/hiponímia 
Uma palavra mantém com outra uma relação todo/parte ou classe/elemento. 
Gosto muito de salgadinhos. Empada, então, adoro. SALGADINHOSEMPADA
Coesão Lexical: metonímia 
Quando utilizamos a parte pelo todo ou o todo pela parte: 
O presidente Obama reuniu-se, finalmente, com a presidenta Dilma. Alguns analistas internacionais, entretanto, não acreditam que a Casa Branca cederá às pressões do Planalto na questão do etanol. 
Coesão Lexical: expressões qualificativas 
São termos depreciativos ou apreciativos que retomam uma expressão ou ideia, revelando atitude ou juízo de valor e quem escreve.
Gloria Pires esteve, ontem, em São Paulo. Lá, a talentosíssima atriz deu entrevista sobre seu novo filme..
Coesão por elipse
A coesão por elipse é a retomadade uma ideia ou referência na segunda sentença por meio de uma ausência ou omissão.
Zeca Baleiro esteve, ontem, em Nova York. Lá, disse que a música brasileira tem alcançado grande destaque internacional.
Coesão por substituição
Utilização de um único termo para substituir uma expressão mais extensa ou uma sequência inteira. 
O Reitor pretende anunciar as novas medidas para os processos de contratação de docentes, mas não deverá fazer isso neste mês.
Coesão Textual e a Articulação Sintática
Articuladores sintáticos de oposição
Encontrei dificuldades, porém consegui superá-las.
Articuladores sintáticos de causa
Não fui à praia porque estava chovendo.
Articuladores sintáticos de condição
Caso você estude, passará no concurso.
Articuladores sintáticos de finalidade
Você precisa visitar o museu para comprovar o que estou falando.
Articuladores sintáticos de conclusão
Estudou doente, logo foi aprovado.
Coerência textual
A coerência textual está ligada:
à capacidade de se estabelecer um sentido para o texto.
ao conhecimento da situação comunicativa;
Entrei no consultório. Primeiro vi revistas de capas coloridas. Só depois reparei na pequena mesa que estava debaixo delas. 
Fatores que contribuem para a coerência do texto.
Emprego da Crase:
Ocorre a crase:
Quando o termo regente exigir a preposição a e o termo regido admitir o artigo definido a; 
Vou à praça.
Não se usa crase
Diante de palavras masculinas
Sua roupa está cheirando a suor. 
A no singular e nome no plural
“Tudo cheirava-me a asneiras.” 
Diante de verbos
Está começando a esfriar. 
Diante de artigo indefinido
Irei a uma festa
Pronomes pessoais
São aqueles que indicam as três pessoas do discurso. Classificam-se em retos e oblíquos
1 pessoa aquela que fala			receptor
2 pessoa aquela com quem se fala		emissor
3 pessoa aquela de quem se fala
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais podem ser retos, oblíquos e de tratamento.
Colocação pronominal
Ortografia 
Uso de S/SS/X/CH/G/J/ SÃO, ÇÃO, SSÃO
Hífen
Nas palavras compostas que formam uma unidade significativa
Guarda-roupa; beija-flor; bem-te-vi
nos adjetivos compostos:
verde-oliva, afro-brasileiro
em vocábulos formados por prefixos que têm acentuação:
pré-história, pós-operatório, pró-socialista.
Homônimos e parônimos
Parônimos são palavras que se apresentam como muito parecidas na pronúncia e na grafia, mas não chegam a ser idênticas: 
fragrante / flagrante 
descrição / discrição
despercebido / desapercebido
Concordância verbal
Verbos haver e fazer
Há informações que desprezamos.
Faz anos que não o procuro.
Verbo ser
É uma hora.
São três horas.
Hoje são vinte de fevereiro. 
Expressões partitivas
Grande parte dos trabalhadores aceitou/aceitaram a orientação do sindicato.
Expressão mais de um
 Mais de um aluno faltou à aula.
Títulos ou nomes de lugares precedidos de artigo
Os Estados Unidos não enviaram mais soldados ao Afeganistão.
Concordância Nominal
Próprio, mesmo, incluso, anexo, quite e obrigado
Os arquivos seguem anexos
Meio e bastante
A torcida estava meio apreensiva.
O time ficou bastante preocupado.
É proibido, é necessário, é bom
É proibido entrada.
É proibida a saída.
Uso dos porquês
 
Por que - Por que você não olha pra mim?
Porquê - Não me deu pelo menos um porquê de sua ausência.
Porque - A moeda desvalorizou-se porque o cenário mundial mostrou-se instável.
Por quê - Você não contratou um novo contabilista por quê?
Palavras e expressões parecidas, mas diferentes
Onde/Aonde
Mal/mau
De encontro a/ ao encontro de
Acerca de / A cerca de / Há cerca de
	 
	A linguagem empresarial
Vícios de linguagem do texto empresarial
Vocabulário sofisticado
Exemplos:
 datas aprazadas;
 manutenção precípua;
 no que concerne;
 pedir-vos-ei que atenteis para.
Vícios de linguagem do texto empresarial
Chavões
vimos por meio desta;
acusamos o recebimento de;
Tautologias
elo de ligação;
empréstimo temporário;
Padronização de documentos empresariais
Data - São Paulo, 5 de janeiro de 2014.
Destinatário
À → facultativo
Petróleo Brasileiro S.A.
Assunto e referencia 
Referência: sua carta-proposta nº11
Assunto: compra de novas impressoras	
Documentos Comerciais e Oficiais
Ata
Atestado 
Memorando
Contrato
Relatório
Convocação 
Procuração

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