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COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 2 
 
1. Uma empresa apurou em determinado período trimestral de 
2003 um Lucro Real de R$ 27.000,00. As adições eram de R$ 
5.000,00 e as exclusões de R$ 3.000,00. No Patrimônio Líquido 
havia o registro de prejuízos contábeis anteriores de R$ 
10.000,00. 
Considerando estes dados podemos afirmar que lucro contábil 
antes da provisão do Imposto de Renda era de R$: 
a) 29.000,00; 
b) 27.000,00; 
c) 25.000,00; 
d) 23.000,00; 
e) 21.000,00. 
 
COMENTÁRIO: 
Lucro real = Lucro contábil + adições – exclusões – compensações de 
prejuízos fiscais 
27.000 = Lucro contábil + 5.000 – 3.000 – zero (compensações de 
prejuízos FISCAIS) 
Lucro contábil = R$ 25.000 Resposta: alternativa C 
 
2. O lucro real é um dos métodos de apuração da base de cálculo 
do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas. Considerando esse 
sistema, assinale a única opção CORRETA: 
a) algumas empresas estão obrigadas à apuração do lucro real 
e as demais podem adotar essa forma de apuração, desde que 
cumpram as obrigações acessórias; 
b) o dispositivo legal que aponta as empresas que “estão 
obrigadas à apuração do lucro real” é taxativo; assim, se tais 
empresas não mantêm escrituração contábil, ou se esta é 
imprestável para a determinação do lucro real, o Fisco efetuará a 
demonstração do lucro real, exigindo o imposto correspondente 
por essa metodologia, estando vedado o arbitramento; 
c) no caso de a empresa adotar, por exigência legal ou por 
opção, a determinação da base de cálculo pelo lucro real, os 
resultados contábeis devem ser reconhecidos pelo regime de 
competência, razão pela qual o resultado contábil (lucro antes do 
imposto de renda) será sempre igual ao resultado fiscal (lucro 
real); 
d) os valores que, por competirem a outro período de apuração, 
forem, para efeito de determinação do lucro real, excluídos do 
lucro líquido, serão, na determinação do lucro real do período de 
apuração competente, novamente excluídos do lucro líquido; 
e) o lucro real pode ser conceituado como sendo o valor 
resultante do ajuste da receita líquida pelas adições e 
compensações determinadas pelo regulamento. 
 
COMENTÁRIOS: 
Alternativa A: correta. Algumas empresas estão obrigadas à apuração do 
lucro real, mas qualquer pessoa jurídica pode adotar esse regime. Mas é 
preciso cumprir as obrigações acessórias para evitar o arbitramento do 
lucro. 
Alternativa B: incorreta. Se empresa obrigada ao lucro real não mantêm 
escrituração contábil, ou se esta é imprestável, terá seu lucro arbitrado. 
Alternativa C: incorreta. Ainda que seja adotado o regime de 
competência, o resultado contábil (lucro antes do imposto de renda) pode 
ser diferente do resultado fiscal por conta das hipóteses de adições, 
exclusões e compensações previstas na legislação tributária. 
Alternativa D: incorreta. Os valores que, por competirem a outro período 
de apuração, forem, para efeito de determinação do lucro real, excluídos 
do lucro líquido, serão, na determinação do lucro real do período de 
apuração competente, ADICIONADOS ao lucro líquido (RIR, art. 247, § 
2º). 
Alternativa E: incorreta. Lucro real é o lucro líquido do período de 
apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas 
ou autorizadas pela legislação (RIR, art. 247). 
 
3. As compensações, um dos ajustes ao lucro líquido para fins de 
determinação do lucro real, dizem respeito aos seguintes valores 
(assinale a opção CORRETA): 
a) Prejuízos contábeis apurados pela empresa em anos anteriores 
e mantidos em conta do patrimônio líquido; 
b) Prejuízos acumulados de empresas incorporadas; 
c) O lucro líquido, positivo ou negativo, ajustado pelas adições e 
exclusões, quando deste ajuste resultar valor negativo; 
d) Os prejuízos em operações que integram o objeto da empresa. 
 
COMENTÁRIOS: 
Resposta: alternativa C. As compensações se referem, unicamente, a 
PREJUÍZOS FISCAIS, caracterizados, por exemplo, pelo valor negativo 
resultante após os ajustes do lucro líquido por adições e exclusões. 
 
4. Uma empresa tributada pelo lucro real anual possuía registrado 
na 
Parte B do Lalur um prejuízo fiscal operacional de R$ 130.000,00 
em 
31/12/2004. O lucro real antes da compensação de prejuízos, em 
31/12/2005, era de R$ 100.000,00. O valor máximo compensável 
em 2005 e o saldo que permanecerá para compensar futuramente 
serão de, respectivamente, de R$: 
a) 30.000,00 e 100.000,00; 
b) 50.000,00 e 80.000,00; 
c) 60.000,00 e 70.000,00; 
d) 80.000,00 e 50.000,00. 
 
COMENTÁRIOS: 
Valor máximo compensável: 30% de R$ 10 mil = R$ 30 mil 
Saldo remanescente de prejuízos a compensar: R$ 100 mil (130.000 – 
30.000) Resposta: alternativa A. 
 
5. Uma empresa apresentou um resultado líquido negativo de R$ 
100.000,00, em 31/12/2005. As despesas não dedutíveis 
somavam R$ 500.000,00 e as receitas não tributáveis eram de R$ 
450.000,00. Os prejuízos fiscais acumulados em anos anteriores, 
controlados na Parte B da LALUR somavam R$ 60.000,00. Qual o 
prejuízo fiscal a compensar a partir de 2006? 
a) Zero; 
b) 10.000,00; 
c) 50.000,00; 
d) 60.000,00; 
e) 110.000,00. 
 
COMENTÁRIOS: 
Prejuízo contábil em 31/12/2005: 100.000 
Adições: 500.000 (despesas não dedutíveis) 
Exclusões: 450.000 (receitas não tributáveis) 
Prejuízo após adições e exclusões: 50.000 
Saldo de prejuízos a compensar: 60.000 + 50.000 = 110.000 
Resposta: alternativa E. 
 
6. Assinale a alternativa CORRETA: 
a) A empresa incorporadora pode compensar o Prejuízo Fiscal 
da incorporada; 
b) A Pessoa Jurídica não poderá compensar seus próprios 
Prejuízos Fiscais, se entre a data de apuração e da 
compensação houver ocorrido, cumulativamente, modificação 
de seu controle societário e do ramo de atividade; 
c) O Prejuízo Fiscal de uma Sociedade em Conta de Participação 
(SCP) poderá ser compensado com o Lucro Real de outra SCP; 
d) O Prejuízo Fiscal apurado em janeiro de 1992 não poderá ser 
compensado, em hipótese alguma, com o Lucro Real apurado 
em 31/12/2004. 
 
Comentários: 
Alternativa A: incorreta. A pessoa jurídica sucessora por incorporação, 
fusão ou cisão não pode compensar prejuízos fiscais da sucedida (RIR, 
art. 514). 
Alternativa B: correta. A pessoa jurídica não pode compensar seus 
próprios prejuízos fiscais se entre a data da apuração e da compensação 
houver ocorrido, cumulativamente, modificação de seu controle societário 
e do ramo de atividade (RIR, art. 513). 
Alternativa C: incorreta. O prejuízo fiscal apurado por Sociedade em 
Conta de Participação (SCP) somente pode ser compensado com o lucro 
real decorrente da mesma SCP (RIR, art. 515). 
Alternativa D: incorreta. A compensação de prejuízos fiscais de períodos 
anteriores não tem limitação de prazo (RIR, art. 510, § 2º). 
 
 
7 - Uma empresa comercial (percentual de presunção de 8%) 
tributada pelo Lucro Presumido apurou em determinado trimestre 
de 2005 os seguintes valores: 
– Receita Bruta de venda de mercadorias R$ 100.000,00; 
– Custo das Mercadorias Vendidas R$ 30.000,00; 
– ICMS sobre vendas (incluso na Receita Bruta) R$ 12.000,00; 
– Vendas canceladas (incluso na Receita Bruta) R$ 5.000,00; 
– Despesas administrativas R$ 28.000,00; 
– Receita de aluguel eventual de um depósito, alugado por 
uma semana, R$ 10.000,00; 
– Receitas de aplicações financeiras R$ 1.000,00; 
– Retenção de fonte sobre a aplicação financeira R$ 200,00; – 
Receita na venda de bem do Ativo Permanente R$ 58.000,00; – 
Valor contábil do bem vendido R$ 18.000,00. 
O valor tributável relativo à Receita Brutaé de R$: 
a) 4.240,00; 
b) 6.640,00; 
c) 7.600,00; 
d) 8.000,00; 
e) 8.800,00. 
 
Comentários: 
Segundo as regras do lucro presumido, na receita bruta não se incluem 
as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os 
impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou 
contratante e do qual o vendedor dos bens ou prestador dos serviços seja 
mero depositário. Tais impostos compreendem o IPI e o ICMS, este último 
apenas quando destacado por substituição tributária. 
Portanto, com os dados da questão, a receita bruta é de R$ 95 mil (R$ 
100 mil menos as vendas canceladas de R$ 5 mil; nesse caso o ICMS 
integra a receita bruta). Aplicando o percentual de presunção de 8%, 
como valor tributável relativo à receita bruta obtém-se R$ 7.600,00. 
Resposta: alternativa C.

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