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Aromaterapia I

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Aromaterapia
Spa e Terapias Integrdas
Prof. Esp. Bruna Baratieri
“AROMATERAPIA: é a terapia 
fundamentada nos aromas, baseada no 
uso de óleos essenciais para ajudar a auto-
cura, tendo o ser humano como um todo.”
(Samia Maluf)
“Aromaterapia é uma opção de vida que 
nos ajuda a sentir bem fisicamente, 
mentalmente e emocionalmente. Seus 
meios para restaurar o equilíbrio do corpo 
e do espírito estão fundamentados nos 
preceitos de saúde e no poder das plantas 
medicinais e de seus Óleos Essenciais.” 
(Adão Roberto da Silva – 1998)
AROMATERAPIA
• Faz uso dos Óleos Essenciais (OE), que 
complementam e potencializam os efeitos de 
outras técnicas de estética;
• As propriedades dos OE são inúmeras: 
– diurética, desintoxicante, analgésico, antisséptico, 
fungicida, etc.;
• OE são voláteis, extremamente concentrados e 
com princípios ativos de acordo com suas 
composições químicas. 
AROMATERAPIA X AROMACOLOGIA
: ciência milenar que utiliza 
os OE para o tratamento de doenças e 
outros males.
: nova ciência que estuda 
o sentido do olfato e dos odores e sua 
importância para a psicologia humana, 
para melhorar a qualidade de vida.
Breve história dos cheiros
Plantas são usadas há muitos milênios 
pela humanidade.
Fins religiosos Fins medicinais
No mundo antigo, utilizava-se diferentes artifícios 
para criar ambientes perfumados e agradáveis, 
como queima de incensos, folhas, madeiras, flores...
As origens da utilização das plantas
• Os chineses, juntamente 
com a acupuntura, 
possuíam tradições no 
uso das plantas, tanto 
religiosamente quanto 
terapeuticamente. 
Utilizavam gengibre, 
cânfora e ópio.
As origens da utilização das plantas
• Na Índia, centenas de 
ervas eram usadas com 
propósitos terapêuticos, 
espirituais e filosóficos. A 
humanidade era 
considerada parte da 
natureza, e o manuseio 
das plantas era 
sagrado. Eram utilizadas 
a canela, mirra, 
coentro, sândalo.
• Os mais antigos relatos sobre o uso de 
produtos naturais estão presentes nos 
livros em sânscrito dos Ayurvedas – mais 
de 2000 anos a.C.
Mais futuramente, esta compreensão acerca 
das plantas, originou a tradicional Medicina 
Ayurvédica, que continua intacta até hoje.
As origens da utilização das plantas
• No antigo Egito, produziam-se 
perfumes e pomadas com 
plantas e gordura. No processo 
de embalsamento dos corpos, os 
egípcios utilizavam gomas 
aromáticas, óleos, pimentas, 
cedro e outras madeiras. As 
ervas eram utilizadas 
medicinalmente e em 
cosméticos em todas as 
camadas sociais.
As origens da utilização das plantas
A rainha Cleópatra 
utilizava rituais de 
estética e beleza para a 
sedução. 
Ela aromatizava asas de 
pombos com água de 
rosas para aspergir 
aromas no ambiente.
As origens da utilização das plantas
• Na Grécia antiga, Hipócrates 
aconselhava seus pacientes a 
queimar ervas.
• Gregos e romanos utilizavam 
plantas em rituais e cerimônias, 
mas foi através de banhos e 
massagens e culto ao corpo que 
os aromas adquiriram maior 
importância na época. Com a 
queda do império romano, o uso 
das plantas caiu na Europa.
As origens da utilização das plantas
Inquisição – século IX
Igreja Católica
• ± 3 milhões de pessoas foram 
queimadas e torturadas até a 
morte acusadas de “bruxaria”
• Receitas de chás, tinturas e 
unguentos deixaram de ser 
registrados.
• Declínio dos conhecimentos 
sobre plantas medicinais.
As origens da utilização das plantas
• Através das Cruzadas a Aromaterapia foi 
reintroduzida na Europa (séc XII).
• Nesta época, os aromas eram utilizados para 
proteção contra pestes e para disfarçar os 
aromas do corpo.
• No séc XVII, as propriedades afrodisíacas já eram 
conhecidas.
• Com a escassez das gomas aromáticas vindas 
do Oriente, os europeus passaram a 
experimentar suas próprias ervas nativas, como 
alecrim, lavanda e sálvia.
As origens da utilização das plantas
• No século XVI, os alquimistas acreditavam 
que o óleo da planta extraído por 
destilação continha a “alma da planta”.
• Paracelso chamou de quintessência o 
componente da planta considerado 
responsável pela cura. O termo óleo 
essencial nasceu para designar a 
“essência” da planta.
As origens da utilização das plantas
• Somente durante os séculos XVI e XVII 
que os OE receberam sua primeira 
aplicação e sua introdução no 
comércio.
• A partir disso a Aromaterapia cresceu 
rapidamente ao redor do mundo.
Aromaterapia
• René Maurice Gattefossé, químico francês, escreveu o 
primeiro livro de Aromaterapia, em 1928.
• Ele utilizou lavanda pura em uma queimadura grave na sua 
mão durante um acidente enquanto trabalhava no 
laboratório de uma perfumaria.
• O líquido, além de trazer alívio, acelerou o processo de 
cicatrização da pele e evitou uma possível infecção.
• Iniciou o uso de OE em soldados durante a 1ª Guerra 
Mundial.
Aromaterapia
• Outro francês, Jean Valnet, médico que 
trabalhava há muitos anos com plantas, 
começou a usar OE em seus tratamentos.
• Durante a 2ª Guerra usou-os fartamente 
no tratamento de feridas de combate.
• Em 1964 publicou o livro “Aromaterapia –
Tratamento das Enfermidades pelas 
essências das plantas”, e graças ao seu 
trabalho a Aromaterapia foi aceita como 
uma terapia com méritos próprios.
Aromaterapia
• Marguerite Maury, bioquímica, criou a 
noção de Aromaterapia como ela é 
hoje, com ênfase na prescrição 
individual dos OE de acordo com o 
estado psicológico e condição física 
de cada pessoa.
• Também iniciou o uso dos OE através 
de massagens, que preferia à ingestão 
dos óleos, prática comum na França 
por médicos.
• Seu livro “Os segredos da vida e da 
juventude” exerce grande influência 
na Aromaterapia praticada hoje.
Principais contextos de utilização da 
Aromaterapia no mundo
: 
– França – aplicação através de cápsulas de 
géis e ingestão de OE em gotas, supositórios; 
– Alemanha – avaliação de 1400 remédios 
oriundos de 600 diferentes espécies de 
plantas medicinais, sendo a maioria usada 
em Aromaterapia.
Principais contextos de utilização da 
Aromaterapia no mundo
:
– Brasil – há produtos de tratamento de pele e 
beleza, banhos de espumas, géis;
– China – também se desenvolveu a aplicação 
de cosmética terapêutica; 
:
– Inglaterra – usada como terapia alternativa ou 
tratamento coadjuvante, em massagens com 
OE; 
Principais contextos de utilização da 
Aromaterapia no mundo
:
– Estados Unidos – os estudos exploram os 
efeitos que os OE tem sobre a mente e as 
emoções;
:
– Índia – o enfoque do tratamento holístico da 
pessoa e espiritual no equilíbrio dos 7 
chakras.
A PERCEPÇÃO DOS AROMAS
São percebidos através da captação de substâncias 
voláteis pelo sistema olfatório 
São odores extremamente voláteis
É a percepção dos voláteis liberados em um alimento 
após sua ingestão (percepção retronasal) - alimentos 
(sabor + odor) mais de 75% do gosto é a percepção 
retronasal das substâncias voláteis (cheiro)
ODORES
AROMAS
CHEIRO
GOSTO
É percebido na boca, pelas papilas gustativas
São substâncias que conferem odor, mas não podem ser 
ingeridas.
SABOR
FRAGRÂNCIAS
ÓLEOS ESSENCIAIS – são misturas complexas de 
substâncias lipofílicas, voláteis, extraídas de partes 
das plantas (folhas, flores, frutos, caules, cascas, 
raízes, rizomas)
ESSENCIAS – são misturas de 
substâncias químicas odoríferas, 
geralmente sintetizadas em laboratório
AROMAS DE ORIGEM ANIMAL –
como o âmbar negro (extraído do 
cachalote) ou o almíscar (extraído 
das glândulas sexuais do veado 
almiscareiro)
SISTEMA OLFATIVO
• A cavidade nasal 
está situada acima 
da boca e abaixo 
da caixa craniana.
• Contém os órgãos 
do sentido do 
olfato, e é forrada 
por um epitélio 
secretor de muco.
SISTEMA OLFATIVO
• Ao circular pela cavidade 
nasal, o ar se purifica, 
umedece e aquece.
• O órgão olfativo é a mucosa 
que reveste a parte superior 
das fossas nasais – chamada 
mucosa olfativa ou amarela, 
para distingui-la da vermelha– que cobre a parte inferior.
SISTEMA OLFATIVO –
RECEPTORES OLFATIVOS
• As células olfativas são 
células nervosas 
bipolares que possuem 
prolongamentos 
sensíveis (pêlos
olfativos) mergulhados 
na camada de muco 
que recobre as 
cavidades nasais.
SISTEMA OLFATIVO –
RECEPTORES OLFATIVOS
• Os produtos voláteis ou gases 
perfumados ou ainda de 
substâncias lipossolúveis que 
se desprendem das diversas 
substâncias, ao serem 
inspirados, entram nas fossas 
nasais e se dissolvem no 
muco que impregna a 
mucosa amarela, atingindo 
os prolongamentos sensoriais.
Sinapses
SISTEMA OLFATIVO –
RECEPTORES OLFATIVOS
• O olfato humano é pouco desenvolvido se 
comparado ao dos outros mamíferos.
• O epitélio humano contém cerca de 20 
milhões de células sensoriais, cada qual 
com 6 pêlos sensoriais (1 cão tem mais de 100 milhões 
de células sensoriais, cada qual com, pelo menos, 100 pêlos
sensoriais).
SISTEMA OLFATIVO
• Aceita-se a hipótese de que existem alguns tipos 
básicos de células do olfato, cada uma com 
receptores para um tipo de odor.
• Os milhares de tipos diferentes de aromas que uma 
pessoa consegue distinguir resultariam da 
integração de impulsos gerados por uns 50 estímulos 
básicos.
• A integração desses estímulos seria feita numa 
região localizada em áreas laterais do córtex 
cerebral, que consistem o centro olfativo.
SISTEMA OLFATIVO –
TRANSMISSÃO NERVOSA
• O Bulbo Olfatório (ou 
nervo craniano I), nada 
mais é que uma 
evaginação do tecido 
cerebral. 
• Há uma íntima relação 
entre as células da 
membrana olfativa e o 
bulbo olfatório, com 
axônios curtos terminando 
em estruturas globulares 
chamadas de glomérulos.
SISTEMA OLFATIVO –
TRANSMISSÃO NERVOSA
• Cada bulbo tem vários milhares destes 
gomérulos.
• Cada glomérulo recebe ± 25000 axônios das 
células olfatórias, mas também envia estímulos 
para cerca de 25 grandes células mitrais, as quais 
mandam axônios para o trato olfatório, a fim de 
transmitir as sensações para o Sistema Nervoso 
Central (SNC).
SISTEMA OLFATIVO – TRANSMISSÃO 
DOS SINAIS OLFATIVOS DENTRO DO SNC
• As informações chegam ao cérebro através dos 
neurônios olfativos e vão, então ao:
(amígdala) – responsável pelas 
sensações de prazer, sofrimento e pelas emoções;
– responsável pela memória recente e 
pelo aprendizado;
– controla a secreção hormonal, o 
comportamento, a temperatura corporal...
Depende da memória olfativa de cada pessoa.
A memória olfativa influenciará 
a resposta do Sistema 
Límbico
SISTEMA LÍMBICO
IRA, PAVOR, ÓDIO
MEMÓRIA
ALEGRIA, TRISTEZA
IDENTIDADE PESSOAL
EMOÇÕES
PAIXÃO, AMOR
O Sistema Límbico desenvolve as funções afetivas
A
Ç
Ã
O
 H
O
R
M
O
N
A
L
Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais 
sistemas corporais. Frequentemente o sistema endócrino interage com o 
sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos.
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE
TIREÓIDE
SUPRE-RENAIS
GÔNADAS
Percepção dos Odores
• A compreensão de como ocorre a 
comunicação de uma substância e o cérebro, 
de forma que possa ser reconhecida através de 
seu odor característico é um mecanismo que 
não está completamente desvendado.
• Antes de chegar ao cérebro, as mensagens 
sensoriais devem ser convertidas a impulsos 
elétricos transmitidos através dos nervos, e então 
codificadas.
Ação dos OE - Pele 
• Os O.E. aplicados na 
pele permeiam a 
epiderme e são 
absorvidos nos vasos 
sanguíneos que irrigam 
a derme. Seguem para 
a corrente sanguínea, 
o sistema linfático, os 
músculos e os órgãos.
Manto Hidrolipídico
Ação dos OE - Inalação
• As moléculas aromáticas 
que entram pelo nariz 
também seguem pelas 
vias respiratórias até o 
pulmão. 
• Nos alvéolos ocorrem as 
trocas gasosas. De lá, as 
moléculas vão para o 
sangue juntamente com 
o oxigênio.
Identidade Olfativa
Marketing:
• Sentimento de bem estar;
• Diferencial de mercado;
• Ferramenta de atração;
• Fixador de marca;
• Estímulo de compra;
• Fidelização do cliente.
Os seres humanos 
respondem aos 
aromas de forma 
emocional e 
intelectual, 
podendo estimular 
ações de calma, 
compulsão, 
diminuição da dor, 
sexualidade...
Marketing Olfativo
• Pesquisa comportamental, na 
Alemanha, apontou que aromas 
personalizados aumentam a 
permanência da pessoa no ponto de 
venda em 15%.
• Os aromas podem melhorar o poder de 
negociação de maneira amigável, pois 
induzem mudanças de humor e 
comportamento.
Locais para aromatizar
• Pontos de venda, recepção;
• Locais de atendimento;
• Sala de reunião;
• Embalagens;
• Gôndolas;
• Displays;
• Material publicitário...

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