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trabalho josé luiz atuação do farmaceutico no NASF

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE - UNIBAVE
FARMÁCIA
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO NASF NOS ESF
ORLEANS
2015
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO NASF NOS ESF
 Trabalho apresentado ao curso de Farmácia 
 Centro universitário Barriga Verde UNIBAVE, 
 solicitado na disciplina de Saúde Coletiva 
 pelo Professor José Luis Muller.
ORLEANS
2015
INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir irá falar sobre a atuação que os farmacêuticos tem no NASF, programa do Ministério da Saúde, nos ESF. Como se formam, como funciona, suas características, diferentes tipos de áreas envolvidas, irá ser falado também como o núcleo de apoio à saúde da família (NASF) consiste em um núcleo de apoio que tem por principal objetivo ampliar as ações da Atenção Básica, apoiando a questão da saúde da família dentre os demais serviços que compõem a referida Atenção Básica.
 DESENVOLVIMENTO
O NASF é uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Saúde da Família, das Equipes de Atenção Básica para populações específicas, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes. Criado com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, o NASF deve buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS, principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários e ambientais dentro dos territórios.
Poderão compor os NASF as seguintes ocupações do Código Brasileiro de Ocupações - CBO: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica), Médico do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas. A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais e equipes Saúde da Família e deve considerar os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos, das necessidades do território e das equipes de saúde que serão apoiadas.
Qualquer município brasileiro, desde que tenha ao menos uma equipe Saúde da Família, pode implantar equipes NASF. O que vai variar de um município para o outro, conforme o número de equipes SF que ele tiver, é a modalidade de NASF a ser implantado. Os NASF fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais. Para exercer suas atividades, as equipes NASF devem ocupar o espaço físico das unidades às quais estão vinculadas, ou ainda outros espaços disponíveis no território, como o espaço das academias da saúde, escolas, parques, dentro outros.
O NASF trabalha na lógica do apoio matricial. Isso significa, em síntese, uma estratégia de organização da clínica e do cuidado em saúde a partir da integração e cooperação entre as equipes responsáveis pelo cuidado de determinado território. A ideia é que os profissionais da equipe do NASF possam compartilhar o seu saber específico com os profissionais da ESF, fazendo com que a equipe Saúde da Família amplie seus conhecimentos e, com isso, aumente a resolutividade da própria atenção básica. São exemplos de ações de apoio matricial: discussão de casos, atendimentos compartilhados (NASF + ESF vinculada), atendimentos individuais do profissional do NASF precedida ou seguida de discussão com a ESF, construção conjunta de projetos terapêuticos, ações de educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipes e etc.
Após a publicação da portaria de credenciamento, o município deve cadastrar a equipe do NASF no CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Na competência subsequente à implantação (credenciamento + CNES), serão repassados os recursos de implantação e custeio referentes ao número de NASF implantados. Todavia, para manutenção dos recursos é necessário que o município mantenha atualizado o cadastro no CNES. O e-SUS/SISAB é o sistema de informação vigente e que deve ser utilizado pelos profissionais do NASF para o de suas atividades. O NASF irá utilizar as mesmas fichas que os profissionais da equipe Saúde da Família utilizam para este registro, a saber: ficha de atendimento individual e ficha de atendimento coletivo.
Em 2008 foi criado no Brasil o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) com o objetivo de apoiar a inserção da Estratégia de Saúde da Família, ampliando a abrangência e o escopo das ações da atenção básica (AB), bem como sua resolutividade. Para isso, o NASF deve atuar em diversas áreas estratégicas, com políticas que incluem a Atenção Básica, a Promoção da Saúde e a Assistência Farmacêutica. A inserção do farmacêutico nessa equipe e neste novo contexto representa uma oportunidade de mudança do seu processo de trabalho. Assim, investigou-se a construção do processo de trabalho e da promoção da saúde pelo farmacêutico no NASF de um município do sul do Brasil. Dessa forma, foi realizada uma revisão integrativa da literatura sobre a promoção da saúde na área farmacêutica e uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, para observação do processo de trabalho e as atividades de promoção da saúde dos farmacêuticos. A revisão integrativa demonstrou que o uso do termo promoção da saúde está limitado à reorientação do serviço da farmácia e mudança de hábitos pessoais, traduzindo-se em estratégias para transmissão de informações sobre medicamentos e seus usos, cuidados preventivos e combate a hábitos prejudiciais à saúde. O estudo do processo de trabalho foi analisado em suas vertentes de atendimento de demanda de serviços farmacêuticos e a função de apoiador, com o desenvolvimento do trabalho autônomo e ao mesmo tempo limitador. Já o estudo da promoção da saúde demonstrou que o processo de trabalho revela um conceito de promoção da saúde condizente com a literatura, além do desenvolvimento de atividades tanto para os usuários quanto para equipes de Saúde da Família, sendo constatadas importantes barreiras e (algumas) possibilidades para o desenvolvimento pontual dessas ações. Conclui-se que a falta de planejamento e objetivo claro para o trabalho no NASF, além da deficiência de serviços farmacêuticos na AB torna o desenvolvimento de qualquer tipo de atividade (gerencial ou assistencial) importante e necessário, mesmo não atendendo integralmente a expectativa da proposta do NASF.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do contexto analisado, a presença do profissional farmacêutico faz-se necessária em todos os locais onde haja presença de medicamentos, já que o mesmo constituem importantes ferramentas terapêuticas para manutenção e recuperação da saúde da população, desde que respondam aos critérios de qualidade exigidos e sejam prescritos e utilizados adequadamente. As portarias que constituem PSF e NASF preveem a presença do farmacêutico nas equipes multiprofissionais o que, por si, mostra-se um avanço, uma vez que nem sempre o farmacêutico esteve presente e em contato direto na dispensação de medicamentos nas unidades
de saúde. O farmacêutico no NASF possibilita o maior acesso da população ao medicamento e contribui para o seu uso racional, favorecendo, assim, a recuperação da saúde e a prevenção e tratamento das doenças, conforme estabelecem as diretrizes da Estratégia Saúde da Família, da Política Nacional de Medicamentos e da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. O objetivo a que nos propusemos a esse trabalho foram quase todos atingidos, realizar um estudo abrangente sobre a atuação do farmacêutico nos NASF nos ESF, as pesquisas foram realizadas em livros e sites, para trazer ainda mais conhecimento sobre o assunto. Este trabalho foi mais um pequeno passo no nosso processo contínuo de crescimento como estudantes acadêmicos.
REFERÊNCIAS
- https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107003
- http://www.cmfc.org.br/brasileiro/article/view/1478
- http://dab.saude.gov.br/portaldab/nasf_perguntas_frequentes.php

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