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PROCESSOS LOGISTÍCOS resumo do livro didático - 46 paginas

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PROCESSOS LOGISTÍCOS 
 
Simoni D. Quirino | Processos Logísticos | 08/05/2018 
 
 
PÁGINA 1 
 
 
O que Logística? 
 
A logística é uma especialidade da administração responsável por 
prover recursos e informações para a execução de todas as atividades de 
uma organização. Sendo uma especialidade da administração que visa suprir 
recursos ela envolve também a aplicação de conhecimentos de outras áreas como 
a engenharia, economia, contabilidade, estatística, marketing, tecnologia e recurso
s humanos. 
Operacionalmente a logística possui uma visão organizacional, 
onde esta administra os recursos materiais, financeiros, pessoas e informação, onde 
exista movimento na organização, fazendo a gestão desde a compra, a entrada de 
materiais, o planejamento da produção, o armazenamento, o transporte e 
a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações, 
ou seja, monitorando toda parte de entrega e recebimento de produtos e serviços 
na organização. 
 
Origem do nome 
 
A palavra logística tem a sua origem no verbo francês loger - alojar 
ou acolher. Foi inicialmente usado para descrever a ciência da movimentação, 
suprimento e manutenção de forças militares no terreno. Posteriormente foi usado 
para descrever a gestão do fluxo de materiais numa organização, desde a matéria-
prima até aos produtos acabados. 
O que são processos logísticos? 
 
O objetivo macro de um processo logístico é tentar encontrar 
 
 
PÁGINA 2 
 
 
a melhor forma de se produzir e distribuir aquilo que é produzido pela empresa 
(bens ou serviços), considerando a forma como o mercado utiliza estes produtos. 
 É importante entender que a logística, como um todo, se refere ao 
planejamento e aos procedimentos para garantir a maior facilidade possível de 
distribuição de pessoal, materiais, serviços, informações e fluxo de capitais, tanto 
dentro da organização quanto com relação a seus diversos parceiros, que formam a 
cadeia de suprimentos. 
Cada SIPOC que fizemos para mapear processos logísticos nos 
mostrou muito. 
 
 
 
Como começa um processo logístico? 
 
O processo logístico se inicia com o planejamento do que será 
produzido pela empresa, que é a base de decisão sobre o que será criado e a base 
para os documentos e ordens que devem ser produzidos – por exemplo, as cotações 
de matérias-primas com os fornecedores, e os inventários de estoques. Uma vez 
produzidos os produtos, a companhia deverá decidir se irá estocá-los em um 
armazém – que pode ou não ser de sua posse – ou vendê-los diretamente. Esta é uma 
etapa importante do processo, que afeta diretamente os custos de armazenagem, 
depreciação, e outros custos logísticos. 
Qual a função de um processo logístico? 
 
Um processo logístico tem essencialmente a função de facilitar as 
relações entre a produção e o movimento de produtos. Processos logísticos devem 
levar em conta os mais diversos aspectos da produção, com destaque para os pilares 
SIPOC – abreviatura em inglês para: 
 S= supplier = Fornecedores 
 Inputs = Entradas 
 Process= processos 
 Outputs= saídas 
 Customer= clientes 
 
 
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tempo, custo e qualidade. 
Que tipo de característica geográfica devo analisar? 
 
Alguns aspectos muito importantes a ser analisados, relacionados à 
localização geográfica, são: 
 os custos de produção (podem ser maiores ou menores, devido 
ao transporte de equipamentos e matéria-prima; compare com 
como seriam em outras posições, para avaliar possíveis 
vantagens ou desvantagens); 
 custos de pessoal (quanto custa transportar seus funcionários 
até o local de trabalho); 
 tempo e custo para desconsolidação do local; 
 possibilidades de utilização de armazéns externos, incluindo 
custos e espaço disponíveis; 
 fatores que possam afetar a qualidade (relacionados à 
dificuldade de levar à matéria-prima ou retirar o produto final); 
 eficiência de transporte entre os diversos elos da cadeia de 
suprimentos da empresa (os seus “hubs“). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
História – A evolução do conceito no decorrer dos tempos: 
Desde a antiguidade, os líderes militares já usufruíam da logística. As 
guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes 
deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra 
pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de 
tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era 
necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição 
de equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os 
militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e 
suprimentos para a guerra. 
 
 
 
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As empresas e organizações começaram a captar e a adotar a 
mensagem logística apenas nos primórdios do século XX (CARVALHO; DIAS, 2004). 
Nos anos 1960, a logística tinha, principalmente, uma vertente operacional, isto é, era 
vista como sistemas de atividades integradas. Nos anos 1970, passou a ser 
caracterizada por ter uma área funcional e estratégica. Já nos anos 1980, a logística 
passa a ser vista como serviço, começam a aparecer os sistemas logísticos de 
informação, e nos anos 1990, surge a gestão da cadeia logística (CARVALHO, 2002). 
Finalmente, na atualidade, a função logística interage basicamente com quatro setores 
das empresas: marketing, finanças, controle da produção e gestão de recursos 
humanos, criando assim uma rede logística (GOMES; RIBEIRO, 2004). No entanto, 
em pleno século XXI, o conhecimento, exploração e aplicação empresarial da logística, 
ainda estão longe dos tempos da logística aplicada em estratégias de guerra 
(CARVALHO; DIAS 2004). 
Evolução da logística no Brasil – Com a economia, as empresas 
acordaram e começaram a vê-la como uma ferramenta necessária à competitividade e 
à sobrevivência do negócio. Os empresários começaram a olhar seus custos mais 
detalhadamente e encontrar respostas para perguntas do tipo: as minhas fábricas 
estão bem localizadas e preparadas para atender rapidamente às necessidades dos 
meus clientes? 
De forma resumida, podemos dizer que LOGÍSTICA é a arte de 
gerenciar, de forma global e otimizada, o fluxo de movimentos e informações 
da origem ao ponto final do processo, atendendo, satisfatoriamente, ao cliente 
final com um produto com alto nível de qualidade e competitividade e com 
custos adequados. 
Até a década de 40, o mundo empresarial era caracterizado por: 
 Alta produção; 
 Baixa capacidade com custos; 
 Inexixtencia do conceito de logisticas empresarial. 
De 1950 a 1965 surge o conceito de logistica empresarial, moticado 
por: 
 Uma nova atitude do consumidor; 
 Pelo desenvolvimento da nalise de custo total; 
 Pelo inicio da preocupação com serviços ao cliente e de maior 
 
 
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Refinamento dentro da história da logística – Gerenciamento e o 
surgimento de compras pela internet. 
 
O Supply Chain Management, ou o Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos, passa a ser visto pelas empresas de forma estratégica para se ganhar 
competitividade no mercado. Antes a logística se resumia a operações físicas para o 
armazenamento de materiais, já não refletia sua importância como uma grande 
geradora de oportunidades.As parcerias compartilham informações na cadeia de 
suprimentos e se firmam como líderes do mercado. 
Com a evolução da internet um novo mercado surge: o e-commerce. 
Ele se instala num segmento e logo passa a ser um mercado cuja revolução alimenta 
todos os anseios dos consumidores. 
Os desafios da logística ganham outra dimensão com novos 
mercados e a terceirização impulsiona lucros e qualidade, pois passa a absorver um 
oceano de informações para que os estoques diminuam os custos e os prazos, 
enquanto se busque agregar valor ao cliente com melhorias contínuas. A história fica 
ainda mais complexa, pois pontos como a logística reversa surge num segmento 
De 1965 a 1980 – Desenvolvimento revolucuionário da logistica 
decorrente das demandas ocasionais : 
 Pela globalização; 
 Pelas alterações estruturais na economia mundial; 
 Pelo desenvolvimento tecnologico. 
 
 
 
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mais nobre, embora ainda muito voltada às atividades do pós-venda. 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Gestão da cadeia de suprimentos de negócios (em inglês) Supply chain 
management (SCM) é o gerenciamento de uma rede interligada 
de negócios envolvidos na provisão final de pacotes produto e serviço requeridos 
por clientes finais (Harland, 1996).[1] A gestão da cadeia de suprimentos abrange 
todo o movimento e armazenamento de matéria prima, trabalho em processo de 
inventário, e produtos acabados do ponto de origem até o ponto de consumo 
(cadeia de suprimentos). 
Supply chain management (SCM) é a ferramenta usada a tecnologia possibilita 
gerencia cadeia de suprimentos eficácia e eficiência. 
A logística reversa é a área responsável por este fluxo reverso de 
produtos, seja qual for o motivo: reciclagem, reuso, recall, devoluções, etc. A importância 
deste processo reside em dois extremos: em um, as regulamentações, que exigem o 
tratamento de alguns produtos após seu uso (como as embalagens de agrotóxicos ou 
baterias de celulares); na outra ponta, a possibilidade de agregar valor ao que seria lixo. 
 
 
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Figura 2 – O objetivo é garantir uma cadeia mais produtiva e rápida, reduzindo os 
gastos e mantendo a qualidade do serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas logísticos eficazes e eficientes geram 
um melhor padrão de vida a todos e a logística 
empresarial tem como objetivo prover um 
melhor nível de serviço ao cliente, 
providenciando bens e serviços corretos, no lugar 
certo, no tempo exato e nas condições desejadas 
e ao menor custo. 
Logística é o conjunto de atividades 
que integra, coordena e controla o 
fluxo físico de materiais e de 
informações nas fases de: 
 Compra; 
 Armazenagem; 
 Manipulação de material; 
 
 
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 Cadeia de suprimentos é o conjunto de todos 
os processos de negócios e organizações, associados desde o fornecedor 
até o consumidor final referente a um bem de consumo ou 
serviço(BALLOU,2007).As atividades logísticas existentes entre estes 
processos são consideradas as cadeias logísticas, e têm como princípio 
minimizar os custos de produção, inventário e transporte,satisfazendo 
os requerimentos de nível de serviço. 
 
 
A definição de Ballou (2001) para logística acrescenta o conceito de 
 
 
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“mix de marketing” (produto, local, tempo e condições), quando diz que a missão da 
logística é disponibilizar o produto ou serviço certo, no lugar certo, no tempo certo 
e com as condições combinadas. Além desta consideração, Ballou (2001) acrescenta 
o conceito de criação de valor para a definição de logística, citando que logística deve 
prover os produtos e serviços da forma anteriormente citada, adicionando a maior 
contribuição para a empresa. 
Ballou (2007) define as operações logisticas como logistica 
empresarial e a subdivide em: Marketing e Produção. Segundo o autor é ususal que 
empresas se organizem em torno dessas duas funções. Marketing é basicamente, a 
venda de um bem ou serviço, e produção a sua fabricação ou prestação de serviço. 
As demais atividades, em muitas empresas podem ser consideradas como de suporte 
e tem influencia sobre a eficiencia e eficacia, tanto da produção quanto da 
comercialização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O marketing é responsável, principalmente, pela pesquisa ade mercado, 
promoção, gestão da força de vendas e pelo mix do produto, que cria valor 
de posse do portfólio. 
Produção e operação se preocupam com a criação do produto ou serviço. 
Suas responsabilidades são: 
 Controle de qualidade; 
 Planejamento e programação da produção; 
 Projeto da função; 
 Planejamento de capacidade; 
 Manutenção 
 Mensuração e padrões de trabalho. 
 
 
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Tipos de Logísticas 
 
Logística para abastecimento – tem relação direta com o 
planejamento e o gerenciamento de materiais que serão necessários em local e 
horário previamente definidos. Essa área de conhecimento inclui 
o armazenamento e o transporte de matéria prima, além de um eficiente meio 
para avaliação do nível de abastecimento em diferentes fases do projeto. Esse tipo de 
logística tem sempre com objetivo de garantir que o fluxo de materiais esteja de 
acordo com a demanda. 
Além disso, ela é responsável, também, por buscar fontes de 
suprimento para reduzir os custos dos projetos. 
Logística de produção – administra as etapas que unem os 
materiais distribuídos. Esse trabalho inclui a coordenação do processo de 
montagem e de fabricação, além da administração do espaço para aplicações, como 
no caso da produção militar. 
Na área de construção, tal logística é responsável por preparar o 
material para gerenciar uma determinada fase de obra em desenvolvimento. 
Logística reversa – Esse tipo de logística se encarrega de recuperar 
suprimentos e materiais em um processo de montagem ou produção, sendo 
responsável por reintegrar essa mercadoria ao estoque e remover o excesso. É usada 
com frequência para o planejamento de estratégias de saída, assim como para a 
coordenação do deslocamento de materiais e de ferramentas de volta para o local de 
armazenamento. Essa área mantém um olho na sustentabilidade. 
Logística de distribuição – A logística de distribuição envolve a 
administração da maneira com que o material armazenado é efetivamente 
distribuído. Outras questões importantes desempenhadas pelo setor incluem o 
acompanhamento do estoque, a verificação acerca da responsabilidade de uso — 
registrando a utilização do abastecimento, por exemplo — e a própria 
movimentação dos materiais, dentre outros. 
 
 
 
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Subsistemas 
 
Os subsistemas ainda podem se classificados em: 
 Inbound – são as informações que entram na empresa 
 Outbound – são informações fora da empresa – compras e 
financimentos. 
 
Tripé de sustentação das atividades logísticas 
 
 
 
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Ballou (2007) classifica os componentes do sistem logistico como 
básicos (ou primários) e de apoio. As atividades básicas correspondem ao maior 
custo total logistico e são essenciais para atender a missão logistica. Em termos de 
custos, as atividades básicas representam 2/3 do total dos gastos das operações 
logísticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As atividades primarias e secundárias são de extrema 
importância para os processos logísticos. Por meio das 
atividades é que vamos determinar a forma de 
trabalho por uma necessidade do cliente e utilizar os 
meios e conceitos para cada tipo de gestão, dentro deuma armazenagem será definida o tipo de estocagem e 
de como iremos manusear os produtos necessários 
para a produção/serviço. 
 
 
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Cadeia de Valor 
 
Cadeia de valor busca enxergar a empresa como um conjunto de 
atividades inter-relacionadas que buscam agregar valor específico ao cliente. 
Muitos autores destacam ainda que a cadeia de valor é um modelo 
que descreve como um produto se movimenta desde a etapa da matéria-prima até o 
consumidor final, sendo que o objetivo é adicionar o máximo de valor aos elos da 
cadeia de maneira menos dispendiosa possível. Segundo o conceito de Porter, as 
atividades que geram valor podem ser agrupadas em atividades primárias e 
atividades de apoio, e podem ser explicadas da seguinte forma: 
a) Atividades Primárias : 
 Logística Interna: atividades relacionadas com o manuseio de 
materiais, armazenagem e controle de estoques utilizadas para 
receber e disseminar os insumos de um produto. 
 Operações: atividades necessárias para converter os insumos 
fornecidos pela logística interna na forma de produto final. 
 Logística Externa: atividades relacionadas com a coleta, 
armazenagem e distribuição física do produto final para o 
cliente. 
 Marketing e Vendas: atividades concluídas para fornecer os 
meios que permitam que os clientes adquiram os produtos e 
induzam a adquiri-los. 
 Serviços: atividades destinadas a realçar ou manter o valor de 
um produto. 
b) Atividades de Apoio 
 Suprimento de serviços e materiais: atividades realizadas 
visando a compra dos insumos necessários à fabricação dos 
produtos, bem como ativos fixos 
 máquinas, equipamentos de laboratórios, equipamentos e 
materiais de escritórios e edificações. 
 
 
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 Desenvolvimento tecnológico: atividades realizadas com o 
objetivo de melhorar o produto e os processos utilizados em sua 
fabricação. Assume várias formas, como equipamentos de 
processo, pesquisa básica, design do produto e procedimentos 
de serviços. 
 Desenvolvimento tecnológico: atividades realizadas com o 
objetivo de melhorar o produto e os processos utilizados em sua 
fabricação. Assume várias formas, como equipamentos de 
processo, pesquisa básica, design do produto e procedimentos 
de serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Levitt (2000), afirmou que “ as pessoas não compram produtos, 
compram beneficios.” Essa frase é a mola propulsora para o que é preciso fazer para 
agregar valor e quais os passos necessários para conquistar a preferencia desse 
cliente. 
Assim, a identificação dos atributos logisticos, chamados de 
Atributos ganhadores de pediso, que podem influenciar a satisfação dos clientes, é 
funadamental para a competitividade e lucratividade das organizações. E numa 
analise propõe a exixtencia de 13 atributos: 
1. Agilidade de entrega 
2. Confiabilidade do prazo entrega 
3. Confiabilidade da quantidade correta 
Valor – é uma percepção da relação custo/benefício que o 
consumidor tem de um produto e/ou serviço em comparação com 
outro disponibilizado pela concorrência. 
 
 
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4. Confiabilidade do produto correto 
5. Entrega sem danos ao produto 
6. Flexibildade no serviço prestado 
7. Recuperação de falhas 
8. Rastreabilidade 
9. Comunicação 
10. Confiança e conhecimento da equipe de contato com o cliente 
11. Disponibilidade dos produtos e serviços 
12. Apoio pós-entrega 
13. Preço – politica de preços e condições de venda 
 
Metodos que influenciam a competitividade 
 
 Planejamento da demanda 
 Métodos de aquisição de materiais 
 Armazenagem 
 Gestão de estoques 
 Transporte 
 Infraestrutura 
 Visibilidade das informações 
 Tecnologia das informações 
 Gestão de pessoas 
 Tributação em dia 
 Globalização 
 Exigencias legais, sociais e ambientais. 
 
Segundo Neves ( 2005), logistica tem valor quando são considerados 
os oito R´s: 
 
 
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 RIGHT MATERIAL – material certo 
 RIGHT QUANTITY – quantidade correta 
 RIGHT QUANLITY – qualidade justa 
 RIGHT PLACE – lugar certo 
 RIGHT TIME – tempo correto 
 RIGHT METHOD – método adequado 
 RIGHT COST – custo justo 
 RIGHT IMPRESSION – boa impressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais do que apenas reduzir custos, é necessário 
construir vantagens competitivas que proporcionem crescimento, vensas, a 
conquista de novos clientes e mercados por meio da agregação de valor ao cliente. 
Missão logística: dispor a mercadoria ou serviço, no lugar certo, no 
tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que 
fornece a maior contribuição à empresa. (BALLOU, 2007). 
O objetivo central da logística: atingir um nível desejado de serviço ao 
cliente pelo menor custo total possível (BOWERSOX; CLOSS; COOPER 
2007). 
 
 
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Os resultados futuros serão positivos se as empresas gerarem hoje satisfação para o 
cliente, por isso um dos objetivos principais da logistica é satisfazer aos clientes 
(BALLOU, 2007; CHRISTOPHE, 2007). 
 
Desafisos logisticos 
 
 O empreendedor que decide aventurar-se no setor de transportes 
encontra, todos os dias, desafios em logística no Brasil. Essa realidade fornece 
apenas duas opções: ceder às dificuldades ou ser bem-sucedido. Aqueles que se 
propõem a agir de acordo com a segunda opção são incentivados a encontrar 
soluções inovadoras, a desenvolver novas ideias e projetos e, acima de tudo, a 
adaptar sua estratégia ao cotidiano. 
Tais ações são exigidas para se destacar em um mercado 
competitivo, obter vantagens sobre a concorrência e conquistar clientes. Desse 
modo, listamos os principais desafios do setor: 
1. Falta de Infrestrutura 
2. Pouca exploração dos modais de trnsporte 
3. Custos elevados 
4. Investimento em sistemas de gestão integrada 
5. Falta preparo dos profissionais. 
 
VOCABULÁRIO: 
 Just in time (JIT): é a filosofia que vis aà redução do estoque, 
produzindo somente a quantidade necessária no tempo 
 
 
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necessário; 
 QFD: ferramenta da quantidade que têm por objetivo o 
desenvolvimento de produtos que incorporem as reais 
necessidaes do cliente em seus projetos de melhoria; 
 Engenharia simulatanea: é o envolvimento da gestão da 
produção ainda no desenvolvimento do produto, buscando 
antever os processos e possiveis ocorencias; 
 Lean Manufacturing: ou produção enxuta, é uma filosofia 
operacional que visa à eliminação dos desperdicios e criação de 
valor. 
 
Quais caracteristicas são necessárias ao profissional de logistica? 
Segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2003), para ser um profissional de logística é 
necessário entender os processos logísticos de armazenagem, produção e 
distribuição. Além disso, outras características necessárias são: 
 Capacidade de organização e visão do projeto; 
 Responsabilidade 
 Adaptabilidade e atenção às inovações; 
 Facilidade de coordenação de equipes; 
 Habilidade em resolver situações adversas e criatividade; 
 Habilidade em utilizar métodos matemáticos e matemática 
aplicada para solução de problemas. 
 
 
 
 
 
 
HUB PORT – consiste em um porto concentrador de cargas e de 
linhas de navegação. 
 
 
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Atividades logísticas 
 
Todas as atividades logísticas são importantes para o alcance do 
maior nível de serviço com o menor custo. Assim, elas se dividem basicamente em 
dois tipos: 
 Atividades primárias, que contribuem com as maiores 
parcelas do custo total e são fundamentais para o 
desencadeamento de outras atividades, compreendemo transporte, a manutenção de estoques e o processamento 
de pedidos; 
 Atividades de apoio, que são fundamentais para a 
continuidade das atividades primárias, compreendem a 
armazenagem, controle, guarda e movimentação de 
materiais, suprimentos, manutenção de informações e 
estudos de demandas, atividades ligadas às devoluções e 
vendas de resíduos da produção, layout de fábricas e de 
armazéns. 
 
Destacaremos os principais pontos sobre as atividades primárias: 
1. Transporte – A atividade de transporte está relacionada aos 
diversos métodos de se movimentar produtos e insumos e por 
isso é essencial ao processo logístico, sendo ainda responsável 
por uma grande parte dos custos logísticos da empresa. Vale 
ressaltar que existem diversos modais (meios) de transportes 
disponíveis: rodoviário, ferroviário, aeroviário, dutoviário e 
marítmo, sendo que em nosso país ainda existe uma grande 
predominância pelo modal rodoviário. Em termos mundiais, 
observa-se uma tendência a multimodalidade, ou seja, a 
integração dos diversos modais de transporte; 
2. Manutenção de Estoques – o grande desafio é ter o menor 
 
 
PÁGINA 20 
 
 
nível de estoque possível sem prejudicar o nível de serviço ao 
cliente, ou seja, dispor da quantidade necessária para atender ao 
cliente quando ele desejar; 
3. Processamento de Pedidos – Mesmo não sendo uma atividade 
que representa um custo elevado como as anteriores, esta 
atividade está relacionada diretamente ao nível de serviço 
ofertado aos clientes, logo também é de extrema importância 
para o processo logístico. O grande desafio do profissional de 
logística consiste em reduzir o ciclo do pedido que é o tempo 
total entre o cliente realizar um pedido e o mesmo ser entregue. 
Logo é importante contar com sistemas eficientes de 
recebimento de pedido, checagem de estoque, aprovação de 
crédito, separação, expedição e entrega do produto comprado 
para o cliente. 
Em termos gerais, são cinco os modais básicos de transporte de 
cargas: 
1. Rodoviário; 
2. Ferroviário; 
3. Aéreo; 
4. Aquaviário; 
5. Dutoviário. 
 
Sendo o rodoviário o mais utilizado no território nacional por, 
aproximadamente, 62% da dsitribuição de insumos e produtos industrializados em 
todo território nacional. 
O modal ferroviário é o mais eficaz para transportaar cargas de 
baixo valor agregado e grandes volumes a longas distancias, quando comparado ao 
rodoviário. Contudo, a movimentação de cargas pelas ferrovias do Brasil é baixa e 
concentrada em apenas alguns produtos, com destaque para o minerio de ferro. 
Modal aéreo, apesar de o valor do frete ser três vezes mais que o 
 
 
PÁGINA 21 
 
 
rodoviário e catorze vezes mais que ferroviário, tem havido uma demanda crescente 
no segmento de cargas com serviço regular. 
O modal aquaviário utiliza o meio aquatico natural ou artificial para 
movimentação de cargas e passageiros. Como um dos meios de transportes mais 
antigos, podemos citar o exemplo das grandes cruzadas onde os barcos eram 
utilizados para atravessar os mares na procura de novas terras. 
O modal dutoviário é caracterizado pelo transporte por tubulações, 
desenvolvidas de acordo com as normas de segurança, para trasnportar petroleo e 
seus derivados, como gás, álcool, produtos quimicos diversos, por distancias 
especialmente longas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você sabe o que é roteirização e como ela pode ajudar a sua 
empresa a crescer? 
É o planejamento das rotas que sua frota vai usar. Para fazer as 
entregas de forma mais eficiente, é preciso pensar nas melhores rotas e planejar o 
itinerário da frota com cuidado. Essa pode ser uma tarefa extremamente trabalhosa 
e consumir muito tempo quando feita manualmente. 
É aí que entra a tecnologia. Existem softwares roteirizadores, que 
podem auxiliar na hora de automatizar essas decisões. Esses programas dispõem de 
várias funções. Confira as principais funcionalidades que um roteirizador deve ter: 
No aspecto qualitativo, os sistemas de transporte devem disponibilizar 
serviços que superem as expectativas dos clientes Além de ser um diferencial 
competitivo, o aprimoramento da qualidade no transporte pode ser revertido 
em redução do custo do produto final, bem como na redução dos custos de 
transação ou das perdas, por exemplo. 
 
 
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 Definição e otimização das rotas; 
 Análise e determinação do tamanho da frota e capacidade dos 
veículos; 
 Planejamento e sugestão de veículos, de acordo com a carga, 
entregas e rota estabelecida; 
A roteirização, portanto, pode ajudar a diminuir o consumo de 
combustível e reduzir a distância das entregas. Fazendo isso com a ajuda de um 
programa ou aplicativo, você pode reduzir o tempo gasto com o planejamento e 
otimizar o processo. É possível, ainda, ter um controle maior da logística da frota. 
“A roteirização é a maneira inteligente de realizarmos entregas e 
coletas de forma sistematizada. Para planejar uma sequência otimizada de rotas, o 
roteirizador analisa, além dos custos da rota, a disponibilidade do cliente, o tempo 
de atendimento, a capacidade dos veículos, a jornada do motorista. Enfim, diversos 
fatores que podem impactar diretamente no resultado da operação.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Milk run significa é um sistema de abastecimento de suprimentos adotado 
principalmente por indústrias automobilísticas nacionais. Este sistema 
consiste na coleta programada de peças junto aos fornecedores das 
montadoras, diferentemente do sistema de abastecimento denominado 
convencional, no qual o fornecedor entrega suas peças na planta da 
montadora. O milk run é uma forma de redução de estoque na cadeia de 
suprimentos. 
O milk run adota uma concepção de trabalho com enorme ênfase na 
filosofia just-in-time e procura seguir alguns de seus princípios como: 
redução do estoque de materiais, maior frequência de abastecimento de 
suprimentos e maior integração entre as partes que compõem o sistema, 
montadora e fornecedor. 
 
 
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Armazenagem – é constituída por um conjunto de funções 
de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, 
produtos acabados ou semi-acabados. 
Pode-se definir a missão da armazenagem como o compromisso 
entre os custos e a melhor solução para as empresas. Na prática isto só é possível se 
tiver em conta todos os factores que influenciam os custos de armazenagem, bem 
como a importância relativa dos mesmos (Casadevante, 1974, p. 26). 
A logistica empresarial pode ser subdividida em quatro etapas: 
I. Suprimentos; 
II. Produção; 
III. Distribuição; 
IV. Reserva 
 
 
 
 
Segundo Ballou (2007) existem quatro razões básicas para a 
armazenagem: 
1. Reduzir custos; 
2. Coordenação de suprimentos e demanda 
3. Necessidade de produção 
4. Considerações do MKT, para busca de uma melhor 
disponibilidade do produto no mercado. 
O processo de armazenagem é constuido de cinco elementos: 
1. Materiais ou produtos; 
2. Recursos humanos 
3. Equipamento de movimentação e armazenagem 
4. Estruturas 
5. Espaço/edifício 
Assimile – CD é uma armazém estrategicamente instalado, em uma 
região geográfica, possibilitando e facilitando a distribuição física. 
 
 
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Cross Docking 
 
Operação de rápida movimentação de produtos acabados para a 
expedição, entre fornecedores e clientes. 
SKU 
O termo Stock Keeping Unit (SKU), em português Unidade de 
Manutenção de Estoque está ligado à logística de armazém e designa os diferentes 
itens do estoque, estando normalmenteassociado a um código identificador. 
Armazenagem 
Inclui todas as as atividades de um ponto destinado à guarda 
temporaria e à distribuição de materiais. O armazém é o elo que une a produçãi ou 
o fornecedor ao consumidor. 
Estocagem 
É a guarda fisica dos produtos ou materiais. A estocagem é uma 
parte da armazenagem. 
 
 
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Tipos de armazéns 
 
 
ARMAZÉM DE 
COMMODITES
armazenada 
produtos padrões: 
madeira, algodão 
e tabaco
ARMAZÉM PARA 
GRANÉIS 
armazena 
produtos 
granelizados: 
produtos 
quimicos 
ARMAZÉM 
FRIGORIFICADO
armazena 
produtos 
refrigerados: 
frutas, vegetais, 
comidas e 
também 
produtos 
quimicos 
 
 
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ARMAZÉM PARA 
UTILIDADES 
DOMESTICAS E 
MOBILIÁRIOS 
armazena 
materiais miúdos 
de suo caseiro
ARMAZÉM DE 
MERCADORIAS EM 
GERAL
armazena um 
amplo leque de 
itens
 
 
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Layout 
 
 
 
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Equipamentos de armazenagem 
 
 Movimentação de materiais 
A movimentação de materiais refere-se ao movimento de produtos 
em uma pequena distancia dentro de uma area, podendo ser realizado pelo homem 
ou máquina. 
A movimentação de materiais tem as seguintes funções: 
 Movimento – deslocamento de peças, materiais e produtos 
acabados, de maneira mais eficiente; 
 Lugar – responsabilidade de verificar se o material desejado está 
entregue no lugar certo; 
 Tempo – os materiais devem chegar ao local de trabalho, fábrica 
ESTRUTURA 
PORTA PALETE
distribuido em 
empilhadeiras
DRIVE-IN 
ideal para 
produtos 
com baixa 
rotação e 
grande 
qtdade de 
paletes 
ESTRUTURA 
DINÂMICA
ideal para 
produtos 
pereciveis 
PUSH BACK
permite o 
acumulo de até 
4 paletes 
FOLOW-
BACK
igual a 
estrutura 
dinâmica mas 
em menor 
estrutura
 
 
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ou cliente no momento exato; 
 Quantidade – providenciar, para cada operação, a quantidade 
exata dos materiais necessários; 
 Espaço – é um dos elementos importantes em qualquer fábrica; 
 Automatização na armazenagem – uso de equipamentos que 
interligam-se a sistemas de informação, sem a necessidade do 
uso de recusros humanos. 
Para Donato (2010), algumas condições devem ser conideradas na 
movimentação: 
1. Procedimentos de manuseios adequados; 
2. Procedimentos de manuseios formalizados; 
3. Definição clara de cada área; 
4. Treinamento dos colaboradores com relação aos padrões 
definidos; 
 
Sistema Puxado e Sistema Empurrado – Pull e Push 
 
No sistema empurrado (push system) a quantidade a ser produzida 
é baseada em um plano de produção e as informações fluem da empresa para o 
mercado, mesmo sentido do fluxo de materiais. Dessa forma o planejamento ocorre 
antes mesmo de a demanda ocorrer, baseando-se em projeções e no comportamento 
do mercado, o que pode ser uma vantagem ou desvantagem desse sistema: como as 
previsões geralmente não são 100% precisas e variam ano a ano, podem sobrar 
produtos – o que acarreta custos para armazenar e manter os produtos em boas 
condições; por outro lado, a empresa estará certa de que produzirá o suficiente para 
satisfazer a todos os pedidos, o que é uma vantagem. 
O exemplo clássico é o sistema MRP (Materials Requirement 
Planning), ou Planejamento das Necessidades de Materiais, que controla a 
 
 
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programação da produção e pedidos, garantindo que os materiais necessários para a 
fabricação dos produtos estarão disponíveis quando requisitados. 
Já no sistema puxado (pull system) a produção é baseada na 
demanda e as informações fluem em sentido oposto, saindo da demanda e indo até 
a empresa. Dessa forma, a quantidade de estoque é minimizada, já que a produção 
começa a partir do cliente. Porém, este sistema também tem suas desvantagens: 
pode ocorrer de um fornecedor não poder entregar certo material a tempo, 
comprometendo assim o cumprimento do pedido e gerando consumidores 
insatisfeitos. 
Aqui, o exemplo mais conhecido é o Just in Time (JIT), que mantém 
o mínimo de inventário possível, ou seja, só mantém o que é estritamente necessário 
para o pedido ser realizado. Por consequência, este sistema elimina desperdícios e 
diminui a necessidade (e os custos) de espaço para estocar produtos. 
 
 
 
 
 
Técnicas e métodos aplicados à logística 
 
Just in Time – JIT - O sistema Just in Time (JIT) pode ser aplicado 
em qualquer organização e é muito importante para auxiliar a reduzir estoques e os 
custos decorrentes do processo. O just in time é o principal pilar de diversas fábricas, 
em especial de carros, como por exemplo o sistema Toyota de produção. 
INVENTÁRIO FÍSICO - consiste na contagem física dos itens em 
estoque para que as diferenças sejam verificadas e relação ao estoque 
contábil e, assim, os ajustes necessários serão executados. 
 
 
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Just in Sequence – JIS – “Sistema de fornecimento onde os 
fornecedores estão instalados nas imediações da empresa, e abastecem a mesma 
diretamente na linha de produção e em sequência pré-estipulada em tempos 
determinados.” 
 
 
Lead time – tempo de aprovisionamento ou ainda ciclo, em 
português europeu, é o período entre o início de uma atividade, produtiva ou não, e 
o seu término. A definição mais convencional para lead time em Supply Chain 
Management (SCM) é o tempo entre o momento do pedido do cliente até a chegada 
do produto no mesmo. 
 
 
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Market share – significa participação de mercado, em português, 
e é a fatia ou quota de mercado que uma empresa tem no seu segmento ou no 
segmento de um determinado produto. O Market Share serve para avaliar a força e 
as dificuldades de uma empresa, além da aceitação dos seus produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lean Manufacturing – traduzível como manufatura enxuta ou 
manufatura esbelta, e também chamado de Sistema Toyota de Produção é uma 
filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (super-produção, 
tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e 
MEMORIZE 
JIT – JUST IN TIME, FILOSOFIA QUE VISA A REDUÇÃO DO ESTOQUE, 
PRODUZINDO SOMENTE A QUANTIDADE NECESSÁRIA NO TEMPO 
NECESSÁRIO. 
 
 
 
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defeitos). Também pode-se dizer JIT, onde é responsável pela gestã do fluxo de 
materiais e respectivos estoques. 
O JIT funadamenta-se no conceito do ‘puxar’, ou seja, produzir 
conforme a demanda, tendendo ao estoque ZERO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIFO – First In, First Out – primeiro que entra, primeiro que sai. 
... ao armazenar o estoque em almoxarifado, este tipo de estrutura 
é muito usado pois caso contrario, o giro não ocorre e o produto armazenado 
primeiro corre o risco de ficar muito tempo estocado perdendo assim sua validade. 
LIFO – Last in first out - ultimo que entra é o primeiro que sai 
utilizado na logística em controle de estoque e transportes. 
... Ao determinar o carregamento do caminhão o carregador coloca 
primeiro a ultima carga a ser entregue. 
KABAN – Kanban é um termo de origem japonesa e significa 
literalmente “cartão”ou “sinalização”. 
Este é um conceito relacionado com a utilização de cartões (post-
it e outros) para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de 
fabricação em série. 
Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada 
tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”. 
MEMORIZE 
JUST IN SEQUENCE É DEFINIDO COMO SISTEA DE FORNECIMENTO NO 
QUAL OS FORNECEDORES ESTÃO INSTALDOS NAS MEDIAÇÕES,OU SITE 
DA EMPRESA. ESTE ABASTECE DIRETAMENTE NA LINHA DE PRODUÇÃO 
E EM SEQUENCIA ESTIPULADA NO TEMPO DETERMINADO. 
 
 
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A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado 
de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. 
O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas 
de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “just in time”. 
A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela 
introdução desse método devido a necessidade de manter um eficaz funcionamento 
do sistema de produção em série. 
 
 
 
UNITIZAÇÃO - é um processo de agrupamento de embalagnes 
(volumes) em uma única nidade física, formando um só volume para manuseio e 
transporte. Os tipos de unitização: 
 CARGAS PALETIZADAS; 
 CARGAS PRELIGADAS. 
 CONTÊINERES 
 
 
 
 
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LOGÍSTICA REVERSA – A logística reversa é um "instrumento de 
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, 
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos 
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros 
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada". 
 
CORE BUSINESS – é um termo inglês que significa a parte central 
de um negócio ou de uma área de negócios, e que é geralmente definido em função 
da estratégia dessa empresa para o mercado. Este termo é utilizado habitualmente 
para definir qual o ponto forte e estratégico da atuação de uma determinada 
empresa. 
OUTSOURCING - é uma expressão em inglês normalmente 
traduzida para português como terceirização. No mundo dos negócios, 
o outsourcing é um processo usado por uma empresa no qual outra organização 
é contratada para desenvolver uma certa área da empresa. 
 
EMBALAGEM – é um recipiente ou envoltura que armazena 
produtos temporariamente, individualmente ou agrupando unidades, tendo como 
principal função protegê-lo e estender o seu prazo de vida (shelf life), viabilizando 
sua distribuição, identificação e consumo. 
Tipos de EMBALAGEM – Embalagem Primária: que está em 
contato direto com o produto. Embalagem Secundária: designada para conter uma 
ou mais embalagens primárias, podendo não ser indicada para o 
transporte. Embalagem Terciária – agrupa diversas embalagens primárias ou 
secundárias para o transporte, como a caixa de papelão ondulado. 
 
 
 
 
 
 
 
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MEMORIZE – TIPOS DE EMBAGENS 
Rótulo - É toda e qualquer informação relativa ao produto, transcrita em sua embalagem. Por ser uma 
forma de comunicação visual, pode conter a marca do produto e informações sobre ele. 
Shape - É a forma estrutural da embalagem, como a silhueta de um frasco. 
Sleeve -Também conhecido como “manga” é um rótulo encolhível que adere à superfície da 
embalagem, contornando-a como uma pele. 
Splash - É um desenho gráfico utilizado para destacar informações importantes na embalagem. 
Blister- é uma embalagem composta de uma cartela-suporte – cartão ou filme plástico – sobre o qual 
o produto é fixado por um filme em forma de bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas. 
Caixa de transporte - é uma embalagem própria para transportar vários produtos ou produtos de 
porte maior. Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e 
proteção ao produto até seu destino final. 
Caixas K -são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de latas de querosene de 20 
litros. 
Cartucho - é uma embalagem estruturada em papel cartão. Exemplo: caixas de cereais matinais e 
caixas de sabão em pó. 
Contêiner - é uma grande caixa, de dimensões e outras características padronizadas, para 
acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque, desembarque e transbordo em 
diferentes meios de transporte. 
Embalagem cartonada - é composta por várias camadas de materiais que criam barreiras à luz, gases, 
água e microrganismos, conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada 
asséptica é composta por 75% de papel cartão, 20% de filmes de polietileno de baixa densidade e 5% 
de alumínio. 
Embalagens mistas - Combinam dois ou mais materiais e materiais reciclados. Exemplos: plástico 
com metal; metal com madeira; plástico com vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem 
é a união das propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair os 
consumidores. 
Embalagens multicamadas - Combinam diferentes materiais, como por exemplo: 
Alumínio + papel 
Papel + papelão 
Embalagens laminadas -São embalagens formadas pela sobreposição de materiais como filme plástico 
metalizado + adesivo + filme plástico. As metalizadas, como as dos salgadinhos (snacks), biscoitos, 
cafés, etc., são um bom exemplo. 
Embalagens plásticas flexíveis - São aquelas cujo formato depende da forma física do produto 
acondicionado e cuja espessura é inferior a 250 micra. 
 
 
 
 
 
 
 
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PLANEJAMENTO LOGÍSTICO 
O que é planejamento logístico? 
É a criação de novos métodos e estratégias de armazenagem e de 
atendimento para que a organização reduza custos, aumente a eficiência de suas 
operações usando racionalmente seus recursos, conquiste a satisfação de seus 
clientes através do recebimento de seus produtos com rapidez, em perfeito estado e 
de acordo com seus pedidos e, assim, alcançar resultados que se transformem em 
novas oportunidades. 
Sua missão essencial é fazer com que todas essas atividades possam 
se comunicar ao ponto de se fundirem em um único objetivo de conduzi-lo 
corretamente para os ganhos substanciais de competitividade. É então, que o 
conhecimento se transforma na principal ferramenta de um planejamento voltado 
ao sucesso. 
 
Os níveis básicos do planejamento logístico 
 
Um bom planejamento logístico deve estar dividido em tarefas 
relacionadas aos níveis gerenciais da corporação. E eles são três: 
 Estratégico: aqui são decididas pela alta direção as estratégias 
mais importantes, em sua maioria, de longo prazo, que serão 
simplificadas e adequadas à realidade tática da empresa; 
 Tático: aqui o planejamento estratégico se configura em ações, 
orquestradas em cada setor (compras, estoques, vendas etc.), 
que vão direcionar o operacional no sentido de realizar os 
objetivos e metas desejadas; 
 Operacional: aqui serão executadas as tarefas e operações 
decididas taticamente e seus resultados retornarão com 
informações para a análise crítica da alta direção, configurando 
 
 
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uma continuidade sistemática do planejamento. 
Quanto à aplicação, o planejamento também pode ser separado em 
três partes: a logística inbound (a de entrada, cuja configuração está voltada à 
movimentação de componentes e matérias-primas para o processo produtivo); a 
interna (produção e armazenagem) e a logística outbound (a externa ou de saída, 
cuja movimentação se foca no atendimento ao cliente de acordo com seu pedido). 
A contribuição do sistema logístico para o planejamento 
 
Um sistema que não contemple os custos de transporte ao longo de 
toda a cadeia, os custos de estocagem, inclusive do estoque em trânsito, de 
instalações, de processamento e de todos os recursos operacionais, como também 
dos próprios sistemas de informações, deixará o planejamento logístico às cegas e 
certamente não cumprirá com seus objetivos básicos: 
 Melhoria do serviço: está relacionado diretamente ao 
aumento das receitas; Redução do custo operacional: continuamente revisados, os 
custos operacionais precisam estar alinhados com as 
vantagens ofertadas para o nível do serviço; 
 Alinhamento do capital investido: os equipamentos 
empregados nas atividades da cadeia precisam se pagar e o 
planejamento deve estar atento à relação custo x benefício 
para não gerar trade-off (o perde-e-ganha) que 
comprometa todo o plano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 39 
 
 
ETAPAS DO PLANEJAMENTO LOGISTICO 
 
O planejamento logístico engloba a configuração de armazéns, 
pontos de varejo, fábicas, alocação de estoques, serviços de transporte, modal de 
transportes e sistemas de processamento de informação que possam atingir um 
equilibrio ótimo entre os rendimentos derivados do nével de serviço ao cliente 
estabelecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NECESSIDADE
DEFINIÇÃO DO 
PRBLEMA
SÍNTESE ANÁLISE APLICAÇÃO AVALIAÇÃO
RELEMBRE 
VALOR É O GRAU DE BENEFÍCIO OBTIDO 
COMO RESULTADO DA UTILIZAÇÃO E DAS 
EXPERIÊNCIAS VIVIDAS COM UM PRODUTO. É 
A PERCEPÇÃO DO CLIENTE E DAS DEMAIS 
PARTES INTERESSADAS SOBRE O GRAU DE 
ATENDIMENTO DE SUAS NECESSIDADES. 
 
 
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Agrega valor de lugar, 
de tempo, de qualidade e de informação à cadeia produtiva. 
LOGÍSTICA 
É 
SERVIÇO
 
 
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LOGÍSTICA
Right Material 
- material certo
Right Quality-
qualidade justa
Right Time -
tempo correto
Right Cost -
custo justo
Right 
Impression-
impressão 
correta
Right Method-
metodo correto
Right place-
lugar certo
Right 
Quantity-
quantidade 
certa
 
 
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Indicadores de desempenho logístico 
 
Os Indicadores de Desempenho Logístico, também conhecidos 
como Indicadores Chave de Desempenho, Key Performance Indicator ou 
simplesmente KPIs, são métricas utilizadas para medir e avaliar periodicamente o 
desempenho dos processos chave de uma empresa e identificar os aspectos que 
precisam ser melhorados. 
Principais Indicadores de Desempenho Logístico 
On-Time & In-Full = OTIF: É considerado o indicador de 
performance mais importante na cadeia logística, pois mede a operação pela ótica 
do consumidor. Representa a eficácia no cumprimento de prazos (on time) e a 
eficiência de todos os processos de atendimento (in full), que significa que o pedido 
também foi entregue como o cliente esperava: no local solicitado, completo, sem 
 
 
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erros e dentro de todas as especificações esperadas. 
On-Time Delivery – OTD: Esse indicador logístico é usado para 
medir o percentual de pedidos entregues no prazo, independente das especificações 
dos itens estarem corretas ou não. Ou seja, serve principalmente para analisar o 
tempo da separação e expedição do pedido até o envio feito pela transportadora. 
Order Cycle Time – OCT: É o tempo total decorrido desde o 
recebimento do pedido até a entrega para o cliente. Esse é o tempo que é percebido 
pelo cliente e sobre o qual as suas expectativas estão definidas após a loja informar 
o prazo de entrega previsto. 
OFR – Order Fill Rate: É o tempo interno para o processamento do 
pedido, ou seja, o tempo médio para realizar o fulfillment do pedido, desde o picking, 
packing até a expedição para a transportadora ou meio de entrega escolhido. Como 
são as etapas do processo sob maior controle do varejista, tende a ser o ponto de 
busca por maior eficiência e otimização de recursos. 
Acuracidade do Inventário: Utilizado para medir a diferença entre 
o estoque físico (os produtos que realmente estão alocados em seu armazém) e a 
informação que consta no seu sistema de controle de estoque. 
Nível médio do estoque: Serve para avaliar por quantos dias a 
empresa consegue operar com o estoque atual. 
Destaco os mais utilizados como indicadores de desempenho 
logístico interno: 
 Custo total 
 Tempo do ciclo 
 Pedido perfeito 
 
 
 
 
 
 
CUSTOS LOGÍSTICOS SÃO CUSTOS DE PLANEJAR, 
PROGRAMAR E CONTROLAR TODO O FLUXO DE 
MATERIAIS DESDE A ENTRADA, NO PROCESSO E 
NA SAÍDA OU SEJA, DESDE O PONTO DE ORIGEM 
ATÉ O PONTO DE CONSUMO (FARIA; COSTA, 2008) 
 
 
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ONDE: 
CAM= CUSTO DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO 
CTRA= CUSTO DE TRANSPORTE 
CE= CUSTO DE EMBALAGENS 
CME= CUSTO DE MANUTENÇÃO DO ESTOQUE 
CTI= CUSTO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
CTRI= CUSTOS TRIBUTÁRIOS ( TRIBUTOS NÃO RECUPARÁVEIS) 
CDL= CUSTO DECORRENTES DE LOTES 
CDNS= CUSTOS DECORRENTES DE NIVEIS DE SERVIÇO 
CAD= CUSTOS DE ADMINISTRAÇÃI LOGÍSTICA 
Segundo Bowersox e Closs (2001) os cutsos de transportes são 
influenciados pelos seguintes fatores economicos: 
 Distância 
A EFICIÊNCIA DE UM SISTEMA 
LOGISTICO É DETERMNADA POR 
UM MEIO DE RELAÇÃO DO CUSTO 
LOGÍSTICO TOTAL COM O 
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB). 
CALCULOS A SEREM FEITOS NO CUSTO LOGÍSTICO: 
CUSTO LOGÍSTICO TOTAL= CAM+CTRA+CE+CME+CTI+CTRI+CDL+CDNS+CAD 
 
 
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 Volume 
 Densidade 
 Facilidade de acondicionamento 
 Facilidade de manuseio 
 Responsabilidade 
 Mercado 
 
 
 
Bons estudos!!!! 
Foco... 
Fé... 
Força...

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