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PEÇA SEMANA 4 
Aluna: Mariana Alves Danelhuk 
AO JUIZO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
FLORIANÓPOLIS/SC 
(10 LINHAS) 
Distribuição por dependência Processo n. xxx 
PEDRO DE CASTRO, nacionalidade xxx, estado civil xxx, profissão 
xxx, CPF xxx com endereço eletrônico xxx residente e domiciliada sito à Rua 
xxx, Nº xxx, Bairro xxx CEP xxx Florianópolis/SC, vem respeitosamente 
perante VOSSA EXCELÊNCIA, por intermédio de seu advogado (Procuração 
Anexa), devidamente inscrito na OAB / UF, sob o nº xxx com endereço 
profissional sito à Rua. xxx Nº xxx, Bairro xxx, CEP xxx Cidade / Estado, onde 
recebe intimações e notificações em atendimento ao artigo 319 combinado com 
o artigo 303 ambos do CPC, o presente: 
EMBARGOS À EXECUÇÃO 
em face de BANCO QUERO SEU DINHEIRO S/A, inscrita no CNPJ n. xxx, 
com sede no Rio de Janeiro RJ, com endereço eletrônico xxx, vem por seu 
advogado, com endereço profissional na rua xxx, bairro xxx, cidade xxx Estado 
xxx, que indica para os fins do art., casado, dentista, com RG N xxx, 
devidamente inscrito no Ministério da Fazenda sob o CPF de N°xxx, com 
endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado sito à Rua xxx Nºxxx, Bairro 
xxx CEP xxx, Cidade / Estado, pelas razões de fato e de direito a seguir 
expostas: 
I- DOS FATOS: 
I- O Embargante figurou como avalista em seu contrato de empréstimo de 
mútuo financeiro junto a Srª. Laura e o Banco Quero seu Dinheiro S/A, em 
agosto de 2014, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos 
em 30 parcelas mensais e sucessivas. Com a garantia assinou uma nota 
promissória. 
II- Em março de 2015, foi informado pelo Banco que a Srª. Laura havia deixado 
de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela. O Embargante objetivando 
evitar maiores transtornos quitou a dívida em 03/04/2015 sem, contudo, ter 
solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado. 
III- Ocorre que em agosto de 2015, o Embargante identificou que figura no pólo 
passivo como Executado, em Ação de Execução fundada em título executivo 
extrajudicial em face dele e da titular do contrato, Srª. Laura. 
IV- Ocorre que a execução e penhora são indevidas, pois o Embargante não tem 
relação nenhuma com o contrato de execução. 
V- Além disso, o embargado requereu a penhora do consultório do Embargante, 
situado na Rua Nóbrega nº36, sala 801, Centro de Florianópolis/SC, o que foi 
deferido pelo juiz, e o Embargante já foram intimados. 
II- DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS: 
A normal legal autoriza ao embargante a oposição de embargos para 
alegar a título executivo extrajudicial. Preleciona o artigo 917 do CPC, in 
verbis: 
Art., 917, VI do CPC. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar (...). 
“I- inexequibilidade do título em que se funda ou inexigibilidade da obrigação;” 
O referido artigo aplica-se ao caso em apreço uma vez que, conforme 
narrado, o título em que se funda a presente execução já foi pago. 
Da análise do contrato de empréstimo executado conclui-se que o 
mesmo, não possui nenhuma garantia. Ademais, o título executivo assinado 
pelo embargado em que se funda a executória não corresponde ao contrato 
embargado. Deste modo, temos a inexistência de relação jurídica entre o 
primeiro embargado e o embargante, logo configurada a ilegitimidade do 
embargado para figurar o pólo passivo da presente execução. 
III- DO EFEITO SUSPENSIVO 
Traz o artigo 919 S 1º do CPC, autoriza-se: 
Fumus boni juris 
Verificamos que na presente demanda a necessária suspensão da tutela deferida, 
posto que o embargante venha sendo cobrado por dívida já realizada e houve o 
deferimento de penhora sobre o bem imóvel onde desenvolve suas atividades 
profissionais, esta indevida. 
IV- DOS PEDIDOS: 
Diante do exposto requer: 
a) Sejam atribuídos efeitos suspensivos aos embargos à execução; 
b) Seja ouvido o embargado no prazo de 15 (quinze) dias; 
c) Seja desconstituída a penhora que incide sobre o bem imóvel comercial do 
embargante; que seja reconhecida a ilegibilidade passiva do embargante; com 
a consequente extinção da execução em face do mesmo e desconstituição da 
penhora que incide sobre o seu imóvel. 
d) Sejam condenados os embargados aos ônus da sucumbência. 
V- DAS PROVAS: 
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, de 
acordo com o art. 369 do CPC, com especial atenção as documentais e periciais 
e depoimento pessoal do réu. 
VI- VALOR DA CAUSA: 
Dá-se a causa o valor de R$ XXX 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
Florianópolis, Dia xxx, Mês xxx, Ano xxx 
ADVOGADO XXX 
OAB /UF XXX

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