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RESUMO DO LIVRO ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA DE DEMERVAL SAVIANI

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01/05/2018 RESUMO DO LIVRO: ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA DE DEMERVAL SAVIANI
https://pedagogiaaopedaletra.com/resumo-do-livro-escola-e-democracia-e-pedagogia-historico-critica-de-demerval-saviani/ 1/5
Escola e democracia resumo Resumo livro Curvatura da vara saviani
Pedagogia A educação Area da educação
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RESUMO DO LIVRO: ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA DE DEMERVAL SAVIANI
 26 de Fevereiro de 2014 0 comentários
Leia livros sobre este assunto (https://www.livrebooks.com.br/?q=RESUMO DO LIVRO: ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA DE DEMERVAL 
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(http://pedagogiaaopedaletra.com/wp-content/uploads/2011/10/saviani.jpg)
Escola e Democracia e Pedagogia Histórico-Crítica
INTRODUÇÃO
O presente trabalho das obras “Escola e Democracia” e “Pedagogia Histórico-Crítica”, de Demerval Saviani, pretende investigar , de maneira clara e objetiva, como o autor
analisa a intervenção das diferentes teorias pedagógicas na questão da marginalidade, retratar um de seus principais objetivos, que é o de “sacudir” a máquina político-
educacional, balançando as Curvaturas das Varas em busca de seu equilíbrio ideal e compreender a Pedagogia Histórico-Crítica proposta.
Estas obras nos remete a uma reØexão ampla, sobre a questão da educação, nos ajudando a identi×car as causas da marginalidade, a relação escola-sociedade e também o
papel do professor, bem como o conteúdo aplicado na Pedagogia Tradicional, Nova, Tecnicista, que são os principais enfoques do autor.
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No decorrer da elaboração deste trabalho, foi possível observar que, ao apresentar suas teses, o autor convence seus leitores através de uma exposição precisa de seus
argumentos, fazendo com que estes sintam-se intrigados e ao mesmo tempo motivados a remontar uma visão crítica que busque uma educação que consiga compartilhar
com os aspectos políticos-sociais altamente complexos.
DESENVOLVIMENTO
“As diferentes teorias pedagógicas versus a questão da marginalidade”
Saviani inicia seu livro “Escola e Democracia”, levantando questões de dois grupos antagônicos. O primeiro grupo é o das Teorias não-críticas, classi×cadas como a
pedagogia tradicional, a pedagogia nova e a pedagogia tecnicista. Este grupo entende que a educação é capaz de erradicar a marginalidade de nossa sociedade, sendo esta
última, considerada aqui como harmoniosa. A marginalidade é um desvio, um fenômeno individual que deve ser corrigido, portanto, a educação serve como um
instrumento de correção de desvios, tendo, ao mesmo tempo, uma margem de autonomia com relação à sociedade. No segundo grupo, que é o das Teorias crítico-
reprodutivistas, subdivididas em Teoria do Sistema de Ensino como Violência Simbólica, Teoria da Escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE) e Teoria da Escola
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01/05/2018 RESUMO DO LIVRO: ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA DE DEMERVAL SAVIANI
https://pedagogiaaopedaletra.com/resumo-do-livro-escola-e-democracia-e-pedagogia-historico-critica-de-demerval-saviani/ 2/5
Dualista. Neste caso, de maneira oposta, a educação aparece como fator agravante, através da discriminação e responsável pela marginalidade, onde esta é inerente à
estrutura da sociedade, da qual a educação é dependente. Aqui, a escola reforça e legitima a marginalização social através da marginalização cultural. Saviani frisa que
estes grupos de teorias explicam a marginalização na forma da relação entre educação e sociedade.
“O signi×cado da metáfora Teoria da Curvatura da Vara”
Com base nesta metáfora, Saviani justi×ca um processo de tentativa de ajustes da educação: “quando a vara está torta, ela ×ca curva de um lado e se você quiser endireitá-
la, não basta colocá-la na posição correta. É preciso curvá-la para o lado oposto”.Esta metáfora foi enunciada por Lênin (Althusser, 1977, pp. 136-138). Neste mesmo
momento, a×rma Saviani que “quando mais se falou em democracia no interior da escola, menos democrática foi a escola; e de como, quando menos se falou em
democracia, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática. Saviani parece que puxa propositadamente a vara para o lado oposto, na
esperança desta vir para o centro, que não é nem a Escola Tradicional , nem a Escola Nova, mas sim no da valorização dos conteúdos, que remetem a uma pedagogia
revolucionária.
“Uma teoria pedagógica mais satisfatória para as classes populares”
Partindo-se da crítica à pedagogia tradicional, Saviani defende uma pedagogia ativa, centralizada na troca de conhecimentos e na iniciativa dos alunos. Com as propostas
do escolanovismo (métodos so×sticados, escolas bem equipadas, etc), seria válido adaptá-las às camadas populares, nas quais são maiores as di×culdades de
aprendizagem.
O povo busca o acesso às escolas, ao contrário dos que já se bene×ciaram dela. A escola será valorizada a partir de uma pedagogia articulada com os interesses do povo.
Nessa escola para o povo, os métodos ultrapassariam os métodos tradicionais e novos. Levariam em conta os interesses dos alunos em primeiro lugar, porém sem abrir
mão da iniciativa do professor. Tais métodos não seriam ecléticos, mas sim manteriam continuamente presente a vinculação entre educação e sociedade, onde o ponto de
partida do ensino seria a prática social, fazendo-se necessário transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade igualitária.
“A especi×cidade da escola”
A especi×cidade da escola toma corpo ao longo da História, quando as relações sociais passaram a prevalecer sobre as naturais, ou seja, com o próprio surgimento da
escola, enfatizando, assim, o mundo da cultura, o mundo produzido pelo homem.
A escola toma conta de um conhecimento elaborado. A própria institucionalização do pedagógico através da escola é um sinal da especi×cidade da educação. A dimensão
pedagógica pode ser detectada numa situação privilegiada, pois esta existe no interior da prática social global. Assim sendo, a escola é uma instituição cujo papel consiste
na socialização do saber sistematizado.
“A pedagogia histórico-crítica proposta”
A teoria pedagógica histórico-crítica foi criada por Saviani partindo do pressuposto de que é viável, mesmo numa sociedade capitalista, uma educação que não seja,
necessariamente, reprodutora da situação vigente, e sim adequada aos interesses da maioria, aos interesses daquele grande contingente da sociedade brasileira,
explorado pela classe dominante.
Segundo Saviani, a Pedagogia Histórico-Crítica, embora consciente da determinação exercida pela sociedade sobre a educação, fato que a torna crítica, acredita que a
educação também interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação, fato que a torna histórica.
Saviani chega a dizer que Pedagogia Histórico-Crítica e dialética são sinônimos e que só não usa o termo “dialético” porque, de um lado, há muito simplório que não sabe o
que “dialético” quer dizer, pensando que dialético é a mesma coisa que dialógico e, de outro, há muito iluminado que pensa que já sabe o que dialético quer dizer, e,
portanto, não pergunta, assim impedindo que se explique .
É preciso registrar que esta teoria, como até aqui descrita, não só pouco tem de inovador, como menos tem ainda de revolucionário. O que Saviani de×niu como Pedagogia
Histórico-Crítica, até aqui, poderia ser entendida da seguinte maneira: uma teoria pedagógica, para ser histórico-crítica, precisa reconhecer que a educação é determinada
socialmente mas também admitir que ela pode transformar as condições sociais .
“As teses sobre educação e política propostas”
O autorpropõe onze teses sobre educação e política, nas quais explica que educação e política são fenômenos diferentes entre si, ao mesmo tempo em que são
inseparáveis. Nelas , seu principal argumento resume-se em caracterizar a prática política e educativa, bem como suas especi×cidades, não deixando de ressaltar a
existência da sociedade de classes.
CONCLUSÃO
Como o observado, educação e política são práticas distintas e convém não confundí-las, o que poderia resultar em um politicismo pedagógico ou em um pedagogismo
político, o que acabaria numa escola a serviço de um grupo burguês. Porém, isto não resulta na exclusão da política como prática independente, pois são inseparáveis e
mantém forte relação. Entretando, como tratar destas coisas tão diferentes? Vê-se que a dimensão pedagógica na política envolve a articulação, visando o combate aos
antagônicos, o mesmo acontecendo na dimensão política na educação, com apropriação de instrumentos culturais aplicados na luta contra o antagonismo.
A partir do que foi exposto, podemos concluir que o autor está certo quando diz, indiretamente, que política e educação são faces opostas da mesma moeda: a prática
social. Apesar de uma certa subordinação da educação à política, podemos de×nir a educação como uma prática idealista e a política como uma prática realista, mas que
podem coexistir paci×camente, respeitadas as diferenças.
Portanto, para que a escola seja um local de democratização, de discussão, participação social e de cidadania, devemos exercer nossa consciência crítica, mesmo que em
passos lentos e repletos de obstáculos, para que esta não se torne uma encubadora de atitudes e desejos dos educandos.
BIBLIOGRAFIA:
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 34. ed. rev. Campinas, Autores Associados, 2001. (Col. Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5). 94 p. 
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações. 7.ed. Campinas, Autores Associados, 2000. (Col. Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 40). 122 p. 
Escola e Democracia & Pedagogia Histórico-Crítica
INTRODUÇÃO
O presente trabalho das obras “Escola e Democracia” e “Pedagogia Histórico-Crítica”, de Demerval Saviani, pretende investigar , de maneira clara e objetiva, como o autor
analisa a intervenção das diferentes teorias pedagógicas na questão da marginalidade, retratar um de seus principais objetivos, que é o de “sacudir” a máquina político-
educacional, balançando as Curvaturas das Varas em busca de seu equilíbrio ideal e compreender a Pedagogia Histórico-Crítica proposta.
Estas obras nos remete a uma reØexão ampla, sobre a questão da educação, nos ajudando a identi×car as causas da marginalidade, a relação escola-sociedade e também o
papel do professor, bem como o conteúdo aplicado na Pedagogia Tradicional, Nova, Tecnicista, que são os principais enfoques do autor.
No decorrer da elaboração deste trabalho, foi possível observar que, ao apresentar suas teses, o autor convence seus leitores através de uma exposição precisa de seus
argumentos, fazendo com que estes sintam-se intrigados e ao mesmo tempo motivados a remontar uma visão crítica que busque uma educação que consiga compartilhar
com os aspectos políticos-sociais altamente complexos.
DESENVOLVIMENTO
01/05/2018 RESUMO DO LIVRO: ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA DE DEMERVAL SAVIANI
https://pedagogiaaopedaletra.com/resumo-do-livro-escola-e-democracia-e-pedagogia-historico-critica-de-demerval-saviani/ 3/5
“As diferentes teorias pedagógicas versus a questão da marginalidade”
Saviani inicia seu livro “Escola e Democracia”, levantando questões de dois grupos antagônicos. O primeiro grupo é o das Teorias não-críticas, classi×cadas como a
pedagogia tradicional, a pedagogia nova e a pedagogia tecnicista. Este grupo entende que a educação é capaz de erradicar a marginalidade de nossa sociedade, sendo esta
última, considerada aqui como harmoniosa. A marginalidade é um desvio, um fenômeno individual que deve ser corrigido, portanto, a educação serve como um
instrumento de correção de desvios, tendo, ao mesmo tempo, uma margem de autonomia com relação à sociedade. No segundo grupo, que é o das Teorias crítico-
reprodutivistas, subdivididas em Teoria do Sistema de Ensino como Violência Simbólica, Teoria da Escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE) e Teoria da Escola
Dualista. Neste caso, de maneira oposta, a educação aparece como fator agravante, através da discriminação e responsável pela marginalidade, onde esta é inerente à
estrutura da sociedade, da qual a educação é dependente. Aqui, a escola reforça e legitima a marginalização social através da marginalização cultural. Saviani frisa que
estes grupos de teorias explicam a marginalização na forma da relação entre educação e sociedade.
“O signi×cado da metáfora Teoria da Curvatura da Vara”
Com base nesta metáfora, Saviani justi×ca um processo de tentativa de ajustes da educação: “quando a vara está torta, ela ×ca curva de um lado e se você quiser endireitá-
la, não basta colocá-la na posição correta. É preciso curvá-la para o lado oposto”.Esta metáfora foi enunciada por Lênin (Althusser, 1977, pp. 136-138). Neste mesmo
momento, a×rma Saviani que “quando mais se falou em democracia no interior da escola, menos democrática foi a escola; e de como, quando menos se falou em
democracia, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática. Saviani parece que puxa propositadamente a vara para o lado oposto, na
esperança desta vir para o centro, que não é nem a Escola Tradicional , nem a Escola Nova, mas sim no da valorização dos conteúdos, que remetem a uma pedagogia
revolucionária.
“Uma teoria pedagógica mais satisfatória para as classes populares”
Partindo-se da crítica à pedagogia tradicional, Saviani defende uma pedagogia ativa, centralizada na troca de conhecimentos e na iniciativa dos alunos. Com as propostas
do escolanovismo (métodos so×sticados, escolas bem equipadas, etc), seria válido adaptá-las às camadas populares, nas quais são maiores as di×culdades de
aprendizagem.
O povo busca o acesso às escolas, ao contrário dos que já se bene×ciaram dela. A escola será valorizada a partir de uma pedagogia articulada com os interesses do povo.
Nessa escola para o povo, os métodos ultrapassariam os métodos tradicionais e novos. Levariam em conta os interesses dos alunos em primeiro lugar, porém sem abrir
mão da iniciativa do professor. Tais métodos não seriam ecléticos, mas sim manteriam continuamente presente a vinculação entre educação e sociedade, onde o ponto de
partida do ensino seria a prática social, fazendo-se necessário transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade igualitária.
“A especi×cidade da escola”
A especi×cidade da escola toma corpo ao longo da História, quando as relações sociais passaram a prevalecer sobre as naturais, ou seja, com o próprio surgimento da
escola, enfatizando, assim, o mundo da cultura, o mundo produzido pelo homem.
A escola toma conta de um conhecimento elaborado. A própria institucionalização do pedagógico através da escola é um sinal da especi×cidade da educação. A dimensão
pedagógica pode ser detectada numa situação privilegiada, pois esta existe no interior da prática social global. Assim sendo, a escola é uma instituição cujo papel consiste
na socialização do saber sistematizado.
“A pedagogia histórico-crítica proposta”
A teoria pedagógica histórico-crítica foi criada por Saviani partindo do pressuposto de que é viável, mesmo numa sociedade capitalista, uma educação que não seja,
necessariamente, reprodutora da situação vigente, e sim adequada aos interesses da maioria, aos interesses daquele grande contingente da sociedade brasileira,
explorado pela classe dominante.
Segundo Saviani, a Pedagogia Histórico-Crítica, embora consciente da determinação exercida pela sociedade sobre a educação, fato que a torna crítica, acredita que a
educação também interfere sobre a sociedade,podendo contribuir para a sua própria transformação, fato que a torna histórica.
Saviani chega a dizer que Pedagogia Histórico-Crítica e dialética são sinônimos e que só não usa o termo “dialético” porque, de um lado, há muito simplório que não sabe o
que “dialético” quer dizer, pensando que dialético é a mesma coisa que dialógico e, de outro, há muito iluminado que pensa que já sabe o que dialético quer dizer, e,
portanto, não pergunta, assim impedindo que se explique .
É preciso registrar que esta teoria, como até aqui descrita, não só pouco tem de inovador, como menos tem ainda de revolucionário. O que Saviani de×niu como Pedagogia
Histórico-Crítica, até aqui, poderia ser entendida da seguinte maneira: uma teoria pedagógica, para ser histórico-crítica, precisa reconhecer que a educação é determinada
socialmente mas também admitir que ela pode transformar as condições sociais .
“As teses sobre educação e política propostas”
O autor propõe onze teses sobre educação e política, nas quais explica que educação e política são fenômenos diferentes entre si, ao mesmo tempo em que são
inseparáveis. Nelas , seu principal argumento resume-se em caracterizar a prática política e educativa, bem como suas especi×cidades, não deixando de ressaltar a
existência da sociedade de classes.
CONCLUSÃO
Como o observado, educação e política são práticas distintas e convém não confundí-las, o que poderia resultar em um politicismo pedagógico ou em um pedagogismo
político, o que acabaria numa escola a serviço de um grupo burguês. Porém, isto não resulta na exclusão da política como prática independente, pois são inseparáveis e
mantém forte relação. Entretando, como tratar destas coisas tão diferentes? Vê-se que a dimensão pedagógica na política envolve a articulação, visando o combate aos
antagônicos, o mesmo acontecendo na dimensão política na educação, com apropriação de instrumentos culturais aplicados na luta contra o antagonismo.
A partir do que foi exposto, podemos concluir que o autor está certo quando diz, indiretamente, que política e educação são faces opostas da mesma moeda: a prática
social. Apesar de uma certa subordinação da educação à política, podemos de×nir a educação como uma prática idealista e a política como uma prática realista, mas que
podem coexistir paci×camente, respeitadas as diferenças.
Portanto, para que a escola seja um local de democratização, de discussão, participação social e de cidadania, devemos exercer nossa consciência crítica, mesmo que em
passos lentos e repletos de obstáculos, para que esta não se torne uma encubadora de atitudes e desejos dos educandos.
BIBLIOGRAFIA:
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 34. ed. rev. Campinas, Autores Associados, 2001. (Col. Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5). 94 p. 
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações. 7.ed. Campinas, Autores Associados, 2000. (Col. Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 40). 122 p.
Autor:Camila de Paula Rodrigues
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01/05/2018 RESUMO DO LIVRO: ESCOLA E DEMOCRACIA E PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA DE DEMERVAL SAVIANI
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