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* SÍNDROME METABÓLICA Prof. Esp. Robervan V. Santos * TRANSIÇÃO NUTRICIONAL * % Transição nutricional no Brasil. Homens Mulheres * % Tendência de obesidade em adultos brasileiros IMC ≥30. Monteiro C & Conde WL. Arq Bras Endocrinol Metab 1999; 43: 1586-196 Ministério da Saúde - 2006 * A Síndrome Metabólica é uma condição de risco para o desenvolvimento de doença aterosclerótica sistêmica, em especial a coronariana, e esta relacionada ao desenvolvimento do Diabetes tipo 2 SÍNDROME METABÓLICA Arq Bras Endocrinol Metab, 50:400-07;2006 * SÍNDROME METABÓLICA SBD, 2006 * Fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica SBD, 2006 * Fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica SBD, 2006 * AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA HOMA – IR (Homeostasis Model Assessment) HOMA IR = [insulina de jejum (mU/ml) x glicemia de jejum (mmol/L]/22,5 Arq Bras Endocrinol Metab vol 50 2006:208-215 * Valores da Circunferência da cintura (cm) considerados como risco para doenças associadas a Obesidade Fonte: NCEP - 2001 RISCO ELEVADO RISCO MUITO ELEVADO MULHERES (80 (88 HOMENS (94 (102 * OUTROS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA ALIMENTAÇÃO Framingham Offspring Study; Diabetes Care 2004; 538-46 * COMO DEFINIR SINDROME METABÓLICA? * ICD-9 2000 WHO 1998 AHA 2001 IDF 2000 ADA 2001 Resistência à Insulina HDL baixo Hipertensão Hipertrigliceridemia Obesidade central Intolerância à glicose Diabetes LDL alto NCEP-ATP III 2001 Definições Recentes de Síndrome Metabólica (SM) Incluso na definição Não incluso na definição Adaptado de Tonkin A. European Heart Journal 2004;6:A37-A42 * Identificação Clínica da SM pelos Guidelines da NCEP (National Cholesterol Education Program) de 2001 NCEP guidelines 2001 Três dos seguintes fatores: Fator de Risco Nível de Definição - Obesidade Abdominal (Circunferência da Cintura) Homem > 102 cm Mulher > 88 cm - Triglicérides > 150 mg/dl - HDL colesterol Homem < 40 mg/dl Mulher < 50 mg/dl - Pressão Arterial > 130/>85 mmHg - Glicemia de Jejum > 110 mg/dl * Resistência à Insulina: Fator Central da SM Resistência à Insulina Obesidade Hipertensão Arterial Fibrinólise Hiperglicemia Disfunção endotelial Doença Macrovascular Intolerância à Glicose Adaptado de McFarlane SI, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2001;86:713-718; Reusch JEB. Am J Cardiol. 2002;90(suppl):19G-26G. Dislipidemia * Resistina e obesidade * Resistência a leptina e a insulina * Adiponectina Melhora a sensibilidade a insulina; Melhora a tolerância a glicose; Melhora o metabolismo lipidíco; Efeito anti-aterogênico; Melhora a função cardiovascular; * McFarlane SI, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2001;86:713-718. Fatores de Risco CV Associados à Resistência à Insulina HAS Hiperinsulinemia HDL colesterol baixo / Alto nível de triglicérides Marcadores Inflamatórios ( PCR) LDL pequenas e densas Viscosidade sanguínea Disfunção endotelial Microalbuminúria * Influência dos Fatores da Síndrome Metabólica na Aterosclerose HipertensãoArterial Baixa Tolerância à Glicose Dislipidemia: - HDL baixo - LDL pequenas e densas - Hipertrigliceridemia Obesidade Centrípeta LDL <<< HDL LDL Endotelio >> SHEAR STRESS Monócito Macrófago Moléculas Adesão Célula Espumosa << Oxidação LDL Modificado Citocinas Proliferação celular Fatores de Crescimento, Metaloproteinases MCP-1 Adaptado de Ross R. N Engl J Med 1999;340:115-126 * * Tratamento da Síndrome Metabólica Medidas gerais Exercício, Redução de peso Drogas que reduzem resistência à insulina Metformin, Glitazonas Drogas Hipotensoras Inibidores de ECA e BRAs Drogas hipolipemiantes e ação antinflamatória Estatinas, Fibratos * TRATAMENTOS CONSERVADORES NÃO-FARMACOLÓGICOS DA SÍNDROME METABÓLICA MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA: Dietoterapia, exercício regular e cessar o fumo. Arq Bras Endocrinol Metab 2006:400-07 * TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM * TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM * ÍNDICE GLICÊMICO – é um indicador baseado na habilidade da ingestão do carboidrato de um dado alimento elevar os níveis de glicose sanguínea pós-prandial, comparado com um alimento de referência * ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR Composição da dieta (NCEP - 2001) macronutrientes Carboidratos: 50 a 60% Proteínas: 15 a 20% Gorduras: 25 a 35%; sendo 7% de gordura saturada 10% de gordura poliinsaturada 20% de gordura monoinsaturada Jama 2001; 2486-97 * ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR CARBOIDRATOS: Cereais integrais, frutas, legumes, hortaliças e leguminosas (feijões). O importante é a recomendação para o aumento da ingestão de carboidratos complexos, principalmente fibras (20 a 30g/dia), e o controle da ingestão de alimentos com alto IG * CARBOIDRATOS A escolha de frutas e vegetais (verduras e legumes) deve ser variada. * PROTEÍNAS: Proteínas de origem animal: carnes, peixes, ovos, leite e derivados - (iogurtes, queijos). Proteínas de origem vegetal (feijão, soja e derivados, ervilha, lentilha, grão de bico, castanhas, amendoim). ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR * PROTEÍNAS As carnes vermelhas apresentam teores mais elevados de gordura saturada (7,3g%) e de colesterol (85mg/%). Deve-se priorizar os peixes pois apresentam em média 2,9g% de gordura saturada e 68mg/% de colesterol. As concentrações séricas de LDL-colesterol podem ser reduzidas em até 5% com dietas pobres em gorduras saturadas e colesterol contendo 25g diárias de proteína da soja (1,3g% de gordura saturada e 0mg% de colesterol). * GORDURAS: Gorduras saturadas: manteiga, carnes gordas, creme de leite, queijos amarelos, gordura de coco, gordura hidrogenada (trans) Gorduras poliinsaturadas: óleos vegetais (milho; soja; girassol) Gorduras monoinsaturadas: óleo de oliva, canola, gordura do abacate ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR * GORDURAS * GORDURAS * GORDURAS TRANS Usada em larga escala a partir da década de 80, para aumentar o prazo de validade dos alimentos e deixá-los mais crocantes ou cremosos. Seu consumo não deve ultrapassar 1% do total de calorias diárias (OMS) = 2000Kcal =2,2g/dia: * GORDURAS
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